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Ciências sociais é o estudo das origens do desenvolvimento e da organização das sociedades e culturas atuais, estudam os fenômenos as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais culturais, econômicas e políticas. Analisa os movimentos e os conflitos sociais a construção das identidades e a formação de opinião. Pesquisa costumes e hábitos e investiga as relações entre indivíduos famílias grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnica e métodos de técnica e métodos de pesquisa para o estado das coletividades humanas e interpreta os problemas da sociedade da política e da cultura, ‘ou seja, estuda a vida social de indivíduos.
Estratificação social: e uma forma de organização que se dá por meio da divisão da sociedade em estratos ou camadas sociais distintas de acordo com algum tipo de critério estabelecido. Sua definição maior está na mobilidade social, de status e papeis 
Status: refere se a um conjunto de direito e deveres que caracterizam a posição de uma pessoa em suas relações com as outras.
Status atribuídos: são apostos aos indivíduos exteriormente a suas escolhas pessoais e impostos pelo grupo ou pela sociedade sem nenhuma vinculação direta com ações qualidades destes. Ex: idade, sexo, raça, grau de parentesco e classe social.
Status adquiridos: são resultantes de condições e escolhas especificas como de qualidades pessoais desenvolvida pelos indivíduos relativos ao exercício de capacidade e habilidades que se manifestam nos processos de competição e luta social. Ex: médico, empresário,
Papel social: corresponde ao conjunto de comportamentos que os grupos e a sociedade esperam que os indivíduos cumpram em contrapartida aos status que ocupam. Trata se da esfera do desempenho das tarefas e obrigações inerentes a cada tipo de status.
Mobilidade social: está relacionado a ideia de movimento de mudança de posição de indivíduos ou grupos em determinado sistema de estratificação.
Vertical: Acontece por motivos diversos a ascensão ou queda dos indivíduos ou grupos na escala de hierarquia social levando a mudanças de suas posições de classe em relação as que eram ocupadas anteriormente na sociedade definida como ascendente no caso de subida na escala social e descendente quando ocorre a descida nessa mesma escala. Ex: enriquecimento e empobrecimento.
Horizontal: mudanças de posição no interior da mesma classe social sem que haja mudança na posição de classe dos indivíduos e grupos. Ex: mudança de religião, de posição política.
Sistema de castas: os indivíduos não conseguiam de forma alguma alcançar posição social mais elevada não havendo, portanto, mobilidade social. Os esforços individuais não se faziam suficiente para que houvesse a mudança de posição social uma vez que posicionamento do indivíduo na escala de estratificação era dado por ocasião de seu nascimento e à revelia de qualquer vontade futura impossibilitando qualquer tipo de alteração de condição no decorrer da vida. A posição social era recebida de herança e carregada indefinidamente em função da condição imposta pelo nascimento em uma ou outra casta.
Estamentos: a sociedade estamental que vigorou na idade média na Europa estabeleceu como ordem social do início ao fim dom sistema feudal. Constitui em uma forma de estratificação que guardava certas semelhanças em relação ao sistema de castas com característica, no entanto, mas abertas. Na ordem social estamental a mobilidade vertical ascendente era muito difícil sem ser porem de realização impossível. Os critérios que davam fundamento a essa estratificação estavam assentados em paramentos de honra hereditariedade e linhagem.
Classes: a sociedade de classes e produto das revoluções burguesas e foi engendrada muito antes delas no bojo do processo que ficou conhecido pela historiografia como renascimento comercial e urbano que ocorreu entre os séculos XI e XV na Europa ocidental. Como traço característico da sociedade de classes que se instituía uma vez que a própria burguesia forcou sua subida por meio das revoluções liberais de modo vertical e ascendente para a posição o topo da pirâmide social. A pirâmide de estratificação das classes ficou estabelecida: no alto (a burguesia) detentora do capital e dos meios de produção formada pelos industriais, grandes comerciantes, proprietários de terra e banqueiros. No meio (uma classe média) que se formou gradativamente em decorrência do desenvolvimento sem precedentes dos serviços pertinentes a vida urbana. E na Base (classe que a teoria marxista denominou de proletariado) formada pelos que viviam unicamente da venda de sua forca de trabalho pela contrapartida do salário que atualmente pode ser mais bem caracterizada como classe trabalhadora.
Classes sociais no Brasil (atualidade) classe A: alta tradicional, nova classe alta, classe B: média-alta, classes C: média-média, media-baixa, classes D: baixa-alta classe E: baixa-baixa.
Desigualdade Social: origina-se na distribuição de desigual os frutos da natureza e do trabalho e fundamentada na compreensão de que seja um fato normal e natural. As sociedades antigas e da idade média não consideravam um problema social vendo apenas como resultado da condição natural impostas pelo nascimento nas camadas da base da pirâmide social. As reflexões sobre a origem da desigualdade social surgiram desde o mundo moderno e destacam se teóricos.
*Thommas Hobbes (1588-1679) trabalhou numa questão central “o contrato social” entendendo que os indivíduos nasciam naturalmente iguais e essa suposta igualdade geraria violência por isso a necessidade de um soberano para governar. Dizia “o homem e o lobo do próprio homem”. (Absolutismo e pacto de submissão).
*John Locke (1632-1704) preocupou-se com o tema “o pacto social”. Dizia que o homem era proprietário de si mesmo pode e que tinha o direito de ter propriedades de terra. Propunha o “pacto” uma forma de acordo entre sociedade e soberano. Haveria um consentimento para o soberano governar. Constituir uma sociedade fundada na política na qual pactuariam homens livres e iguais, problema e que eles só seriam livres e iguais se tivessem propriedades a zelar, os que não possuem não estariam aptos. Mais nessa concepção desigualdades continuariam sob nova roupagem. (Resgatou a teoria do direito natural) (confiança e consentimento).
*Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) resgatou a teoria do direito natural “o contrato social” defendeu a tese de que a liberdade só teria sentido se fosse edificada na igualdade.  Considera a liberdade um direito e um dever ao mesmo tempo. A liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria qualidade de homem.  Ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário, entram em acordo para a proteção desses direitos, onde o Estado é criado para preservar.na qual o estado representa vontade geral da maioria. Foi um dos principais construtores do paradigma teórico-político e ideológico que sustentou a ação da burguesia no processo da revolução Francesa. (Liberdade e igualdade).
Relações sociais e desigualdades: Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu uma teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que se baseava nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também. Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser. Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam a sociedade possível. Essas ações ajudam a organizaçãosocial, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros. Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que dá origem a essas desigualdades. As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classe produz e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas. As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas, mas também culturais, participar de uma classe significa que você está em plena atividade social

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