Aula 3 e 4 - Prev. da PA em lactentes e princ. causas de probl. aud

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U i id d F d l d B hiU i id d F d l d B hiUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da Bahia
Instituto de Ciências da SaúdeInstituto de Ciências da Saúde
Departamento de FonoaudiologiaDepartamento de FonoaudiologiaDepartamento de FonoaudiologiaDepartamento de Fonoaudiologia
ICS B01 ICS B01 –– Audição e Audição e SaúdeSaúde
P ã d P d A ditiPrevenção	da	Perda	Auditiva	
em Lactentesem	Lactentes
Profª. Conceição Silva OliveiraProf .	Conceição	Silva	Oliveira
Fonte: Google
Saúde Auditiva na InfânciaSaúde Auditiva na InfânciaSaúde Auditiva na InfânciaSaúde Auditiva na Infância
O id d it S d i fâ iOs cuidados para evitar a Surdez na infância 
começam antes mesmo da criança nascer
Saúde Auditiva na InfânciaSaúde Auditiva na Infância
• Durante a gravidez• Durante a gravidez
– Faça o pré‐natal
– Não tome nenhum remédio sem a aprovação de seup ç
médico
– Se houver necessidade de fazer um exame de
radiografia, não se esqueça de contar ao médico que
está grávida
Saúde Auditiva na InfânciaSaúde Auditiva na Infância
• Após o nascimentopós o asc e o
– Não use hastes flexíveis dentro da orelha
– Nunca deixe a criança brincar...
• Botões, tampinhas, grãos ou objetos pequenos, p , g j p q
– Evite expor a criança a ambiente com barulho forte
– Evite brincadeiras com bombinhas
– Vacine contra sarampo, caxumba, meningite e rubéola,p , , g ,
pois essas doenças podem causar surdez
Promoção de SaúdePromoção de SaúdePromoção de SaúdePromoção de Saúde
PrevençãoPrevençãoPrevenção 
Primária 
Prevenção 
Primária 
P ãP ãPrevenção 
Secundária 
Prevenção 
Secundária 
Prevenção 
Terciária 
Prevenção 
Terciária 
Azevedo, 2004
Promoção de SaúdePromoção de SaúdePromoção de SaúdePromoção de Saúde
• Prevenção Primária ‐ pré‐patogênese• Prevenção Primária ‐ pré‐patogênese
– Campanhas de imunização
• Em especial contra rubéola meningite e caxumba• Em especial contra rubéola, meningite e caxumba
– Conscientização e orientação da população e profissionais da
saúde e educaçãosaúde e educação
• Controle dos fatores etiológico de surdez
– Melhoria da assistência à saúde da gestante e do neonato de UTI– Melhoria da assistência à saúde da gestante e do neonato de UTI
• Administração de drogas ototóxicas e dos níveis de bilirrubina
– Controle dos níveis de ruído– Controle dos níveis de ruído
– Aconselhamento genético
Azevedo, 2004
Promoção de SaúdePromoção de Saúde
Prevenção secundária
Promoção de SaúdePromoção de Saúde
• Prevenção secundária
– Identificação de perdas auditivas transitórias e passivas de
t t t ã t t l d di ãtratamento com recuperação total da audição
• Perdas auditivas condutivas com alterações de orelha média
• Prevenção terciária
d f d d d í– Identificação de perdas auditivas irreversíveis
• Perdas auditivas sensorioneurais
A d t ã d ót t i i á i i i lt õ– A adaptação de prótese e terapia irá minimizar as alterações
auditivas sem revertê‐las
Azevedo, 2004
P i i i d blPrincipais	causas	de	problemas	
auditivos na infânciaauditivos	na	infância
Quando a criança começa a ouvir?Quando a criança começa a ouvir?Quando a criança começa a ouvir?Quando a criança começa a ouvir?
20º semana 
de gestação
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Russo e Santos, 1994
Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?
Fecundaçãoç
• Surdez de origem genética
– Autossômica recessiva
• Hipoacusia profunda bilateral
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• Síndrome de Usher
– Autossômica dominante
Hi i f d bil t l
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• Hipoacusia profunda bilateral
• Síndromes de Wanderburg e Treacher‐Collins
– Recessiva ligada ao X e DNA mitocondrialRecessiva ligada ao X e DNA mitocondrial
• Hipoacusia profunda associada com Daltonismo
• Síndrome de Alportp
Domingues , 1997 
Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?
Fecundaçãoç
• A surdez congênita• A surdez congênita
– 1 a 3 bebês a cada 1.000 nascimentos
É mais predominante (2 a 9%) em– É mais predominante (2 a 9%) em
neonatos portadores de fatores de risco
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Domingues , 1997 
IncidênciaIncidência
• Recém nascidos (RN)
– 1 a 3:1.000
• RN em UTI
– 1:50
• FenilcetonúriaFenilcetonúria
– 1:10.000
Hi i idi• Hipotireoidismo
– 2,5:10.000 Fonte: Google
• Anemia falciforme
– 2:10.000
JCIH, 200; Azevedo, 2004; Northern e Downs, 2005
Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?
P é t i• Pré‐natais
– História de familiar de surdez 
êcongênita
– TORCHS *
– Drogas ototóxicos
– Alcoolismo materno
– Anomalias craniofaciais
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*Toxoplasmose, rubéola, citomegalovirus , herpes e sifilis
JCIH, 2007 
Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?
• Perinatais• Perinatais
– Anóxia/Hipóxia
• Apgar de 0 a 4 no 1º min. e de 0 a 6 no 5º min.
– Parto traumático
– Hiperbilirrubinemia
• Exanguíneo‐transfusão
– Baixo peso – menos de 1.500kg
– Sinais sindrômicos G o
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Sinais sindrômicos
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Fonte: http://www.estescoimbra.pt/; JCIH, 2007 
Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?Em que momento pode ocorrer a perda auditiva?
Pó t i• Pós‐natais
– Permanência em UTI neonatal maior ou
l higual a 48h
– Ventilação mecânica
– Infecções viral e bacteriana
• Meningite
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– Medicamentos ototóxicos
– Síndromes associadas à perda auditiva F o
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condutiva ou sensorioneurais
– Otite média aguda, crônica ou serosa
Fonte: http://www.estescoimbra.pt/ ; JCIH, 2007
Causas da SurdezCausas da Surdez
Pré ‐ natais (5 – 10%)
Infecções congênita (TORCH)
Exposição teratogênica (álcool, cocaína, metilmercúrio, talidomida)
Perinatais (5 – 15%)
Baixo peso ao nascer (<1.500g)
A ó iAnóxia
Hiperbilirrubinemia
Sepsep
Pós‐Natais (10 – 20%)
I f ã ( i it b )Infecção (meningite, caxumba)
Complicação da otite média
Medicamento ototóxico
Marazita et al., 1993
Causas da SurdezCausas da Surdez
Genética: familiares (30 – 50%)Genética: familiares (30  50%)
Síndrômica
Não‐sindrômica
Questionáveis e outras (5%)
Febre alta infecção traumatismo convulsõesFebre‐alta, infecção, traumatismo, convulsões
Desconhecidas (20 – 30%)Desconhecidas (20  30%)
Marazita et al., 1993
Avaliação Auditiva em CriançasAvaliação Auditiva em Crianças
• A tecnologia aumentou imensamente o
Avaliação Auditiva em CriançasAvaliação Auditiva em Crianças
• A tecnologia aumentou imensamente o
número de opções disponíveis para testar a
audição de lactante e crianças pequenasaudição de lactante e crianças pequenas
S h á id d d li ã• Sempre haverá necessidade da avaliação
auditiva comportamental
Northern e Downs, 2005
Avaliação Auditiva InfantilAvaliação Auditiva Infantil
l b f ã d d d
Avaliação Auditiva InfantilAvaliação Auditiva Infantil
• Deve‐se lembrar que a confirmação de um estado auditivo
de um lactente ou de uma criança não pode ser obtida
i l t tcom um simples teste
• Uma bateria de teste é necessária para a verificação
cruzada dos resultados tanto nas medidas
comportamentais quanto fisiológicas
Northern e Downs, 2005
ReferênciasReferências
• Ferreira, L.P; Befi‐Lopes D.M.; Limongi, S.C.O. et al. Tratado de Fonoaudiologia. 1ª 
edição Rocca São Paulo 2004edição, Rocca, São Paulo, 2004.
• Frota, S. Fundamentos em Fonoaudiologia. 2ª ed., Guanabara, Rio de Janeiro, 
2003.
• Katz, J. Tratado de Fonoaudiologia. 4ª ed. Manole, São Paulo, 1999.
• Northern, J.L.; Downs, M.P. Audição na Infância. 5ª edição,Guanabara Koogan, 
Rio de Janeiro 2005Rio de Janeiro, 2005.
• Menezes, P. Caldas Neto, S. Motta, M. Biofísica da Audição. Lovise, São Paulo, 
2005.
• Musiek, F. Perspectivas atuais em avaliação auditiva. Manole, São Paulo, 2006.
• Russo, I. Acústica e psicoacústica aplicada à Fonoaudiologia. 2ª ed. Lovise, São 
Paulo 1999Paulo, 1999.
• http://portaldosbebes.fob.usp.br/portaldosbebes/Portugues/index.php
csofono@gmail.comcsofono@gmail.com