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Um motor a vapor de Watt, o motor a vapor,
alimentado principalmente com carvão, impulsionou
a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo.
Revolução Industrial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de
mudanças tecnológicas com profundo impacto no
processo produtivo em nível econômico e social.
Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII,
expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores
se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi
superada, a máquina foi superando o trabalho humano,
uma nova relação entre capital e trabalho se impôs,
novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o
fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma
combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a
acumulação de capital e uma série de invenções, tais
como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema
econômico vigente.
Índice
1 Contexto histórico
2 O pioneirismo do Reino Unido
3 O liberalismo de Adam Smith
4 Principais avanços tecnológicos
4.1 Século XVII
4.2 Século XVIII
4.3 Século XIX
5 O motor a vapor
6 A classe trabalhadora
6.1 Movimentos
6.1.1 Movimento Ludista (1811-1812)
6.1.2 Movimento Cartista (1837-1848)
6.1.3 As "trade-unions"
6.2 Saúde e bem-estar econômico
7 A industrialização na Europa: a partir de 1815
8 De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo
9 As consequências da Revolução Industrial
9.1 As doutrinas sociais e econômicas
9.1.1 Socialismo utópico
9.1.2 Socialismo científico
9.1.3 Socialismo cristão
10 A industrialização no Brasil
11 A industrialização em Portugal
12 Referências
13 Bibliografia
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
1 de 11 19/8/2011 19:04
Parte da série sobre
Capitalismo
 Portal Filosofia
 Portal Política
 Portal Economia
 
O escocês James Watt.
14 Ver também
15 Ligações externas
16 Referências
Contexto histórico
Antes da Revolução Industrial, a
atividade produtiva era artesanal
e manual (daí o termo
manufatura), no máximo com o
emprego de algumas máquinas
simples. Dependendo da escala,
grupos de artesãos podiam se
organizar e dividir algumas
etapas do processo, mas muitas
vezes um mesmo artesão cuidava
de todo o processo, desde a
obtenção da matéria-prima até à
comercialização do produto
final. Esses trabalhos eram
realizados em oficinas nas casas
dos próprios artesãos e os
profissionais da época
dominavam muitas (se não
todas) etapas do processo
produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do
processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou
operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a
controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os
lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que
vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma
Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos,
Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço
declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o
conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime,
na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são
a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas,
assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um
produto da Revolução Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela
hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão
colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono
britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana.
Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente
Movimentos [Expandir]
Variantes [Expandir]
Escolas de pensamento [Expandir]
Origens [Expandir]
Pessoas [Expandir]
Teorias [Expandir]
Ideias [Expandir]
Tópicos [Expandir]
Tópicos relacionados [Expandir]
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
2 de 11 19/8/2011 19:04
Coalbrookdale, cidade britânica,
considerada um dos berços da
Revolução Industrial.
produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas,
causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da
Primeira Guerra Mundial (1914).
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os comerciantes e os
mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e comerciantes do mundo, detendo
ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia em seus estados; 2) a
existência de um mercado em expansão para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a
América do Sul sido integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento
de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva
adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra. 
O pioneirismo do Reino Unido
O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por
diversos fatores:
Pela aplicação de uma política econômica liberal desde
meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as
atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo
rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos
competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados.
Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um
enorme progresso tecnológico e um grande aumento da
produtividade em um curto espaço de tempo.
O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior
impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu
capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos
foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703,
por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais
matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos
Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros
urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e
máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros
no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso
econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.
O liberalismo de Adam Smith
As novidades da Revolução Industrialtrouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou
responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma
das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o individualismo é útil para a sociedade. Seu
raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo:
quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela?
Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou
no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu
individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito
boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando
[1]
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
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Adam Smith.
O PIB per capita mudou muito pouco
durante a parte da história da humanidade
anterior a Revolução Industrial. (As áreas
vazias significam ausência de dados, e não
de níveis muito baixos. Não há dados para
os anos 1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820,
1900 e 2003)
para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o
freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam
neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.
Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros.
Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é
ótimo para a sociedade.
Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria
que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais.
E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos
indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo
possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a
economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o
que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum
regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam
totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria
automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo.
Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
Principais avanços tecnológicos
Século XVII
1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na
Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água
em uma mina de carvão.
Século XVIII
1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na
Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear
puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na
Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção
do ferro.
1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma
lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de
tecelagem.
1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na
Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para
fabricação de aço.
1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente
artificial.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar
rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez .
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente
que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais
avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em
sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de
torrente de água nas pás de uma roda.
[2]
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
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Um motor a vapor.
1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha,
constroem a primeira ponte em ferro fundido.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame"
com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar
tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
Século XIX
1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em
Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre
Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha
Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima
o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados
Unidos da América.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua
resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a
Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas
seis semanas.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o
congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo
invetor do telefone)
1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da
América.
1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.
O motor a vapor
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante
o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de
carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de
mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de
fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários
ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram
mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele
período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de
milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O
mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
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As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as
máquinas que produziam tecidos.
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o
percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros.Assim, a Revolução
Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos,
convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).
A classe trabalhadora
A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do
processo de desenvolvimento do capitalismo:
O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o
renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o
produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e
trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo
da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para
a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém
não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das
corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de
associações, limitando o desenvolvimento da produção.
A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da
ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento,
já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada
trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado
consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como
em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo
produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais.
Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro
momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num
terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da
informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda
discutíveis).
Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos
países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das
necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando
inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações
urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880,
por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se
comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço
como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O
salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também
trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final,
já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua
produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
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aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de
industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais
(10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).
Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:
1780 - em torno de 80 horas por semana
1820 - 67 horas por semana
1860 - 53 horas por semana
2007 - 46 horas por semana
Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve
ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à
medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida
melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores, que
apesar de terem suas exigências atendidas, continuam a se organizar e protestar por ainda mais reduções da
jornada de trabalho em todo o mundo.
Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se
destacam:
Movimento Ludista (1811-1812)
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais.
Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto.
O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus
atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os
homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes
sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram
lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve
e o movimento sindical.
Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia
melhores condições de trabalho como:
particularmente a limitação de oito horas para a jornada de trabalho
a regulamentação do trabalho feminino
a extinção do trabalho infantil
a folga semanal
o salário mínimo
Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas
para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim
do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando
a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.
As "trade-unions"
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Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma
evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para
os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e
organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à
luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização
do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais
eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.
Saúde e bem-estar econômico
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso
econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo.
Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6
centímetros mais baixos que os que viveram 700anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura
média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial
em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações
voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI . A variação da altura média de
uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.
A industrialização na Europa: a partir de 1815
Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros
países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de
Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos,
porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.
Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de
carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e
também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39
pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em
1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.
Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:
às principais cidades, como Paris e Berlim;
aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz,
Lodz e Moscou;
e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.
De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo,
principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se
desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.
Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que,
liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi
a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.
Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou,
mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou
[3]
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basicamente agrário.
Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os principais
fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental
na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.
Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da
Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em
relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na
Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em
relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais
importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a
acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total
industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa
leste do atual Estados Unidos.
O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra.
aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram
encontradas no período incentivando a industrialização.
A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou
o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a
intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a
mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou
de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.
As consequências da Revolução Industrial
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens
deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens
industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a
concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o
progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse
sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca
antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões
para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se
industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais
importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em
cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas
velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas
representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em
choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas
ruas esburacadas.
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida
na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos
produtos, novos gostos, novas modas.
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As doutrinas sociais e econômicas
Essas doutrinas coincidiam em alguns pontos fundamentais: eram contrárias ao liberalismo dos economistas
do século XVIII e ao capitalismo, e favoráveis ao restabelecimento da "soberania" do trabalho. Vejamos
algumas dessas doutrinas:
Socialismo utópico
O socialismo utópico concebia a organização de uma sociedade de caráter ideal. Contudo, esperava que a
realização concreta dessa sociedade se desse através de concessões dos governantes ou dos capitalistas. Seus
principais representantes foram Robert Owen (1771-1858, rico industrial inglês, Saint-Simon (1760-1825) e
Charles Fourier (1772-1837), ambos franceses.
Socialismo científico
O socialismo científico tem por fundamento a interpretação econômica da História e pregava o triunfo final
dos trabalhadores através da própria luta do proletariado. Seus representantes foram Karl Marx (1818-1883),
advogado alemão de origem judaica, e Friedrich Engels (1820-1895), compatriota e colaborador de Marx. O
socialismo científico pode também ser chamado de revolução social do marxismo.
Socialismo cristão
A Igreja, diante dos problemas sociais, sobretudoos da classe operária, preconizou reformas em bases
cristãs. Combateu a violência e a revolução social do marxismo. Entre os principais documentos que contêm
os princípios da doutrina social da Igreja está a Rerum Novarum, encíclica do papa Leão XIII, prumulgada
em 1891. O quadrgésimo ano da Rerum Novarum foi comemorado com a publicação da encíclica
Quadragesimo Anno (1931) do papa Pio XI. Do papa João XXIII temos: Pacem in Terris e Mater et
Magistra. O papa Paulo VI é o autor de Populorum Progressio e Humanae Vitae, esta última sobre o
controle da natalidade.
A industrialização no Brasil
O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de
industrialização tardia.
A industrialização em Portugal
Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam
a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha
ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo,
e a uma grande emigração, principalmente em direcção ao Brasil e aos Estados Unidos da América.
Referências
↑ BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental. 36. ed. São Paulo: Globo, 1995, p. 513-5141.
↑ Nick Harling (7 de Agosto de 2008). James Hargreaves c1720-1778 (http://www.cottontown.org
/page.cfm?LANGUAGE=eng&pageID=506) (em Inglês). Página visitada em 24 de novembro de 2008.
2.
↑ [1] (http://www.nber.org/papers/w8542)3.
Bibliografia
Revolução Industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial
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FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
Imprensa Oficial do Estado, 2001. ISBN 85-314-0592-0
HOBSBAWM, Eric J.. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2003. ISBN 85-218-0272-2
SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral São Paulo: Editora Ática, 1990. ISBN 85-08-02735-5
MELANI, Maria Raquel Apolinário. Projeto Araribá - História 7ª São Paulo: Editora Moderna, 2006.
Ver também
Capitalismo industrial
História da Escócia
Mayer Amschel Rothschild
Ludismo
Segunda Revolução Industrial
Ligações externas
A Revolução Industrial (http://paginas.terra.com.br/arte/mundoantigo/industrial) (em português)
Cultura Brasil (http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm) (em português)
Referências
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial"
Categorias: Revolução industrial | Estudos organizacionais e gestão de recursos humanos | História da
tecnologia
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