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TRABALHO - CIDADES INTELIGENTES

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO: RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROF: RENATO RIBEIRO
CIDADES INTELIGENTES, URBANIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE
ALUNOS: REBECA SERRANO
 MIRELA NUNES
 VALQUIRIA GOMES
Sumário
Introdução	1
Cidades Inteligentes 	2
Conceito	2.1
Processos de formação	2.2
Problemas das cidades inteligentes ..........................................................................................2.3
Cidades Inteligentes no Brasil ...................................................................................................2.4
Urbanização	3
Processo de Urbanização ...........................................................................................................3.1
Problemas ..................................................................................................................................3.2
Urbanização no Brasil ................................................................................................................3.3
Meio Ambiente	4
Problemas do meio ambiente ..................................................................................................4.1
Meio ambiente no Brasil ..........................................................................................................4.2
Introdução
Ao analisarmos a conjuntura atual do meio ambiente em que vivemos, é possível entender os motivos pelos quais sua estrutura vem se desgastando com o passar dos anos. O processo de urbanização – aumento populacional recorrente desde a Revolução Industrial, vem corroborando essa degradação do meio em que vivemos. A fim de minimizar os impactos decorrentes deste fenômeno, as cidades inteligentes promovem recursos que controlam e conscientizam o consumo dos principais atores prejudiciais ao meio ambiente.
Cidades Inteligentes – “Smart Cities”
Tecnologia de ponta totalmente conectada e aplicada na construção de um ambiente urbano melhor para todos. Assim podemos definir as cidades inteligentes, um conceito cada vez mais discutido entre urbanistas, administradores públicos e a sociedade. Mais do que uma cidade digital, a cidade inteligente é aquela que promove o bem-estar da sociedade por meio da conectividade nas mais diversas áreas da administração pública, como mobilidade urbana, segurança e bem-estar social. 
Entendia-se como cidade inteligente aquela dotada de serviços como semáforos que abriam e fechavam conforme o fluxo de veículos, aplicativos de transporte público, serviços públicos pela internet e etc. Mas o conceito vai além disso.
“A cidade inteligente é aquela que consegue oferecer ao cidadão serviços públicos que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ou seja, não adianta uma cidade dispor de tecnologia e isso não melhorar a vida dos cidadãos.” Não basta a instalação de lâmpadas LED para que a iluminação seja considerada inteligente. Isso é uma iluminação moderna. Na cidade inteligente, as luminárias públicas são programadas para acenderem de acordo com a intensidade da luz natural e a região – uma área com mais árvores necessita mais luminosidade à noite. Além disso, as luminárias devem estar conectadas em outros sistemas tecnológicos, como câmeras que forneçam imagens em tempo real, por exemplo.
Outro exemplo são as câmeras que controlam o trânsito o tempo todo e podem indicar o melhor caminho para uma ambulância em uma emergência, ou aumentar a sensação de segurança dos pedestres e coibir crimes. Por isso, não podemos confundir a cidade digital com a inteligente, que é a conexão de tudo, nada pode estar funcionando de maneira isolada. O mesmo vale para ações que reduzam a burocracia, evitem deslocamentos desnecessários e perda de tempo em filas. Os postos de atendimento para emissão de documentos e outros serviços públicos são um bom exemplo. Imagine o tempo economizado pela pessoa se ela emitir uma certidão diretamente na internet, sem precisar ir até a prefeitura.
Cidade inteligente é uma evolução do conceito de cidade digital. Na cidade digital, um número considerável de ferramentas de tecnologia da informação é utilizado. Mas somente se pode dizer que a cidade está se tornando inteligente quando essas ferramentas passam a operar de forma integrada e os processos se tornam ‘inteligentes’ 
Processo de Formação
A maneira que a cidade consegue alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental é o que a torna inteligente. Esse tipo de cidade coloca as pessoas no centro do desenvolvimento, incorpora tecnologias da informação e comunicação na gestão urbana e utiliza esses elementos como ferramentas que estimulam a formação de um governo eficiente, que engloba o planejamento colaborativo e a participação cidadã.
As Smart Cities favorecem o desenvolvimento integrado e sustentável, tornando-se mais inovadoras, competitivas, atrativas e resilientes, melhorando a qualidade de vida dos habitantes.
De forma geral, as cidades inteligentes atendem à alguns fatores essenciais. Sendo eles:
· Promoção de ações voltadas ao aumento da qualidade de vida dos cidadãos;
· Envolvimento de todas as partes interessadas (stakeholders), sendo elas empresas, universidades, ONGs, sociedade civil etc.;
· Construção com base em planejamento;
· Otimização da utilização de recursos.
Problemas das Smart Cities
O primeiro, e talvez o maior, desafio está ligado aos financiamentos. Se levarmos em consideração que apenas um mandato não é suficiente para transformar uma cidade em uma Smart City, já encontramos o principal impedimento.
É bem alto o gasto que se tem de verbas públicas — dado o orçamento limitado dos municípios — para comprar lâmpadas LED, adotar semáforos inteligentes, sensores (de presença, de  tráfego, de coleta de lixo, entre outros), câmeras de vigilância e aplicativos que ajudam a monitorar os horários dos ônibus.
Outro grande desafio está relacionado à integração tecnológica. Mesmo que o Governo decida investir nas questões citadas acima, existe o risco de as tecnologias não serem integradas. Assim, se o sensor de tráfego não “conversa” com o semáforo (tornando-o inteligente), fica difícil adotar medidas que ajudem a melhorar a mobilidade urbana, por exemplo. A integração desses recursos demanda um conhecimento mais técnico que, na maioria dos casos, a governança não tem.
Ainda podemos citar a questão dos prazos como outra dificuldade. Com a necessidade de articulações, aprovações, licitações, entre outras burocracias envolvidas, leva-se bastante tempo até que um projeto seja iniciado — o que pode se tornar inviável se o mandato seguinte não der continuidade ao projeto.
Cidades Inteligentes no Brasil
O mercado de cidades inteligentes no Brasil tem uma projeção de crescimento de 23% em cada ano até 2024, segundo a empresa de consultoria e pesquisa tecnológica Technavio.
De forma objetiva, cidades inteligentes são lugares que utilizam recursos tecnológicos para melhorar a qualidade de vida da população. Inclusive, de acordo com o estudo da Technavio, as áreas de governança inteligente, a qual associa o uso da tecnologia e o envolvimento da comunidade, principalmente dos moradores, é a mais promissora para o futuro.
Existem, hoje, diversos órgãos focados em determinar o nível de avanço tecnológico ao redor do mundo. O ranking Connected Smart Cities 2021 é o fruto dos esforços de algumas empresas do segmento e, anualmente, determina quais as principais  smart cities no Brasil e as inovações que elas implementam. 
O Connected Smart Cities é composto por 75 indicadores, que espalham-se por 11 eixos temáticos: 
· Mobilidade;
· Urbanismo, 
· Meio Ambiente;
· Tecnologia e Inovação;
· Empreendedorismo;
· Educação;
· Saúde;
· Segurança;
· Energia;
· Governança;
· Economia.
São Paulo (SP)
A banda larga da capital paulista tem velocidade média de 93,7 Mbps e 99,8% da população tem cobertura 4G. 
A cidade também conta com cadastro imobiliário informatizado, com referências geográficas e amplamente disponibilizado para os cidadãos. A rede pública de saúde conta com agendamentos online e, no geral, há um crescimento no númerode empregados de 7,68% em 2021.
São Paulo também conta com semáforos inteligentes e já implementou o pagamento de bilhetes no transporte público por meio do PIX. A cidade tem mais de 600 km de ciclovias, com uma relação de 5,53 quilômetros de ciclovia por habitante. 
Florianópolis (SC)
A cidade catarinense conta com 28,3 quilômetros de ciclovia para cada 100 mil habitantes, um índice 5 vezes superior ao da cidade de São Paulo. Além disso,  0,15% da sua frota de veículos é de baixa emissão de carbono.
Florianópolis também oferece 24 vagas em universidade pública para cada mil habitantes em idade economicamente ativa.
A cidade de Florianópolis também apresenta velocidade média de 92,5 mbps entre as conexões de banda larga, com uma densidade de 125 acessos para cada 100 domicílios.
Curitiba (PR)
A capital paranaense destaca-se pois conta com 4 polos tecnológicos e 7 incubadoras de negócios, registrando um crescimento de 4,76% no número de empresas de tecnologia, 
O investimento em Infraestrutura e Mobilidade na cidade foi de R$594 por habitante.
A cidade também conta com 100% de cobertura 4G no município, densidade de 100,2 acessos de banda larga para cada 100 domicílios, sistema de agendamento de consulta da rede pública de saúde e nota 9,6 na Escala Brasil de Transparência. 
Brasília (DF) 
A capital do Distrito Federal conta com 7 operadoras de fibra ótica, velocidade média das conexões de banda larga de 95,6 mbps e 99,6% dos moradores da cidade cobertos por serviço 4G.
Além disso, a cidade conta com 3 polos tecnológicos e 4 incubadoras de empresas. Brasília também oferece 18,3 quilômetros de ciclovia para cada 100 mil habitantes e 0,11% da frota de veículos de baixa emissão. 
Vitória (ES)
Vitória destaca-se no eixo de educação com o oferecimento de 17,45 vagas em universidades públicas para cada mil habitantes maiores de 18 anos. O investimento municipal per capita em educação é superior a mil reais por habitante.
A cidade também apresenta 100% de coleta de resíduos sólidos, com o monitoramento de área de risco, e porcentagem de 0,21% de veículos matriculados na cidade com baixa emissão. 
No total, 100% da população é coberta por tecnologia 4G, com velocidade média de 100,5 mbps na banda larga da cidade, densidade de banda larga de 93,05 acessos para cada 100 domicílios. Como você pode ver mais acima, as cidades inteligentes são moldadas sobre ecossistemas com múltiplas tecnologias. Todas elas trabalham em conjunto, para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos. Confira as principais inovações das smart cities brasileiras.   
Em suma, a IoT é o modo como aparelhos comuns, como eletrodomésticos, se conectam entre si e conseguem trocar informações. Tais dispositivos possuem sensores inteligentes, conectados à Internet, possibilitando essa comunicação. 
Um ótimo exemplo de dispositivo IoT são os smartwatches, que se comunicam com os smartphones, bem como as smart TVs, aspiradores robôs e outras tecnologias. Com elas, é possível automatizar diversos aspectos de um ambiente.
Caso você utilize aplicativos de corrida, já faz parte da economia compartilhada. Seu conceito é bastante simples: envolve o estabelecimento de um novo modelo econômico social, que visa aproveitar os recursos de uma região de modo inteligente. 
Essa iniciativa é evidente nos diversos estabelecimentos compartilhados que vemos em inúmeras cidades brasileiras, como espaços de coworking, lavanderias compartilhadas, entre outros. 
A novidade aqui é planejar os centros urbanos com foco no meio ambiente. Uma das principais discussões deste século é como encontrar um equilíbrio entre as evoluções humanas e tecnológicas e a preservação do meio ambiente. 
O início dessa jornada é repensar a forma como as cidades são construídas e como a população reside nesses espaços. 
Se antes as construções geravam danos irreparáveis ao meio ambiente, hoje elas são projetadas para conviver harmonicamente com o ser humano e a natureza.
Nesse sentido, o planejamento de espaços verdes, descarte inteligente de lixo, uso consciente de água, plantio de novas espécies nativas e a preservação da fauna local ganharam importância na criação de empreendimentos. 
Problemas com o trânsito é uma realidade em todas as cidades brasileiras. Por isso, a ideia de um trânsito inteligente envolve aprimorar o planejamento urbano, que citamos logo acima.
A partir disso, as pessoas conseguem gastar menos tempo na estrada, o transporte público se torna mais rápido e eficiente, além de impactar menos no meio ambiente. 
É claro que não é fácil implementar essa estratégia. Porém, enquanto a tecnologia avança, as soluções também evoluem — semáforos inteligentes, faixas exclusivas para transporte coletivo e ruas planejadas. 
Para os usuários, as primeiras medidas do trânsito inteligente surgiram com os aplicativos de ônibus, que indicam com maior precisão quando o próximo transporte coletivo chegará. 
O fenômenos das cidades inteligentes, é claro, não é um que tem ocorrido de alguns anos para cá. Este é um processo em ativa construção há algumas décadas e o seu avanço deve-se a inúmeras inovações tecnológicas. 
Algumas das tendências para smart cities brasileiras são: 
· Aplicação de tecnologia e antenas 5G; 
· Pagamento por aproximação; 
· Decisões guiadas por dados;
· Foco no capital humano;
· Otimização do espaço público; 
· Investimento em soluções de mobilidade; 
· Conectividade e IoT.
Mesmo com a tecnologia transformando o modo como vivemos diariamente, ainda existem inúmeros desafios a serem enfrentados, antes que o conceito de smart cities seja amplamente difundido no Brasil. 
O primeiro obstáculo é a falta de um investimento mais pesado em recursos para a implantação de sistemas inteligentes. Contudo, a IA (Inteligência Artificial) já existe para facilitar esse processo.
Os chatbots, por exemplo, permitem que os cidadãos descubram com mais agilidade quais são as políticas públicas que estão sendo realizadas. Isso aproxima a relação entre o estado e a população. Consequentemente, seu estilo de vida é melhorado.
Urbanização
A Urbanização é um fenômeno que está ligado ao crescimento populacional e territorial das cidades.
Ele é fruto do crescimento vegetativo natural das próprias cidades, somado aos fluxos migratórios vindos do campo. Portanto, a urbanização está intrinsecamente ligada à migração das populações rurais para as áreas urbanas. Esse processo é chamado de êxodo rural.
O processo de urbanização
Assistimos hoje em dia a hegemonia da cidade sobre o campo, com o processo de urbanização crescente. Estudos apontam que dois terços da população mundial devem viver em cidades até 2050.
Vale notar aqui a relação de interdependência entre a cidade e o campo. Enquanto o campo produz segundo a lógica do capitalismo ditado pelas cidades, essas, por sua vez, dependem da produção do campo para sobreviver.
Isso engloba as facilidades que a infraestrutura das áreas urbanas oferece, como água, esgoto, gás, eletricidade, transporte, educação, saúde, etc.
Esses fatores atrativos das cidades também são fortalecidos pelos fatores repulsivos, como os desastres naturais. Esses problemas expulsam as pessoas do campo e outras regiões ermas e não urbanizadas. A urbanização é um fenômeno que existe desde o período neolítico, quando cidades surgiram a mais de seis mil anos. Elas foram chamadas civilizações hidráulicas e nasceram pelos leitos dos rios Tigres, Eufrates, Nilo e Indo, nas regiões do Egito, China, Índia, sem falar da urbanização na Grécia e em Roma. Durante a Idade Média o processo de urbanização se inverteu e tivemos o êxodo urbano. Contudo, o renascimento urbano dos séculos XI, XII e XIII marcou o retorno da vida urbana.
Nos séculos XVI novos territórios foram descobertos e novas cidades foram fundadas. Muitas prosperaram e cresceram, especialmente aquelas de colônias de povoamento. No século XVIII, com a Revolução Industrial, a urbanização voltou a crescer exponencialmente, o que acontece até os dias de hoje. Entre o século XIX e XX o mundo urbanizado passou a ser umarealidade e será uma hegemonia ainda no século XXI.
No Brasil
Ao contrário da colonização espanhola na América, que primou pela construção de cidades bem estruturadas, no Brasil, a urbanização foi tardia, rápida e desordenada.
A princípio, as cidades brasileiras se estabeleceram no litoral e somente as que possuíam grandes portos se destacaram nos processos de urbanização. Durante o século XVIII, a mineração na região da Minas Gerais fomentou a urbanização naquele território. Contudo, foi somente em 1930 com a intensificação da industrialização brasileira, que a urbanização vigorou de fato.
Nesta época, o sudeste do país, já possuía forte infraestrutura e o maior número de indústrias do Brasil, o que atraiu muitos imigrantes. Por sua vez, o centro-oeste conheceu o fenômeno da urbanização com a construção de Brasília, em 1960.
Problemas da Urbanização
A natureza da urbanização nos países desenvolvidos caracterizou-se pelo desenvolvimento lento e bem estruturado, sobretudo na Europa, Estados Unidos e Japão. Nesses locais, o planejamento meticuloso garantiu um bom desenvolvimento urbano.
Já nos países pobres a urbanização é impetuosa, resultando na formação de favelas. Nesse contexto, impera o desemprego ou subemprego, aumento das desigualdades, violência urbana, etc.
Meio Ambiente
Meio ambiente faz referência a todos os recursos naturais necessário para a sobrevivência e o desenvolvimento da sociedade. A sustentabilidade busca o uso racional destes recursos naturais sem comprometer o meio ambiente preservando os uso das gerações futuras.
Meio ambiente é o ambiente em que os seres estão inseridos, bem como suas condições ambientais, biológicas, físicas e químicas. Ou seja, quando falamos de recursos naturais, estamos basicamente fazendo referência ao meio ambiente, pois tudo que utilizamos no nosso dia-a-dia depende diretamente ou indiretamente dele. Preservar o meio ambiente, dessa forma, se torna um dos principais princípios da sustentabilidade.
Sustentabilidade é a capacidade de usufruir dos recursos naturais presentes no planeta sem comprometer o uso dos mesmos para as gerações futuras.
Sustentabilidade é um conceito que vem ganhando a cada dia mais visibilidade. Isso ocorre, também, porque o planeta está chegando em um nível de comprometimento de suas capacidades de equilíbrio, impactando de forma desastrosa na vida das pessoas, da flora e da fauna mundial. Lembrando que o conceito “desenvolvimento sustentável” desenvolvido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento presidida pela Gro Harlem Brundtland, em 1987, definiu como desenvolvimento sustentável “aquele que atende às necessidades presentes, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem suas próprias necessidades”.
Sustentabilidade, portanto, é um tema amplo que envolve de forma indissociável os pilares econômico, social e ambiental. Entendê-la de forma desmembrada comprometeria a possibilidade de uma ação ampla capaz de assegurar sua implementação. A partir de 2015 a Organização das Nações Unidas (ONU) criou os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que tem por objetivo sensibilizar as pessoas para uma mudança radical visando acabar com a pobreza, a violência em suas diversas dimensões, proteção do meio ambiente garantindo que todos possam ter o direito assegurado de paz e prosperidade. 
A consultora do Sebrae/SC na área da Sustentabilidade, Tainá T. Coelho, explica que os ODS são um conjunto de 17 objetivos, integrados e indivisíveis, divididos em 169 metas de fácil compreensão. Os ODS podem ser adotados de acordo com as prioridades de cada país, empresa, instituição ou sociedade civil numa construção coletiva por um mundo sustentável. 
Ainda explica que no caso das empresas a ONU, em 2000, criou o Pacto Global que é considerado o maior acordo de cooperação corporativa do mundo. Suas ações estão alinhadas com 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. As empresas que fazem parte desse Pacto são importantes impulsionadores de mudanças de prática e na adesão dos ODS. A consultora informa que os ODS são uma oportunidade de mudança de mindset para empresas que podem inovar em seus processos e produtos, crescer pelo exemplo de responsabilidade social e ambiental obtendo vantagem competitiva em relação aos demais empresários que ainda não aderiram às práticas sustentáveis.
A Associação Casa Irmã Dulce, ou como é mais conhecida, Lar Santa Maria da Paz aplica em seu dia-a-dia Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No momento está captando recursos para desenvolver o projeto Instalação do Sistema Fotovoltaico reforçando seu compromisso com uso de energia renovável. Convido a conhecer o projeto que pode ser financiado por pessoas jurídicas e físicas, também através da destinação de parte do imposto de renda devido. 
Problemas no Meio Ambiente
Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças, que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.
1. Poluição do ar e mudanças climáticas
O problema: a atmosfera e os oceanos estão sobrecarregados de carbono. O CO2 atmosférico absorve e reemite radiação infravermelha, o que faz com que o ar, os solos e as águas superficiais dos oceanos fiquem mais quentes – em princípio, isso é bom: o planeta estaria congelado se isso não acontecesse.
Mas há muito carbono no ar. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento para a agricultura e as atividades industriais aumentaram as concentrações atmosféricas de CO2 de 280 partes por milhão (ppm), há 200 anos, para cerca de 400 ppm. Isso é um aumento sem precedentes, tanto em escala quanto em velocidade. O resultado: perturbações climáticas.
O excesso de carbono é apenas uma das formas de poluição do ar causadas pela queima de carvão, petróleo, gás e lenha. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou recentemente que uma em cada nove mortes em 2012 está relacionada com doenças causadas por agentes cancerígenos e outros venenos presentes no ar.
2. Desmatamento
O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para a criação de gado, para plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas.
Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos. Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou queimadas.
As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, eles também são reservatórios que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
3. Extinção de espécies
O problema: em terra, animais selvagens estão sendo caçados até a extinção para a obtenção de carne, marfim ou para a produção de produtos "medicinais". No mar, grandes barcos de pesca industrial, equipados com redes de arrastão ou de cerco, estão dizimando populações inteiras de peixes. A perda e a destruição de habitat também é um fator importante para a onda de extinção – algo sem precedentes se for considerado que ela está sendo causada por uma única espécie: a humana. A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaçadas continua a crescer.
Espécies não apenas têm o direito de existir, elas também fornecem produtos e "serviços" essenciais para a sobrevivência humana. Um exemplo são as abelhas e seu trabalho de polinização, necessário para o cultivo de alimentos.
4. Degradação do solo
Problema: a exploração excessiva das pastagens, as monoculturas, a erosão, a compactação do solo, a exposição excessiva a poluentes, a conversão de terras – a lista de maneiras como os solos estão sendo danificadosé longa. Cerca de 12 milhões de hectares de terras agrícolas são degradados seriamente todos os anos, de acordo com estimativas da ONU.
5. Superpopulação
O problema: a população humana continua a crescer rapidamente em todo o mundo. A humanidade começou o século 20 com 1,6 bilhão de pessoas. Hoje são cerca de 7,5 bilhões. Estimativas indicam que a população mundial crescerá para quase 10 bilhões até 2050. A combinação de crescimento populacional com ascensão social está pressionando cada vez mais os recursos naturais essenciais, como a água. Grande parte desse crescimento está ocorrendo no continente africano e no sul e leste da Ásia.
No Brasil
Primeiro precisamos entender que os recursos naturais são escassos e as necessidades dos seres humanos são muito extensas. São mais de 7 bilhões de pessoas no mundo e cerca de 207 milhões de pessoas no Brasil. Assim, temos uma conta que é difícil fechar: de um lado, muitas pessoas com muitas necessidades e de outro, a natureza, que não consegue se renovar na mesma velocidade em que utilizamos seus recursos.
Segundo, existem diferentes interesses em uma sociedade e alguns deles podem se sobrepor à preservação do meio ambiente, como por exemplo, o interesse econômico. Você já deve ter ouvido falar em empresas que causam danos ao meio ambiente em prol de suas atividades, não é mesmo? Para evitar que isso aconteça, é necessário criar mecanismos que permitam que empresas desenvolvam as suas atividades – gerem emprego e renda para o país – mas que ao mesmo tempo não prejudiquem a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Assim, o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com outros órgãos, deve impor limites e regras para a exploração dos recursos naturais, afinal, a população – atual e futura – precisa da preservação do meio ambiente para a continuidade da sua existência no longo prazo.
O Brasil tem a maior biodiversidade do planeta. Por aqui encontramos 20% de todas as espécies da terra, 60% da Floresta Amazônica e 12% das reservas de água doce do mundo. Assim, proteger o meio ambiente no Brasil não é apenas importante para seus habitantes, mas para o mundo todo.
A preocupação com o meio ambiente no Brasil se torna ainda maior ao analisar que boa parte das nossas riquezas está sob ameaça há muito tempo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, até 2002 a área desmatada da Amazônia era maior que o território da França, o que se deve, em especial, à atividade agropecuária e à extração de madeira.
Outro bioma importante do Brasil é a Mata Atlântica, que começou a ser explorada ainda no período da colonização e hoje restam apenas 12% de sua cobertura vegetal original. Do Cerrado – a savana mais rica do mundo – restam apenas 20% da vegetação original e as projeções apontam que ele pode desaparecer até 2030 se a devastação não for controlada.  
Como você pode ver, apesar de sermos um país de riquezas ambientais incomparáveis, somos também responsáveis pela degradação de grandes áreas naturais e os impactos ambientais dessas perdas não se refletem apenas em nosso território.
O Ministério do Meio Ambiente é, nesse contexto, o principal interlocutor entre os interesses da população brasileira e do restante do mundo na preservação dos recursos naturais do Brasil, assim como o ator principal no que tange à políticas públicas. Veja abaixo dois exemplos de programas desenvolvidos pelo ministério:
· Programa Água Doce
O programa Água Doce é uma política pública de acesso à água de qualidade para o consumo humano e desenvolve projetos de dessalinização, principalmente nas áreas do semiárido brasileiro, onde a disponibilidade de água adequada ao consumo é baixa. Este programa está relacionado ao objetivo número 6 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: “Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos”.
· Programa Cerrado Sustentável
O Cerrado é um importante bioma para o equilíbrio hídrico no Brasil, pois possui uma grande reserva de águas pluviais que abastecem as nascentes de importantes rios, como o Amazonas, o Tocantins e o São Francisco. Esse bioma já teve mais de 50% de sua área original ocupada por atividades produtivas e esse programa tem o objetivo de conservar e garantir a utilização sustentável do Cerrado. Assim, desenvolve ações para impedir a exploração desordenada do bioma e para conscientizar a população da importância de sua preservação.
O Brasil e o papel do Ministério do Meio Ambiente na preservação
Considerando a importância do Brasil para a questão ambiental, nos últimos anos, o país teve um papel de protagonismo nas discussões sobre meio ambiente e sediou as duas conferências sobre sustentabilidade mais importantes da história: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio92) e a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Além disso, o Brasil é um dos países que têm as metas mais ambiciosas para o Acordo de Paris, um acordo assinado por 180 países que tem como objetivo diminuir o ritmo de crescimento da temperatura global.
Nesse texto, explicamos para você o que é o Ministério do Meio Ambiente, quais são suas principais funções e a importância da preservação dos recursos naturais de nosso país. Também falamos um pouco sobre órgãos vinculados a esse ministério, como o IBAMA e o ICMBio, que contribuem para a preservação e defesa do meio ambiente.
Relação entre Cidades Inteligentes, urbanização e meio ambiente
A cidade sustentável é o tipo mais durável de assentamento humano, propiciando um padrão de vida aceitável para todos sem prejuízos graves ao ecossistema ou aos ciclos biogeoquímicos dos quais depende, oposta ao modelo de urbanização atual, que considera inesgotáveis e gratuitos os recursos naturais.
No âmbito de uma cidade sustentável, as benesses da urbanização, especialmente aquelas concernentes aos direitos fundamentais, convivem, de forma harmônica, com o meio ambiente natural, sendo capaz de concretizar, de maneira otimizada, a dignidade da pessoa humana.
Surgem diversas vantagens sociais, sob o prisma da sustentabilidade socioeconômica também, como a melhoria da qualidade de vida nas cidades, que se reflete diretamente na prosperidade econômica e ambiental, contribuindo para a diminuição do problema do aquecimento global, devendo aliar-se a benefícios sociais, como empregos na agricultura verde urbana e periurbana, dentre outros.
Por tal motivo é que as cidades sustentáveis reduzem a pobreza e a desigualdade social, incentivam o uso do transporte público sustentável, diminuem a a dificuldade no acesso a serviços públicos e, por meio da urbanização consciente, contornam os problemas do aumento populacional e da ocupação de zonas de risco e sem saneamento.
Uma das principais vantagens da urbanização ecologicamente consciente é a melhoria da saúde da população, por intermédio de combustíveis mais limpos para gerar energia, para o transporte e para o cozimento de alimentos, minimizando a poluição local e reduzindo desigualdade em saúde. A urbanização sustentável promove eficiência produtiva.
Esta se dá por intermédio da diminuição dos gastos com transporte e da ampliação de redes de comércio, assim como o investimento em infraestrutura e energias renováveis é capaz de gerar vantagens econômicas, ao reduzir expressivamente os gastos em combustíveis não renováveis.
Práticas sustentáveis se relacionam à diminuição substancial de custos para as cidades e os cidadãos, ao reduzir o dispêndio de tempo em congestionamentos e problemas de saúde decorrentes do convívio urbano. Inexiste sustentabilidade se as políticas urbanas se preocuparem somente com a poluição e áreas de preservação permanente (APPs), de modo que sua faceta ambiental deve se unir à econômica e à social.
Já o conceito de smartcities surgiu a partir das chamadas cidades digitais, no entanto, preocupada mais com a infraestrutura de tecnologias de informação, tendo evoluído para a preocupação com a qualidade dos produtos e serviços em processos inovativosvoltados aos cidadãos urbanos.
Nesta vertente, relaciona-se fortemente com o desenvolvimento urbano em diversos aspectos, a exemplo de questões atinentes a educação, transporte, energia elétrica, água e serviços de saúde. Uma cidade é smart se há investimento pesado em capital humano e social e setores tradicionais.
Dirige-se, portanto, à promoção da sustentabilidade, crescimento econômico, alta qualidade de vida e elevado padrão de governança, que se traduzem em serviços e qualidade de vida para seus cidadãos, em várias dimensões, como smart economy; smart people; smart governance; smart mobility; smart environmental; e smart living
Relacionam-se a crescimentos inteligentes. A partir de 2005, passou a ser amplamente usada por empresas de tecnologia da informação. Passou a se associar a produtos e soluções voltadas para as cidades. Ocorre que as abordagens teóricas sobre as smartcities incorporaram metáforas relacionadas aos sistemas biológicos e complexos.
Dirigem-se, contudo, ao um modelo de entendimento das smartcities que as descrevem em camadas. Compreenderia, portanto: sistemas sociais; serviços; recursos; infraestrutura; e meio ambiente. Tal abordagem é denominada sistema urbano, base para o desenvolvimento das cidades inteligentes, integrando-o ao de cidade inovadora.
A própria ideia de uma cidade inteligente remete ao conceito de sustentabilidade, que preze pela relação entre as particularidades de cada ecossistema e o ideal de qualidade de vida do cidadão, surgiu a partir da ideia de expansão com esgotamento, desconsiderada durante o processo de desenvolvimento urbano do Século XX.
Mais do que isso, a construção da cidade inteligente deve se pautar pela relação harmoniosa com o meio ambiente e pela utilização e reaproveitamento racional de recursos ambientais em prol da população, por exemplo, por meio do rearranjo da utilização da energia, da água e do espaço. O conceito de cidade inteligente pressupõe a inclusão de um fator humano, não bastando uma estrutura tecnológica, tendo em conta que as pessoas são o principal elo, já que dispõem de informações únicas resultantes de suas percepções acerca do ambiente no qual vivem.
A palavra inteligente remete aos processos informatizados, especificamente a processos informatizados sensíveis ao contexto e a um gigantesco volume de dados, o denominado Big Data, assim como aquela que se encontra em nuvens e na comunicação autônoma entre vários objetos, denominada Internet das Coisas.
Neste ponto, a sustentabilidade aplicada ao meio ambiente urbano, para alcançar o sucesso necessário à concretização dos direitos fundamentais, faz surgir o conceito de cidade sustentável, referente à otimização da relação entre os habitantes e o meio ambiente, fazendo com que as benesses da urbanização convivam com o meio ambiente natural.
As práticas sustentáveis buscam a diminuição de custos para as cidades e cidadãos, reduzindo o dispêndio de tempo em congestionamentos e problemas de saúde, de forma que não há sustentabilidade se as políticas urbanas se preocuparem apenas com a poluição e áreas de preservação permanente.
A cidade sustentável é uma localidade na qual direitos fundamentais se concretizam, devendo ser efetivada por políticas públicas voltadas à concretização do ideal pleno de qualidade de vida compatível com o meio ambiente urbano, preocupadas, também, com aspectos jurídico-constitucionais basilares. 
Imprescindível levar em consideração as idiossincrasias da União, estaduais, regionais e locais, sem se descuidar das premissas constitucionais, especialmente as relacionadas ao meio ambiente, preocupando-se com o futuro e com características estaduais, regionais e locais, entronizando, também, a perspectiva econômica.
Deveras, a questão econômica não pode ser a única variável a ser considerada, pois a preservação ambiental deve integrar as políticas públicas dirigidas à concretização do ideal de cidade sustentável, pressupondo-se o equilíbrio entre as perspectivas biocêntrica e antropocêntrica, considerando os anseios sociais.
A agenda das cidades sustentáveis é o maior desafio do Século XXI, especialmente quanto ao planeta urbano, importante para todos os países, pois dois terços do consumo mundial de energia é demanda das cidades, bem como a geração da maior parte dos resíduos e o esgotamento dos recursos hídricos.
O conceito de smartcities surgiu das cidades digitais, preocupada mais com a infraestrutura de tecnologias de informação, evoluindo para a preocupação com a qualidade de produtos e serviços em processos inovativos voltados aos cidadãos, remetendo a um conceito efetivo de sustentabilidade.
Este deve prezar pela relação entre as particularidades de cada ecossistema e o ideal de qualidade de vida do cidadão, surgindo a partir da ideia de expansão com esgotamento, desconsiderada no processo de desenvolvimento urbano do Século XX, mediante determinados elementos-chave.
São eles: a inovação, criatividade, conhecimento, pessoas que compõem a comunidade e a tecnologia, por meio da criação e da aplicação de um sistema voltado a criar soluções, gerindo o espaço e de prevenir problemas educacional, energéticos, sanitários, de mobilidade e de governança participativa.
As cidades, além de concentrarem grande parte da população, riqueza e atividades econômicas, concentram problemas sociais e ambientais, em decorrência do impacto na qualidade de vida de seus usuários, em decorrência do modelo de ocupação extensivo do território urbano.
Neste viés, torna-se imprescindível que o Brasil tenham projetos que somem elementos básicos do conceito de cidade inteligente, especialmente no que concerne às tecnologias de informação, assim como de cidade sustentável, preocupando-se com questões ambientais e sociais, melhorando a vida dos citadinos.

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