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PORT. INDI. 3.4 SEM. Disponibilizado 2015

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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje percebe-se, por parte das empresas, uma busca por diferenciais que possibilitem a permanência e o crescimento empresarial no competitivo cenário organizacional. Para tal a Gestão deve estar atenta as nuances do mercado, às regulamentações das leis, trabalhistas, ambientais e claro todas as leis, normas e recomendações exigidas atualmente. Diante disso observa-se uma preocupação das organizações e também da sociedade quando se refere à temática responsabilidade social. Que conforme Afirma Melo Neto; Froes (2001, p. 28) de forma objetiva, quando enfatiza que “a responsabilidade social é uma ação estratégica da empresa que busca retorno econômico-social, institucional, tributário fiscal”.
A responsabilidade social vem mudando a cultura empresarial nas últimas décadas. O diferencial social e responsável que transcende a filantropia e beira a qualidade do trabalho e de todos os processos envolvidos, desde o empregado ao produto tem gerado uma saudável competitividade no mundo empresarial, ações voltadas ao novo olhar responsável globalmente não para em apenas desenvolver novos produtos, novos serviços, novos canais, está também e principalmente atrelado a Gestão de Pessoas
Porém o Responsabilidade Social não surgiu do nada, está reflete uma tendência onde a sociedade está cada vez mais exigente, preferindo consumir produtos de organizações que possuam postura socialmente responsável e que gerem menores impactos sociais e ambientais. 
No intuito de compreender melhor e aprofundar conhecimentos foi realizado esta produção textual individual, haja visto que o ambiente acadêmico é sempre rico em questionamentos e é sempre interessante dentro destes buscarmos formular mais perguntas e claro obter mais e mais respostas.
O seguinte texto está construído diante da leitura do artigo de Leandro Martins Zanitelli com o título de Capitalismo Brasileiro e Responsabilidade Social Empresarial, o qual de forma ampla e elucidativa propõe uma gama de reflexões diante de sua pesquisa bibliográfica que por sua vez é bastante rica.
Conforme orientação da atividade o texto discorre sobre a efetivação dos Direitos Humanos bem como estratégias de Gestão de Pessoas.
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL CONCEITOS E APLICABILIDADE
 No mundo capitalista da atualidade ser lucrativo não é apenas obter lucros, mas sim ter como critério diferencial, é imprescindível que as organizações observem seu público, atenda seus anseios e desejos, porém até aí nada difere do ideal capitalista a não ser pelo fato de atualmente o bem-estar social, ambiental e a forma de gestão de pessoas, hoje cordialmente intitulados como colaboradores, exige planejamento, responsabilidade e principalmente respeito. 
Ashley (2004, p. 10), salienta que a visão do economista Milton Friedman (1912-2006) que “reforça a ideia de que a empresa é socialmente responsável ao gerar novos empregos, pagar salários justos e melhorar as condições de trabalho, além de contribuir para o bem-estar público ao pagar seus impostos”.
Nesse sentido, não há como desassociar a ideia de responsabilidade social e a boa gestão em recursos humanos. O papel do RH tornou-se fundamental, principalmente no que tange a mudança de hábitos e de cultura da organização, uma vez que as empresas já visualizam a gestão da responsabilidade social como uma ferramenta capaz de auxiliar no fortalecimento de suas marcas e consequentemente, no aumento da lucratividade. A Gestão de Pessoas está diretamente ligada à Responsabilidade Social. 
Conceituando a Responsabilidade Social (RSE) refere-se a empresas e outras organizações e instituições que integrem de forma voluntária a responsabilidade social – para além das suas obrigações legais. A União Europeia define a RSE como um sistema “criado para ajudar as empresas a integrar de forma voluntária preocupações sociais e ambientais nas suas atividades de negócio e na sua interação com os seus stakeholders numa base voluntária”. A RSE não substitui medidas políticas e legislação. Não obstante, a RSE garante as condições para prosseguir objetivos sociais alargados e definir padrões.
A Responsabilidade Empresarial (RE) descreve o sentido de responsabilidade de uma empresa sobre os efeitos, num dado momento, da sua atividade de negócio na sociedade, nos trabalhadores, no seu meio ambiente económico. Neste processo, a responsabilidade empresarial representa uma filosofia de negócio que incide na transparência, numa conduta de ética e no respeito pelos stakeholders. O termo abrange os conceitos de Responsabilidade Social Empresarial (RSE), Governança Corporativa e Cidadania Empresarial. Embora os termos de RE e RSE sejam frequentemente usados como sinónimos, o conceito de RE é bastante mais amplo que o de RSE. O conceito de RSE recai sobretudo nos desafios ecológicos e sociais para as empresas, assumindo apenas duas das três dimensões da sustentabilidade. Embora a RSE considere unicamente o lucro de uma empresa como condição estrutural para ações empresariais responsáveis, o conceito de RE integra explicitamente a dimensão económica da sustentabilidade. O diálogo aberto com os stakeholders é um dos pilares da CR. Isto inclui, por exemplo, clientes, colaboradores, investidores, fornecedores, Estado e organizações não governamentais.
Logo, o RH deve se engajar em fazer com que cada colaborador, sinta-se responsável por esse tema tão importante dentro da organização. “Não adianta a empresa apoiar projetos sociais ou fazer doações para a comunidade, se não é ética e não investe na qualidade de vida dos colaboradores. Aí está o erro, pois muitas empresas investem somente no gerenciamento externo e responsabilidade social se expressa através dos princípios e dos valores adotados pela organização, sendo importante seguir uma linha de coerência entre ação e discurso”. O limite entre a teoria e a prática é o que leva muitas gestões afundarem.
2.2 GESTÃO DE PESSOAS
É sabido que nos dias atuais a concepção de que investir nos empregados é lucro certo, porém este conceito é relativamente recente tendo em vista o período de tempo o qual as organizações empresariais começaram a crescerem, é uma visão humanista a qual coloca o homem no centro de tudo. Atualmente, mesmo com a disseminação das práticas de downsizing (enxugamento do quadro de pessoal), o que se vê na prática, são empresas que investem bastante em seus recursos humanos, porém algumas vezes de forma errada. 
Segundo o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (2012), o funcionário é um dos mais importantes stakeholders da empresa. Atuar de forma socialmente responsável com o público interno significa mais do que respeitar os direitos garantidos pela legislação. Isso é imprescindível, mas também é necessário investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim como oferecer sucessivas melhorias nas suas condições de trabalho. 
 Para os pensadores Melo Neto e Froes (p. 109, 2001) os colaboradores são agentes sociais desempenham papéis dentro e fora da empresa. São promotores da responsabilidade social corporativa ao trabalharem como voluntários em programas sociais, ao difundirem valores éticos em suas relações com os diversos públicos da empresa, ao assumirem comportamentos sociais responsáveis em seu cotidiano de vida e de trabalho. 
 A empresa além de difundir práticas sociais, geradoras de benefícios a todos ao seu redor, valoriza o trabalho de seus funcionários, que contentes, causam menos problemas e prejuízos à organização.
Diante desses conceitos de RSE e no foco em especifico da Gestão de Pessoas a OIT Organização Internacional do Trabalho (OIT), define o Trabalho Decente é um "trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança,capaz de garantir uma vida digna". Desta forma, o Trabalho Decente é uma condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável.
 Ainda em conformidade com a OIT Trabalho Decente é um "trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna". Desta forma, o Trabalho Decente é uma condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. Sendo assim a aplicação das premissas idealizadas em relação aos direitos humanos.
As ações em todo o mundo para construir essa nova realidade do trabalho têm sido articuladas através de um pacto chamado de "Agenda do Trabalho Decente", cujos quatro eixos centrais são a criação de empregos de qualidade para homens e mulheres, a extensão da proteção social, a promoção e fortalecimento do diálogo social e o respeito aos princípios e direitos fundamentais no trabalho, expressos na Declaração dos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho da OIT, adotada em 1998.
Para os professores Gleuso Damasceno Duarte e José Maria Martins Dias (1986, p. 74-75), pode-se relacionar boa parte desses assuntos na seguinte tabela:
 Fonte: TIAMOZO, http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=dd32544610bf007f
conclusão
Por meio da pesquisa realizada foi possível concluir que a inclusão da responsabilidade sócia empresarial como realidade em ascensão no cotidiano empresarial e dentre as opções que o gestor tem de levar esse modelo ao campo prático, viu-se que o investimento social, principalmente nos empregados, é o mais indicado, por surtir efeitos visivelmente rápidos que acrescem no bem-estar da corporação. Assim, começando pelas políticas de responsabilidade social dentro da empresa, com base na valorização do trabalho humano, operam-se consequências rápidas e positivas para as empresas. 
REFERÊNCIAS
ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2004
INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Disponível em: http://www3.ethos.org.br/conteudo/gestao-socialmente-responsavel/publicointerno/#.UBUXDp2PWVo. Acesso em: 16 de outubro de 2015.
MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Gestão da Responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Avanços nos indicadores de Trabalho Decente no Brasil é tema de relatório inédito da OIT. Disponível em: < http://www.oitbrasil.org.br/node/876>. Acesso em: 16 de outubro de 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração
nome do aluno
produção textual - individual 
Eunápolis -BA
2015
nome do aluno
produção textual - individual 
Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Gestão de Pessoas, Responsabilidade Social, Direito Empresarial e do trabalho.
Professor: Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Fabiane Muzardo, Janaina VargasTesta.
Eunápolis -BA
2015

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