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TRABALHO INDIVIDUAL 2° SEMESTRE

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 MICROECONOMIA	4
3 MACROECONOMIA	7
3.1 METAS MACROECONÔMICAS............................................................................7
3.1.1. Alto nível de emprego.........................................................................................7
3.1.2. Controle da inflação............................................................................................8
3.2. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA....................................10
3.2.1. Políticas Fiscais................................................................................................10
3.2.2. Política Monetária.............................................................................................10
3.2.3. Política Cambial e Comercial...........................................................................11
3.2.4. Política de Rendas...........................................................................................11
3.3. ESTRUTURA DE ANÁLISE MACROECONÔMICA............................................11
3.3.1. Mercado de Bens e Serviços...........................................................................11
3.3.2. Mercado de Trabalho.......................................................................................12
3.3.3. Mercado Monetário..........................................................................................12
3.3.4. Mercado de Títulos..........................................................................................12
3.3.5. Mercado de Divisas..........................................................................................13
4. MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Á GESTÃO EMPRESARIAL..........14
5. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE........................................................................16
6. CONCLUSÃO........................................................................................................17
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo expor duas vertentes fundamentais na ciência econômica: a microeconomia e macroeconomia. Como essas vertentes se diferenciam entre si.
Enquanto a microeconomia estuda a produção e os preços de mercados específicos, a macroeconomia se ocupa do estudo das variáveis agregadas ou a soma das variáveis menores. Isto é, da produção total da economia (produto agregado) e renda, investimentos, poupança, nível geral de preços, emprego/desemprego, taxa de juros, estoque de moeda, taxa de câmbio e balanço de pagamento, estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos, inflação e taxa de câmbio.
2 microeconomia
Ramo da ciência econômica que estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e pelas famílias; as empresas e suas produções e custos; a produção e o preço dos diversos bens, serviços e fatores produtivos. Em outras palavras, a microeconomia ocupa-se da forma como as unidades individuais que compõem a economia (consumidores privados, empresas comerciais, trabalhadores, latifundiários, produtores de bens ou serviços particulares etc.) agem e reagem umas sobre as outras. Surgiu no início da década de 30, quando a ciência econômica se dividiu em dois ramos: a microeconomia e a macroeconomia (esta se interessa pelo estudo dos agregados como a produção, o consumo e a renda do conjunto da população). 
Embora esses dois ramos da ciência econômica caminhem por canais distintos, a separação é frágil, pois o fenômeno econômico requer o inter-relacionamento das teorias que se inserem nesses dois âmbitos. Apresentando uma visão muito pequena dos fenômenos econômicos, a microeconomia engloba a teoria do consumidor, que oferece subsídios para a análise da procura; a teoria da firma que se desdobra nas teorias da produção, dos custos e dos rendimentos constitui o alicerce da análise da oferta. Os preços relativos constituem a preocupação fundamental desse ramo da ciência econômica, tanto que ela é igualmente conhecida como a teoria dos preços. Na teoria do consumidor, a microeconomia analisa a intenção dos indivíduos de se apropriarem de determinada quantidade de bens, que satisfaça ao máximo suas necessidades. Na teoria da firma, é enfocado o empresário que procura combinar os fatores de produção de modo a maximizar seus lucros. 
Mediante essa análise, obtêm-se os elementos necessários para a derivação das ofertas individuais e de mercado. A combinação das quantidades de fatores de produção, bens e serviços, que os consumidores estão dispostos a adquirir, com as quantidades desses elementos que os empresários têm condições de oferecer impõe a determinação de um denominador comum, que é o preço. Assim, é a determinação desse preço que a microeconomia se propõe ao estudar a questão sob dois ângulos: o dos fatores de produção e o dos bens e serviços. Segundo microeconomia caracteriza-se como uma ciência de natureza dedutiva ou teórica. Esse caráter dedutivo é decorrência da complexidade e entrelaçamento de influências que subjazem às situações reais que são objeto de seu estudo. O caráter dedutivo é realçado pelo fato de que muitas das variáveis consideradas pela microeconomia não podem ser observadas ou mensuradas. 
A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção. Divide-se em: 
Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. 
Teoria da firma: Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-lo. 
Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros. 
Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor estaria disposto a consumir em determinado período de tempo. É importante notar, nesse ponto, que a demanda é um desejo de consumir, e não sua realização. Demanda é o desejo de comprar. 
A Teoria da Demanda é derivada da hipótese sobre a escolha do consumidor entre diversos bens que seu orçamento permite adquirir. Essa procura individual seria determinada pelo preço do bem; o preço de outros bens; a renda do consumidor e seu gosto ou preferência. 
A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que os compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado. Assim, a Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes. 
Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a qual a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato de os indivíduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preços estão mais baixos. 
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam dispostos a vender, a um determinado preço. 
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos. Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada. 
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem queos produtores desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante. O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida. 
Como se disse, a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende também de outros fatores. 
Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta, afetam os preços. O conceito de elasticidade - preço nos permite uma maior compreensão do sistema de preços e das reações observadas no mercado. 
A elasticidade é a relação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias em função das alterações verificadas em seus respectivos preços. Seguindo-se esse conceito, as mercadorias podem ser classificadas em bens de demanda elástica ou inelástica. 
Os bens de demanda inelástica são os de primeira necessidade, indispensáveis à subsistência do consumidor. Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo. 
Alguns fatores que influenciam a elasticidade da demanda da demanda seriam a existência de substitutos ao bem, a variedade de usos desse vem, o seu preço em relação ao uso global dos consumidores e o preço do bem em relação à renda dos consumidores. 
Para um vendedor, faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda com a qual ele se defronta. Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais receita. Por outro lado se a demanda for inelástica e ele reduzir o preço, obterá menos receita. 
3. MACROECONOMIA
É a parte da teoria econômica que estuda os agentes econômicos em seu conjunto. Tem como objetivo determinar os fatores que interferem no nível total da renda e do produto de uma economia.
O principal objetivo da macroeconomia é obter uma visão simplificada do funcionamento da economia que, porém, permita ao mesmo tempo conhecer e atuar sobre o nível da atividade econômica de um determinado país ou de um conjunto de países. Ou seja, analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens produzidos e dos fatores de produção existentes na economia, determinando os fatores que influenciam o nível da renda e do produto do sistema econômico.
Assim sendo, a Macroeconomia faz uma abordagem global das unidades econômicas individuais e de mercados específicos. Por exemplo, essa teoria considera apenas o nível geral de preços, e não atende as mudanças dos preços dos bens das diferentes indústrias. (Garcia e Vasconcellos 2002).
3.1 METAS MACROECONÔMICAS
A macroeconomia possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento econômico e controle da inflação.
3.1.1. Alto nível de emprego
 É importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há procura de produtos, a produção diminui e consequentemente o lucro também. Assim existe uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta.
3.1.2. Controle da inflação
A inflação é um aumento constante dos preços de produtos de um determinado país ou região. Este aumento sempre é sobre uma serie de produtos e não apenas de um especifico, gerando assim uma desvalorização da moeda.
Passos e Nogami (1999, p.417),
O fenômeno macroeconômico inflação pode ser definido como sendo o processo persistente de aumento do nível geral de preços, o que resulta em uma perda do poder aquisitivo da moeda. A inflação é considerada um fenômeno generalizado, pois os aumentos dos preços não ocorrem apenas sobre um pequeno conjunto de preços ou sobre um setor especifico da economia. A inflação significa um aumento simultâneo de um grande numero de preços.
Pelo fato da inflação representar um aumento nos preços e desvalorizar o valor da moeda, podemos definir a inflação como um fenômeno monetário, conforme Pinho e Vasconcellos (2007, P.336),
Uma vez que a inflação representa uma elevação dos preços monetários, ela significa que o valor da moeda é depreciado pelo processo inflacionário. Assim, por definição, a inflação é um fenômeno monetário.
Se aceita que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços.
Enquanto que países em desenvolvimento enfocam a análise da inflação, os industrializados preocupam-se com o problema do desemprego.
A distribuição justa de renda também é meta da macroeconomia, tanto em relação ao nível pessoal quanto ao nível regional. Observa-se que a cada dia essa disparidade aumenta, ou seja, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres. Mas, Garcia e Vasconcellos (2002, p. 86) apontam que “[...] a renda de todas as classes aumentou. O problema é que, embora o pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou relativamente mais rico [...]”.
Interessante é observar que o rico jamais perde, ao contrário, sua riqueza só aumenta, talvez esteja aí à forma de igualar a distribuição da renda, diminuindo daqueles que têm demasiadamente.
Como o Brasil já tem um histórico inflacionário, o tema sempre causa preocupação na população e também nos dirigentes responsáveis pela área econômica, como podemos citar na reportagem a seguir:
O jornal britânico Financial Times publicou reportagem em seu site sobre a alta do preço do tomate no Brasil e seu possível impacto na popularidade da presidente Dilma Rousseff.
No texto, o correspondente do jornal em São Paulo, Joe Leahy, escreve que a subida dos preços do fruto, apesar de ser em parte causada por questões climáticas, é sintomática de uma inflação crescente no país.
Segundo o Financial Time, a inflação do tomate está desafiando as chances de reeleição da presidente Dilma -"que está entre os presidentes mais populares do mundo", de acordo com o jornal- no próximo ano. 
"A inflação brasileira permanece bem abaixo da registrada em outras nações emergentes, como a vizinha Argentina, onde é de mais de 25%", diz o texto.
"Mas, no mês passado, atingiu 6,59%, superando o teto da meta do Banco Central e provocando preocupação em uma sociedade com pouca tolerância à alta de preços."
A reportagem afirma que este é um tema é "altamente emotivo" no Brasil por causa das dificuldades enfrentadas pelo país com a inflação nas décadas anteriores, quando a alta de preços em alguns produtos chegava a 2.500%.De acordo com o texto de Leahy, a subida dos preços do tomate provocou protestos de donos de restaurantes em São Paulo, "cidade conhecida por ter as melhores pizzas e massas do país" e lançou luz sobre o "incômodo" tema da inflação no país.
Quanto ao crescimento econômico têm-se dúvidas em relação a sua importância como meta principal da política econômica. Tudo porque o crescimento econômico oferta à coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços maior que o crescimento populacional. 
Juntamente com esse processo surgem novas indústrias, que trazem consigo poluição, piorando a qualidade do meio ambiente, aumento de renda cuja redistribuição é em prol dos mais ricos da população.
Esse progresso econômico visa estimular a atividade produtiva a fim de aumentar o produto nacional, fato que ocorre quando existe desemprego e capacidade ociosa.
3.2. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
Para atingir as metas citadas anteriormente a política macroeconômica possui alguns instrumentos. São eles as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial e de rendas, que envolvem a atuação do governo.
3.2.1. Políticas Fiscais
Diz respeito aos instrumentosdisponíveis pelo governo para a arrecadação de impostos e contribuições, e o controle de suas despesas. Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado.
Assim, se o objetivo é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais empregadas são a redução dos gastos da coletividade ou o aumento da carga tributária, o que inibe o consumo. Porém, se a meta é o crescimento do emprego, aumentam-se os gastos públicos e diminuem-se os tributos, elevando assim a demanda. Se o objetivo a atingir é a melhor distribuição da renda, então os recursos utilizados devem se dar em benefício dos menos favorecidos. O governo passa, então, a gastar em regiões mais atrasadas, impor impostos progressivos, ou seja, quanto maior o nível de renda, maior a proporção paga do imposto em relação à renda, etc.
O Princípio da Anterioridade rege que a execução de uma medida só pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Segundo este princípio constitucional, a que toda política tributária deve obedecer, é proibido que as autoridades públicas cobrem impostos ou contribuições no mesmo exercício financeiro em que a lei tenha sido publicada.
3.2.2. Política Monetária
Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros.
Se o objetivo é controlar a inflação, por exemplo, compra-se títulos públicos, diminuindo o estoque monetário da economia. Quando se anseia o crescimento econômico, o meio seria aumentar o estoque de moedas.
Esta política não necessita obedecer ao Princípio da Anterioridade e pode ser implementada logo depois da sua aprovação. E é exatamente esta a vantagem da política monetária sobre a política fiscal já que ambas representam meios diferentes para as mesmas finalidades – melhor distribuição de renda, questão distributiva.
3.2.3. Política Cambial e Comercial
Ambas atuam sobre o setor externo da economia. A política Cambial diz respeito à ação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível, através do Banco Central. A política Comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
3.2.4. Política de Rendas
Refere-se à interferência do governo na formação de renda, através do controle e congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido através do combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas anti-inflacionárias brasileiras são o salário mínimo, o congelamento de preços e salários etc.
3.3. ESTRUTURA DE ANÁLISE MACROECONÔMICA
A estrutura básica macroeconômica constitui-se de cinco mercados, que através de suas ofertas e demandas determinam os agregados macroeconômicos. São eles:
3.3.1. Mercado de Bens e Serviços
Determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços. Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A ideia seria a de idealizarmos a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.”.
O nível geral dos preços e do agregado da produção depende da demanda agregada – consumidores, empresas, governo, setor externo – e da oferta agregada de bens e serviços. Para que ao menos houvesse um equilíbrio de mercado, seria necessário que a oferta agregada de bens e serviços fosse igual à demanda agregada de bens e serviços.
O mercado de bens e serviços define as variáveis de: nível de renda, produto nacional e de preços, consumo, poupança e investimentos agregados e exportações e importações globais.
3.3.2. Mercado de Trabalho
Nesse mercado admite-se um único tipo de mão de obra, independente do grau de qualificação, escolaridade, sexo etc. Ele determina os salários e o nível de emprego.
A oferta de mão de obra dá-se pelo salário e pela evolução da população economicamente ativa. E a procura de mão de obra ocorre pelo seu custo à empresa e do nível de produção desejada pela mesma. O equilíbrio nesse mercado se dá pela igualdade entre a oferta e a demanda de mão de obra. Esse mercado determina o nível de emprego e a taxa de salário.
3.3.3. Mercado Monetário
Existe em função de que todas as operações comerciais da economia são realizadas através da moeda. Nele existe, portanto, uma demanda e também uma oferta de moeda – através do Banco Central, que juntos determinam uma taxa de juros. Aqui, a igualdade entre a oferta e a demanda de moeda e dá a condição de equilíbrio no mercado monetário, e é ele que impõe, além da taxa de juros, o estoque de moeda. 
3.3.4. Mercado de Títulos
Determina o preço dos títulos, por exemplo, do título público federal, ele analisa o papel dos agentes econômicos superavitários – que gastam menos e ganham mais, podendo efetuar empréstimos, e dos agentes econômicos deficitários que gastam mais que ganham que geralmente recorrem a empréstimos dos superavitários. 
Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
3.3.5. Mercado de Divisas
Divisas são moedas estrangeiras, dessa forma ele também é chamado de mercado de moeda estrangeira, e cuida das transações da economia com o resto do mundo.
Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital – seja iguala sua demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
Na análise macroeconômica, os gastos do governo e a oferta da moeda [...] não são determinadas nesses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. [...] já que dependem do tipo de política econômica adotada pelas autoridades. [...] Elas vão condicionar o comportamento de todos os demais agregados, [...] (GARCIA; VASCONCELLOS, 2002, p. 92).
4. MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Á GESTÃO EMPRESARIAL 
Composto por três colunas, sendo essas: Medidas Descritivas, Números-Índices e Deflação de dados. Dentro das medidas descritivas há três divisões, Medidas de Tendência Central, Medidas de Dispersão e Técnicas de Amostragem Probabilística. 
As medidas descritivas exibe um conjunto de dados de forma organizada e sucinta, utilizando as suas estatísticas. Uma das ferramentas são as medidas de tendência central, que lida com dados numéricos que observa as tendências desses conglomerados em torno de um valor central, utilizando as ferramentas de média, de moda e de mediana. 
Em estatística denominam-se medidas de tendência central: a média, a mediana e a moda. Essas medidas dependem da definição de centro de um conjunto de valores ou de uma distribuição que pode ser interpretada de várias maneiras (BERQUÓ et al, 1981). Podem indicar o salário esperado que um trabalhador declara ao ser entrevistado, o salário mais frequente na empresa ou, ainda, o valor salarial central abaixo do qual/acima do qual está situada a metade de todos os salários pagos pela empresa. 
Já as medidas de dispersão tem a função de descrever os dados quando se refere o grau de afastamento dos valores em relação ao valor central. Este por sua vez é classificado em heterogêneo e homogêneo, utilizando como ferramenta a amplitude, o desvio padrão, o desvio médio e a variância. 
E as técnicas de amostragem probabilísticas são classificadas como aleatória simples: quando todos os seus elementos tem a mesma probabilidade de serem selecionados, neste tipo de amostragem não existe critério de divisão da população para extração da amostra. Aleatória estratificada: ocorre quando uma separação da população é feita em extratos com comportamento homogêneo, só se divide a amostra de acordo coma participação de cada grupo. Aleatório por conglomerado: acontece quando divide a amostra em subgrupos heterogêneos, isso porque não há critérios de separação do grupo. E amostragem sistemática: que utiliza o primeiro elemento para realizar as próximas seleções por meio de um critério sistemático, até se obter o número de elementos almejados. 
Outro componente dos métodos quantitativos é o número-índice. São indicadores de um comportamento ou tendência de uma ou mais variáveis de um fenômeno. Podendo ser simples quando houver um único variável, e composto quando há duas ou mais variáveis inclusas. 
E por fim a deflação de dados. O fenômeno de deflação é um efeito oposto ao de inflação, pois se trata de uma diminuição relativamente longa do nível geral. 
5. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.
O capitalismo moderno traz a tona uma nova forma de cidadania, a cidadania contemporânea emprega o processo de aprendizagem social e da construção dede novas formas de relações sociais e práticas políticas concretas. 
Grande parte das propagandas abordam o vinculo afetivo para incentivar que os consumidores se sensibilize, um exemplo claro são as propagandas da Coca-Cola, que estimula o consumo do publico alvo. E sempre querem passar a mensagem que os consumidores se sentirão melhores quando consumirem, ou que o produto é necessário para o sujeito ser bem aceito no meio social. 
Com os conceitos de preservação ambiental e consumismo consciente, as empresas estão investindo em ações de desenvolvimento sustentável. A visão social dos consumidores está mais consciente e exigente, estão cobrando condutas sociais e ambientais das corporações. E também pensando no bem-estar de seus colaboradores.
Há uma série de condutas éticas estabelecidas pela ética empresarial para preservar as relações no ambiente externo e interno de uma empresa, seja essa relação empresa x consumidor; empresa x colaborador ou colaborador x colaborador. 
Tendo como finalidade assegurar a conduta ética no ambiente corporativo, no Brasil existe o Código de ética elaborado pelo Comitê de Ética. Que tem como dever esclarecer dúvidas e avaliar as infrações do Código de Ética. 
É imprescindível para uma empresa implantar um programa de cidadania empresarial, utilizando como marketing social. Uma das vantagens é uma otimização no ambiente de trabalho, pois os funcionários sentem-se mais a vontade e criativos. Aumenta a automotivação dos funcionários. O que leva uma imagem de idoneidade da empresa para a sociedade etc.
6. CONCLUSÃO
O ambiente financeiro obedece ao contexto social e econômico, é uma rede interligada onde um fator é dependente do outro para funcionamento do sistema. Caso um dos componentes não tenha um bom funcionamento o sistema todo é abalado. 
A economia é embasada na microeconomia, onde é determinado o fluxo de dinheiro, os elementos da microeconomia compõe a macroeconomia onde é calculados as taxas de inflação, de câmbio e todos os outros integrantes do sistema econômico. 
Esta também é o público alvo das empresas, tal grupo é estimulado ao consumismo para aquecer a economia do país, e as corporações não medem esforços para manter esse fluxo continuo e muitas vezes ferem a ética empresarial.
REFERÊNCIAS
BERQUÓ, Elza Salvarori et al. Bioestadística. São Paulo: EPU, 1981.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. Revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
http://rampazzod.wordpress.com/2010/08/01/conceitos-de-macroeconomia/acessado em 29/09/2013.
http://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2010/03/dicionario-de-economia-sandroni.pdf. acessado em 01/10/2013.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1363236&tit=Inflacao-do-tomate-desafia-popularidade-de-Dilma-diz-Financial-Times. Acessado em 02/10/2013.
PINHO, Diva Benevides. VASCONCELLOS, Marco Antonio. Manual de Economia. São Paulo. Editora Saraiva 2007.
PASSOS, Carlos Roberto Martins, NOGAMI, Otto. Princípios da Economia. São Paulo. Editora Pioneira, 1999.
SAMUELSON E NORDHAUS. Economia, Editora Mc Graw Hill, 12 edição.
SANDRONI, Paulo (Org.). Novíssimo dicionário de economia. São Paulo: 
BestSeller,1999. 
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Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Microeconomia e Macroeconomia, Ética, Política e sociedade e, Métodos Quantitativos. 
Orientadores: Prof. Marcelo Viegas, Prof. Wilson Sanches, Prof.ª Regina Malassise, Prof. Henry Nonaka.
Suzano
2013

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