Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Etiopatogenia Pulpar e Periapical Patrícia Ruiz Alterações Pulpares Etiologia Patrícia Ruiz Agressão à polpa dental Fatores Físicos Fatores Químicos Fatores Biológicos INFLAMAÇÃOReparo Dano Depende da duração e intensidade da agressão Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia Fatores físicos • Calor gerado pelo preparo cavitário, reação de presa dos materiais restauradores ou polimento de restaurações • Ação mecânicas das brocas • Trauma, fratura • Pressão durante moldagem MONDELL, 1998 SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Preparo cavitário - Calor 1. Movimento rápido do fluido dentinário para a periferia 2. Estimulação nervosa 3. do fluxo sangüíneo Hiperemia pulpar 4. da pressão tecidual intersticial 5. Filtração do fluido dentinário para a periferia Desidratação dentinária Aspiração odontoblástica Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 ABUNDANTE REFRIGERAÇÃO Preparo cavitário Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Trauma: fraturas, luxações 1. Ruptura dos vasos sangüíneos pulpares de maior calibre Sangramento interno intenso Necrose 2. Dano nutricional à polpa por ruptura do suprimento neurovascular no forame apical após deslocamento do dente no alvéolo 3. Exposição pulpar www.dentsply-iberia.com Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia Fatores químicos • Toxicidade de materiais restauradores temporários e definitivos • Condicionamento ácido • Dessecantes e desinfetantes de cavidade www.apcd.org.br Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Alterações pulpares – Etiologia OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Profundidade da cavidade • Túbulos dentinários Vias de difusão para a polpa • Maior permeabilidade dentinária próximo à polpa 20.000 túbulos/mm2 0,5 µm de diâmetro 50.000 túbulos/mm2 2,5-3,0 µm de diâmetro Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia Profundidade da cavidade dano à polpa Quanto maior, mais cuidado para proteção da polpa Determina a escolha do material protetor www.ecuaodontologos.com Patrícia Ruiz Alterações pulpares – Etiologia Fatores biológicos - Microrganismos • Infiltração bacteriana, cárie Agressão persistente • Extensão da resposta pulpar depende da quantidade de irritantes bacterianos que chegam à polpa e da distância www.adt-avrora.ru OLGART, BERGENHOLTZ, 2006 Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 HORSTED-BINDSLEV; BERGENHOLTZ, 2006 Alterações pulpares Patrícia Ruiz Alterações Pulpares Patogenia Sinais e sintomas Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR., 2000 Resposta pulpar à agressão ? Patrícia Ruiz OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Invasão da dentina por microrganismos Reação pulpar Mecanismos de proteção pulpar Resposta pulpar à agressão Reação dentinária Patrícia Ruiz Odontoblastos • atividades metabólicas • Produção de dentina peritubular * Cárie incipiente em dentina Esclerose tubular CAWSON et al., 1997 Resposta pulpar à agressão PÉCORAPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 www.zahnwissen.de • nº e tamanho • atividade metabólica • Destruição Resposta pulpar à agressão Odontoblastos Trato morto Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Céls. mesenquimais indeferenciadas Produção de dentina reparadora Resposta pulpar à agressão Odontoblastos (secundários) OLGART, BERGENHOLTZ, 2006 Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 • Proporção depende da extensão e duração da injúria • Amorfa, mais irregular, menos túbulos dentinários • Túbulos não alinhados aos da dentina primária • Menos sensível OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Resposta pulpar à agressão Dentina reparadora Patrícia Ruiz OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Durante a penetração inicial da dentina, a cárie provoca reações inflamatórias na polpa muito antes que as bactérias a atinjam Resposta pulpar à agressão Patrícia Ruiz Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória) Reconhecimento e ataque por células de defesa residentes – macrófagos, células dendríticas Resposta pulpar à agressão JANEWAY et al.., 1999Patrícia Ruiz Progressão de m.o. e toxinas espessura de dentina Resposta pulpar à agressão JANEWAY et al., 1999; SIQUEIRA JÚNIOR., 2000Patrícia Ruiz Inflamação aguda • Vasodilatação • Quimiotaxia • permeabilidade vascular Liberação de mediadores químicos inflamatórios (citocinas) pelas células de defesa Janeway et al., 1999 PULPITE Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Resposta inflamatória aguda JANEWAY et al., 1999Patrícia Ruiz • Reação na circulação pulpar saída de elementos intra- vasculares para o espaço extravascular injuriado Neutrófilos e macrófagos Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda EVENTOS VASCULARES SIQUEIRA JÚNIOR., 2000Patrícia Ruiz HIPEREMIA Vasodilatação • fluxo sangüíneo • pressão hidrostática vascular Permeabilidade vascular • Saída de exudato EDEMA Migração para os tecidos Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda EVENTOS CELULARES Patrícia Ruiz Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda www.cardiologiapertutti.org SIQUEIRA JÚNIOR., 2000 EVENTOS CELULARES Patrícia Ruiz Reconhecimento Fagocitose www.biologogo.com.br Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Patrícia Ruiz Resposta localizada Zona livre de células • Leve infiltrado de células inflamatórias Polpa organizada Agressão transitória Inflamação leve Remoção do agente desencadeador REPARO PULPITE REVERSÍVEL SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 PULPITE REVERSÍVEL Edema pressão sobre fibras nervosas (tipo A) limiar de excitabilidade DOR Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Sinais e sintomas Dor provocada (frio), localizada, de curta duração Inspeção: restauração ou lesão de cárie Percussão e palpação: negativos Achados radiográficos: restauração ou lesão de cárie Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 PULPITE REVERSÍVEL Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Tratamento: Remoção da cárie ou restauração defeituosa Proteção pulpar indireta + restaração provisória Restauração definitiva após 7 dias Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Patrícia Ruiz Persistência da agressão Inflamação moderada a severa DANO TECIDUAL • Degradação da matriz extracelular e outros componentes teciduais Pus Microabscessos REPARO PULPITE IRREVERSÍVEL SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda PULPITE IRREVERSÍVEL Patrícia Ruiz PULPITE IRREVERSÍVEL Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Sinais e sintomas: Estágio intermediário Dor provocada, aguda, localizada, persistente Analgésico pode ou não ser eficaz Estágio avançado: Dor espontânea, pulsátil, excruciante, lancinante, contínua Exacerbada pelo calor, aliviada pelo frio Analgésico não é eficaz Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 PULPITE IRREVERSÍVEL Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda DOR Exacerbada pelo calor, aliviada pelo frio Degeneração das fibras tipo A (Kim, 1990) Mediadores químicos • Bradicinina • Histamina • PG • Neuropeptídeos Permeabilidade vascu- lar prolongada pressão hidrostática tecidual Fibrastipo C edema Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda PULPITE IRREVERSÍVEL - Dor 1. Ativação das fibras nervosas aferentes pulpares 2. Propagação do impulso por toda membrana celular do neurônio até o núcleo trigeminal 1 2 NÄRHI, 2006; OLGART; BERGENHOLTZ, 2006Patrícia Ruiz Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda PULPITE IRREVERSÍVEL - Dor 3. Produção de neuropeptídeos 4. Transporte dos neuropeptídeos para os centros nervosos superiores (córtex) DOR 3 4 NÄRHI, 2006; OLGART; BERGENHOLTZ, 2006Patrícia Ruiz Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda PULPITE IRREVERSÍVEL - Dor 5. Transporte dos neuropepitídeos ao longo dos ramos terminais do axônio Vasodilatação e permeabilidade vascular INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA 5 NÄRHI, 2006; OLGART; BERGENHOLTZ, 2006Patrícia Ruiz PULPITE IRREVERSÍVEL Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Inspeção: restauração ou lesão de cárie extensas Percussão e palpação: negativos Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 PULPITE IRREVERSÍVEL Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Achados radiográficos: restauração ou lesão de cárie extensas. ELP normal ou ligeiramente espessado Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 PULPITE IRREVERSÍVEL Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda Tratamento: Pulpectomia Instrumentção / irrigação Obturação Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Linfócitos T Linfócitos B Células dendríticas Macrófagos ALI et al., 1997Patrícia Ruiz Persistência da agressão Inflamação pulpar crônica • Ativação, proliferação e diferenciação em células efetoras • Produção de mediadores químicos e anticorpos • Migração em direção do agente agressor Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica “A dor na pulpite irreversível nem sempre está presente” Drenagem do exudato inflamatório via exposição pulpar PÉCORA, 1997 BYERS; NÄRHI, 2002; MICHAELSON; HOLLAND, 2002; SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 INFLAMAÇÃO PULPAR CRÔNICA Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Mediadores inibitórios • Endorfina • Somatostatina Patrícia Ruiz Natureza proliferativa • Fibroblastos • Angioblastos • Fibras nervosas REPARO INFLAMAÇÃO PULPAR CRÔNICA Mediadores químicos inflamatórios Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Patrícia Ruiz PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA (PÓLIPO PULPAR) SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Indivíduos jovens Teto da câmara pulpar destruído Proliferação (hiperplasia) do tecido pulpar que protrui para a cavidade oral Pólipo pulpar OLGART; BERGENHOLTZ, 2006 Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Patrícia Ruiz PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Sinais e sintomas Assintomática, dor à mastigação Sangramento ao toque Inspeção: massa de tecido pulpar projetada pela câmara pulpar Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Percussão e palpação: negativos Achados radiográficos: lesão de cárie extensa, ausência do teto da câmara pulpar Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Tratamento: Pulpectomia Instrumentção / irrigação Obturação Patrícia Ruiz PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Alterações degenerativas INFLAMAÇÃO PULPAR CRÔNICA Reabsorção interna Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Patrícia Ruiz Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica Patrícia Ruiz NECROSE PULPAR Edema pressão hidrostática tecidual resistência venular: impede a drenagem sanguínea fluxo sanguíneo Hipóxia tecidual [ ] produtos tóxicos / Queda do pH * Constante saída de exsudato e células SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Perda da capacidade de defesa Infecção Avanço das bactérias em direção apical Resposta pulpar à agressão – Necrose ESTRELA; FIGUEIREDO, 2001 • Agressão • Inflamação • Necrose • Infecção Processo compartimen- talizado de infecção e necrose Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Coalescência de focos de tecido necrótico Resposta pulpar à agressão – Necrose www.apcd.org.br NECROSE PULPAR TOTAL Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 NECROSE PULPAR Sinais e sintomas: Assintomática Paciente pode relatar episódio prévio de dor Resposta pulpar à agressão – Necrose Teste de sensibilidade pulpar: Negativo Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 NECROSE PULPAR Inspeção: Fratura, restauração ou lesão de cárie extensas que atingiram a polpa Escurecimento da coroa Resposta pulpar à agressão – Necrose Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 NECROSE PULPAR Percussão e palpação: Negativos ou positivos (envolvimento periapical) Achados radiográficos: Fratura, restauração ou lesão de cárie extensas ou atingindo a câmara pulpar Resposta pulpar à agressão – Necrose ELP normal, espessado ou radiotransparência (envolvimento periapical) Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 NECROSE PULPAR Tratamento: Remoção do tecido necrosado e infectado – penetração desinfetante Instrumentação / irrigação / medicação intracanal Obturação Resposta pulpar à agressão – Necrose Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Patologia Periapical Patrícia Ruiz Patologia Periapical Patrícia Ruiz Periapicopatias Respostas inflamatórias e imunológicas do hospedeiro conter o avanço da infecção endodôntica (papel protetor) HAPPONEN,;BERGENHOLTZ, 2006; SIQUEIRA JÚNIOR, RÔÇAS; LOPES, 2010Patrícia Ruiz Alterações Periapicais Etiologia Patrícia Ruiz 1. Trauma 2. Falha no tratamento endodôntico 3. Injúria iatrogênica extrusão de substâncias e material obturador, perfurações radiculares 4. Polpa necrosada infectada agressão persistente Agressão ao tecidos periapicais SIQUEIRA JÚNIOR., 2000Patrícia Ruiz Bactérias Dano aos tecidos periapicais Efeito direto Fatores de virulência • Enzimas • Toxinas • Produtos metabólicos Efeito indireto Ativação de mecanismos de defesa Agressão aos tecidos periapicais Depende do estado de defesa do hospedeiro, da qualidade e do número de microrganismos da microbiota infectante HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006; SIQUEIRA JÚNIOR, RÔÇAS, LOPES, 2010Patrícia Ruiz Alterações Periapicais Patogenia Sinais e sintomas Patrícia Ruiz Resposta dos tecidos periapicais à agressão Intensidade da agressão Resistência do hospedeiro + Periodontite apical aguda Abscesso periapical agudo Periodontite apical crônica Abscesso periapical crônico Resposta inflamatória aguda Resposta inflamatória crônica Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 JANEWAY et al., 1999 Resposta dos tecidos periapicais à agressão Patrícia Ruiz Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória) Reconhecimento e fagocitose por células de defesa residentes Macrófagos Combate direto e imediato aos microrganismos e seus produtos Liberação de mediadores químicos inflamatórios PERIODONTITE APICAL AGUDA Resposta inflamatória aguda SIQUEIRA JÚNIOR., 2000 Inflamação periapical aguda Patrícia Ruiz Eventosvasculares PERIODONTITE APICAL AGUDA Permeabilidade vascular • Saída de exudato • fluxo sanguíneo • viscosidade sanguínea • pressão hidrostática tecidual no espaço LP SIQUEIRA JÚNIOR., 2000 Inflamação periapical aguda Patrícia Ruiz Eventos vasculares Vasodilatação • fluxo sanguíneo • pressão hidrostática vascular PERIODONTITE APICAL AGUDA EDEMA Eventos celulares Migração das células de defesa para o espaço extravascular, reconhecimento e fagocitose Sinais e sintomas: Dor intensa, espontânea, localizada Extrema sensibilidade ao toque do dente (mastigação) Inflamação periapical aguda PERIODONTITE APICAL AGUDA DOREdema Compressão das fibras nervosas PG, Histamina, Bradicinina Sensação de dente crescido Ligeira extrusão dentária edema dilaceração das fibras colágenas pelo edema no LP Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical aguda PERIODONTITE APICAL AGUDA Teste de sensibilidade pulpar: Negativo Percussão e Palpação: Positivos Achados radiográficos: espessura do ELP apical – extrusão do dente para acomodar o edema Não há reabsorção óssea – processo rápido Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical aguda PERIODONTITE APICAL AGUDA Tratamento: Eliminação do agente agressor – instrumentação / irrigação / medicação intracanal Obturação Retirar o dente de oclusão – alívio da sintomatologia Receitar analgésico / anti-inflamatório Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Persistência da agressão Exacerbação da resposta Inflamação purulenta Bactérias extremamente virulentas Enzimas proteolíticas das bactérias + enzimas lisossomais e ROs dos neutrófilos e macrófagos dano tecidual PUS Inflamação periapical aguda Patrícia Ruiz ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO Patrícia Ruiz Sinais e sintomas: Dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada Inflamação periapical aguda ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO • Edema intenso Compressão das fibras nervosas • PGs (Mc Nicholas et al., 1991; Takayama et al., 1996) Pode ou não apresentar evidências de envolvimento sistêmico (linfadenite regional, febre e mal-estar) Inflamação purulenta dos tecidos periapicais (neutrófilos e bactérias em degeneração) Duração: 72 a 96 horas Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inspeção: Tumefação intra e/ou extra-oral, flutuante ou não • Estágio inicial não apresenta tumefação Inflamação periapical aguda ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006 HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006 Mobilidade dentária e ligeira extrusão dentária Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Teste de sensibilidade pulpar: Negativo Inflamação periapical aguda ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO Percussão e Palpação: Positivos Achados radiográficos: Restauração ou lesão de cárie extensas e profundas. Espessamento do ELP apical Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical aguda Tratamento: Drenagem da coleção purulenta Via canal radicular Incisão da mucosa Eliminação do agente agressor – instrumentação / irrigação / medicação intracanal Obturação Receitar analgésico / anti-inflamatório Receitar antibiótico no caso deenvlvimento sistêmico Patrícia Ruiz ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Resposta inflamatória intensidade da agressão Cronificação Inflamação periapical crônica TAKAHASHI et al., 1999Patrícia Ruiz Resposta inflamatória crônica PERIODONTITE APICAL CRÔNICA ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO PERIODONTITE APICAL CRÔNICA Inflamação periapical crônica Infiltrado inflamatório crônico • Linfócitos • Plasmócitos • Macrófagos Componentes do processo de reparo • Fibroblastos • Fibras nervosas • Vasos sanguíneos neoformados Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 PERIODONTITE APICAL CRÔNICA Inflamação periapical crônica HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006 1. 2. 3. 4. Característica da lesão se modifica com o passar do tempo e à medida que se distancia do ápice radicular 1. Zona de tecido infectado 2. Zona exsudativa: macrófagos, linfócitos, elementos fibrovasculares (tentativa de reparo) 3. Zona de granulação: atividade fibroblástica mais intensa e formação de novos vasos 4. Tecido fibrosos: tecido denso, rico em colágeno que separa a lesão do osso adjacente Patrícia Ruiz Patrícia Ruiz Inflamação periapical crônica Patrícia Ruiz Persistência da agressão Céls. infl. Céls. LP Céls. osso Mediadores químicos Reabsorção óssea Macrófagos, Linfócitos T Fibroblastos, Céls. Epiteliais, Céls. Endoteliais, Osteoblstos SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006 Inflamação periapical crônica Reabsorção óssea Patrícia Ruiz Inflamação periapical crônica GRANULOMA PERIAPICAL Componentes do processo de reparo • Fibroblastos • Fibras nervosas • Vasos sanguíneos neoformados Osso reabsorvido substituído por tecido granulomatoso Céls. imunocompetentes • Linfócitos • Plasmócitos • Macrófagos Cápsula de fibras colágenas Equilíbrio entre agressão e defesa SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010; TORABINEJAD; WALTON, 1994Patrícia Ruiz GRANULOMA PERIAPICAL http://patoral.umayor.cl Patrícia Ruiz Inflamação periapical crônica Patrícia Ruiz Proliferação epitelial no granuloma - Restos epiteliais de Malassez Formação de ilhotas de epitélio organizado HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006 SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical crônica Degeneração das células epiteliais Formação de cavidade CISTO PERIAPICAL ESTRELA; FIGUEIREDO, 2001 Patrícia Ruiz CISTO PERIAPICAL www. forsyth.org Patrícia Ruiz Sinais e sintomas: Assintomático Inflamação periapical crônica Inspeção: Cárie e/ou restauração extensa Escurecimento da coroa Patrícia Ruiz PERIODONTITE APICAL CRÔNICA SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical crônica Teste de sensibilidade pulpar: Negativo Patrícia Ruiz PERIODONTITE APICAL CRÔNICA Percussão e Palpação: Negativos SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical crônica Achados radiográficos: Área radiolúcida circular ou oval associada ao ápice radicular ou lateralmente à raiz, bem circunscrita Perda da integridade da lâmina dura Pode assumir grande diâmetro, com deslocamento radicular (cisto) HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006 Patrícia Ruiz PERIODONTITE APICAL CRÔNICA www.usc.edu SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical crônica Tratamento: Tratamento endodôntico convencional Remoção do tecido necrosado e infectado – penetração desinfetante Instrumentação / irrigação / medicação intracanal Obturação Cirurgia parendodôntica Patrícia Ruiz PERIODONTITE APICAL CRÔNICA SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO Cronificação do abscesso periapical agudo Inflamação periapical crônica Sinais e sintomas: Assintomático Inspeção: Cárie e/ou restauração extensa Fístula intra ou extra oral Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO Inflamação periapical crônica Patrícia Ruiz Inflamação periapical crônica ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO Teste de sensibilidadepulpar: Negativo Percussão e Palpação: Negativos Achados radiográficos Área radiolúcida associada ao ápice radicular, limites mal definidos Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical crônica ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO Tratamento: Eliminação do agente agressor – instrumentação / irrigação / medicação intracanal Obturação Desaparecimento da fístula – 7 a 30 dias Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010 Inflamação periapical crônica ABSCESSO FÊNIX Patrícia Ruiz Agudização de uma lesão crônica Sintomatologia e características clínicas de abscesso periapical agudo Características radiográficas de lesão crônica Tratamento: O mesmo do abscesso periapical agudo SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010
Compartilhar