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Lesões Periapicais

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FABIANA MELO DE OLIVEIRA – 4º SEMESTRE 
PULPITE 
Quando um estímulo externo atinge um nível 
nocivo, pode ocorrer degranulação de 
mastócitos, diminuição do fluxo de nutrientes 
e dano celular 
 
1. Ocorre liberação de mediadores 
inflamatórios 
2. Vasodilatação 
3. Aumento do fluxo sanguíneo 
4. Extravasamento vascular e edema 
 A pulpite pode ser ocasionada por 
diversos estímulos como mecânicos, 
térmicos, químicos e bacterianos 
 RESPOSTA PULPAR: Objetiva 
eliminar microrganismos invasores e 
barrar dano tecidual, no entanto 
pode aumentar a lesão e levar a 
necrose 
EVOLUÇÃO DA PULPITE 
PULPITE REVERSÍVEL: Dor súbita leve ou 
moderada Dor de curta duração Necessita de 
estímulo. Cessa após remoção do estímulo 
PULPITE IRREVERSÍVEL : Dor aguda 
acentuada ao estímulo. Continua após 
remoção do estímulo. Pode ser espontânea. 
Dor em decúbito. Dor pulsátil 
NECROSE PULPAR: Progressão da pulpite. 
Polpa sem vitalidade. Não responde a testes e 
estímulos 
AGUDA: Abscesso periapical, Osteomielite, 
Celulite 
CRÔNICA: Periodontite apical crônica, 
Granuloma apical, Cisto periapical 
GRANULOMA PERIAPICAL 
 Refere-se a uma massa de tecido de 
granulação crônica ou agudamente 
inflamado no ápice de um dente 
desvitalizado 
 Predominância de neutrófilos 
 Não possui alterações radiográficas 
 Podem se originar de abscessos e se 
tornar cistos 
Na FASE AGUDA provoca dor pulsátil não 
localizada, sem alterações radiográficas, 
Na fase crônica os sintomas associados 
regridem, pois os granulomas periapicais são 
assintomáticos, mas podem ocorrer episódios 
de dor ou sensibilidade caso agudize 
RADIOGRÁFICO 
 
 LESÕES GERALMENTE PEQUENAS E 
RADIOLÚCIDAS 
 PERDA DE LÂMINA DURA APICAL E 
REABSORÇÃO RADICULAR 
 LESÃO BEM CIRCUNSCRITA, OU SEJA, 
BEM DELIMITADA 
 
 
 
 
 
 
 FABIANA MELO DE OLIVEIRA – 4º SEMESTRE 
HISTOPATOLÓGICO 
 
 tecido de granulação circundado por 
cápsula fibrosa 
 Contendo células inflamatórias 
crônicas histolinfoplasmocitário 
 Podendo ainda conter Corpúsculo de 
Russel, Cristais de colesterol, vasos 
sanguíneos ectásicos 
TRATAMENTO 
 O sucesso do tratamento depende da 
reeducação e do controle de 
microorganismos causadores 
 O dente pode ser preservado por 
CISTO PERIAPICAL 
 O epitélio na região do ápice do dente 
de um dente desvitalizado pode ser 
estimulado pela inflamação para 
formar um cisto verdadeiramente 
revestido por epitélio. 
 A resposta inflamatória pode 
aumentar a produção do fator de 
crescimento levando ao aumento de 
proliferação do epitélio. 
 A fonte epitelial é formada pelos 
RESTOS EPITELIAIS DE MALASSEZ. 
 
COMO OCORRE? 
1. Ocorrem no ápice de um dente 
desvitalizado, previamente 
estimulado por inflamação 
2. Liberação de fatores de crescimento, 
por proliferação da fonte epitelial 
3. O epitélio descama para o interior 
do lumen, com aumento do 
conteúdo proteico 
LUMEN: ocorre entrada de líquido 
no lúmen, a fim de equilibrar a 
pressão osmótica, o que promove 
crescimento lento 
ASPECTOS CLÍNICOS 
1. Em geral são assintomáticos, a menos 
que ocorra agudização 
2. Seu crescimento pode ocorrer com 
mobilidade e deslocamento 
3. Quando em grande dimensão 
apresenta tumefação e leve 
sensibilidade 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
 PERDA DE LÂMINA DURA APICAL E 
REABSORÇÃO RADICULAR 
 LESÃO RADIOLÚCIDA UNILOCULAR NO 
ÁPICE DE UM DENTE 
 COM PRESENÇA DE HALO 
RADIOGRÁFICO 
 LESÃO BEM CIRCUNSCRITA, OU SEJA, 
BEM DELIMITADA 
 
 
 
 
 FABIANA MELO DE OLIVEIRA – 4º SEMESTRE 
ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS 
 
É revestido por epitélio escamoso estratificado, 
podendo apresentar exocitose, espongiose e 
hiperplasia 
 Revestimento epitelial pode 
apresentar calcificações lineares ou 
em forma de arco conhecidos como 
copúsculo de Rushton 
LÚMEN: gás ou líquido, restos celulares, 
áreas necróticas ou degeneração vacuolar 
COMPONENTES: Cristais de colesterol, 
células gigantes multinucleadas, 
hemácias 
CÁPSULA: Tecido conjuntivo fibroso 
denso, com infiltrado 
histiolinfoplasmócito 
TRATAMENTO 
 O sucesso do tratamento depende da 
redução e controle dos 
microorganismos causadores 
 O dente pode ser preservado com 
endodontia 
 MARSUPIALIZAÇÃO: Remoção de 
parte da lesão deixando-a aberta 
(diminui tamanho por anular pressão) 
ABSCESSO PERIAPICAL 
É um acúmulo de células inflamatórias 
agudas, no ápice de um dente desvitalizado é 
denominado abscesso periapical 
Podem aparecer como uma LESÃO 
PERIAPICAL INICIAL ou AGUDIZAÇÃO DE 
UM PROCESSO CRÔNICO 
INICIALMENTE AS FIBRAS PERIAPICAIS 
DO LIGAMENTO PERIODONTAL PODE 
EXIBIR INFLAMAÇÃO AGUDA, MAS SEM 
ABSCESSO PODENDO EVOLUIR PARA UM 
ABSCESSO 
ASPECTOS CLÍNICOS 
Podem ser classificados como sintomáticos 
ou assintomáticos 
SINTOMÁTICO: Quando o material 
purulento se acumula no interior do alvéolo 
ESTÁGIOS INICIAIS : Provocam sensibilidade, 
que muitas vezes é aliviada com aplicação de 
pressão 
COM A PROGRESSÃO: Dor mais intensa, 
extrema sensibilidade à percussão, extrusão 
do dente e tumefação de tecidos moles. 
Pacientes podem relatar: febre, mal estar, 
cefaleia e calafrios 
 
 
 
 
 
 FABIANA MELO DE OLIVEIRA – 4º SEMESTRE 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
 
 
 
 Imagem radiolúcida, mal definida, 
difusa, pode apresentar um 
espessamento do ligamento 
periodontal do ligamento 
periodontal apical 
PROGRESSÃO 
 Com a progressão podem-se 
disseminar para regiões de menor 
resistência 
 Secreção purulenta pode se 
disseminar por espaços medulares 
 Podendo resultar em osteomielite ou 
pode perfurar a cortical óssea e se 
difundir pelos tecidos moles, gerando 
celulite 
 Quando acumula em tecido 
conjuntivo provoca aumento de 
volume séssil ou pode perfurar a 
superfície epitelial e drenar em forma 
de fístula intra-oral 
 
ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS 
Aglomerado de polimorfonucleares, 
permeados por esxudato inflamatório 
contendo restos celulares, material necrótico 
e histócitos 
 
TRATAMENTO 
 Drenagem e eliminação dos focos de 
infecção 
 Indica-se utilização de AINES e 
antibióticos no caso de pacientes 
sistematicamente comprometidos, 
principalmente 
 Geralmente a cicatrização ocorre 
espontaneamente após a remoção 
do fator causal e drenagem do 
abscesso

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