PORTFÓLIO INDIVIDUAL (FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE)

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SUMÁRIO
41 INTRODUÇÃO	�
52 fundamentos em contabilidade	�
52.1 O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS	�
62.1.1 ADEQUAÇÃO DA CONTABILIDADE BRASILEIRA AS IFRS DEVIDO À LEI Nº 11.638/2007	�
62.1.1.1 A NOVA VISÃO CONTÁBIL APÓS A LEI Nº 11.638/2007	�
82.1.1.2 ALTERAÇÕES NA ÁREA SOCIETÁRIA	�
92.1.1.3 RELAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESSÊNCIA COM AS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL	�
112.1.1.4 IMPACTO DAS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO DE CUSTOS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS.	�
112.2 O MERCADO CONSUMIDOR E AS TEORÍAS CLÁSSICAS	�
132.2.1 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO	�
132.2.2 O MERCADO CONSUMIDOR E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL	�
142.2.3 A INFLUÊNCIA DO MERCADO CONSUMIDOR NA GLOBALIZAÇÃO	�
142.3 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO	�
162.3.1 MUDANÇAS NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS	�
162.3.2 POLÍTICAS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL TORNE-SE UM PAÍS GLOBALIZADO	�
172.4 ZYGMUNT BAUMAN (SOCIEDADE DOS PRODUTORES VERSUS SOCIEDADE DOS CONSUMIDORES)	�
193 CONCLUSÃO	�
204 REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Ao analisar os Fundamentos da Contabilidade, é possível conhecer o abrangente mundo dos negócios, da economia, da globalização, das informações e atualizações das normas da contabilidade, entre outros. É inegável que a ciência contábil é um instrumento utilizado por todos, pois ela está presente no nosso dia a dia e não é atoa que surgiu da necessidade do homem de controlar seus bens. 
Assuntos ligados à contabilidade como a globalização, as informações contábeis, as mudanças na lei nº 11.638/2007, o mercado consumidor das teorias clássicas e atual, mudanças no ambiente dos negócios, entre outros, serão abordados de forma que possa proporcionar informações importantes sobre a área. 
 fundamentos em contabilidade
A contabilidade é a ciência que analisa, esclarece e registra os acontecimentos que afetam ou podem afetar o patrimônio de uma empresa. Sua finalidade é assegurar o controle do patrimônio e fornecer informações aos seus usuários (sócios, fornecedores, governo, bancos, entre outros) sobre sua composição e variações, objetivando avaliar os resultados das atividades econômicas desenvolvida pela entidade. Para que a mesma alcance seus objetivos, são utilizados diversos métodos, entre eles, a escrituração sendo esta a forma própria de registrar as ocorrências patrimoniais; as demonstrações contábeis são utilizadas para reunir fatos para obter maiores informações e a análise de balanços que busca identificar fatores positivos ou negativos sobre a saúde financeira da empresa. Ainda que para muitos a contabilidade seja uma arte técnica de fazer lançamentos, a mesma é uma ciência, pois, é um aglomerado de elementos verídicos e gerais referente a um determinado instrumento já definido e adquirido através de uma metodologia de pensamentos racionais.
O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
A globalização é um processo de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural e política que tem como objetivo diminuir as dificuldades existentes entre os países, sendo assim, pode-se observar que o tratamento para com a contabilidade, depende também desses aspectos. A globalização também atingiu o campo contábil, o que causou uma primordialidade de um parâmetro e uma tendência à adoção do mesmo.
No meio desse processo, é inserido o Brasil, como forma de ganhar confiança no meio mundial, surge a necessidade de adotar as normas contábeis internacionais. A correlação entre as normas brasileiras com as internacionais tem acontecido de forma gradativa. Obtendo confiança, consequentemente, haverá um subsídio maior de investimento.
ADEQUAÇÃO DA CONTABILIDADE BRASILEIRA AS IFRS DEVIDO À LEI Nº 11.638/2007
A lei nº 11.638/2007, promulgada em 28 de dezembro de 2007 que entrou em vigor em primeiro de janeiro de 2008, altera e introduz novos dispositivos à lei das sociedades por ações (lei nº 6.404/1976), no qual o principal objetivo é alterar as regras contábeis e aprofundar a harmonização dessas regras com os pronunciamentos internacionais, em especial os emitidos pelo International Accouting Standards Board (IASB), por meio dos International Financial Reporting Standards (IFRS).
A NOVA VISÃO CONTÁBIL APÓS A LEI Nº 11.638/2007
Com a introdução da lei 11.638/2007, a contabilidade no Brasil sofre uma mudança abrangente, tornando o contador não só responsável pela apuração e pagamento de impostos. Entre as finalidades desta lei, além de mudar artigos da lei nº 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios globalizado, providênciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras, é uma das mudanças trazidas pela nova lei.
Em termo de práticas contábeis, um dos principais avanços é a adequação do balanço patrimonial:
Estrutura do balanço patrimonial segundo a lei nº 6.404/1976 X lei nº 11.638/2007:
Tabela 01: Estrutura do Balanço Patrimonial
	ANTES
	DEPOIS
	ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL À LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
-INVESTIMENTO
-IMOBILIZADO
-DIFERIDO
	ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL À LONGO PRAZO
-INVVESTIMENTO
-IMOBILIZADO
-INTANGÍVEL
-DIFERIDO
	
	
	PASSIVO CIRCULANTE
-PASSIVO EXIGÍVEL À LONGO PRAZO
-RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
-CAPITAL SOCIAL
-RESERVA DE CAPITAL
-RESERVA DE REAVALIAÇÃO
-RESERVAS DE LUCROS
-LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
	PASSIVO CIRCULANTE
-PASSIVO NÃO CIRCULANTE
-EXIGÍVEL À LONGO PRAZO
-RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
-CAPITAL SOCIAL
-RESERVA DE CAPITAL
-AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
-RESERVAS DE LUCROS
-AÇÕES EM TESOURARIA
-PREJUÍZOS ACUMULADOS
Fonte: Mundo Contábil
	A verificação do quadro apresentado, que com a vigência da lei 11.638/2007 ocorreram mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial, como:
1 – Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado;
2– Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, consequentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação;
3– O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação;
4 – Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”;
5 – Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, englobando:
 – Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa;
 – Reserva de lucro a realizar, inclusão, no calculo da parcela realizada do lucro liquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado.
ALTERAÇÕES NA ÁREA SOCIETÁRIA
	Entre as principais alterações com a nova lei, destacam-se, resumidamente:
 - Demonstrações Financeiras:
	A lei exige: demonstrações do fluxo de caixa e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Aplicações de recursos substituiu a demonstração das origens.
 - DRE (Demonstração do resultado do exercício)
	A nova lei dispõe que a DRE discriminara, entre outras informações, as participações de debêntures, de empregados e administradores, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizam como despesa. De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638, os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos ate a sua efetiva realização ou estornados ate o final do exercício social em que entrar em vigor.
 - Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado:
 	Demonstração dos fluxos de caixa: as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 fluxos: (a) das operações, (b) dos financiamentos e (c) dos investimentos;Demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
 -Balanço Patrimonial
	O ativo permanente será dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido;
	O patrimônio liquido deve ser dividido em: ajustes de avaliação patrimonial reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (antes previa também: reservas de reavaliação e lucros e prejuízos acumulados.
 -Reservas e retenção de lucros:
	A Lei 11.638 cria a reserva de incentivos fiscais, prevendo que a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro liquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de calculo do dividendo obrigatório.
RELAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESSÊNCIA COM AS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL
	Com a implantação da nova lei foi aprovada 14 deliberações proferidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Tornou-se obrigatória a elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com as novas regras, para entidades caracterizadas no rol das sociedades de grande porte e/ou ativos simbólicos (superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 400 milhões) o que concederá uma melhor clareza por parte do mercado.
Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamos as principais no quadro comparativo:
Tabela 02: Novidades da lei 11.638/2007
	Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976
	Lei 11.638, de 28 de dezembro de2007.
	Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Doar.
	Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC.
	Não havia a exigência da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido.
	Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.
	O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
	Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
	Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos  vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis.
	Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
	As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis.
	As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da Lei das S.A’s e auditadas por auditores independentes.
	A escrituração contábil será efetuada de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação  tributária.
	Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e tributária.
	A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
	A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
	As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
	As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.
Fonte: Capital Aberto
IMPACTO DAS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO DE CUSTOS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS. 
Dentre as alterações na legislação contábil destaca-se também a extinção da reavaliação contábil e a inserção do impairment (depreciação), este tem como propósito deixar os ativos registrados ao limite dos valores correspondentes ao seu retorno econômico. 
 O MERCADO CONSUMIDOR E AS TEORÍAS CLÁSSICAS
	O início dos pensamentos econômicos surge na Antiguidade Clássica e são outorgadas a Aristóteles, filósofo grego considerado um dos principais responsáveis pelo progresso científico e filosófico do período. Precursor no desenvolvimento de conceitos como escassez de recursos naturais e excedentes do consumidor centrado na natureza das instituições familiares, a disseminação dos conceitos de transações naturais e não naturais (visando respectivamente à satisfação das necessidades básicas e à obtenção de ganhos monetários) evidenciam o estreito vínculo entre Economia e Mercantilismo analisado a partir do século XVI. 
	Há estudiosos que alegam haver estreita relação entre a premissa segudo a qual “os bens exteriores têm um limite, como qualquer outro instrumento, e todas coisas desfrutáveis têm a característica de serem naturais a ponto de, em excesso, poderem ser prejudiciais ou sem utilidade para quem as possui” (ARISTÓTELES apud SOUDEK, 1952, p 55) e a utilidade marginal. Numa obra posterior o filósofo fez outras considerações sobre a utilidade marginal que serviram como base tanto para os principais teóricos da Economia Neoclassicista a partis do século XVIII, quanto para a teoria motivacional de Maslow em meados do século XX (KAUDER, 1953, p. 642), onde há uma divisão de hierarquia entre diferentes necessidades, desde a auto realização até as fisiológicas. 
Figura 1 – Pirâmide de Maslow
	 
Fonte: google imagens	
	Um dos principais personagens do pensamento moderno foi Adam Smith, durante o século XVIII, este compôs considerações importantes a respeito dos interesses individuais em promover o bem-estar social através da “Mão Invisível”, conceito retomado e contestado séculos depois por John Maynard Keynes um dos fundamentais oposicionistas à teoria Neoclássica de Thomas Malthus e David Ricardo. Teóricos da Nova economia Keynesiana como Paul Samuelson e Gregory N. Mankiw, por conseguinte, deponham a existência de equilíbrio natural segundo a Lei da Oferta e da Demanda de mercado e a existência de eficiência informacional, entre outros paradigmas da economia tradicional. 
	Ainda que seja incontestável que a cada acontecimento que afete o funcionamento da dinâmica entre produtores e consumidores, como a Grande Depressão de 1929 e a crise do Subprime de 2006, erguem-se novos estudos e descobertas que evidenciem ou contestem teorias já consolidadas, o presente estudo considera o comportamento do consumidor como não linear e, portanto, em grande parte explicada pelas principais teorias neokeynesianas, como a da imperfeição do mercado.
 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
	O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições. No entanto, a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos: Fase Pré- Científica e Fase Científica Econômica.
	A fase pré-científica é composta por três subperíodos. A Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político- filosóficos. A Idade Média ou Pensamento Escolástico, repleta de doutrinas teológica, filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas. E, o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e, consequentemente, do comércio. A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, EscolaClássica e Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão- invisível"). Já o marxismo criticava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho.
	Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo, diferenciam-se dos outros períodos por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo, portanto, destaque. É na Escola Neoclássica que o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Na Teoria Keynesiana, procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego (suas causas, sua cura e seu funcionamento).
O MERCADO CONSUMIDOR E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
	Há uma grande ligação entre o Mercado Consumidor e a Revolução Industrial, pois, a partir desta o volume de produção aumentou extraordinariamente, a produção de produtos passou a ser artesanal, tornando extinta a manufatura, a população passou a ter acesso a produtos industrializados e urbanos, as fábricas passaram a concentrar diversos trabalhadores que vendiam seu trabalho por um baixo salário, as cidades eram atrativas aos camponeses. O capitalismo cresceu com a industrialização criando varias ideias consumistas que caracterizam a sociedade atual. Com a industrialização o processo de fabricação foi agilizado o que era impossível na época artesanal, a economia liberal também foi trazida após este período, fazendo com que as pessoas comprassem cada vez mais os produtos industrializados.
A INFLUÊNCIA DO MERCADO CONSUMIDOR NA GLOBALIZAÇÃO
	O ponto central da globalização é a integração dos mercados, o que somente é possível através da abertura econômica de cada país. Com a globalização e o fim das barreiras comerciais entre os países, cresce a concorrência entre os produtos nacionais e estrangeiros. A competitividade entre as indústrias aumentam e esta situação causa consequências no mercado, tais como: maior oferta de produtos, preços mais competitivos e qualidade variada, sendo assim, a concorrência entre as empresas gera a busca pela preferência do consumidor no mercado, para isso, tendem as empresas, cada vez mais procurar melhorar a qualidade dos produtos e ao mesmo tempo oferecer preços mais baixos. Ocorre que, ao tentarem alcançar uma posição competitiva no mercado as empresas aperfeiçoam suas técnicas, melhoram seus produtos e modernizam suas estruturas, o que proporciona a estas, em contrapartida, crescimento e favorece ainda o desenvolvimento econômico do país.
ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO
	Não há duvidas de que a globalização se desenvolveu principalmente no período da revolução industrial, onde vários países tiveram que expandir seus mercados, e isso abriu as portas para exportação de produtos, isto comprova que a globalização econômica se dá através da expansão dos mercados, onde as fronteiras nacionais parecem desaparecer diante desse movimento expansivo. Tratando-se de termos econômicos, a globalização é caracterizada pela liberação total de circulação de pessoas, bens e serviços.
	Com a circulação de bens e serviços e a abertura das fronteiras entre vários países, a globalização teve um crescimento significativo e venceu sobre as demais globalizações. Os grandes beneficiários desta globalização são os países com um mercado interno forte, grande economias de exportação e maior presença mundial. A abertura das fronteiras permite que os mercados financeiros e de câmbio tenham melhor comunicação, fazendo com que a busca por lucros fáceis, o capital se mova de um lado para outro. A globalização econômica deve muito ao aumento das redes de comunicações, pois o aumento do uso da internet permite que sejam realizados acordos a longa distancia e protocolos de diferentes empresas, sejam elas públicas ou privadas. Nota-se que circulam diversas marcas mundiais pelas ruas, a marca NIKE é o grande exemplo disto, apenas existe os escritórios da marca, pois as unidades de produção são encontradas em diversos lugares do mundo e são subcontratados para o fabrico dos produtos da marca. Isto é um grande exemplo de globalização econômica. A globalização nas comunicações veio agregada a globalização econômica, isto é visível na internet, a rede mundial de computadores permite uma troca de informações e dados rápida entre as empresas envolvidas no mundo dos negócios, esta globalização também permite que as empresas tenham sua imagem divulgada e espalhada por todo o mundo, pois com as inovações tecnológicas houve um aumento nos negócios internacionais e uma maior cobertura de produtos pelo mundo. Os transportes mais rápidos também contribuem para que as mercadorias sejam transportadas facilmente pelo mundo reduzindo os custos de produções, mas também, aumentando o lucro das empresas, pois o preço final inalterável é mantido por muitas delas. Com a abertura dos mercados e a expansão de capitais, as empresas passaram a procurar mão-de-obra mais barata para a produção dos produtos, não sendo necessária alta qualificação, dessa forma o mundo passa a assistir à globalização da especulação financeira.
 MUDANÇAS NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS 
	O mundo dos negócios está em constante mudança, temos como exemplo a siderurgia, telecomunicações e entretenimento vêm mudando de tal forma que, estratégias antes consideradas vitoriosas, hoje nem são mais utilizadas. O cenário contemporâneo da economia está sendo modelado pela tecnologia e pela globalização.
	A globalização recebe grande impulso da tecnologia e o melhor exemplo disso se dá quando uma pessoa faz uma compra pela internet, paga com seu cartão de crédito e recebe sua compra em sua residência. 
POLÍTICAS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL TORNE-SE UM PAÍS GLOBALIZADO
	Há várias politicas que devem ser implantadas para que o Brasil esteja apto economicamente para atuar no contexto da globalização, um primeiro ponto refere-se às políticas de modernização produtiva e de integração com a economia mundial, privatização de empresas estatais, atração de tecnologia, investimentos (produtivos e financeiros) estrangeiros e desregulamentação de atividades. Um segundo e análogo ponto de confluência dos argumentos refere-se aos efeitos negativos derivados do maior nível de dependência e fragilidade da economia brasileira averiguada no fim do milênio. Apontam-se especificamente os efeitos das crises cambiais (como a de janeiro de 1999) fazendo parar os investimentos públicos e privados em tecnologias da informação (TI) e os problemas decorrentes da dependência excessiva de importações no quadro de grandes oscilações da taxa de câmbio real e dificuldade de acesso ao crédito externo. Um terceiro ponto trata-se do assustador problema da desigualdade na distribuição de renda, como forma de garantir sua entrada positiva no novo padrão. Destaca-se também a alta taxa de analfabetismo real e funcional, a qual cria barreira adicional à disseminação das novas tecnologias e aos novos padrões agregados às mesmas. Associando a precariedade da infraestrutura física e social dos países menos desenvolvidos à definida inserção dos mesmos na dinâmica global. Um quarto ponto trata-se do respeito às implicações desses fatores criando uma “neodependência”, a qual contempla a forma de inserção do Brasil na nova divisão internacional do trabalho.
“Entretanto, após ter, sobretudo nos anos 1970 e 1980, dado mostras de estar disposta a ocupar uma nova e mais criativa posição na divisão internacional do trabalho (do que foram fortes evidências as nossas importantes iniciativas em indústrias tais como informática, telecomunicações, aeroespacial, nuclear etc., e alguns ousados dispositivos, hoje jáanulados, da Constituição de 1988), a sociedade brasileira, ao longo desta última década do século, parece ter optado, em definitivo, por conformar-se a disputar o trabalho relativamente redundante”.
 (DANTAS)
ZYGMUNT BAUMAN (SOCIEDADE DOS PRODUTORES VERSUS SOCIEDADE DOS CONSUMIDORES)
	A sociedade passou por diversas mudanças ao longo do tempo, e essas mudanças também atingiu a forma de interpretar o mundo e, com isso, causou efeito no consumo. O fim dos padrões, da segurança, da certeza e da instabilidade marca a sociedade contemporânea, fazendo com que o medo, a insegurança e a indefinição tomem posse do novo cenário. Bauman, sociólogo polonês, autor de várias obras, evidencia os problemas gerados na sociedade pela vida moderna. Na sua obra “vida para consumo” Bauman nos revela a verdade oculta, um dos segredos mais dissimulados da sociedade contemporânea: a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário de roupas e produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social: política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento, esclarece também os efeitos da evolução da sociedade de produtores constituída na segurança, estabilidade para os consumidores, instabilidade e liquidez. O autor relata também como a sociedade de produtores foi, sobretudo conduzida para a segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente de confiança, ordenado, regular e transparente. Consumir mercadorias de grande porte como imóveis e joias para obter status de poder e respeito pessoal, posse de grande quantidade de bens expedia satisfação e segurança contra as incertezas do destino. Desta forma a segurança era o maior poder da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar não era imediato.
	A transição da sociedade de produtores para a de consumidores aconteceu de forma gradativa, onde os indivíduos passaram a ter liberdade de escolha e decisão. O novo individuo consumista obtêm características liquidas e acaba com o adiamento do prazer de consumir tornando-o imediato. Segundo Bauman, os consumidores são bombardeados de todos os lados por sugestões de que é imprescindível se equipar com outros produtos fornecidos pelas lojas, se é de suma importância para ele alcançar e manter a posição social desejada, suas obrigações para com a sociedade e proteger a própria autoestima. Nesse caso as pessoas são forçadas a gastar seus recursos disponíveis, sejam eles muito ou pouco, com objetos desnecessários, e não com suas reais necessidades para evitar ser humilhado e ridicularizado pela sociedade. 
CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados, concluímos que os Fundamentos da Contabilidade esta englobado em diversos aspectos e para entendermos temos que buscar conhecimento, pois esse conteúdo está relacionado à globalização, às normas internacionais de contabilidade, á economia, à sociedade, entre outros. Pode-se dizer que no ato do desenvolvimento deste portfólio adquiri muito conhecimento, os assuntos abordados foram desenvolvidos com bastante esforço fazendo com que todos os assuntos requisitados para a elaboração do mesmo fosse estudada minuciosamente. 
A contabilidade é uma das mais antigas ciências estudada pelo ser humano e sempre foi utilizada como instrumento de aplicação pratica. Não surgiu de conceitos filosóficos ou por força de legislação fiscal, mas sim da necessidade do homem, sendo assim, finalizo meu portfólio tendo em mente que o mesmo foi muito importante para fixar as informações estudadas.
REFERÊNCIAS
FEAUSP, Graduação em contabilidade. Disponível em: http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i Acesso em 26 de março de 2015. 
ACESSOR BORDIN. Disponível em: http://www.abordin.com.br/opiniao/ifrs.php Acesso em 26 de março de 2015.
O advento da globalização e o efeito na contabilidade brasileira. Disponível em: file:///C:/Users/wanes_000/Downloads/117-470-1-PB.pdf Acesso em 26 de março de 2015.
Analise das mudanças na contabilidade brasileira. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/34875/000784651.pdf?...1 Acesso em 26 de março de 2015.
Mundo Contábil. Disponível em: http://contabilidadeufaniana.blogspot.com.br/2013_07_01_archive.html acesso em 27 de março de 2015.
Capital Aberto. Disponível em: http://www.capitalaberto.com.br/boletins/as-mudancas-introduzidas-pela-lei-11-6382007/#.VRTMZRos4Xs Acesso em 27 de março de 2015.
CPCON- Soluções Corporativas. Disponível em: http://www.cpcon.eng.br/gestao-patrimonial/empresarial/impairment-e-gestao-contabil/ Acesso em 27 de março de 2015.
CATHO. Disponível em: http://www.catho.com.br/cursos/index.php?p=artigo&id_artigo=523&acao=exibir Acesso em 27 de março de 2015.
CULTURA BRASIL. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial.htm Acesso em 31 de março de 2015.
EVOLUÇÃO DA ECONOMIA. Disponível em: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=20&ved=0CEwQFjAJOAo&url=http%3A%2F%2Fwww.fara.edu.br%2Fsipe%2Findex.php%2Frenefara%2Farticle%2Fdownload%2F68%2F58&ei=nFkbVYrcH8uxsAT79IKQCw&usg=AFQjCNHKOdkz8KGXO2I8IR68eMdKVt_ZSQ Acesso em 31 de março de 2015.
UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO. Nalijsouza. Disponível em: http://www.nalijsouza.web.br.com/introd_hpe.pdf Acesso em 31 de março de 2015.
A GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/34186986/A-GLOBALIZACAO-ECONOMICA#scribd Acesso em 10 de abril de 2015.
ADMINISTRADORES. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/os-impactos-das-mudancas-no-ambiente-de-negocios/59682/ Acesso em 14 de abril de 2015.
INFORMAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO NA ERA DO CONHECIMENTO. Disponível em: http://www.uff.br/ppgci/editais/saritalivro.pdf Acesso em 14 de abril de 2015.
BAUMAN, Zygmunt, Vida para consumo. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de janeiro: Zahar, 2008.199p. Disponível em: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&ved=0CDsQFjAF&url=http%3A%2F%2Frevistas.pucsp.br%2Findex.php%2Fnexi%2Farticle%2Fdownload%2F4199%2F8237&ei=y-wvVd33CqvHsQSMoYAQ&usg=AFQjCNGgXUez5xMMbpmF3byTF7FTLeBDgw
Acesso em 16 de abril de 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 1º período
WANESSA SANTOS DE GOUVEIA SOUZA
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
Palmares
2015
WANESSA SANTOS DE GOUVEIA SOUZA
 
 FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
 
Portfólio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de nota semestral. Produção Textual individual do 1º Semestre.
Orientador: Equipe de Professores do 1º Semestre.
Palmares
2015