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Contratos Empresariais - Luiz Henrique Levy

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Contratos Empresariais - Luiz Henrique Levy
3 questões dissertativa sem consulta
23/02/2015
Palestra: Aula Magna – Novas perspectivas do novo CPC.
02/03/2015
Alienação Fiduciária em Garantia de Bem Móvel
Conceito: Fabio Ulhoa Coelho entende que: o contrato de alienação fiduciária em garantia de bem móvel e na verdade é na verdade um instrumento do contrato de mutuo é uma forma de empréstimo, que funciona como garantia também.
Qualquer pessoa pode emprestar o valor para você adquirir o bem, não só o banco.
Primeira opção: O Banco paga o valor para a concessionária, ou seja, transfere o valor para a concessionária e o contratante passa a ser devedor do banco, a garantia é o carro, quando o contratante pede dinheiro ao banco o carro é de propriedade do banco (alienante fidiciante é a concessionária).
 A --------------------- B ----------------- C
Concessionária Contratante Banco
Se você não paga o carro, o banco pode alienar este carro para quitar este negocio, a vantagem do banco é que o carro já é de propriedade dele e a vantagem do contratante é que os juros são mais baixos. 
Segunda opção: (Súmula 28 STJ) O dono do carro possui o bem já quitado e aliena-se o bem móvel novamente junto ao banco.
 A --------------------- B 
 Contratante Banco
Conceitos de Senise e Ulhoa:
Senise: é um contrato por meio do qual o credor fiduciário efetua a liberação de um empréstimo em favor do devedor fiduciante afim de que este possa obter uma coisa junto ao alienante fiduciante e dela se utilizar e ter a posse direta ate o pagamento da ultima prestação quando se tornara seu proprietário definitivo.
Ulhoa: entende-se por aquele negocio em que uma das partes (fiduciante), proprietária de um bem, aliena-o em confiança para a outra (fiduciário), que, por sua vez obriga a devolver-lhe a propriedade do mesmo bem nas hipóteses previstas em contrato.
Pagamento substancial: Como regra geral, se houver descumprimento de obrigação contratual, “a parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos”, conforme dispõe o artigo 475 do Código Civil (CC). Entretanto, a doutrina e a jurisprudência têm admitido o reconhecimento do adimplemento substancial, com o fim de preservar o vínculo contratual. 
Segundo a teoria do adimplemento substancial, o credor fica impedido de rescindir o contrato, caso haja cumprimento de parte essencial da obrigação assumida pelo devedor; porém, não perde o direito de obter o restante do crédito, podendo ajuizar ação de cobrança para tanto.
Referencia – lei 728/65 – MERCADO DE CAPITAIS
Legislativa – Decreto Lei 911/69
 Artigo 53 CDC
Lei 10.931/04 – Patrimônio de afetação = Ele afeta, ele grava, protege o patrimônio.
CC/02 – artigos 1361 a 1368- A – Propriedade Fiduciária.
Como se constitui a propriedade fiduciária: ela se constitui com o registro, com o gravame do documento do carro (bem móvel). 
Bem imóvel: fica gravado no cartório de títulos de documentos, na matricula de imóveis. Pois e necessário o registro para dar publicidade entre terceiros. E com bens imóveis no registro de cartório com o registro do imóvel.
Propriedade fiduciária: se constitui com o registro no cartório de registro de títulos e documentos, no documento do veiculo e no cartório de registro de imóveis. (Cai na OAB).
Contenha uma clausula resolutiva, com efeito futuro e incerto.
Características do contrato: Contrato bilateral, obrigações recíprocas, e contrato consensual que e aquele que produz efeitos com a manifestação de vontade das partes. Contrato formal, o contrato deve ser sempre escrito e ter registro. Oneroso aonde as duas partes perdem. 
Contrato real produz efeito com a tradição da coisa;
Contrato consensual produz efeito com a manifestação da parte.
Nulidade: É nula a clausula que permite ao credor fiduciário permanecer com o bem se a divida não for paga no seu vencimento. Restabelecimento do equilíbrio contratual para evitar o enriquecimento ilícito.
Sub-rogação: Artigo 1368 C.C/02
É possível que a divida seja adimplida por seu garantidor ou por terceiro que se sub-rogará nos direitos do fiduciário perante o devedor.
Elementos: 
A – devedor fiduciante- quem pegou empréstimo
B – credor fiduciário – quem emprestou o dinheiro e pegou a propriedade
C – forma escrita – com registro no cartório de documentos, no documento do carro e na matricula do imóvel.
D – pagamentos
Fiduciário – Banco e Fiduciante – Contratante.
Devedor fiduciante – quem pegou o empréstimo e entregou a propriedade do bem;
Credor fiduciário – aquele que emprestou o dinheiro e tomou a propriedade do bem.
Na doutrina vemos propriedade resolúvel e domínio resolúvel para esta mesma situação.
O contrato é sempre escritos com registro em cartório do documento com o registro do carro e na matricula do imóvel e o pagamento.
Elementos do contrato: Objeto, partes e pagamento.
(Fidúcia é confiança, surgiu em Roma, o cara ia para a guerra e deixava seus bens na confiança de um amigo, em fidúcia.)
Objeto: Bens móveis e imóveis.
Súmula 28 STJ 25/09/1991. – o contrato de alienação fiduciária em garantia pode ter por objeto bem que já integrava o patrimônio do devedor.
Esta súmula autoriza que você contrate esta alienação de um bem móvel ou imóvel que já seja seu e esteja quitado e entrega em alienação ao banco em forma de garantia para pegar o dinheiro.
Requisitos do contrato:
Qualificação das partes;
Objeto;
Forma de pagamento;
Clausulas resolutiva (forma que se da à rescisão);
Clausulas Penal;
Detalhado;
Valor do bem;
Valor do contrato;
Juros;
Correções/ índices (mais utilizado IGPN)
Juiz elegido.
Efeitos do descumprimento: O descumprimento de umas das prestações possibilita a cobrança de todas as obrigações contratuais vincendas, que se tornam consideradas vencidas após a constituição em mora do devedor. (Teoria Geral das Obrigações) 
Tem-se um contrato e se perpetua no tempo por não ter pagado uma parcela vencida você é constituído em mora por esta parcela não paga todas as outras parcelas vincendas se tornam vencidas automaticamente. É com base nesses valores que se entra com a busca e apreensão.
Providencias (judiciais/extrajudiciais):
Extrajudiciais: o banco pode notificar extrajudicialmente, protesto (não é em cartório, só se for transformada em títulos de credito e você esta devendo pode se protestar) ou interpelação (é em entonação, você esta devendo por quê?) é sempre judicial;
Judicial: pode ser a notificação judicial, ação de cobrança, cautelar de busca e apreensão.
Busca e apreensão:
09/03/2015
Efeitos do descumprimento: o descumprimento de uma das obrigações possibilita a cobrança de todas as obrigações contratuais vincendas, que se tornam consideradas vencidas após a constituição em mora do devedor.
Prazo de carência: é um prazo contratual, o banco pode constituir em mora se deixar de pagar uma prestação, duas prestações, três prestações, isto é prazo de carência, se estiver em contrato que a partir da 3° prestação não paga o credor poderá notificar, só após as três prestações vencidas que o banco poderá constituir em mora. Prazo de carência para se poderão efetuar as medidas para notificar em mora.
Medidas judiciais e extrajudiciais: 
Notificação/interpelação –> vai constituir o bem em mora;
Protesto -> Protesto é um ato solene destinado principalmente a comprovar a falta de pagamento da letra. É esse um ato de natureza cambial que não consta do próprio titulo;
 Terceira medica extrajudicial -> (super vantajoso para o banco) caso o devedor espontaneamente entregue a coisa, esta poderá ser vendida a terceiro, entregando o saldo positivo se houver ao devedor. Se tiver saldo positivo e o valor for maior a diferença é devolvida ao credor para evitar o enriquecimento ilícito/sem causa ou locupletamento ilícito. 
Se o devedor não entregar oveiculo espontaneamente ao credor ele pode entrar com uma ação cautelar de busca e apreensão.
Busca e apreensão: é medida judicial de natureza cautelar que possui por finalidade obter a imediata localização e apreensão da coisa, para a satisfação dos interesses só credor fiduciário. A busca serve para encontrar o veiculo para levá-lo ao leilão para saldar a divida.
Sumula 25 STF – Pacto São Jose da Costa Risca –É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito. Não existe prisão civil por divida no Brasil, só em casos de pensão ou pelo depositário infiel.
Artigo 53 do CDC: é nula a clausula contratual que prevê ou de estabelecer a perda de todas as parcelas pagas em caso de inadimplemento do devedor. (Bem móvel e imóvel desde que seja uma relação de consumo)
Teoria do Pagamento Substancial: é com base no enriquecimento sem causa, é aquela que ilide a ação de busca e apreensão para bens móveis, e ilide a realização do leilão para bens imóveis. É quando você paga 2/3 do bem, é para proteger a pessoa que já pagou 60 ou 70% do valor do bem e não ficar sem, e o juiz indefere a liminar e não autoriza a busca e apreensão e solicita que seja feita por ação de cobrança que depois vira uma execução. Para bem móvel o cartório consolida para o banco este patrimônio e o banco é obrigado a leiloa, para impedir o leilão você entra com uma liminar, uma cautelar dizendo que você já pagou mais de 70%, neste caso é anulado o leilão e o banco através de uma ação de cobrança. 
16/03/2015
Representação Comercial
Lei: 4.886/65
Fabio Ulhoa Coelho classifica os contratos de colaboração empresarial como sendo por aproximação ou por intermediação.
Contrato de Colaboração: é um contrato que tem alguém colaborando, o colaborador tem a função de aproximar as partes, o fabricante e o consumidor, o colaborador só aproxima as partes.
Intermediação: compra do fabricante para vender para o consumidor, ele é o distribuidor /revendedor, ele já esta com o produto em mãos.
Representante Comercial: ele só tira o pedido e entrega para o fabricante, mas a remuneração dele esta condicionada na venda em que o fabricante te a posse.
Conceito: Contrato por meio do qual uma das partes (representante comercial) se obriga a obter pedidos de compra e venda de mercadorias fabricadas ou comercializadas pela outra parte (representado).
Atividade Jurídica autônoma: pode ser pessoa física ou jurídica, são todos empresários. (Pode fazer sociedade com a esposa e montar o escritório em sua residência que mesmo assim será empresário)
Não tem poderes para concluir o negocio: o representante comercial não tem poderes para fixar preços, não tem poderes para dar descontos, ou seja, ele não tem poderes de agir em nome do fabricante. Não tem poderes de representação, pois ele não tem um mandato ou procuração do representado. 
Se o representante tiver poderes de representação por meio de uma procuração que é um instrumento do contrato de mandato, o código civil será aplicado e de forma subsidiaria o que não lhe for incompatível a lei 4.886/65. Se for agente comercial é aplicado o código civil se for incompatível será aplicada a lei 4.886/65.
Subordinação Empresarial: ele não é celetista (CLT), não tem direitos trabalhistas, não tem vínculos empregatícios. Ele não tem pessoalidade e subordinação pessoal, não tem controle de horário, pois ele é um empresário, o salário dele é variável sobre a comissão.
Como o representante desenvolve atividade econômica de forma organizada ele sofre em gerencia do representado na organização e na exploração do negocio, mas não a pessoa do representante. 
Registro obrigatório: o registro é obrigatório no CRRC (Conselho Regional dos Representantes Comerciais). Segundo a lei 4.886/65 o pagamento das comissões esta condicionado ao registro conforme seu artigo 5°.
Se ele for pessoa física ele tem que se registrar no CRRC, se ele for pessoa jurídica ele tem que ter registro na JUCESP (Junta Comercial do Estado de São Paulo).
Contrato escrito: o contrato é sempre escrito, nunca verbalmente. Neste contrato tem que indicar o produto ou objeto que será representado, este contato pode ser genérico.
Requisitos:
Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e outros a juízo dos interessados, constarão obrigatoriamente: (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992)
 a) condições e requisitos gerais da representação;
 b) indicação genérica ou específica dos produtos ou artigos objeto da representação;
 c) prazo certo ou indeterminado da representação
 d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a representação; (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992)
 e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo prazo, da exclusividade de zona ou setor de zona;
 f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício da representação, dependente da efetiva realização dos negócios, e recebimento, ou não, pelo representado, dos valores respectivos;
 g) os casos em que se justifique a restrição de zona concedida com exclusividade;
 h) obrigações e responsabilidades das partes contratantes:
 i) exercício exclusivo ou não da representação a favor do representado;
 j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo montante não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a representação. (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992)
Caso não esteja previsto no contrato a exclusividade de representação presumirá que ela não existe, obrigações e responsabilidade das partes e valor indenizatório. O valor indenizatório segundo o artigo 27, letra J não poderá ser inferior a 1/12(um doze avos) ao total inferido pelo representante na constância do contrato. Cai em concurso.
Obrigação do representante: tirar pedido (abrir o marcado), expandir o negócio expandir o mercado, (artigo 29), seguir as instruções empresariais do representado, verificar se existe cotas ou metas de vendas (se existir tem que ser seguido pelo representado), prestações de contas, respeitar clausula de representação.
Obrigação do Representado: pagar as comissões, o prazo para o pagamento devera ser estipulado em contrato, se não tiver prazo estipulado em contrato segue-se uma regra do artigo 33 da lei: 15 dias se o representado e representante estiverem no mesmo Município, 30 dias se o representado e representante estiverem em Municípios diferentes, 60 dias se o representado e representante estiverem em Estados diferentes e 120 dias se o representado e representante estiverem em países diferentes.
Respeitar a clausula de exclusividade de zona, ou seja, é o representado que tem que respeitar p representante.
Resolução: Sem Culpa (sem justa causa) vai analisar se é um contrato por prazo: 
Determinado – artigo 27, §1, contrato vige por 2 anos e media remuneratório dele foi de R$2.000,00 em 18 meses o representado rescinde o contrato, falta 6 meses de contrato ainda, ele vai multiplicar pela metade dos meses que estão faltando, 3 meses.
Indeterminado – artigo 34 – pega a somatória de todos os meses, pega 1/3.
Com Culpa: artigo 35 e 36 da lei sejam para o representado como para o representante.
Remuneração: Com Culpa: é devido algum valor ao representante? R: Depende se a justa causa ocorreu com prejuízo do representado ele vai abater o valor devido, se não houver prejuízo ao representado a remuneração equivale às vendas ate aquele dia.
23/03/2015
Agente Comercial: artigo 710 ate 721 do C.C.
Conceito: Fabio Ulhoa Coelho: a agencia é o contrato de colaboração por aproximação é que, um dos empresários (agente) se obriga a promover negócios do interesse de outro (proponente = é o contratante fabricante ou comerciante), é por conta deste (ele não agir em nome próprio, ele não responsabilidade civil perante o consumidor) numa zona determinada.
Artigo710: ele não age em nome próprio, zona determinada caracterizando-se a distribuição quando o agente para que este que o represente.
Pagamento – a remuneração do agente comercial/representante esta condicionada a 2 fatores: 
Ao aceite declarado de forma expressa do pedido (se ele não falar nada presume-se que ele aceitou). Qual o prazo para o aceite? Resposta – o prazo é estabelecido em contrato, caso não exista prazo estabelecido aplicasse-a a regra do artigo 33 da lei 4.8866/65
Consumidor paga ao representante/fabricante (contrato formal)
Contrato de distribuição por intermediação: por meio de um contrato de compra e venda, ele compra e revende o produto/objeto, ele é um vendedor e distribuição por aproximação: tem a posse do produto/objeto, mas essa posse não veio por meio de um contrato de compra e venda. Ele tem a posse, mas não comprou, tem que ter o aval do fabricante e ele responde pelo perecimento do produto.
Clausulas implícitas: são as clausulas de exclusividade de zona e exclusividade de agencia (artigo 711).
Com base no artigo 711 do C.C a exclusividade de zona territorial e a exclusividade de agencia são implícitas caso o contrato não dispuser em sentido contrario. 
O agente não tem vinculo empregatício a menos que o contrato esteja vinculado ao artigo 3 da CLT.
Obrigação do Agente: 
Atuar com diligencia na promoção do negocio de interesse do proponente (artigo 712);
Respeitar a clausula de exclusividade de agenciamento (só pode vender produtos daquele fabricante)
Arcar com as despesas para o desempenho de suas atribuições contratuais. Teoria do risco, pois ele é um empresário, e eles tem que se custear, pagar suas despesas.
Não promover os produtos sem autorização do proponente junto a potencias interessados que estejam sediados fora da sua zona de atuação. Salvo autorização expressa do proponente.
30/03/15
Agencia:
Duração: Será por prazo determinado ou indeterminado. Importante realçar que ara o contato de agencia pode existir vários contratos por prazo determinado, não sofrendo a limitação do artigo 27 da lei 4886/65. Tal limitação consiste na necessidade de se respeitar interregno na necessidade de se observar o prazo de 6 meses no mínimo entre dois contratos por prazo determinado.
Prazo:
Determinado - 
Indeterminado –
Rep com limitação - artigo 27 da Lei 4886/65
Aviso prévio 90 dias: para o contrato de agencia caso a despensa não for em razão de culpa do agência, ele tem que ser dispensado com um aviso prévio de 90 dias.
Resolução - Regras para a dispensa do agente: três regras.
Se a culpa é do agente, tem este o dever de indenizar os prejuízos que causou e direito a receber a remuneração devida pela venda dos produtos;
Se não há culpa do agente tem este direito a remuneração pelos serviços prestados e sobre os negócios pendentes e a mesma indenização devida aos representantes comerciais por forca de lei especial. (lei dos representantes comerciais);
Se o agente por motivo de forca maior não pode dar prosseguimento aos seus serviços terá direitos apenas a remuneração pelos negócios realizados. 
Comissão Mercantil
São utilizados para contrato de comodis, café, soja, arroz, etc.
Era previsto antigamente nos artigo 165 aos 190 do código comercial de 1950, agora é previsto nos artigos 693 aos 709 do código civil de 2002, somente para bens moveis.
Conceito: Orlando Gomes – é o contrato pelo qual uma pessoa (comissário) adquiri ou vende bens em seu próprio nome, mas por conta de outrem (comitente) em troca de certa remuneração. 
Este contrato de comissão ele é um mandato sem representação, pois ele vai comprar e vender a principio.
Comitente/comissário:
“Comissão é mandato sem representação”
Porque ele atua em nome próprio, e ele que responde perante a terceiro. 
Orlando Gomes entende que o contrato de comissão mercantil é um contrato de mandato sem representação, traduzindo-se em um contrato de mandato “indireto ou imperfeito”. 
Características: É um contrato consensual, oneroso, bilateral, “intuito personai” se contrata a pessoa pelas as características dela.
Intermediação + prestação de serviços 
Age em nome próprio
Consensual 
Direito e obrigações → Comissário
Concluir o negócio
Responder perante terceiro
Seguir as instruções 
Usos e costumes 
Direito e obrigações → Comitente
06/04/2015 
A avaliação de Contratos empresariais será um trabalho simples sobre o tema: "Diferenças entre o contrato de Comissão Mercantil e o contrato de pessoa a declarar". O trabalho deverá ser manuscrito e será aceito somente no dia 13/04/2015 (próxima segunda).
Continuação.
Cláusula “Del Credice”: (estabelece responsabilidade a mais para o comissário.)
 Estabelece que o comissário tenha maior responsabilidade perante o comprador.
Regra Geral: comprador entra com ação contra o comissário, que pode cobrar juizado comitente com Cláusula “Del Credice” o comissário é solidário com o comprador perante o comitente. Responsabiliza-se mais porque ganha mais.
Direitos e Obrigações:
Comissário: 
Concluir o negócio
Responder perante o terceiro (artigo 694)
Agir com diligencia (artigo 696)
Agir segundo orientações do comitente → caso não seja possível, por qualquer razão, a comunicação do comissário com o comitente e caso não tenha sido estabelecido no contrato as orientações por parte do comitente, as regras serão aquelas do lugar da celebração do negocio jurídico, desde que não cause prejuízo ao comitente. Sempre que for benéfico ao comitente, o comissário esta autorizado a agir dessa forma.
É direito do comissário ser reembolsado das despesas da operação, salvo estipulação em contrato.
Comissário respondera ao comitente pelos prejuízos causados em razão da ação ou omissão a que der causa. 
Existe exclusão da licitude/ hipótese de exclusão de responsabilidade? Existe, artigo 696 do código civil.
É direito do comissário receber a remuneração convencionada, caso por qualquer razão ela não tenha sido colocada no contrato será estabelecida por arbitcamento aplicando as regras do local (701,702,703,704 e 705 do código civil ).
O comissário respondera pela insolvência/ inadimplemento da pessoa com quem ele contratou perante o comitente, recebendo uma remuneração maior para tanto, caso conste em cláusula “Del Credice” no contrato.
Comitente:
 Executar o contrato estabelecido com o comissário.
Não pode se dirigir diretamente ao terceiro, salvo em caso de cessão de direitos pelo comissário.
É obrigação do comitente reembolsar ao comissário em relação as quantias adiantadas por ele para execução do negocio.
É obrigação do comitente pagar ao comissário remuneração estabelecida no contrato ou na sua ausência com base nos costumes locais.
Compra e Venda: (artigo 481 a 504 do código civil) 
Conceito
Características
Venda de coisa futura
Venda sob amostra
Fixação de preço
Nulidade – exclusivamente para uma parte
Despesas
Entrega da coisa
Anulável – venda de ascendente 
Nulidade – artigo 497 do código civil
Venda entre cônjuges
Venda “ad mensuram” 
 
13/04/2015 →Correção dos trabalhos.
27/04/2015 → Semana Jurídica.
04/05/2015 → Reunião com o MEC.
11/05/2015
Concessão de veículos
Lei 6729/79 – Lei Ferrari
Conceito: é o contrato por meio do qual o empresário (concessionário) se obriga a comercializar com ou sem exclusividade, com ou sem clausula de territorialidade os produtos fabricados por outo empresário (concedente).
Só existe concessão de veículos novos.
Veículos que se aplicam a esta lei: Automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motocicletas e similares, implementos agrícolas.
Objeto da concessão – artigo 3 da lei Ferrari.
Comercialização de veículos terrestres
Assistência técnica (ele é obrigado a prestar assistência técnica ao consumidor)
Licenciamento da marca. (uso gratuito da marca)
Obrigações do concedente/concessionário 
São obrigações do concedente/fabricante:
Emitir gratuitamente o uso de suasmarcas pelo concessionário, artigo 3 inciso III da lei.
Vender ao concessionário os veículos de sua fabricação com base em quantidade prevista em cota fixada de acordo com a estimativa de produção de mercado interno, capacidade empresarial, desempenho e potencial de vendas.
Observar na definição da área operacional de cada concessionaria distancia mínima segundo o critério de potencial de mercado. (artigo 5 inciso II)
O concedente não poderá vender veículos de sua fabricação para clientes estabelecidos dentro da área de uma concessionaria, regra geral, exceção é para vendas a administração publica direta ou indireta e para corpo diplomático (embaixadas e consulados) 
Obrigações do concessionário:
Observar o índice de fidelidade para a aquisição de componentes (pecas) será estabelecidos na convenção de marca.
Respeitar as determinações estabelecidas na convenção de marca (artigo 8, inciso II).
Comprar do fabricante uma quantidade mínima de veículos novos (cota fixada) podendo o concessionário limitar seu estoque (artigo 10, paragrafo 1)
A concessionaria é obrigada a organizar-se empresarialmente de acordo com as instruções e determinações do concedente, ou seja, quem escolhe o layout da concessionária é o fabricante pelo concedente (artigo 20)
Prazo contratual da concessão mercantil:
Prazo do contrato é sempre indeterminado, mas o artigo 21, parágrafo único, estabelece que é possível que exista um contrato por prazo determinado desde que ele tenha no mínimo 5 anos.
O fabricante deve manifestar a sua intenção de rescindir o contrato no prazo máximo de 180 dias anteriores ao termino dos 5 anos, hipótese a qual o contrato passara a viger por prazo indeterminado.
Corretagem:
Artigo 722 aos 729 do código civil de 2002
Conceito: pelo contrato de corretagem uma pessoa sem qualquer relação de dependência se obriga a obter para segundo um ou mais negócios.
Remuneração: é devida com o êxito. 
Artigo 724 – remuneração do corretor devera ser fixada no contrato, porém se assim não o for a remuneração ocorrerá com base no uso e costumes da região. 
Artigo 725 – remuneração é devida ao corretor uma vez que ele tenha atingido o resultado e as partes posteriormente tenham se arrependido, exemplo se eu trouxer um novo negocio um imóvel que ele determinada pessoa queria e eu consigo o imóvel e a s partes se arrepende depois, a remuneração é devida assim mesmo.
Artigo 727 – 
Se houver mais de 1 corretor a comissão é dividida entre eles.
18/5/15
Franquia Mercantil ou Franchising
Lei 8955/94
	Franqueador
	Franquiado
	Dono da Marca, dono da franquia.
Sua marca vai ser conhecida em varias regiões de forma mais rápida sem a utilização do seu capital, pois você vai vender sua marca.
	É quem paga a quantia mensal para adquirir a franquia.
A vantagem que é que ele vai investir um capital 
Conceito: franquia mercantil ou franchising é um contrato comercial por qual o franqueador confere ao franquiado o direito de utilização de sua marca por determinado período mediante remuneração estabelecida no contrato. 
Regra Geral: 
O franquiado recebe toda a assistência técnica do franqueador conforme previsão contratual na distribuição de seus produtos.
O franqueador terá o direito exclusivo de venda de seus produtos no território de atuação do franquiado, ou seja, se o contrato não falar nada, se for omisso, presume-se automaticamente que o franqueado seja exclusivo. (Cai na OAB)
Mediante ao pagamento de roí-os:
O franquiado pagara ao franqueador para utilizar a marca ou patente bem como ter o direito de distribuição exclusiva de produtos ou serviços.
Mediante também ao pagamento de roí-os o franquiado poderá utilizar tecnologia de implantação e de administração de um negocio (transferência de tecnologia)
 
Características do contrato de franquia:
É um contrato consensual, bilateral, comutativo, oneroso e de licenciamento de uso de marca.
Pressuposto de Validade do contrato de franquia: sempre escrito, nunca verbal e tem que ter 2 testemunhas, para poder ser executado judicialmente. Se não regista o contrato ele é valido somente inter-partes, se você o registra se torna oponível erga-homines, é valido a terceiros. 
Registro: Regra geral no INPI ou no Cartório de Títulos de Documentos.
Franquia Internacional: esse contrato é valido sem registro, porem ele é inoperável, você não vai conseguir fazer operação.
Cai na OAB - Artigo 3° da lei – circular de oferta de franquia (rol taxativo)
O contrato de franquia será anulável caso a circular de oferta de franquia, fugo COF, não seja disponibilizada ao franquiado com no mínimo 10 dias de antecedência, serão contados anteriormente a assinatura do contrato, pré-contrato ou qualquer pagamento realizado pelo franquiado. (artigo 4° da Lei)
 
Com base no paragrafo único do artigo 4°, caso o contrato seja anulado, o franqueado poderá pleitear a devolução de todos os valores pagos ate o momento corrigidos pela taxa de poupança mais perdas e danos.
Transporte
Artigos 730 aos 756 do código civil 
Conceito: contrato por meio do qual uma pessoa física ou jurídica (transportadora) se obriga a conduzir pessoas ou coisas para determinado destino mediante pagamento respectivo do interessado. 
Características: é um contrato consensual, bilateral, oneroso e comutativo. A principal característica que vale tanto para transporte de coisa como para transporte de pessoa, é o fato de que a transportadora se responsabilize pelo cumprimento do itinerário, prazo e horários previstos, sob a pena de arcar com indenização por perdas e danos. 
25/05/15
É nula de pleno direito qualquer clausula que prevê qualquer situação de indenização
Transporte cumulativo: Para caracterizar o transporte cumulativo é necessário que haja unidade do contrato com vinculação de pluralidade de transportadores, ou seja, há um único contrato, pelo qual vários transportadores se obrigam a transportar pessoas ou coisas a seu destino final.
Se não houver a vinculação de todos os transportadores, a hipótese é de transporte sucessivo, que se caracteriza por uma cadeia de contratos, cada um dos devedores com obrigação independente dos outros.
Modalidades de Transporte: pode ser classificado quanto à forma de transporte pode ser terrestre, marítimo e aéreo ou em relação ao objeto que esta sendo transportado, que pode ser de coisa ou pessoas. 
Responsabilidade: transporte de pessoas independe de culpa, tem que demostrar o ato e o prejuízo, culpa de 3 não é excludente de responsabilidade, mas por culpa exclusiva da vitima
Excludente: culpa exclusiva da vitima ou forca maior
Obrigações do transportador: 
Ele não pode recusar passageiro, salvo por motivo de higiene ou por doença infecto contagiosa.
Deve respeitar o itinerário e os prazos. 
O transportador vai responder por danos patrimoniais e morais. 
A transportadora é obrigada a indenizar os passageiros em interrupção, suspensão ou atraso. No caso de interrupção deverão arcar com as despesas de estadia e alimentação.
O transportador tem que devolver o valor da passagem a tempo para ele poder renegociar, e esse tempo é de 3 horas. Decreto 2521 de 98 – artigo 69.
O valor da passagem para recorrer é de 5% do total 
Tem a obrigação de apresentar aonde levar a mercadoria
 
Icotoms – dentro do comercio
O passageiro tem que se apresentar no momento do embarque com a passagem e um documento com foto.
Não pode portar arma de fogo no transporte aéreo, armas de policiais ou seguranças ficam em um compartimento de segurança dentro da cabine do piloto.
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Prova: Serão 3 questões objetivas, 1 é de comissão mercantil 
Não vai cair na prova: alienação fiduciária, transporte. 
Representação Comercial
Agente Comercial
Agencia
Comissão Mercantil
Concessão de Veículos
Franquia Mercantil ou Franchising

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