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INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Engenharia Civil 1 Professor. Aldeir José Moura da Silva E-Mail: aldeir.jose@unp.edu.br Facebook: Aldeir José ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Dimensionamento - PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO. A produção horária de um equipamento de escavação é a simples relação entre o volume de material (em metros cúbicos) que ele movimenta em uma hora de trabalho. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Dimensionamento - PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO. Teoricamente pode ser determinado em função da capacidade volumétrica do dispositivo de escavação C, pelo produto do número de ciclos de trabalho efetuados em uma hora nc. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Dimensionamento - PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Dimensionamento - PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Dimensionamento - PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II - PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO. Os equipamento de escavação, a fórmula da produção horária teórica recebe novos fatores: Fatores que podem ser considerados: a) Empolamento e compactação dos materiais do solo; b) Resistência ao rolamento; c) Resistência de rampa; d) Altitude (geográfica) do local de trabalho; e) Fator de eficiência do equipamento; f) Componentes do tempo de ciclo. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II - MECÂNICA DO MOVIMENTO. RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO Resistência ao rolamento é a força paralela ao terreno que se opõe ao rolamento das rodas de um equipamento, sobre a superfície de um terreno ou pavimento. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO A resistência ao rolamento é obtida em função do peso do equipamento, em toneladas, multiplicado pelo fator de resistência ao rolamento extraído da Tabela. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO FRO = RRO . P Onde: FRO (kg), RRO (kg/ton) e P (ton) ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA DE RAMPA Resistência de rampa é a força paralela ao terreno que se opõe a locomoção dos veículos e equipamentos nos aclives. Essa resistência deve ser considerada para os equipamentos de rodas e de esteiras. Nos declives essa força se soma a força de tração e é denominada de assistência de rampa. A resistência de rampa pode ser designada pela sigla RRa. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA DE RAMPA ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA DE RAMPA - ASCENDENTE – resistência; - DESCENDENTE - ajuda, assistência de rampa. A resistência de rampa é comumente expressa como porcentagem positiva (+). E a assistência de rampa, como porcentagem negativa (-). ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II RESISTÊNCIA DE RAMPA FRA = + 10 . i . P Onde: FRA (kg), i (%) e P (ton) ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Resistência Total É o efeito combinado da resistência ao rolamento (nos veículos de rodas) e da resistência de rampa. Resistência Total = Resist. ao Rolamento + Resist. de Rampa ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ADERÊNCIA A aderência é a capacidade que tem as rodas motrizes (ou esteiras) de um equipamento de aderirem ao terreno. A aderência varia de acordo com o peso aplicado pelas rodas motoras (ou esteiras), pelo desenho e da forma da banda de rodagem (ou forma e dimensões das garras da esteira), tipo e condições da superfície do terreno. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Aderência insuficiente (patinação) ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ADERÊNCIA A Tabela fornece os coeficientes de aderência mais usuais. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ADERÊNCIA O produto resultante do peso transmitido pelo conjunto propulsor de um equipamento (rodas motrizes ou esteiras), pelo coeficiente de aderência, fornece no sistema de unidades adotado, a máxima força de tração possível nesse terreno. Se for exigida uma maior tração, o equipamento “patinará”. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ADERÊNCIA ET máx = A = Pm . ϕϕϕϕ Onde: ET máx A e Pm (peso nos eixos motrizes) - kg ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ADERÊNCIA Quando ET marcha (para uma dada velocidade) for menor que ET máx: ET dispon = ET marcha - ∑∑∑∑ Fresist (sobra, em termos de esforço trator, que pode ser usada, por exemplo, para aumentar a velocidade de operação). Peso atuante nos eixos motrizes – normalmente é indicado pelo fabricante da máquina. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Potência Disponível Objetivo: determinação da força de tração disponível em uma máquina para a execução de um trabalho. Fatores que a determinam: Potência - relaciona o trabalho realizado por uma força com o tempo gasto para a realização desse trabalho; é um valor constante, para um dado veículo. Velocidade – variável ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Potência Disponível A relação entre velocidade, potência e tração pode ser expressa por: Potência = tração × velocidade Uma vez que a potência será constante, a força de tração disponível mudará à medida que a velocidade sofrer alteração. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Velocidade versus tração na barra para um trator de esteiras. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II EFICIÊNCIA O equipamento disponível em uma obra pode estar “em atividade” (no local de trabalho, disponível para os serviços) ou parado”. A esse tempo total chama-se “horas corridas”. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II EFICIÊNCIA No primeiro caso, engloba horas “produtivas“ e “não produtivas”. As horas produtivas são exatamente as do tempo de ciclo, e são gastas para realizar determinado serviço. As horas não produtivas correspondem a deslocamentos / operações importantes, indispensáveis aos serviços, porém não incluídas nas primeiras. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO Tempo de ciclo de um equipamento é o intervalo de tempo necessário para a execução de uma operação completa de uma série de operações repetitivas. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO Assim, o tempo de ciclo de um trator de lâmina que empurra uma certa quantidade de terra, corresponde ao intervalo de tempo que o mesmo consome em, iniciar o movimento de empurrar a terra, parar, voltar, parar de novo e iniciar o movimento de empurrar uma nova carga. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO O tempo de ciclo pode ser decompostoem duas parcelas denominadas de tempo fixo e tempo variável. - Tempo fixo: é o necessário para que um equipamento possa carregar (ou ser carregado), descarregar, fazer a volta, parar e iniciar um novo ciclo, tempo esse mais ou menos igual em um dado serviço; ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO - Tempo variável: é o necessário para que um equipamento se locomova do local de carregamento, até o local onde efetua a descarga e retorne ao local de carregamento. Os tempos fixos podem ser obtidos de tabelas fornecidas pelos fabricantes de equipamentos, tabelas que indicam os tempos gastos em condições normais de trabalho. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO Notações: - Tempo de ciclo............T; - Tempo fixo.................. tf; - Tempo variável.............tv. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO Notações: - Tempo de ciclo............T; - Tempo fixo.................. tf; - Tempo variável.............tv. ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO Considerando todos os (n) trechos do circuito, tem-se a seguinte equação que permite obter o tempo variável do circuito: ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II TEMPO DE CICLO ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Exercícios 1) - Um caminhão de 30 ton trafega em um caminho de serviço a uma velocidade de 60 km/h. O esforço trator na barra de tração é de 9.000 kg e a resistência ao rolamento, em presença de muita lama, é de 150 kg/ton, e o coeficiente de aderência é igual a 0,4. Considerando que o caminhão normalmente opera com tração traseira ( 60%- vazio, 50% - carregado): – qual a rampa máxima que o caminhão pode subir nas duas situações? Peso da carga = 5 ton. – considerando a tração nos dois eixos, quais os novos valores de rampa? ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Σ FR = P. (R rol+ R rampa) ≤ ET ≤ A = Pm . ϕ ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II a) ida (carregado): (30+5) . (150 + 10.imáx ) ≤ 9.000 ≤ (30.000+5.000) . 0,5 . 0,4 = 7.000 kg i máx ≤ 7.000 – 150 = 5 % 35 retorno (vazio): 30 . (150 +10.i máx ) ≤ 9.000 ≤ 30.000 . 0,6 . 0,4 = 7.200 kg i máx ≤ 7.200 – 150 = 9 % 30 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II b) ida (carregado): 35 . (150 + 10.imáx ) ≤ 9.000 ≤ (30.000+5.000) . 0,4 = 14.000 kg imáx ≤ 9.000 – 150 = 10,7 % 35 retorno (vazio): 30 . (150 +10.imáx ) ≤ 9.000 ≤ 30.000 . 0,4 = 12.000 kg imáx ≤ 9.000 – 150 = 15 % 30 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Determinar o esforço máximo de tração que um trator de esteiras D-7 pode operar sem patinar, considerando: − terreno com conservação precária (argila úmida) - ϕ = 0,7 e Rrol = 55 kg/ton (40 a 55 kg/ton) − peso do trator – P = 15,4 ton − potência – Pot = 180 HP ET (kg) 20,800 16.650 9.200 7.450 4.530 V (km/h) 2,4 3,5 5,0 7,4 9,5 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM INFRAESTRUTURA VIÁRIA II Σ FR = P. (Rrol + Rrampa + Ri ) ≤ ET ≤ A = Pm . ϕ 15,4 . (55 + 0 + 0 ) ≤ ET ≤ 15.400 . 0,7 = 10.800 kg → 3 a marcha
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