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UROLOGIA Conferência 07 – 22/09/14 DSTs Alta incidência e prevalência sugere um risco substancial de exposição a DST. Consequências: -Herpes: neuropatia herpética – dores crônicas, aborto, prematuridade, infecções fatais do RN. -Hepatite B: cirrose e morte por hepatopatia. -HIV: lesões imunológicas – 18.000 mortes/ano DST -Prevenção, diagnóstico e tratamento precoce. -Prevenção: Abstensão de atividade sexual Reduzir o numero de parceitos Uso de preservativos de maneira correta e consistente Vacinação – hepatite B e HPV -Rastreamento (screening) para grupos de alto risco -Tratamento de pessoas infectadas SCREENING -Todos os adultos devem ser testados para HIV uma vez na vida -Teste anual para clamydia – mulheres sexualmente ativas com 25 anos ou menos, mulheres acima de 25 anos com fator de risco como múltiplos parceiros ou parceiros novos. -Screening anual para gonorreia: mulheres sexualmente ativas..... -Sífilis, HIV, clamydia, hepatite B para todas as gestantes. -Screening para gonorreia para gestantes de risco na primeira visita prenatal. -Trichomonas: teste anual para mulheres HIV + -Screening anual para sífilis, clamydia, gonorreia e HIV: gays, bisexuais, MSM (homens que fazem sexo com homens) com múltiplos parceiros ou anônimos a cada 3-6 meses ou com uso de drogas ilícitas. DST -Pessoas de alto risco -Jovens de 18 a 28 -Viajantes internacionais – esta entre 3 riscos mais frequentes deste grupo (diarreia, hepatite, acidente de veículos automotores). -Mulheres tem maior risco Quando expostas – tem mais chance de adquirir Mais chance de se tornar assintomáticas – portadoras Pode causar doença inflamatória pélvica -ITU de repetição ou sintomas irritativos com urina estéril -Mulheres com sinais de ITU em atendimento de emergência -Mulheres que fazem sexo com mulheres – alta incidência de HPV -Mulheres e homens com sexo oral ... ÚLCERAS GENITAIS -Sensibilidade de diagnóstico das ulceras 31-35% e especificidade de 94-95% -Linfonodos não contribuem para acurácia diagnóstica -O paciente pode ter mais de uma DST – 10% dos pacientes com cancroide tem herpes ou sífilis. -DST mais comuns associadas a ulceras: Herpes simples Sifilis Cancroide Linfogranuloma venéreo HERPES VIRUS SIMPLES (HVS) -Infecção genital por herpes afeta mais de 50 milhões de pessoas nos EUA. -Agente etiológico: tipo 1 (10-15%) e tipo 2 (85-90%) -Transmissão pela lesão ou secreções Infecções silenciosas são comuns – 75% da transmissão viral 80% das mulheres com anticorpo HVS-2 não tem historia de infecção. -Período de incubação de 1 a 26 dias, media de 4 dias. -Infecção na infância por HVS-1 não genital protegem contra infecção por HVS-2 em adultos. Manifestação Clínica Úlceras dolorosas em genitália e anus. Linfoadenopatia inguinal dolorosa bilateral. Eritema – base de eritema com vesículas – Ulceras. Não seguem trajeto neuronal. Primoinfecção Sintomas constitucionais como febre, mal estar e mialgia. Radiculomielopatia sacral associada à infecção primária anal. Lesões uretras podem levar a retenção urinária transitória em mulher. Episódios recorrentes são menos severos – representa a apresentação habitual diagnosticada – 3 fases Pródromos – 24h antes - prurido, parestesia ou dor em trajeto neuronal. Fase clínica ativa - erosões ulceradas autolimitadas. Fase reparadora - deixam cicatriz. Diagnóstico Cultura viral com identificação de subtipos goldstandard. Resultado em 5 dias, específico. Sensibilidade de 30-95 – depende do estágio da lesão e se foi primoinfecção ou recorrência. Mulheres com HVS-1 tem 1 recorrência no 1º ano e raramente recorre após. HVS-2 tem 4 recorrências no 1º e recorrência diminui lentamente após o 1º ano. Anticorpos tipo específico que identificam uma glicoproteína. Detecção de antígenos PCR extremamente sensível – permite identificar o tipo viral. Tratamento Aciclovir 100 mg – primoinfecção: 400 mg 8/8h por 7 a 10 dias ou 200 mg 5x ao dia por 7-10 dias. Recorrência: 400 mg 8/8h por 5 dias ou 800 mg de 8/8h por 2 dias ou de 12/12h por 5 dias. Terapia supressiva: 400 mg 12/12h -Fanciclovir – a facilidade é a posologia. -Valaciclovir – é o mais fácil de tomar, 1g de 12/12 por 7-10 dias, mas é o mais caro. CANCROIDE – CANCRO MOLE Lesão venérea ulcerada genital mais comum no mundo, rara nos EUA. Afeta homens 3x mais que mulheres. Período de incubação de 1 a 21 dias, média 2 a 5 dias. Agente: Haemophilus. Transmissão por lesões ou secreção. Lesão venera ulcerada genital. Dolorosa. Habitualmente múltipla. A úlcera supura abundantemente. Base friável coberta por exsudato purulento cinza ou amarelado. Borda irregular talhadas a pique. Base mole. Pode entender-se lateralmente por contato para as coxas e nádegas. Tendência à supuração e fistulização. Linfadenite inguinal, dolorosa, unilateral (Bubão). Diagnóstico -Cultura – difícil -Bacterioscopia de material obtido de bordo da lesão -PCR Tratamento Dose única – Azitromicina 1g VO ou ceftriaxona 250 mg IM. Regimes alternativos: Ciprofloxacina 500 VO de 12/12h por 3 dias. Eritromicina 500 mg VO de 8/8h por 7 dias. Melhora subjetiva com 3 dias e desaparecimento das lesões em 7-14 dias. Parceiros devem ser examinados e tratados se relações 2 semanas antes de notar a lesão. Tratar o bubão. SÍFILIS Lesão venérea ulcerada genital. 10 a 90 dias, média 2 a 4 semanas. Treponema. Contato com lesão ou transfusão sanguínea Primária Lesão ulcerada única que aparece após 3 semanas e persiste por 4 a 6 semanas. Úlcera não supurada – somente exsudato sero-sanguinolento. Úlcera superficial de fundo liso e de cor vermelho escura (cor de músculo). Indolor. Base da lesão endurecida, de consistência firme. Linfonodo Adenite monoganglionar (+ frequente) Inguinal ou regional Indolor Gânglio móvel Elástico Sem inflamação aguda (bubão frio) Secundária Aparece após 4 a 10 semanas do aparecimento da úlcera, mas pode aparecer após 24 meses. Mucocutânea: rash cutâneo maculopapular, troncos e membros, linfodenopatia generalizada, após várias semanas rash papular. Endarterite: pode tornar-se necrótico e pustular. Estende-se para regiões palmar e plantar. Área intertriginosa: pápulas podem evoluir para condiloma lata. Manifestação sistêmica: hepatite e/ou glomerulonefrite induzida por imunocomplexos. Terciária Pacientes não tratados: 1/3 vão desenvolver a forma terciária. Doença sistêmica pode envolver qualquer órgão: cardiovascular, esqueleto, SNC (Neurosífilis: meningite, neurite óptica, paresia generalizada) e pele. Sífilis latente Soropositividade sem evidência clínica da doença. Sífilis latente precoce: adquirida até 1 ano. Sífilis latente tardia: após 1 ano, ou todas as outras latentes, incluindo as de tempo indeterminado. No produto concepcional pode causar: abortamento, óbito intra-utero, prematuridade, lesões fatais, infecção fatal. Diagnóstico Pesquisa de treponema em campo escuro da lesão primaria ou secundária. Anticorpo de imunofluorescência direta. Testes sorológicos: treponêmicos (qualitativo) e não treponemicos (qualitativo e quantitativo). Uso de um tipo de teste não é suficiente! Testes não treponêmicos -RPR e VDRL – falso positivo: 1-2% -Servem para rastreamento -Correlacionam-se com a atividade da doença e se tornam negativos após 1 ano após o tratamento. -Cicatriz sorológica em poucos casos -Uma diferença de 4x na titulação é reflexo de alteração clinica. -Elevação de 4x após tratamento – terapia ineficaz ou re-infecção. -Redução de 4x após o tratamento – terapia eficaz -Se positivo (titulação acima de 1:8) confirmar com testes treponêmicos. Testes treponêmicos: - TP-PA e FTA-ABs Tratamento -Penicilina G benzatina 2.400.000 UI intramuscular -Reação de Jarisch-Herxheimer: cefaleia, taquicardia, taquipnéia, náuseas e vômitos. Após 24h do tratamento com penicilina. Pode causar parto prematuro. -Alérgicos a penicilina: doxicilina 100 mg VO de 12/12h por 14 dias ou tetraciclina 500 mg VO por 14 dias. Tratamento da sífilis latente outerciária sem neurosífilis: -Penicilina G benzatina 2.400.000 UI intramuscular semanal por 3 semanas. -Doxicilina 100 mg VO de 12/12h por 28 dias ou tetraciclina VO por 14 dias. Tratamento da neurosífilis e sífilis ocular: -Penicilina G cristalina 18 a 24 milhões ao dia – 4.000.000 UI EV a cada 4 horas por 10 a 14 dias. -Penicilina G benzatina 2.400.000 UI intramuscular 1x ao dia por 10 a 14 dias associado a probenecida 500 mg VO de 6/6h. *Probenecida não deve ser usada em alérgicos a sulfa. -Alérgicos a penicilina: mesmo esquema da latente. Seguimento 6 a 12 meses. HIV positivo 3,6,9,12 e 24 meses. Taxa de falência do tratamento: 4 a 21%. Se falência – punção liquórica. Se neurosífilis: punção liquórica em 3 e 6 meses até resultado normal. LINFOGRANULOMA VENÉREO Lesão venérea ulcerada genital. Período de incubação de 3 a 30 dias. Agente etiológico: Chlamydia trachomatis tipos L1, L2 e L3. Transmissão: contato com a lesão ou secreções. Localização: pênis, ânus e área vulvovaginal. Indolor e única. Após 4 a 6 semanas de cicatrização da úlcera evoluem para adenopatia inguinal unilateral dolorosa supurativa associada a sintomas constitucionais. Lesão tecidual significante do processo inflamatório e da cicatrização pode acontecer fenestração labial, destruição uretral, fístula ano-retal e elefantíase do pênis, escroto e lábio. Dx clínico. Cultura positiva em 30 – 50% dos casos. ... Tratamento Por 3 semanas. Doxicilina 100 mg VO 12/12h por 21 dias ou Eritromicina 500 mg VO de 6/6h. Parceiros devem ser testados para lesão uretral endocervical e devem ser tratados. GRANULOMA INGUINAL – DONOVANOSE Lesão ulcerada genital. ... Dx: coloração de Giemsa. Corpúsculos e Donovan. ... Ddx: sífilis, herpes, cancroide, granuloma inguinal, ca, Tb ... URETRITE Secreção uretral e sintomas irritativos urinários. Pensar basicamente em 3 causas: Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae e Trichomonas vaginalis. Chlamydia trachomatis Infecção bacteriana venera mais comum no mundo. Período de incubação de 3 a 14 dias. Sorotipos virulentos: D,E,F,G,H,I,J,K. Maioria assintomática. 50% podem apresentar sintomas irritativos urinários (uretrite e prostatite). Dor testicular – epididimite – causa mais comum de epididimite no jovem. Secreção uretral – clara ou branca (clara de ovo). Mulheres: 75% são assintomáticas. Mulheres não tratadas 40% vão desenvolver doença inflamatória pélvica. O epitélio cervical escamoso é relativamente resistente a infecção, mas o colunar endocervical não – secreção purulenta do orifício cervical. Consequências da DIP: DIP recorrente, dor pélvica, infertilidade. Pode ser transmitida para o recém-nascido pela contaminação da cervix uterina ocular, orofaríngea, respiratória, urogenital, infecção retal. Diagnóstico Material a ser examinado: raspado uretral e secreção endocervical. Testes: imunofluorescência direta. Cultura da secreção: NAAT (nucleic acid amplification test) na secreção ou urina – duplicou o diagnóstico de portadores assintomáticos. Não pode ser usado para secreção oral ou retal. PCR na urina. Tratamento Doxicilina 100 mg VO de 12/12h por 7 dias ou Azitromicina 1g VO em dose única (gestação). Alternativas: Eritromicina 500 mg 6/6h por 7 – 10 dias, Levofloxacina 500 mg 1x ao dia por 7 dias e Ofloxacina 300 mg, 12/12h, por 7 dias. Abstinência sexual por 7 dias. Tratar parceiros. BLENORRAGIA Infecção bacteriana venérea genital pelo Diplococus gram negativo intracelular. Período de incubação de 3 a 14 dias. Etiologia: Neisseria gonorrhoeae. Risco de contaminação após a exposição: 10% nos homens e 40% nas mulheres. Maioria assintomática. Sintomas Homens Sintomas irritativos urinários (uretrite e prostatite). Dor testicular – epididimite. Secreção uretral mucopurulenta. Proctite. Associação frequente com Chlamydia trachomatis. Mulheres Frequentemente assintomáticas. Sintomas irritativos urinários (uretrite). Dor pélvica e dispareunia. Secreção endocervial mucopurulenta. Proctite. Doença inflamatória pélvica. Manifestações sistêmicas (raras): artrite, dermatite, meningite, endocardite e conjuntivite. Pode ter transmissão ao feto. Síndrome de Fitz Hugh – Curtis: dor em hipocôndrio D. Inflamação de peritôneo – fígado. ... Diagnóstico Secreção: raspado uretral, secreção vaginal ou endocervical. Bacterioscopia: diplococo gram negativo intracelular. Tratamento Ceftriaxona 250 mg IM em dose única. Alternativas: Ceftizoxime (500 mg IM), Cefoxitina (2g IM com probenecida 1g oral) e Cefotaxima. ... Alérgico a cefalosporina: espectinomicina 2g IM (gestação). Quinolonas não são recomendadas para tratamento do gonococo por resistência. Frequente associação com Chlamydia: Doxiciclina 100 mg VO de 12/12h por 7 dias ou Azitromicina 1g VO dose única. TRICHOMONÍASE 174 milhões de casos anuais no mundo. Aumento da incidência em países em desenvolvimento. Etiologia: protozoário flagelado – Trichomonas vaginalis. Localização: vagina, uretra, glândulas de bartholin e Skene, próstata. Não infecta a boca e prevalência retal é baixa. Período de incubação: 4 a 28 dias. Sintomas Homens Tipicamente assintomático. Secreção uretral. Disúria e urgência miccional. Mulheres 50% assintomáticas. Secreção vaginal esverdeada, bolhosa. Odor desagradável. Prurido, eritema (vulva em morango). Dispareunia. Desconforto suprabúpico. Urgência miccional. Gestante – parto prematuro Diagnóstico Secreção: raspado uretral e secreção vaginal ou endocervical. Exame a fresco: protozoário móvel (4x o tamanho do PMN). Tratamento Dose única: Tinidazol 2g VO (4 comprimidos), Metronidazol 2g VO (gestante), Secnidazol 2g VO (2 comprimidos de 1g). Se falência: Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias. Abstinência de álcool por 24 horas para Metronidazol e 72h para Tinidazol Efeito antabuse: vasodilatação e queda da PA, taquicardia e cefaleia. VERRUGAS GENITAIS – CONDILOMA ACUMINADO Papiloma vírus humano – HPV. Vírus contendo DNA. Existem cerca de 100 tipos e 30 tipos podem infectar a área genital. Podem estar presente mais de um tipo de HPV. Transmissão pelo contato pele-pele. Fatores de risco: múltiplos parceiros sexuais, início da atividade sexual precoce e parceiros com HPV. Verrugas externas são causadas tipicamente por HPV 6 e 11. Transmissão: contato de pele-pele. Inoculação ocorre em áreas de microtrauma. Localização: genitália externa, cérvix, vagina, uretra, anus e membranas mucosas – conjuntiva, cavidade oral e nasal. Evolução: HPV 6 e 11: baixo risco de malignização HPV 16, 18, 31, 33, 39, 45 e 51 Mulheres – displasia cervical e neoplasia Homens – neoplasia intraepitelial Câncer cervical 99% associados a HPV Câncer anal 84% associados a HPV, mais 16 e 18 Diagnóstico Visualização ou palpação de lesão genital papilomatosa. Ácido acético a 3-5%: lesões aceto-brancas (não específico). Penoscopia em parceiros de mulheres com HPV – dx de lesões subclínicas em 50 a 75% Biópsias das lesões. Achado indireto – coilocitose. Uretrocistoscopia – se lesões em meato uretral. Tratamento Depende: do tamanho da lesão, número de lesões, localização e preferência do paciente e do médico. Tópico aplicado pelo paciente: -Podofilox 0,5% solução ou gel – 12/12h por 3 dias descansa e repete por 4 ciclos. -Imiquimod 5% creme – 3 vezes por semana ao deitar por 16 semanas – lavar área após 6 a 10 horas. -Sinecatequina 15% oleosa (não disponível no Brasil) -Podofilina em óleo mineral 10 a 25% - aplicar sobre a região e deixar agir por 1 hora e lavar abundantemente com água e sabão – uso por 4 dias consecutivos. Pode reaplicar após 2 semanas. Aplicado pelo médico: -Ácido tricloroacético a 90% - reaplicação em 1 a 2 semanas. Sensação de ardência que passa em 2 a 5 min. -Cauterização -Crioterapia com nitrogênio líquido -Eletrocauterização -Laser terapia -Laser de CO2 -Excisão cirúrgica: áreas extensas e lesões grandes Vacinas -Quadrivalente (Gardasil) – HPV 6, 11, 16 e 18 – protege contra lesões pré-cancerosas em vulva, vagina e colode útero e condiloma. Indicado para mulheres e homens (FDA). -Bivalente (Cervarix) – HPV 16 e 18 – indicado para mulheres (FDA). - Confere imunização por mais de 5 anos - Indicação: antes do início da atividade sexual para meninas de 11-12 anos. Homens de 9 aos 26 anos para prevenir verrugas (Gardasil) - Aplicação: 3 doses – inicial, 60 dias e 6 meses. Vacinas do Ministério da Saúde: indicação – meninas de 11 a 13 anos. ... MOLUSCO CONTAGIOSO Vírus Molluscum contagiosum. DNA vírus família do Poxviridae. MCV-1 EEUU. MCV-2 Europa, Austrália e HIV +. Incubação: 14 a 50 dias. Transmissão: contato de pele, fomites, auto-inoculação. Pode aparecer em crianças – lesões em face, pescoço, tórax, dorso e extremidades. Pode aparecer em área genital por auto-inoculação. Adolescentes e adultos: transmissão preferencialmente sexual. Lesão cutânea: infecta primariamente o epitélio escamoso, pápula redonda macia de 2 a 5 mm com umbilicação central, halo hiperemiado ou hipopigmentado em base. Assintomática, mas pode associar-se com prurido ou eczema. Diagnóstico ... Tratamento Lesão autolimitada. Cauterização, crioterapia ou curetragem. Terapias tópicas: acido tricloroacético, podofilina, imiquimod 1 a 5% - 3x por semana.
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