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HIPOSPÁDIAS DISTAIS: TIP vs INLAY CONGRESSO BRASILEIRO DE UROLOGIA PEDIÁTRICA – BRASÍLIA 2019 LISIEUX EYER DE JESUS, HUAP/UFF-HFSE - RJ QUANDO? PORQUE? EM QUEM? NECESSÁRIO? PREMISSAS SNODGRASS: A placa uretral não cicatriza, regenera Nenhuma placa uretral é estreita demais Os limites para fazer um TIP são determinados pela presença de curvatura após desenluvamento, não têm relação com as características da placa uretral virgem LEJ 2019 Chukwubuike, 2019 QUESTIONAMENTOS: É comum fluxo anormal após neouretroplastia: FATO O fluxo num tubo é diretamente proporcional ao raio (à quarta potência!!!) e ao diferencial de pressão entre as duas extremidades, e inversamente proporcional à extensão O raio/diâmetro são determinantes muito importantes do fluxo, e se o tubo for estreito... Edema vs estreitamento persistente Quanto mais curto o tubo mais os problemas de estreitamento são atenuados (hipospádias distais “compensam”, mas há problemas?) Elasticidade e complacência não estão nesta equação (e neouretras não têm “amortecedor” – esponjoso) 2015 2017 E SE..... Será que a placa ampliada funciona melhor? TRABALHOS EXPERIMENTAIS SK MODELO EM COELHOS Sham, redução uretra + Duplay, TIP, TIP-G Fluxometria do pênis ex-vivo Histologia da placa uretral Apenas a redução uretral tem fluxometria muito anormal, TIP=TIPG Sham 3,4 ml/s TIP 2,4 ml/s TIPG 2,2 ml/s Redução uretral 1,6 ml/s A placa não mostra cicatriz (com 6 semanas....) O enxerto mostra fibrose Leslie 2011 TRABALHOS EXPERIMENTAIS ENTÃO É A COMPLACÊNCIA/ ELASTICIDADE QUE SÃO PROBLEMA? Mesmo modelo Sem diferenças com relação aos testes de complacência/elasticidade Sem diferença com relação à distribuição de fibras elásticas Fibrose no leito do enxerto, fibrose na sutura ventral, sem fibrose dorsal em TIP Jesus 2013/2014 O QUE TEMOS? Cirurgias de hipospádias têm variações demais Do doente Das variáveis intercorrentes Do cirurgião Nenhum parâmetro em cirurgia de hipospádia tinha mais de 80% de concordância numa pesquisa com cirurgiões urológicos pediátricos (Steven 2013) ANALISAR RESULTADOS É DIFÍCIL O QUE TEMOS: INDICAÇÕES Placa plana (Kolon 2000, Gundeti 2005, Asanuma 2007, Ferro 2010, Shinotakahara 2011) Placa estreita (Kolon 2000) Glande pequena (Gundeti 2005, Ferro 2010) Defeito longo do esponjoso (Ferro 2010) Uso sistemático (Silay 2012, Ahmed 2015, Gupta 2016) Estudo randomizado TIP vs TIPG (Mouravas 2014) Critérios pouco claros (Pan 2019) Ferro 2009: 8% dos casos primários para TIP (grupo pioneiro: Spagnoli 1998) O QUE TEMOS: QUALIDADE DOS DADOS Poucos dados em literatura: Em torno de 500 pacientes relatados Coortes pouco uniformes “Contaminação” com casos proximais: 0 a 66% (66% Kolon 2000, 32% Asanuma 2007, 48% Shimotakahara 2011, 0% Silay 2012, 13% Mouravas 2014, 2% Ahmed 2015, 2% Gupta 2016, 14% Pan 2019) Metodologias de estudo: Coorte retrospectiva descritiva (Kolon 2000, Pan 2019, Ahmed 2015, Gupta 2016) Coorte prospectiva descritiva (Silay 2012, Asanuma 2007) Estudo comparativo retrospectivo vs TIP (Shimotakahara 2011) Estudo comparativo prospectivo randomizado, vs TIP (Mouravas 2014) Silay 2012 TIPG em hipospádias distais, prospectivo, uso sistemático 102 pacientes, média 7 anos idade, follow up médio 2 anos Cateter 1-2 d, adrenalina intraop, enxerto “suficiente para cobrir” RESULTADOS: 10% fístulas, nenhuma estenose, fluxometrias normais (1 semana e 6 meses) Mouravas 2014 Comparativo prospectivo randomizado 23 TIP vs 24 TIPG, média 3 anos idade, 13% proximais, follow up > 2 anos Cateter 7d (+ cistostomia), adrenalina per-op, sem testosterona pré-op, enxerto 8-12 mm largura Avaliação clínica + calibração uretral sistemática TIP (%) TIPG (%) COMPLICAÇÕES 30 8,3 FÍSTULAS 8,7 4,2 ESTENOSES (< 8Fr) 17,4 0 DEISCÊNCIA GLANDAR 4,4 4,2 Piplani 2017 Estudo de avaliação fluxometria, TIP (n=17) e TIPG (n=5) Sem detalhamento de escolhas técnicas Piplani 2017 TÉCNICA FLUXOMETRIA PRE OP FLUXOMETRIA PÓS OP TIP NORMAL (5/17 – 29%) ANORMAL (12/17 – 71%) NORMAL (2/17 – 12%) ANORMAL (15/17 – 88%) TIPG NORMAL (2/5) ANORMAL (3/5) NORMAL (3/5) ANORMAL (2/5) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 normal pre op normal pós op anormal pre op anormal pós op TIP 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 normal pre op normal pós op anormal pre op anormal pós op TIPG Piplani 2017 TIP jato adequado pré op jato razoável pre op jato fino pre op TIP jato adequado pós op jato razoável pós op jato fino pós op TIPG jato adequado pré op jato razoável pre op jato fino pre op TIPG jato adequado pós op jato razoável pós op jato fino pós op “PARECE” QUE TIPG TEM RESULTADOS SUPERIORES AO TIP INCISION PROPORÇÃO DE ÁREA CRUENTA É MAIOR NAS PLACAS ESTREITAS LARGURA DA PLACA PRÉ INCISÃO/ LARGURA DA PLACA PÓS INCISÃO > 0,5 (PLACAS LARGAS, ÁREA CRUENTA < METADE DA CIRCUNFERÊNCIA) TIP < 0,5 (PLACAS ESTREITAS, ÁREA CRUENTA < METADE DA CIRCUNFERÊNCIA) TIPG Abbas & Salle, 2018 MAS “QUALIDADE”, “GLANDE INADEQUADA”, PLACA “RASA” NÃO ESTÃO BEM DEFINIDOS.... That´s all folks!
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