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Roteiro AULA Prática - Materiais DE Construção Mecânica ( Misael Gonçalves) Estrutura da matéria (Espirito Santo Do Pinhal Colegio) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Roteiro AULA Prática - Materiais DE Construção Mecânica ( Misael Gonçalves) Estrutura da matéria (Espirito Santo Do Pinhal Colegio) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves https://www.studocu.com/pt-br/document/espirito-santo-do-pinhal-colegio/estrutura-da-materia/roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves/92753211?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves https://www.studocu.com/pt-br/course/estrutura-da-materia/4494642?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves https://www.studocu.com/pt-br/document/espirito-santo-do-pinhal-colegio/estrutura-da-materia/roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves/92753211?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves https://www.studocu.com/pt-br/course/estrutura-da-materia/4494642?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE ITAPECIRICA DA SERRA MISAEL GONÇALVES VIEIRA ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA ITAPECIRICA DA SERRA – SÃO PAULO 2024 MISAEL GONÇALVES VIEIRA Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Roteiro de Aula Prática apresentado a Universidade anhanguera de Itapecerica da serra, como requisito para obtenção de média para a disciplina de Materiais de Construção Mecânica. ITAPECIRICA DA SERRA – SÃO PAULO 2024 SUMÁRIO Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................4 2.1 UNIDADE 1 – SEÇÃO 2........................................................................4 2.1.1 Atividade 1 – Físico – Ensaio de Tração.............................................4 2.2 UNIDADE 1 – SEÇÃO 3........................................................................6 2.2.1 Ensaios de Dureza e Mecanismos de Aumento de Resistência.........6 2.2.2 Exigências dos Materiais Utilizados em Engenharia........................7 2.2.3 Condutividade Elétrica........................................................................8 2.2.4 Teste de Dureza..................................................................................10 2.3 UNIDADE 2- SEÇÃO 3.......................................................................12 2.3.1 Análise Metalográfica de Amostras de Aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140...................................................................................................12 2.4 UNIDADE 3 – SEÇÃO 2.......................................................................15 2.4.1 Tratamentos Térmicos........................................................................15 2.4.2 Conformação e Materiais de Construção Mecânica.......................16 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................19 REFERÊNCIAS.................................................................................................20 Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 3 1. INTRODUÇÃO O roteiro de aula prática em Materiais de Construção Mecânica se mostra essencial na formação dos estudantes de engenharia mecânica, fornecendo uma oportunidade para aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula. Ao engajar os alunos em atividades que abrangem desde a análise das propriedades mecânicas até a compreensão das microestruturas dos materiais, o roteiro não apenas consolida conhecimentos, mas também desenvolve habilidades técnicas e analíticas cruciais para o progresso acadêmico e profissional dos estudantes. Enfrentar desafios reais relacionados à análise e ensaio de materiais permite aos alunos adquirirem competências valiosas, como a capacidade de tomar decisões e resolver problemas complexos. Essas habilidades são fundamentais para prepará-los para os desafios do mercado de trabalho, promovendo uma mentalidade crítica e investigativa que impulsiona a inovação no campo da engenharia mecânica. Ao concluir as atividades propostas, os alunos estarão mais bem equipados para contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento contínuo no campo da engenharia mecânica, trazendo consigo uma abordagem rigorosa e uma mentalidade orientada para a resolução de problemas. Portanto, ao finalizar as atividades delineadas no roteiro de aula prática, os alunos não apenas solidificarão sua compreensão dos princípios fundamentais dos materiais de construção mecânica, mas também desenvolverão as habilidades e a mentalidade necessárias para se tornarem profissionais competentes e inovadores em suas futuras carreiras na engenharia mecânica. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 4 2. DESENVOLVIMENTO 2.1UNIDADE 1 – SEÇÃO 2 2.1.1 Atividade 1 – Físico – Ensaio de Tração Gráfico 1 – Material PEAUPM Fonte: O Autor (2024). Gráfico 2 – Material PEAD Fonte: O Autor (2024). Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 5 Gráfico 3 – Material PEAD Fonte: O Autor (2024). Gráfico 4 – Material PEUBD Fonte: O Autor (2024). De acordo com os resultados postos, o PEAUPM se destaca como o material mais adequado para a prótese devido ao seu alto limite de escoamento. Este termo se refere à tensão máxima que o material pode suportar sem sofrer deformação permanente. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 6 2.2UNIDADE 1 –SEÇÃO 3 2.2.1 Ensaios de Dureza e Mecanismos de Aumento de Resistência Este estudo comparativo investigou as propriedades de dureza, condutividade térmica e condutividade elétrica de três materiais distintos: cerâmica, metal e compósito natural. Esses atributos desempenham um papel crucial na escolha de materiais para aplicações em engenharia mecânica, pois têm impacto direto na durabilidade, resistência e eficiência dos componentes utilizados. Metodologia: A medição das propriedades dos materiais efetivou-se a partir dos seguintes passos: Seleção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para o experimento, incluindo jaleco branco, óculos de proteção, luvas de procedimento e máscara facial. Organização e posicionamento dos corpos de prova nas respectivas bancadas de medição, garantindo uma visualização adequada e uma movimentação segura durante o experimento. Utilização do alicate amperímetro para a medição da condutividade elétrica dos materiais. Realização da medição da condutividade térmica mediante exposição dos corpos de prova a uma fonte de calor controlada, como o bico de Bunsen, e registro das temperaturas nas extremidades aquecida e oposta. Repetição dos procedimentos para todos os corpos de prova disponíveis, assegurando uma análise abrangente e consistente dos materiais. Resultados: Os resultados obtidos fornecem detalhes sobre a dureza, condutividade térmica e condutividade elétrica de cada material examinado. Essas informações são cruciais para avaliar as propriedades de resistência, Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 7 capacidade de dissipação de calor e condução de corrente elétrica dos materiais. Tabela 01- Resultados de Medidas de dureza Material 1 leitura 2 Leitura 3 Leitura 4 Leitura Aço Carbono Comum Recozido 55 º 55 º 50 cal/ºC 52 cal/ºC Aço Carbono Comum Temperado 57º 57º 65 cal/ºC 65cal/ºC Liga de Alumínio 72° 72° 102cal/ºC 101,9cal/ºC Ferro Fundido 77° 77° 107cal/ºC 107 cal/ºC Fonte: O autor (2024). O experimento viabilizou uma ampla abordagem das propriedades de diversos materiais, destacando a importância da seleção adequada para otimizar o desempenho dos componentes mecânicos. A alta dureza, por exemplo, indica resistência à deformação e ao desgaste, sendo ideal para engrenagens e ferramentas. Por outro lado, a condutividade térmica desempenha um papel crucial em dissipadores de calor, enquanto a condutividade elétrica é essencial para fios e componentes eletrônicos. Essa abordagem permitiu distinguir as características únicas de cada material, facilitando a escolha para diversas aplicações industriais. 2.2.2 Exigências dos Materiais Utilizados em Engenharia Esta etapa consiste em posicionar os corpos de prova 01, 02, 03, 04 no gerador de DDP, e realizar a medição com o alicate amperímetro. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 8 Imagem 1- Medição Condutividade – Corpo de Prova 1 Fonte: ALGETEC (2024) Tabela 1. Resultados da Medição Corpo de Prova Material Condutividade 1 Ferro 0,42ª 2 Madeira 0 3 Cerâmica 0 4 Polímero 0 Fonte: O autor (2024) O corpo de prova 1, composto por uma liga metálica de ferro, exibiu condutividade elétrica, ao passo que os outros materiais testados não manifestaram essa propriedade. Essa distinção se deve à natureza dos metais, reconhecidos por sua capacidade inerente de condução elétrica, ao contrário dos isolantes elétricos avaliados. 2.2.3 Condutividade Elétrica Na etapa atual da atividade, os corpos de prova 01, 03 e 04 são colocados em um suporte isolante térmico, enquanto um bico de Bunsen é aceso. A medição do experimento requer aguardar o aquecimento das peças, utilizando um cronômetro para controlar o tempo. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 9 Imagem 5 - Medição Temperatura – Corpo de Prova 1 Fonte: ALGETEC (2024) Imagem 5 - Medição Temperatura – Corpo de Prova 3 Fonte: ALGETEC (2024) Tabela 2. Resultados da Medição Corpo de Prova Material Temperatura 1 Ferro 55ºC 2 Madeira N/A 3 Cerâmica 173ºC 4 Polímero N/A Fonte: O autor (2024) No presente experimento, os corpos de prova 2 e 4 não puderam ser Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 10 empregados devido à sua natureza combustível, o que os tornaria suscetíveis à degradação quando expostos ao aquecimento. 2.2.4 Teste de Dureza Imagem 5 - Dureza – Corpo de Prova 1 Fonte: O autor (2024) Imagem 6 - Dureza – Corpo de Prova 2 Fonte: O autor (2024) Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 11 Imagem 7 - Dureza – Corpo de Prova 3 Fonte: O autor (2024) Imagem 8 - Dureza – Corpo de Prova 4 Fonte: O autor (2024) Tabela 3. Resultados da Medição Corpo de Prova Material Dureza Brinell 1 Ferro 80 HB 2 Madeira 20 HB 3 Cerâmica 62 HB 4 Polímero 28 HB Fonte: O autor (2024) Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 12 2.3 UNIDADE 2 – SEÇÃO 3 2.3.1 Análise Metalográfica de Amostras de Aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 No que tange a análise metalográfica, que tem por objetivo examinar a microestrutura de materiais, são revelados detalhes sobre sua composição e propriedades. Nesse estudo, foram realizadas análises metalográficas em amostras de aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140, com o objetivo de compreender suas estruturas e propriedades. Metodologia: Os procedimentos para a realização da análise metalográfica foram os seguintes: Preparação das amostras: Utilização de discos abrasivos para cortar as amostras, garantindo dimensões adequadas para manuseio. Moldagem das amostras: Incorporação em molduras plásticas de Baquelite para eliminação de arestas afiadas e facilitação do manuseio. Lixamento sequencial: Execução de lixamento em diferentes granulometrias (180, 220, 360, 400, 600) para assegurar uma superfície uniforme e livre de rebarbas. Limpeza das amostras: Lavagem meticulosa para remover resíduos provenientes do lixamento. Polimento das amostras: Utilização de politrizes com pastas abrasivas de diamante em granulometrias variadas (9, 6, 3 e 1 mícron) para obter um acabamento espelhado na superfície. Secagem cuidadosa: Lavagem e secagem das amostras com álcool e algodão umedecido em álcool, evitando danos à superfície. Ataque químico: Imersão breve das amostras em solução ácida diluída para revelar a microestrutura do material. Análise microestrutural: Observação da microestrutura revelada sob um microscópio óptico, ajustando o foco conforme necessário. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 13 Resultados: Imagem 9 – AÇO 1040 Fonte: O autor (2024) Aço 1040: No exame metalográfico do aço 1040, a matriz microestrutural revela grãos de ferrita e perlita. A ferrita, com aspecto claro, exibe uma estrutura cristalina cúbica de faces centradas, enquanto a perlita, de tonalidade mais escura, consiste em lamelas alternadas de ferrita e cementita. A distribuição e o tamanhodesses grãos fornecem informações cruciais sobre as propriedades mecânicas e a usinabilidade do aço. Imagem 10 – AÇO 1045 Fonte: O autor (2024) Aço 1045: A microestrutura do aço 1045 é composta principalmente por uma combinação de ferrita e perlita, similar ao aço 1040, mas com um teor de carbono mais elevado. Isso leva a grãos mais refinados e geralmente resulta em uma maior dureza. Em regiões submetidas a tratamento térmico, como Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 14 têmpera, pode-se observar a presença de martensita, o que contribui para propriedades mecânicas superiores, como maior resistência e dureza. As análises metalográficas revelaram as seguintes características nas amostras de aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140: Aço AISI/SAE 1045: apresentou uma microestrutura ferrítica ou perlítica, com grãos finos e distribuição uniforme de ferrita e perlita. Aço AISI/SAE 4140: demonstrou uma microestrutura mais complexa, podendo apresentar ferrita, perlita, martensita e/ou bainita, dependendo das condições de tratamento térmico. Discussão: A análise das microestruturas dos aços AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 é essencial para compreender suas propriedades mecânicas e comportamento em uso. A presença de ferrita e perlita indica uma estrutura mais tenaz, enquanto a presença de martensita ou bainita sugere uma estrutura mais resistente. Essas características são influenciadas por fatores como composição química, tratamento térmico e taxa de resfriamento, todos cruciais na seleção e aplicação dos materiais em diversas aplicações industriais. Conclusão: A análise metalográfica das amostras de aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 permitiu uma compreensão minuciosa de suas microestruturas e propriedades. Esses dados são essenciais para a seleção apropriada dos materiais e para entender seu desempenho em diversas aplicações industriais. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 15 2.4UNIDADE 3 – SEÇÃO 2 2.4.1 Tratamentos Térmicos Neste estudo, foram conduzidos testes de têmpera nos metais AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 para analisar suas durezas antes e depois do tratamento térmico. A têmpera é uma técnica utilizada para aumentar a dureza e a resistência dos metais, alterando sua microestrutura. Metodologia: Foram seguidos os seguintes passos para a realização da atividade: Realização da medição da dureza dos metais nas condições iniciais, antes do tratamento térmico. Corte das amostras dos metais AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 com 25 mm de altura. Colocação das amostras cortadas na mufla previamente aquecida a 820 °C para o processo de austenitização. Manutenção das amostras na temperatura de austenitização por 20 minutos. Remoção das amostras da mufla e imersão imediata em óleo para o processo de têmpera. Movimentação contínua das amostras para assegurar um resfriamento uniforme. Limpeza das amostras e realização de medições de dureza após o processo de têmpera. Resultados: Antes do tratamento térmico, a dureza dos metais era de 175HB para o AISI/SAE 1045 e 25 para o AISI/SAE 4140. Após a têmpera, houve um aumento significativo na dureza, com valores medidos de 190 para o AISI/SAE 1045 e 37 para o AISI/SAE 4140. Discussão: Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 16 A têmpera se apresenta como um processo de tratamento térmico que aumenta a dureza dos metais através de um resfriamento rápido, formando uma estrutura chamada martensita. Tal transformação cristalina torna o metal mais resistente à deformação e ao desgaste. A presença e distribuição da martensita são cruciais para determinar a dureza final do material. Conclusão: Esse estudo comparou as durezas dos metais AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 antes e depois da têmpera, mostrando um significativo aumento na dureza após o tratamento térmico. Essa técnica os torna mais indicados para aplicações que exigem maior resistência mecânica. A análise microestrutural ofereceu insights adicionais sobre as transformações ocorridas durante a têmpera. 2.4.2 Conformação e Materiais de Construção Mecânica Introdução: O estudo abordou quatro tipos de ferros fundidos - nodular, cinzento, branco e vermicular - para analisar suas microestruturas e como estas se relacionam com suas propriedades mecânicas. Os ferros fundidos são ligas de ferro com carbono e outros elementos em proporções variadas, conferindo características únicas a cada tipo. Metodologia: Utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) disponíveis no "Armário de EPIs". Seleção de uma das amostras de ferro fundido para análise. Preparação da amostra: corte da amostra na máquina de corte, embutimento em baquelite, lixamento e polimento em politriz com diferentes granulometrias de lixas e alumina. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 17 Imagem 11 – Laboratório ALGETEC Fonte: ALGETEC (2024) Resultados: Analisou-se os seguintes materiais: Ferro fundido nodular: apresenta uma matriz de ferrita ou perlita com nódulos de grafita esferoidais distribuídos uniformemente. Ferro fundido cinzento: possui uma matriz de ferrita, perlita ou ledeburita com partículas de grafita lamelar dispersas. Ferro fundido branco: é caracterizado por uma matriz de perlita ou ledeburita com ausência de grafita livre devido ao rápido resfriamento. Ferro fundido vermicular: apresenta uma microestrutura mista entre o ferro nodular e o ferro cinzento, com nódulos de grafita de forma vermicular. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 18 Imagem 12 – Laboratório ALGETEC Fonte: ALGETEC (2024) Discussão: Existem diferentes tipos de ferro fundido, cada um com propriedades mecânicas únicas devido à sua microestrutura distinta. O ferro nodular se destaca pela sua resistência e ductilidade, graças à presença de nódulos de grafita, tornando-o ideal para aplicações que exigem alta resistência ao impacto. Por outro lado, o ferro cinzento é reconhecido pela sua usinabilidade e capacidade de absorver vibrações devido à presença de grafita lamelar, sendo comumente utilizado em peças que não requerem alta resistência mecânica. O ferro branco, por sua vez, é extremamente duro e resistente ao desgaste devido à sua microestrutura perlítica ou ledeburítica, sendo preferencialmente utilizado em componentes sujeitos à abrasão severa. Por fim, o ferro vermicular combina características do ferro nodular e cinzento, oferecendo uma excelente combinação de resistência e ductilidade para diversas aplicações industriais. Conclusão: O experimento ressaltou as diferenças na microestrutura dos ferros fundidos e como estas influenciam suas propriedades mecânicas. A seleção do material ideal para uma aplicação depende das necessidades específicas, tal como a resistência, ductilidade, usinabilidade e resistência ao desgaste. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 19 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O roteiro de aula prática ressaltaa importância de aplicar conceitos teóricos em materiais de construção mecânica para desenvolver habilidades técnicas e analíticas cruciais para a formação profissional. Os participantes enfrentaram desafios reais, tomando decisões embasadas em resultados ao analisar propriedades mecânicas e microestruturas dos materiais. Essas habilidades são fundamentais não só no ambiente acadêmico, mas também no mercado de trabalho, capacitando engenheiros e profissionais a contribuírem com projetos inovadores e soluções eficazes para problemas complexos. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=roteiro-aula-pratica-materiais-de-construcao-mecanica-misael-goncalves 20 REFERÊNCIAS BEER, Ferdinand P. et al. Mecânica dos materiais. Porto Alegre: Amgh, 2011. BERTOLINI, Luca. Materiais de construção. Oficina de Textos, 2016. VIEIRA, António Manuel Rincon de Aguiar et al. Aspectos termo-mecânicos na maquinagem por abrasão de materiais de construção mecânica. 2004. Baixado por Pollyana Irani Marques (pollyana.marques05@gmail.com) lOMoARcPSD|32449201 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 UNIDADE 1 – SEÇÃO 2 2.1.1 Atividade 1 – Físico – Ensaio de Tração 2.2 UNIDADE 1 – SEÇÃO 3 2.2.1 Ensaios de Dureza e Mecanismos de Aumento de Resistência 2.2.2 Exigências dos Materiais Utilizados em Engenharia 2.2.3 Condutividade Elétrica 2.2.4 Teste de Dureza 2.3 UNIDADE 2 – SEÇÃO 3 2.4 UNIDADE 3 – SEÇÃO 2 2.4.1 Tratamentos Térmicos 2.4.2 Conformação e Materiais de Construção Mecânica 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS