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ARTIGO: IMPACTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO DO LEITE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS 
ARQUITETURA E URBANISMO 
MEIO AMBIENTE, ECONOMIA E SOCIEDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO LEITE 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTOS AMBIENTAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITE NO 
RIO GRANDE DO SUL 
 
 
 
DANIEL LUSSANI 
DANIELA PUERARI 
JÉSSICA DAIANE GUST 
KAROLYNE VIEBRANTZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erechim, RS, Brasil 
Agosto de 2015 
Introdução 
A produção de leite está entre os principais produtos da agropecuária brasileira, 
ficando à frente de produtos tradicionais, como o café e o arroz. No Rio Grande do Sul, essa 
prática classifica o estado em segundo lugar no ranking nacional, perdendo apenas por Minas 
Gerais. Contribuindo com uma produção de 3.879.455 mil litros ou 12% em 2011, segundo o 
IBGE. A região norte e nordeste são as maiores produtoras do estado, destacando: Marau, 
Casca, Santo Cristo e Palmeira das Missões. 
O agronegócio do leite desempenha um papel importante no aspecto social. Por outro 
lado, os impactos dessa produção influenciam diretamente nas questões ambientais. A criação 
e manejo do gado bovino leiteiro, o transporte do produto das propriedades à indústria e a 
comercialização do produto, são os principais fatores que afetam o meio ambiente. Para tanto, 
o presente trabalho visa analisar essas etapas de produção, para assim obter como resultado 
maneiras de reduzir a emissão dos residuos que prejudicam o meio ambiente. 
A criação de bovino adota melhores tecnologias, desde o cultivo do alimento e a saúde 
animal, a genética nos rebanhos e o armazenamento dos produtos. Com isso, as práticas 
adotadas agridem cada vez mais o meio ambiente, por exemplo, para o cultivo de pastagens é 
necessário grandes extensões de terras e o uso de adubos industrializados para se ter um bom 
resultado. Já para o armazenamento, utilizam-se refrigeradores que consomem mais energia 
elétrica, que impactam com o meio ambiente. 
Outro problema é o transporte do produto até as indústrias. A maioria dos produtores, 
senão todos tem suas propriedades em zonas rurais, assim é necessário que caminhões façam 
a condução do leite, com isso, a poluição com gás carbônico aumenta e polui o espaço. 
Já na indústria, o produto passará por etapas de tratamento até ser embalado. Primeiro 
irá para uma fervura até atingir 1000 °C, depois passará por análises com a adição de 
produtos. Para esse processo utiliza-se lenha, que será extraída do meio ambiente, muitas 
vezes de forma irregular. Depois disso, ainda haverá o envaze para a distribuição em 
mercados, que utilizará as embalagens que não são fáceis de serem recicladas, por exigirem 
um processo de separação de alumínio e plástico. 
Sendo assim, é necessário analisar o processo de produção para compreender os 
impactos que esse provoca ao meio ambiente desde a criação do bovino até o processo de 
embalagem do produto final que chega ao consumidor. 
 
Palavras-chave: Leite. Produção. Impactos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Justificativa 
O leite é um dos produtos de maior produção no Brasil, a sua importância acontece 
devido ao seu elevado valor nutritivo, e pela sua grande geração de renda. O processo de 
produção de leite envolve múltiplos procedimentos, desde a criação do bovino até o processo 
de embalagem do produto final que chega ao consumidor. 
Por conseguinte, provoca muitos impactos, na renda familiar dos pequenos produtores, 
no lucro das grandes indústrias e principalmente no ambiente. O presente trabalho tem o 
intuito de identificar as alterações que o processo de produção provoca no meio ambiente. O 
estudo será realizado no Rio Grande do Sul, esse é o segundo maior produtor de leite do 
Brasil, com mais de 3.879.455 mil litros anuais (IBGE 2010). 
Recentemente um escândalo que apontava a inserção de elementos químicos na 
composição do leite, em indústrias do Rio Grande do Sul provocou aos consumidores maiores 
cuidados quando a aquisição do produto, e consequentemente maior fiscalização quanto ao 
processo de industrialização do mesmo. A fim de conhecer o processo de produção, será feita 
a análise dos impactos através da criação de bovino, do transporte e da industrialização, 
principalmente no meio ambiente, já que esse é a maior fonte de matéria-prima do planeta e se 
faz necessária a manutenção dos recursos naturais para a continuidade das produções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão de Literatura 
A produção de leite tem grande significado na agropecuária brasileira, sofrendo um 
aumento significativo e desempenhando uma função importante nas questões sociais do país, 
principalmente na geração de empregos. 
“Duas características são marcantes na atividade leiteira. A primeira é que a produção 
ocorre em todo o território nacional. Existe indicativo de produção de leite em 554 
microrregiões das 558 consideradas pelo IBGE. A segunda característica marcante é que não 
existe um padrãode produção, a heterogeneidade dos sistemas de produção é muito grande e 
ocorre em todas as Unidades da Federação. Há propriedades de subsistência, utilizando 
técnicas rudimentares e produção diária menor que dez litros, até produtores comparáveis aos 
mais competitivos do mundo, usando tecnologias avançadas e com produção diária superior a 
60 mil litros.” (ZOCCAL, 2009). 
O estado do Rio Grande Sul é uma das regiões mais importantes na produção e leite, 
com 12% da produção nacional (IBEGE, 2011), que se iniciou antes mesmo da criação do 
Estado, ou seja, anterior ao Tratado de Tordesilhas, e a produção de leite continua crescendo e 
se especializando desde então, devido as vantagens do clima e a facilidade de plantio do pasto 
na região. Segundo dados da pesquisa de (MARION, 2011), atualmente a produção vem 
crescendo a uma taxa de 5,69% ao ano, explicada pelo crescimento do numero de vacas 
ordenhadas e pela maior produtividade anual (3,03%). 
Por conseguinte, o estado possui uma alta concentração de rebanhos, influenciando 
diretamente na economia da região, com um predominio de pequenos agricultores que 
conseguem ter renda estável. Cerca de 88% da produção vem de propriedades inferiores a 30 
hectares, com 320 mil pessoas ocupadas nesses estabelecimentos rurais, com mão de obra 
familiar (BRUM e BELARMINO, 2002). Dessa forma, são utilizadas propriedades menores, 
provocando impactos menores ao meio ambiente, se comparadas às fazendas de alta 
tecnologia. 
Dados estimam que a agropecuária seja responsável por 18% do total da emissão de 
gases causadores do efeito estufa (Steinfeld et al., 2006), e a produção leitera faz parte dessa 
estimativa. O crescimento do setor exige o uso de tecnologias que aumentem a produção de 
leite, desde a alimentação do gado, bem como a forma que o leite é extraido até a sua 
industrialização visando o maior rendimento, e o uso desses procedimentos provoca efeitos 
sociais, economicos e ambientais. 
Para que aconteça a diminuição da poluição causada pela produção leitera, são 
necessárias medidas que atendam ao desenvolvimento sustentável, ou seja, o desenvolvimento 
sem o prejuízo ao ambiente e a sociedade. E para tanto, é necessário o conhecimento das 
etapas do processo de produção que estão contribuindo com a degradação do meio ambiente, 
como a criação do gado, o transporte e a industrialização deste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Primeira Etapa: Leite como matéria-prima 
 A produção de leite no Rio Grande do Sul passou por um intensoprocesso de 
transformação, pressionada por fatores externos e internos à economia do País. O processo de 
rearticulação do setor proporcionou o surgimento de um modelo de desenvolvimento 
produtivo calcado na demanda de matéria-prima, onde baixos custos de produção combinados 
com a qualidade do produto passaram a ser a tônica da atividade e o foco da estratégia 
industrial até chegar ao mercado. 
Pelo critério de produção, pode se classificar os produtores de leites em pequenos 
(com produção de até 50 litros por dia), médios e grandes. 
A produção de leite no Rio Grande do Sul está concentrada na mesorregião nordeste 
(ver Figura 1) em propriedades rurais em áreas de até 30 hectares. Segundo o Censo 
Agropecuário do IBGE 2011, são essas propriedades de até 30 hectares que produzem 
aproximadamente 88% da produção de leite do estado. 
O produtor de leite foi obrigado a se adaptar a um novo modelo produtivo, onde o uso 
da tecnologia, principalmente a de insumos químicos, é necessário para se tornar competitivo 
na atividade leiteira. O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo. 
Todavia, a maior parte de seu estoque é importado. 
Considerando as etapas da produção de leite até chegar à indústria, podemos citar 
como etapas impactantes: a área pastada para criação e alimentação desses bovinos; a água 
utilizada para manter o pasto em qualidade de consumo para os animais; a quantia de bovinos 
que são colocados nesse espaço e a quantia de gás metano que eles entre outros ruminantes 
produzem, a queima de combustível no transporte desse produto (leite) até a indústria. 
“O setor pecuário foi o responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa, 
por 9% de todo gás carbônico emitido por fontes antrópicas (desmatamentos para áreas de 
pastejo ou produção de grãos, cultura de arroz), 37% do metano (maior parte devido à 
fermentação ruminal) e 65% de todo gás nitroso emitido” (OLIVEIRA; BARBOSA, 2007). 
 
 
Figura 1 – Concentração de produção pecuária de leite. 
Dados: CIEPER - EMATER/RS, 2004 
Elaboração: Dos Autores 
2. Segunda Etapa: Industrialização 
A indústria utiliza de vários recursos para modificar o produto para o consumo no 
mercado. Recursos como energia e água muitas vezes disperdisados, sem contar a liberação 
de efluentes no meio ambiente que se faz, gerando um impacto ambiental muito alto. 
"As principais empresas produtoras no Rio Grande do Sul são a Elegê e a Parmalat, 
que respondem por 41,66% e 34,15% respectivamente da industrialização de leite fluido no 
estado" (Bitencourt et al., 2002). 
Na fábrica, existem muitos efluentes provenientes da produção de leite, como 
por exemplo, o soro, que pode ser reaproveitado e seu descarte direto é considerado 
errado pelo fato de ser aproximadamente 100 vezes mais tóxico que o esgoto 
doméstico. Uma fábrica com produção média de 300.000 litros de soro por dia polui o 
equivalente a uma cidade com 150.000 habitantes. Uma forma de calcular a quantidade de 
efluentes que uma fábrica produz é estudando a quantidade de água que ela gasta, sendo que 
os efluentes ficam em torno de 0,75 a 0,95 dessa quantidade. Essas estimativas foram tiradas 
de indústrias de laticicínios de Minas Gerais. Segundo essa pesquisa também existe uma 
quantidade de residuos sólidos produzidos em indústrias de laticínios, como embalagens e 
materiais usados em escritórios. Estima-se que, por exemplo, uma empresa que processa 
10000 litros de leite por dia produz cerca de 3 kg de plastico, 5 kg de embalagem multifoliar, 
40kg de folhas de flanders e 8kg de alumínio. 
2.1. Mapeamento do processo de produção do leite na indústria: 
 
 
Figura 3 – Mapeamento da produção industrial de leite. 
Fonte: SciElo, 2011 
2.2. Proporção da poluição gerada na produção leiteira 
Desde a produção agrícola até o comércio, conseguimos verificar no gráfico a proporção de 
impacto ambiental de cada etapa da industrialização do leite. A produção do leite em si, com 
67%, dispara na frente dos demais sendo a etapa mais poluente, em seguida o processamento 
com 10%, embalagem com 9%, produção agrícola e varejo empatadas em 5% e por último o 
transporte (com 4%). 
 
Figura 2 – Poluição da produção leiteira em etapas 
Dados: CIEPER - EMATER/RS, 2004 
Elaboração: Dos Autores 
 
 
3. Terceira Etapa: Impactos da comercialização do produto finalizado 
Os laticínios são responsáveis pela derrubada e queima de grande número de metros 
cúbicos de lenha, sendo esta, proveniente de várias regiões do estado. Apesar do Registro do 
Instituto Estadual de Florestas, a retirada dessa madeira gera impactos ambientais que são 
refletidos para o próprio homem, podendo-se notar o enfraquecimento no solo e alterações 
bioclimáticas. 
Ademais, atualmente a embalagem de leite usada frequentemente é a TetraPak, são 
práticas e conservam o leite por mais tempo e são fáceis de estocar, por isso os sacos plásticos 
e embalagens de vidro (que possuem um custo maior) foram substituídos. 
No entanto, essas embalagens são difíceis de serem recicladas, devido à quantidade de 
camadas que possui: uma de papelão, uma de alumínio e quatro de plástico, todas prensadas. 
Por isso, a reciclagem se torna complexa e depende de um sistema específico para separar os 
materiais, tornando a embalagem de difícil reciclagem para o consumidor comum, sendo 
descartada sempre de forma incorreta. 
Portanto, a maioria das embalagens acaba em lixões, jogadas por centenas de anos, 
pois existem poucos locais que fazem esse processo de reciclagem que é mais complexo. Isso 
tudo resulta em um dano ambiental irreparrável. 
 
Análise dos resultados 
 Comparando-se os números do início da série (2000) com os do final (2010), verifica-
se que o rebanho leiteiro cresceu 2,58% ao ano, o que mostra uma importante expansão no 
segmento. 
A produção de leite no Rio Grande do Sul cresce a uma, taxa anual de 5,69%, mais do 
que o dobro da obtida para vacas ordenhadas (2,58%). Dessa relação, deduz-se que a 
produtividade vem aumentando no Estado. Também é possivel observar que 66% da pro 
 “O Rio Grande do Sul é o segundo ma ior produtor de leite do país, com mais 
de 3,634 bilhões de litros anuais (IBGE - 2010), significando 12% da produção 
nacional. São produzidos diariamente em torno de 9,956 milhões de litros de leite. A 
capacidade do parque industrial do Estado, atualmente, é de 16 milhões de litros/dia.” 
A produtividade é uma das melhores do Brasil, chegando a 2.430 litros/vaca 
ordenhada por ano. Existem no Estado 441 mil estabelecimentos rurais e 134 mil 
produtores de leite, dos quais 70% comercializam menos de 100 litros do produto por 
dia (IBGE - Censo Agropecuário 2006).” Dados da Emater sobre a produtividade de 
leite no Rio Grande do Sul. 
Em um contexto mundial, o setor de criação de vacas é responsavel por 18% 
das emissões de gases poluentes mundias (transporte=13,5%) . As vacas produzem gás 
metano que é 20 vezes mais poluente que o gás produzido pelos automóveis. Essa 
poluição vem tanto do gado como também dos processos necessários para criação 
pecária como o manejo do pasto. 
 A grande questão para ganho de eficiência e diminuição da produção de resíduos na 
etapa industrial é a aplicação de ações de gerenciamento de produção mais eficientes, 
podendo gerar , segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos, 50% menos resíduos. 
 
Modelo de produção 
A fase de industrialização do leite gera muitos residuos. No Rio Grande do Sul as 
maiores empresas normalmente não tem muito cuidado com os restos da linha de produção, 
sendo eles oriundos do proprio leite ou embalagens e afins que serve de apoio à produção. 
Sendo assim não se trata de fim de tubo. Portanto o modelode produção limpa se enquadra 
melhor no processo de industrialização do leite, pois como os residuos não sofrem nenhum 
cuidado acredita-se que a fabrica tente produzir o menor número de residuos possiveis, 
reaproveitanto efluentes por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Segundo dados do Jornal O Sul, datado em 14 de maio de 2015, o Rio Grande do Sul é 
o segundo maior estado em produção de leite no Brasil. 
Com base nos estudos, os resultados da pesquisa permitiram avaliar o impacto do dano 
ambiental da produção do leite e as possíveis alternativas para melhoria do meio ambiente. 
 Segundo o gráfico (figura 2) apresentado, a etapa de produção do leite é a maior 
responsável (considerando todo o processo desde criação até venda do produto para o 
consumidor) pelo impacto e desgaste ambiental de todo o processo. Economia de água, 
energia, descarte apropriado de resíduos e depósito correto de efluentes ajudariam e muito a 
reduzir o impacto gerado, porém a redução do gás metano lançado na atmosfera só 
aconteceria diminuindo o número de animais ruminantes, incluindo a pecuária leiteira. Porém 
reduzir os bovinos seria reduzir a quantia de leite e seus derivados produzidos no estado 
atualmente, e de certa forma a economia consideraria inviável, já que esses alimentos em sua 
maioria fazem parte da base da pirâmide alimentícia do ser humano. 
Ademais, a produção leitera é, também base de renda da agricultura familiar na 
maioria do estado, muitas famílias tem a produção leitera como a maior, se não, única fonde 
de renda mensal, além de produzirem e venderem os derivados do leite, esses servem para a 
alimentação. 
 Como proposta a partir da análise concluída, a redução de impostos cobrados pelo 
governo para cada etapa da produção do leite se os mesmos reduzissem ao máximo o impacto 
ambiental seria de certa forma um motivador a mais, pois os custos de reduzir o impacto ainda 
são altos e falando economicamente o produtor não considera a possibilidade quando o gasto 
é maior e o lucro menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
MARION, PASCOAL JOSÉ. A Pecuária no Rio Grande do Sul: A origem, a evolução 
recente dos rebanhos e a produção de leite. Disponível em: 
<http://www.pucrs.br/eventos/eeg/download/Mesa13/A_Pecuaria_no_RS-
A_origem_Evolucao_Recente_dos_Rebanhos_e_a_Producao_de_Leite.pdf> Acessado em: 
07/08/2015. 
 
SILVEIRA, Vicente C. P.; PEDRAZZI, Paulo R. As transformações na cadeia produtiva 
do leite: impactos no Rio Grande do Sul e em Santa Maria. CIEPER - EMATER/RS 
UFSM. 2010. 
 
PERES, José Roberto. Redução do impacto ambiental com aumento da produtividade 
leiteira. Disponível em: <http://nftalliance.com.br/artigos/bovinos-de-leite/reducao-do-
impacto-ambiental-com-aumento-da-produtividade-leiteira> Acessado em: 05/08/2015. 
 
GOMES, Sebastião Teixeira. Diagnóstico e perspectivas da produção de leite no Brasil. 
Disponível em: <http://www.leitebrasil.com.br/htm>. Acessado em: 28/07/2015. 
 
KLAUCK, Jaqueline B.; RUI, Fábio V.; ALBUQUERQUE, Cleverson. A produção de leite 
e seus riscos ambientais. Ijuí, 2010. Disponível em: <http://tcconline.utp.br/wp-
content/uploads//2011/10/A-PRODUCAO-DE-LEITE-E-SEUS-RISCOS-
AMBIENTAIS.pdf> Acessado em: 28/07/2015. 
 
CARVALHO, Vera R. F., Indústria de laticínios no Rio Grande do Sul: um panorama 
após o movimento de fusões e aquisições. Disponível em: 
<http://cdn.fee.tche.br/eeg/1/mesa_10_carvalho.pdf> Acessado em: 05/08/2015. 
 
SILVA, Danilo José P. Resíduos na indústria de laticínios. Disponível em: 
<https://www2.cead.ufv.br/sgal/files/apoio/saibaMais/saibaMais2.pdf>, Acessado em: 
29/07/2015. 
KIRCHOF, Breno. Bovinos de Leite. Disponível em: <http://www.emater.tche.br/site/area-
tecnica/sistema-de-producao-animal/bovinos-de-leite.php#.VcQxyflVhBc>, Acessado em: 
29/07/2015.

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