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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de Biologia ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS GUIA DE AULAS PRÁTICAS Prof. Dr. Flávio Alicino Bockmann Prof. Dr. Ricardo Macedo Corrêa e Castro Biólogo: Dr. Hertz Figueiredo dos Santos Nome: __________________________________________________ Data: ___ / ___ / _______ RIBEIRÃO PRETO 2015 _____________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados ii Sumário 1. MORFOLOGIA DE UROCHORDATA ............................................................................ 1 2. MORFOLOGIA DE CEPHALOCHORDATA ............................................................... 13 3. MORFOLOGIA DE PEIXES AGNATOS VIVENTES (MYXINI E PETROMYZONTIDA) ...................................................................................................... 25 4. MORFOLOGIA DE CHONDRICHTHYES ................................................................... 39 5. MORFOLOGIA DO ENCÉFALO DE CHONDRICHTHYES ..................................... 59 6. MORFOLOGIA DE ACTINOPTERYGII ...................................................................... 67 7. DIVERSIDADE DE CHONDRICHTHYES E ACTINOPTERYGII ............................ 79 8. MORFOLOGIA EXTERNA E OSTEOLOGIA DE REPRESENTANTES DE AMPHIBIA ......................................................................................................................... 97 9. MORFOLOGIA EXTERNA DE REPRESENTANTES DE SQUAMATA ................ 107 10. OSTEOLOGIA DE CHELONIA E SQUAMATA VIVENTES ................................... 117 11. EXAME DE EXEMPLOS DA DIVERSIDADE DE CHELONIA E SQUAMATA VIVENTES ........................................................................................................................ 127 12. MORFOLOGIA EXTERNA DE EXEMPLAR REPRESENTANTE DE AVES ....... 135 13. OSTEOLOGIA DE REPRESENTANTES VARIADOS DE CROCODYLIA E AVES ............................................................................................................................................ 149 14. ESTUDO DA MORFOLOGIA EXTERNA E DISSECÇÃO DE REPRESENTANTE DE MAMMALIA.............................................................................................................. 157 15. OSTEOLOGIA DE REPRESENTANTES VARIADOS DE MAMMALIA .............. 169 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 1 MORFOLOGIA DE UROCHORDATA 1) Morfologia externa e interna de Phallusia nigra Savigny, 1816 (Urochordata, Ascidiacea). Primeira Parte: Observação da morfologia externa. a) Com a túnica (Figura 1.1): Examine o exemplar exposto. O animal foi fixado em formol 10% e está contraído por efeito da fixação. Note que ele foi arrancado do substrato onde estava fixado e traz, por isso, pedaços destes presos ao corpo. Procure a área de fixação: esta é a parte basal do animal. Opostas à parte basal existem duas aberturas na túnica: o sifão bucal, ou inalante (incurrente), e o sifão atrial, ou exalante (excurrente). Observe o colorido e a consistência elástica da túnica que recobre por inteiro o animal. Indique no Relatório, item 1.1, as partes observadas. b) Sem a túnica (Figura 1.2): Utilizando as anotações da aula teórica (em especial o esquema da metamorfose larval, Figura 1.4), determine a orientação do animal, ou seja, parte basal, extremidades anterior e posterior; superfícies dorsal e ventral, e lados direito e esquerdo. No animal exposto observe na parte interna da túnica os "Vasos" de cor esverdeada (devido ao vanádio acumulado no sangue). Indique no Relatório, item 1.2, os vasos observados. No animal livre da túnica, exposto, observe que ele é inteiramente coberto pelo manto (epiderme, tecido conjuntivo e fibras musculares). No lado esquerdo do animal podem ser vistos, por transparência, as seguintes estruturas: Estômago: relativamente grande, ocupando o terço inferior esquerdo do animal: observe que sua parede é lisa; Intestino: um tubo dobrado de maneira a formar duas alças: a alça primária, saindo do estômago; e a alça secundária, entre a alça primária e o ânus; Sistemas reprodutor e excretor: as ascídias são hermafroditas. Os testículos e ovários formam uma massa indiferenciada na alça intestinal primária. Os gonodutos correm paralelamente à porção terminal do intestino e se abrem junto ao ânus, no espaço atrial. O sistema excretor não apresenta canais de saída (rins de acumulação). O material excretado (fora a amônia) se acumula sob a forma de pequenas vesículas esverdeadas, localizadas sobre as alças intestinais e as gônadas. Esquematize o que foi visto, indicando as partes. Aparelho circulatório: é aberto, estando o coração localizado na região ventral, geralmente sob o endóstilo e anteriormente ao estômago. No lado direito do animal pode ser vista uma rede de fibras musculares esbranquiçadas que se originam nos sifões, correm mais ou menos paralelas em direção ao ventre e se cruzam na porção mediana da face direita. Indique nos itens 1.3 e 1.4, do Relatório, as estruturas observadas. Segunda Parte: Observação da morfologia interna (Figura 1.3). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 2 Para observar a morfologia interna é preciso abrir o manto. Observe no animal exposto as estruturas abaixo: Cesta branquial: ocupa quase todo o lado direito do animal. A boca compreende o sifão inalante e adjacências. Perto da abertura do sifão inalante (agora aberto pela incisão) há um anel de tentáculos simples, filiformes. Eles funcionam como uma rede de proteção da entrada da faringe. Imediatamente abaixo do anel tentacular, na linha mediana dorsal, encontra-se o gânglio dorsal, estrutura arredondada (de difícil visualização). No seu centro existe uma fenda que se comunica com a glândula subneural. Acima dela, dentro do corpo, situa-se o gânglio cerebróide. Abaixo do tubérculo dorsal, correndo paralelamente ao anel tentacular pode ser visto o anel perifaríngeo (vide anotações da aula teórica.). A cesta branquial é a faringe saculiforme, perfurada por um grande número de fendas pequenas, verticais e estreitas. No exemplar exposto, encontram-se nela numerosos "vasos" longitudinais e transversais, de coloração esverdeada. Na linha mediana ventral da cesta branquial localiza-se o endóstilo. No lado oposto (mediano dorsal) está a lâmina dorsal, que se projeta para a luz da cesta e se dobra para a direita. Tanto o endóstilo como a lâmina dorsal começam no anel perifaríngeo e terminam na abertura do esôfago. À cesta branquial, segue-se um curto esôfago, que continua pelo restante do tubo digestivo. Examine a peça exposta no estereomicroscópio, com detalhe da entrada do sifão inalante e indique as suas partes no item 1.5 do Relatório. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 3 ANEXO 1.1 – Imagens. Figura 1.1. Vista externa de Ciona sp. (Ascidiacea), Wischnitzer (1978). Figura 1.2. Ciona sp. vista por transparência,Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 4 Figura 1.3. Ciona: vista interna, Storer et. al. (1989). Figura 1.4. Metamorfose da larva girinóide das ascídias. A) Vista lateral diagramática de uma larva que se prendeu ao substrato por meio de sua extremidade anterior. B e C) Metamorfose. D) Um indivíduo jovem imediatamente após a metamorfose, Storer et. al. (1989). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 5 ANEXO 1.2 – Cladogramas. Cladograma 1.1. Relações filogenéticas entre grandes grupos de animais, segundo Kardong (2006). Cladograma 1.2. Relações filogenéticas entre os grandes grupos de deuterostômios, segundo Kardong (2006). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 6 Cladograma 1.3. Relações filogenéticas entre os grandes grupos de deuterostômios, segundo Liem et al., (2001). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 7 RELATÓRIO 1 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 1.1 Morfologia Externa de Urochordata. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 8 RELATÓRIO 1 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 1.2. Vista Interna da Túnica Esquerda. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 9 RELATÓRIO 1 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 1.3. Vista Esquerda sem a Túnica. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 10 RELATÓRIO 1 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 1.4. Vista Direita sem a Túnica. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 11 RELATÓRIO 1 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 1.5. Vista Interna da Faringe (com detalhe da entrada do sifão inalante sob o estereomicroscópio) _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 12 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 13 MORFOLOGIA DE CEPHALOCHORDATA 2) Estudo de Branchiostoma caribaeum Sundevall, 1858 (Cephalochordata, Amphioxiformes). Primeira Parte: Observação do animal total. Examine o exemplar diafanizado e corado sob um estereomicroscópio, ou sob o menor aumento de um microscópio. Utilizando as anotações e matrizes da aula teórica referente aos Cephalochordata, examine e indique as seguintes partes e estruturas: a) Morfologia externa (observe a Figura 2.1) (item 2.1 do Relatório): Nadadeira dorsal mediana: estende-se ao longo de todo o perímetro dorsal; Nadadeira caudal: uma continuação expandida da nadadeira dorsal mediana na extremidade posterior do animal; Nadadeira ventral: uma continuação anterior da nadadeira caudal que vai até o atrióporo; Atrióporo: abertura de uma cavidade interna, o átrio, localizada à frente da nadadeira ventral; Rostro: parte anterior do corpo que se projeta sobre o escudo oral; Cirros bucais: em torno de 20 estruturas semirrígidas que se projetam da margem livre do escudo oral. Supõe-se que contenham quimiorreceptores; Miômeros (miótomos): em torno de 60 segmentos musculares dispostos ao longo do corpo; Miosseptos: tabiques de tecido conjuntivo separando os miômeros; Pregas metapleurais: um par de pregas tegumentares que se estendem ao longo das superfícies ventro-laterais, desde a região anterior da faringe até quase o atrióporo. b) Morfologia interna (examine por transparência, Figuras 2.2 e 2.3) (item 2.2 do Relatório): Escudo oral: uma membrana em forma de funil, situada ventralmente na parte anterior do corpo. Ajuda a dirigir o vórtice de água, criado pelo órgão vibrátil, até a boca; Vestíbulo: cavidade em forma de funil envolvida pelo escudo oral; Raios das nadadeiras: bastonetes de tecido conjuntivo que são os elementos de suporte das nadadeiras dorsal e ventral. Estão ausentes na nadadeira caudal; Notocorda: bastonete que se estende ao longo de todo o comprimento do corpo (inclusive parte cefálica); Cordão nervoso: massa cilíndrica, alongada, que corre imediatamente acima da notocorda; Ocelos: série linear de pontos negros na parede ventral do cordão nervoso. São fotorreceptores; Mancha ocelar: massa de células pigmentares situadas na extremidade anterior do cordão nervoso; Órgão vibrátil: uma série de projeções digitiformes, cobertas de cílios, situadas nas paredes internas do escudo oral. Para que serve este órgão? Véu: membrana vertical localizada logo atrás da base do órgão vibrátil; Boca: abertura no véu; Tentáculos velares: projeções pequenas estendendo-se radialmente a partir da margem do véu; _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 14 Faringe: câmara, perfurada por fendas branquiais, que vai da boca ao intestino; Barras branquiais: delicadas barras paralelas, dispostas obliquamente, que constituem as paredes laterais da faringe; Fendas branquiais: fendas alongadas entrebarras branquiais sucessivas; Átrio: a grande cavidade que envolve a faringe; Intestino: porção do tubo digestivo compreendida entre a faringe e o ânus. Revestido internamente por cílios; Divertículo hepático: Bolsa que se projeta para frente do corpo a partir da parede direita do intestino; Gônadas: fileiras de massas grosseiramente retangulares localizadas abaixo das extremidades centrais dos miômeros. Segunda Parte: Observação de cortes transversais em três regiões do corpo. Utilizando o menor aumento do microscópio examine os três pares de cortes, feitos através da faringe, da região intestinal e da região caudal. Todos os cortes apresentam as seguintes estruturas em comum: Epiderme: Camada celular externa d. o corpo, composta de um único estrato de células colunares. É coberta por uma delgada cutícula e apoia-se numa fina camada de tecido conjuntivo. Nadadeira dorsal: Curta projeção da região mediana dorsal que é sustentada pelos raios gelatinosos. Miômeros: Massas de tecido muscular sob a pele, separadas pelos miosseptos conjuntivos. Cordão nervoso: Estrutura dorsal, de seção transversal vagamente triangular, situada logo abaixo da nadadeira dorsal. Notocorda: Estrutura oval, ventral ao cordão nervoso, completamente envolvida por uma bainha conjuntiva. Todas essas estruturas deverão ser indicadas nos esquemas dos cortes efetuados (tens 2.3, 2.4 e 2.5 do Relatório), através das seguintes regiões corporais: a) Corte da região faringiana (Figuras 2.4, 2.5 e 2.10): Examine e indique (também nos outros dois cortes, se presentes): Pregas metapleurais: projetam-se para baixo, a partir dos cantos ventro-laterais do corpo; Musculatura transversal: situada na parede corporal enrugada disposta entre as pregas metapleurais. Estende-se dos miômeros de um lado do corpo aos do lado oposto. Quando se contrai, provoca a expulsão da água contida na cavidade atrial; Faringe: cavidade estreita, delimitada lateralmente pelas barras branquiais, que se estendem entre a notocorda e a musculatura transversal. As barras branquiais são de dois tipos: primárias e secundárias - as secundárias diferem das primárias por não apresentarem cavidades laterais; Endóstilo: uma depressão na altura da linha mediana ventral da faringe. Contém cílios longos e células glandulares; _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 15 Goteira epibranquial: localizada na linha mediana dorsal da faringe, oposta ao endóstilo. Qual é a sua função? Átrio: cavidade que envolve a faringe lateral e ventralmente; Gônadas: ventro-laterais. Apresentam-se como protuberâncias das paredes corporais no átrio. Ovários contêm células nucleadas grandes. Testículos não. Qual o sexo do animal em questão? Celoma: presente no corte transversal com três "sacos" distintos. Um, a cavidade celômica ventral, fica imediatamente sob o endóstilo; as outras duas cavidades celômicas dorsolaterais localizam-se em ambos os lados da goteira epibranquial; Vasos sanguíneos: as aortas dorsais pares podem ser vistas entre a notocorda e a superfície dorsal de uma das cavidades celômicas dorsolaterais. A aorta ventral está contida dentro da cavidade celômica ventral. As veias cardinais estão presentes na altura da metade da borda medial das gônadas. b) Corte da região intestinal pré-atrióporo (Figuras 2.5 e 2.10): Intestino: estrutura oval situada abaixo da aorta dorsal. Imediatamente ventral ao intestino situa-se a veia subintestinal. Divertículo hepático: apresenta seção transversal ovalada e situa-se a direita da faringe. Qual é a sua função? c) Corte da região intestinal pós-atrióporo (Figuras 2.6 e 2.7): Nadadeira ventral: identificar no corte pós-atrióporo. O que seria visto nos cortes anteriores ao atrióporo? Observação: Todas as estruturas citadas devem ser indicadas nos esquemas dos cortes, caso estejam presentes. As respostas às questões deverão ser curtas e objetivas. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 16 ANEXO 2.1 – Imagens. Figura 2.1. Morfologia externa de um anfioxo adulto, Wischnitzer (1978).. Figura 2.2. Adulto de um anfioxo parcialmente dissecado do lado esquerdo, com cerca de cinco cm de comprimento, Wischnitzer (1978). Figura 2.3. Regiões dos cortes: região do escudo oral (Fig. 2.4); região faringiana (pré-atrióporo) (Fig. 2.5); região intestinal (pós-atrióporo) (Fig. 2.6); região caudal (Fig. 2.7), Wischnitzer (1978). Fig. 2.7 Fig. 2.6 Fig. 2.5 Fig. 2.4 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 17 Figura 2.5. Corte transversal da região da faringe (pré-atrióporo). À esquerda um detalhe das barras branquiais e à direita uma figura que mostra o endóstilo, Wischnitzer (1978). Figura 2.4. Seção transversal da região do capuz oral, Wischnitzer (1978). Figura 2.6. Seção transversal da região intestinal (pós-atrióporo), Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 18 Figura 2.7. Seção transversal na região da cauda, Wischnitzer (1978). Figura 2.8. Extremidade anterior em vista ventral, Wischnitzer (1978). Figura 2.9. Extremidade anterior de um anfioxo em corte sagital. 1 – vestíbulo cercado pelo capuz oral. 2 – parte do órgão vibrátil projetado para dentro do vestíbulo. 3 – tentáculos velares. 4 – véu. Kent (1978). Figura 2.10. Corte transversal na região da faringe, visto de frente (figura esquemática), Storer et al. (1989). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 19 RELATÓRIO 2 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 2.1. Morfologia Externa de Branchiostoma caribaeum. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 20 RELATÓRIO 2 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 2.2. Morfologia Interna de Branchiostoma caribaeum. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 21 RELATÓRIO 2 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 2.3. Região faringiana de Branchiostoma caribaeum. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados22 RELATÓRIO 2 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 2.4. Região intestinal pré-atrióporo de Branchiostoma caribaeum. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 23 RELATÓRIO 2 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 2.5. Região intestinal pós-atrióporo de Branchiostoma caribaeum. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 24 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 25 MORFOLOGIA DE PEIXES AGNATOS VIVENTES (MYXINI E PETROMYZONTIDA) 3) Estudo de vertebrados agnatos viventes: peixes-feiticeira (Myxini/Myxiniformes) e lampreias (Petromyzontidae/Petromyzontiformes). Primeira Parte: Morfologia externa do peixe-feiticeira (Eptatretus stoutii Lockington, 1878). Examine o exemplar fixado. Usando as anotações da aula teórica referentes aos agnatos e figuras do protocolo (observe a Figura 3.1), examine e indique as seguintes partes do animal no item 3.1 do Relatório: Cabeça: cilíndrica, estendendo-se posteriormente até o último par de fendas branquiais; Tronco: cilíndrico anteriormente, ficando comprimido (achatado lateralmente) para trás. Começa após a cabeça e vai até a abertura cloacal; Cauda: região corporal posterior à abertura cloacal; Nadadeiras: são todas medianas: uma ventral e uma caudal. Esta última é sustentada por raios cartilaginosos; Boca: ventral, circundada por quatro barbilhões; Narina: única, terminal e acima da boca. Possui um tentáculo, presente em cada uma das bordas laterais; Manchas oculares: áreas fotossensíveis, porém incapazes de formar imagem; Fendas branquiais externas: duas fileiras ventro-laterais, com 12 aberturas cada; Aberturas das glândulas produtoras de muco: uma fileira de pequenos pontos correndo ventro-lateralmente em cada lado do corpo, imediatamente acima da nadadeira ventral. Situam-se entre as manchas oculares e a extremidade posterior do corpo; Abertura cloacal: situada imediatamente à frente do início da borda ventral da nadadeira caudal. Segunda Parte: Observação da morfologia externa de lampreias adultas (Petromyzon marinus Linnaeus, 1758; Lampetra richardsoni Vladykov & Follett, 1965 e Lampetra tridentata (Richardson, 1836)). Examine o exemplar fixado. Usando as anotações da aula teórica referentes aos agnatos e figuras do protocolo (observe Figura 3.2), examine e indique as seguintes partes do animal no item 3.2 do Relatório: Cabeça: cilíndrica, estendendo-se posteriormente até o último par de fendas branquiais; Tronco: cilíndrico anteriormente, ficando comprimido para trás. Começa após cabeça e vai até à abertura cloacal; Cauda: região corporal posterior à abertura cloacal; Nadadeiras: são todas medianas: duas dorsais (anterior e posterior); uma caudal. São sustentadas pelos raios cartilaginosos; _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 26 Ventosa bucal: sustentada por um anel cartilaginoso. Margem com numerosas papilas bucais. Interior com dentes córneos de cor castanha; Narina: uma abertura ímpar situada no topo da cabeça; Órgão pineal: situado imediatamente abaixo da superfície da pele. Sua posição é indicada por uma depressão oval leve atrás da narina; Olhos: desprovidos de pálpebras, cobertos por pele; Fendas branquiais externas: sete aberturas ovaladas atrás de cada olho; Miômeros: segmentos musculares em forma de W, cujo contorno é visto sob a pele; Abertura cloacal: situada na parte ventral do corpo. A papila urogenital pode estar protraída. O ânus, em forma de fenda, é imediatamente anterior à papila. Terceira parte: Estudo da larva ammocete de Lampetra lamottei Lesueur, 1827. a) Observação de cortes transversais em quatro regiões do corpo: Na mesma lâmina temos cortes transversais em quatro regiões do corpo. Foram feitos através do escudo oral, faringe, região do fígado e região intestinal. Usando anotações da aula teórica e figuras do protocolo (Figuras 3.6 e 3.7), indique em cada um dos cortes (itens 3.3, 3.4, 3.5 e 3.6 do Relatório) as seguintes estruturas, identificando a região corporal: Epitélio pluriestratificado; Miômeros; Miosseptos; Nadadeiras dorsal e ventral; Tubo neural (cordão nervoso, medula espinhal); Notocorda; Veias cardinais anteriores e posteriores; Aorta dorsal (sob a notocorda); Lamelas branquiais; Veias jugulares; Aorta ventral; Narina; Goteira epibranquial; Glândula subfaríngea (endóstilo); Cartilagens de sustentação da cesta branquial; Rins pares e ductos renais; Intestino (com tiflossole); Fígado (com vesícula biliar e vasos do sistema porta-hepático); Borda do capuz oral; Musculaturas longitudinal e transversal. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 27 ANEXO 3.1 – Imagens. Figura 3.1. Morfologia externa de um peixe-feiticeiro. Figura 3.2. Morfologia externa de uma lampreia adulta, Wischnitzer (1978). Figura 3.3. Vista ventral da cabeça de uma lampreia adulta, Wischnitzer (1978). Figura 3.4. Vista ventral da cabeça de um peixe-feiticeiro com as placas dentárias recolhidas (a) e evertidas (b), Alexander (1975). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 28 Figura 3.5. Corte sagital da região anterior do corpo de uma lampreia adulta, Wischnitzer (1978). Figura 3.6. Secção transversal na região da faringe de uma larva ammocete, Wischnitzer (1978). Figura 3.7. Secção transversal na região do intestino de uma larva ammocete, Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 29 Figura 3.8. Larva ammocete diafanizada, Wischnitzer (1978). Figura 3.9. Secção transversal do endóstilo (glândula subfaríngea) da larva ammocete ao nível em que seu duto se conecta à faringe, Young (1962) Figura 3.10. Acima, um peixe-feiticeiro; abaixo, uma lampreia. Paxton & Eschmeyer (1998). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 30 ANEXO 3.2 – Gráficos e Cladogramas.Gráfico 3.1. Diversidade taxonômica dos grandes grupos de vertebrados viventes. As áreas no diagrama correspondem aproximadamente ao número de espécies em cada grupo (os números são estimados e variam de acordo com a descrição de novas espécies). Os nomes comuns estão no círculo do centro; os nomes formais, no círculo mais externo. Pough et al. (2004) _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 31 Cladograma 3.1. Filogenia dos cordados que mostra relações entre as linhagens existentes, superposta numa escala geocronológica. Cracraft & Donoghue (2004). Cladograma 3.2. Filogenia proposta para cordados e grupos próximos. Pough et al. (2004). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 32 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 33 RELATÓRIO 3 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 3.1. Morfologia externa de Eptatretus stoutii (vista lateral esquerda e vista ventral da região oral). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 34 RELATÓRIO 3 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 3.2. Morfologia externa de Lampreta tridentata, lampreia adulta (vista lateral esquerda e vista ventral da região oral). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 35 RELATÓRIO 3 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 3.3. Estudo da larva ammocete: corte transversal da região do escudo oral. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 36 RELATÓRIO 3 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 3.4. Estudo da larva ammocete: corte transversal da região da faringe. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 37 RELATÓRIO 3 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 3.5. Estudo da larva ammocete: corte transversal da região do fígado. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 38 RELATÓRIO 3 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 3.6. Estudo da larva ammocete: corte transversal da região do intestino. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 39 MORFOLOGIA DE CHONDRICHTHYES 4) Estudo de um cação do gênero Carcharhinus sp. (Chondrichthyes, Elasmobranchii) Primeira Parte: Observação da morfologia externa Examine o exemplar exposto. É um animal adulto e foi fixado em formol 10%, estando, por essa razão, mais rijo do que o natural. Usando as anotações da aula teórica referente aos Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) e as ilustrações do protocolo de aula prática (observe a Figura 4.2), examine o animal exposto e indique as seguintes partes de sua anatomia, nos itens 4.1, 4.2, 4.3 e 4.7 do Relatório. a) Cabeça: da extremidade anterior do corpo até a altura da última fenda branquial. Boca: de localização subterminal em Carcharhinus, como é característico para cações e tubarões (Elasmobranchii). O maxilar superior (palatoquadrado) é composto de duas peças cartilaginosas, assim como o maxilar inferior (cartilagem de Meckel ou mandibular). Ambas portam dentes desenvolvidos; Língua: está presa no assoalho bucal; Narinas: uma de cada lado do focinho, sem comunicação com a faringe; Olhos: bem desenvolvidos e dotados de uma membrana nictitante, que se move a partir da margem ântero-ventral de cada órbita para trás; Fendas branquiais: cinco pares aos lados da cabeça (comunicam-se com a faringe); Ampolas de Lorenzini: numerosos pequenos poros na pele das partes dorsal e ventral do focinho e da cabeça. São aberturas de eletrorreceptores utilizados principalmente na eletrolocalização passiva de presas vivas. b) Tronco: da última fenda branquial até a abertura cloacal. Nadadeiras peitorais: par de apêndices flexíveis situados ventro-lateralmente, atrás das fendas branquiais; Nadadeiras pélvicas: par de apêndices flexíveis situados ventro-lateralmente, logo à frente da cloaca. Nos exemplares machos, apresentam prolongamentos copuladores posteriores denominados cláspers; Primeira nadadeira dorsal: situada na linha mediana dorsal, logo atrás da vertical que passa pelo bordo posterior das nadadeiras peitorais. c) Cauda: da cloaca até a extremidade posterior do corpo. Nadadeira anal: na linha mediana ventral, entre a cloaca e o início do lobo ventral da nadadeira caudal; Segunda nadadeira dorsal: na linha mediana dorsal, imediatamente acima da nadadeira anal; Nadadeira caudal: na extremidade posterior do corpo. O lobo superior é maior que o inferior e contém a terminação posterior da coluna vertebral, sendo, portanto, uma nadadeira caudal tipo heterocerca; _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 40 Sulcos pré-caudais: um sulco dorsal e outro ventral, colocados logo à frente da caudal. Característicos das famílias Carcharhinidae e Sphyrnidae (tubarões-martelo). d) Escamas: passe a mão no corpo do animal de trás para frente. Examine no maior aumento do estereomicroscópio o material exposto. Você verá escamas do tipo placóide (observe a Figura 4.3). Segunda parte: Estudo da morfologia interna. a) No material exposto examine as seguintes estruturas (Figuras 4.6 e 4.8) e indique-as nos itens 4.4 e 4.5 do Relatório: Fígado: órgão de grandes dimensões relativas, composto de 2 lobos laterais grandes. A vesícula biliar situa-se no lobo direito em Carcharhinus sp; Tubo digestório: observe o estômago em forma de J, que tem uma constrição na parte posterior. O intestino possui uma válvula espiral (tiflossole) em seu interior. A porção terminal dointestino é mais estreita e se constitui no reto, que se abre na cloaca. Observe os mesentérios que sustentam o tubo digestório; Baço: estrutura escura, aderida à parte posterior do estômago, prolongando-se pela região duodenal; Pâncreas: com vários lobos, situado na região limítrofe entre o estômago e intestino (região duodenal); Aparelho urogenital: observe os rins. São estruturas pares avermelhadas que correm ao longo de quase todo o teto da cavidade abdominal. Os dutos mesonéfricos situam-se na superfície ventral dos rins e dão passagem somente à urina nas fêmeas e a urina e espermatozóides, no caso dos machos. Os testículos são um par de estruturas alongadas, situadas ao longo dos rins. Nos machos, os dutos mesonéfricos, após formarem as vesículas seminais (seções alargadas), abrem- se na papila urogenital, contida na cloaca. Nas fêmeas os óvulos passam por canais independentes, os ovidutos, que são unidos anteriormente em um funil comum (ostium tubae). A parte posterior de cada oviduto é alargada para formar o útero, onde ficam alojados os embriões. Os dois ovidutos abrem-se na cloaca. Por esta razão, as fêmeas não possuem papila urogenital mas sim uma papila urinária. Os ovários são pares e localizam-se aproximadamente na mesma posição que os testículos. b) Observe que a cavidade corporal é limitada anteriormente por um septo transversal, que separa a cavidade pericardial da cavidade geral. O coração está na primeira cavidade envolto pelo pericárdio (membrana que envolve o coração). Observe no animal exposto e indique no item 4.6 do Relatório as estruturas abaixo: Coração: formado por um ventrículo e um átrio. O primeiro é musculoso e sobre ele situa-se o átrio de paredes finas. Ligada à parte posterior do átrio há uma abertura triangular denominada seifo venoso. O ventrículo continua pelo cone arterioso e este, pela aorta ventral, que se ramifica lateralmente, dando origem a vasos (artérias branquiais aferentes) que vão irrigar os tecidos branquiais (Figuras 4.9 e 4.10). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 41 c) No material exposto e nas ilustrações do protocolo de aula prática observe (Figuras 4.11, 4.12 e 4.13) e indique as estruturas e partes abaixo no item 4.7 do Relatório: Cavidade bucal; Cavidade faringiana: caracterizada por pregas longitudinais; Fendas branquiais internas; Câmaras branquiais: cavidades entre as fendas branquiais internas e externas; Holobrânquias: cada holobrânquia é uma brânquia inteira, composta de duas demibrânquias (anterior e posterior) com lamelas branquiais que, se projetando da superfície lateral de cada arco branquial cartilaginoso, separam uma câmara branquial da outra. As holobrânquias continuam lateralmente pelos septos interbranquiais que, na superfície lateral da cabeça, formam pregas de pele, que cobrem as fendas branquiais externas e atuam como válvulas de um só sentido de passagem; _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 42 ANEXO 4.1 – Imagens. Figura 4.1. Vista dorsal de um representante das raias (Batoidea). Figura 4.2. Vista lateral esquerda esquemática de um tubarão (Elasmobranchii), Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 43 Figura 4.3. Esquema do tegumento de um tubarão mostrando as escamas placóides e sua estrutura, Wischnitzer (1978). Figura 4.4. Nadadeira caudal heterocerca. Note que a coluna vertebral acompanha a parte dorsal da nadadeira, Wischnitzer (1978). Figura 4.5. Nadadeira dorsal, Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 44 Figura 4.6. Sistema digestório. Os vasos sanguíneos foram omitidos, Wischnitzer (1978). Figura 4.7. Sistema porta-hepático, Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 45 Figura 4.8. Sistema urogenital masculino à esquerda e, à direita, o feminino. Esquema comparativo dos estágios imaturo e maduro, Wischnitzer (1978). Figura 4.9. Coração em vista ventral, Wischnitzer (1978). Figura 4.10. Corte sagital do coração, Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 46 Figura 4.11. Cavidade bucal e faringiana, Wischnitzer (1978). Figura 4.12. Sistema respiratório esquemático mostrando holobrânquias em corte, Wischnitzer (1978). Figura 4.13. Holobrânquia em corte. Os vasos sanguíneos foram omitidos, Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 47 ANEXO 4.2 – Gráficos e Cladogramas. Cladograma 4.1. Cladograma mostrando o perfil dos grandes grupos de vertebrados, com ênfase no tradicional grupo dos “peixes”, e sua posição relativa aos ostracodermos e placodermos, segundo Helfman (1977) _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 48 Cladograma 4.2. Intra-relações das linhagens existentes de peixes cartilaginosos. As relações entre as raias (Batoidea) ainda não foram estabelecidas. “Rhinobatiformes” é provavelmente um grupo não-monofilético, segundo Cracraft & Donoghue (2004) Gráfico 4.1. Distribuição taxonômica e ordens de espécies representativas de tubarões modernos, segundo Helfman (1977) _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 49 Gráfico 4.2. Distribuição taxonômica e ordens de espécies representativas de tubarões modernos, segundo Helfman (1977). Gráfico 4.3. Diversidade de peixes cartilaginosos ao longo de uma escala geocronológica, segundo Carroll (1988). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 50 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados51 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.1. Morfologia externa de Carcharhinus (vista lateral esquerda). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 52 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.2. Morfologia externa de Carcharhinus. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 53 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.3. Morfologia externa de Potamotrigon. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 54 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.4. Morfologia interna de Carcharhinus: vista ventral da região do tubo digestório. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 55 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.5. Morfologia interna de Carcharhinus: vista ventral da região do sistema urogenital. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 56 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.6. Morfologia interna de Carcharhinus: vista ventral da região da cavidade pericárdica. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 57 RELATÓRIO 4 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 4.7. Morfologia interna de Carcharhinus: vista ventral da região da boca e faringe. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 58 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 59 MORFOLOGIA DO ENCÉFALO DE CHONDRICHTHYES 5) Estudo do encéfalo de um cação do gênero Carcharhinus (Chondrichthyes, Elasmobranchii) Utilizando as anotações da aula teórica, esquemas do protocolo (observe as Figuras 5.1, 5.2, 5.3, 5.4 e 5.5) e o material exposto, identifique e indique (vistas dorsal, lateral esquerda e ventral) as seguintes partes do encéfalo nos itens 5.1, 5.2 e 5.3 do Relatório: a) Telencéfalo: Bulbos olfativos: expansões terminais dos tratos olfativos que ficam imediatamente atrás e em contato com os sacos olfativos; Tratos olfativos: extensões pedunculares da parte caudal dos bulbos olfativos que servem de elementos de ligação entre eles e a parte anterior do cérebro; Lobos olfativos: massas algo arredondadas na parte anterior do cérebro, onde se ligam os tratos olfativos; Hemisférios cerebrais: par de elevações arredondadas, situadas imediatamente atrás dos lobos olfativos. b) Diencéfalo: Tela coróidea anterior: teto membranoso vascularizado do diencéfalo; Tratos ópticos: estabelecem a ligação entre os corpos celulares dos neurônios fotorreceptores das retinas com o sistema nervoso central (encéfalo); Quiasma óptico: estrutura em forma de X, formada pelo cruzamento das bases dos tratos ópticos; Hipófise (pituitária): uma estrutura dividida em quatro lobos, ligada à superfície ventral do diencéfalo (hipotálamo). c) Mesencéfalo: Lobos ópticos: estruturas arredondadas, que são os centros visuais do cérebro. Situam-se atrás do diencéfalo. d) Metencéfalo: Cerebelo: uma grande estrutura ovalada, que cobre parcialmente o mesencéfalo e mielencéfalo. Sua superfície apresenta pregas. e) Mielencéfalo: Aurículas: estruturas que se projetam para frente, a partir das extremidades antero-laterais do mielencéfalo; Medula oblongata: parte maior do mielencéfalo, contígua com a medula espinhal; Tela coróidea posterior: teto membranoso e vascularizado da medula oblongata. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 60 Observação: os nervos cranianos são de difícil observação e identificação. Por essa razão, não é obrigatório indicá-los; porém, no caso de ser possível identificá-los (usando as anotações de aula teórica e esquemas do protocolo), por favor, indique-os. ANEXO 5.1 – Imagens. Figura 5.1. Encéfalo e cordão nervoso in situ. Wischnitzer (1978). Figura 5.2. Esquemas em vista lateral que mostram o desenvolvimento das principais subdivisões do encéfalo. A – O prosencéfalo é o primeiro a se distinguir do restante do tubo neural. B – Três grandes divisões já estabelecidas. C – Estágio mais avançado. D – Mesmo que C, mas em corte sagital. Romer & Parsons (1985). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 61 Figura 5.3. Encéfalo em corte sagital. Wischnitzer (1978). Figura 5.4. Vista dorsal do encéfalo, Wischnitzer (1978). Figura 5.5. Vista ventral do encéfalo, Wischnitzer (1978). _____________________________________________________________________________________________Zoologia de Vertebrados 62 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 63 RELATÓRIO 5 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 5.1 – Encéfalo em vista dorsal. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 64 RELATÓRIO Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 5.2 – Encéfalo em vista ventral. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 65 RELATÓRIO Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 5.3 – Encéfalo em vista lateral esquerda. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 66 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 67 MORFOLOGIA DE ACTINOPTERYGII 6) Estudo da corvina de água doce Plagioscion squamosissimus (Actinopterygii, Teleostei): Primeira Parte: Observação da morfologia externa (Figura 6.9). Examine o exemplar exposto. É um peixe adulto, de água doce e foi fixado em formol 10%, estando por essa razão mais rijo do que o natural. Usando as anotações da aula teórica referentes aos Actinopterygii (peixes ósseos de nadadeiras raiadas) e esquemas do protocolo, examine e indique as seguintes partes do animal no item 6.1 do Relatório: a) Cabeça: da extremidade anterior do corpo à margem posterior do opérculo. Boca: a maxila é composta de dois pares de ossos móveis. O par anterior (pré-maxilares) possui dentes; o par posterior (maxilares) não possui dentes. A mandíbula é formada principalmente pelos grandes ossos dentários, onde estão implantados os dentes; Língua: está presa ao assoalho bucal; Narinas: um par de aberturas, uma de cada lado da cabeça, de função exclusivamente olfativa, sem comunicação com a cavidade bucofaringeana; Olhos: bem desenvolvidos e sem pálpebras. Por que os peixes não possuem pálpebras? Opérculo: situa-se atrás dos olhos e serve para proteger os arcos branquiais; Membrana branquiostégia: situada sob o opérculo. b) Tronco: da margem posterior do opérculo até o ânus. Nadadeiras peitorais: pares, situadas lateralmente no corpo, atrás dos opérculos. São desprovidas de raios rígidos de sustentação; Nadadeiras pélvicas: pares, situadas abaixo das nadadeiras peitorais. Providas de raios de sustentação rígidos e flexíveis; Porção espinhosa da nadadeira dorsal: situada na linha mediana dorsal. c) Cauda: do ânus até a extremidade posterior do corpo. Papila urogenital: relativamente pequena, situada imediatamente atrás do ânus; Porção não espinhosa da nadadeira dorsal: situada na linha mediana dorsal; Nadadeira anal: situada na linha mediana ventral, entre o ânus e a nadadeira caudal. Composta de raios rígidos e flexíveis; Nadadeira caudal: desprovida de raios rígidos de sustentação. d) Linha lateral: presente nos dois lados do corpo, estendendo-se desde o opérculo até a extremidade da cauda (Figura 6.8). Qual é a sua função? e) Escamas: revestem todo o corpo (Figuras 6.7 e 6.8). São ctenóides ou ciclóides? _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 68 Segunda Parte: Observação da morfologia interna (Figura 6.9). a) Considerando as anotações da aula teórica, observação do animal exposto e esquemas do protocolo, examine e indique as seguintes estruturas no item 6.2 do Relatório: Bexiga natatória: vesícula volumosa, esbranquiçada, situada dorsalmente na cavidade corporal. Qual é a sua função? Fígado: órgão castanho-claro ou marrom, situado na parte anterior da cavidade corporal; Gônadas: são alongadas, situando-se abaixo da bexiga natatória e de cada lado do animal. Posteriormente unem-se em um gonoduto que desemboca na papila urogenital; Tubo digestório: observe o estômago, e os cecos pilóricos. O estômago continua pelo intestino, que é alongado e dobrado sobre si mesmo. Observe os mesentérios; Baço: estrutura de cor escura situada no mesentério; Pâncreas: difuso e dificilmente visível. Localiza-se no mesentério; Aparelho excretor: observe os rins longos e de cor escura junto à coluna vertebral. Os ureteres são dois tubos esbranquiçados que partem dos rins e desembocam na papila urogenital. Localize, se puder, a bexiga urinária (Figuras 6.9, 6.11 e 6.12). b) Observe que a cavidade corporal é limitada anteriormente por um septo transversal, que separa a cavidade pericardial da cavidade geral. O coração está na primeira cavidade e é recoberto pelo pericárdio. Observe e indique no item 6.4 do Relatório: Coração: formado por um ventrículo e um átrio. O primeiro é musculoso e sobre ele se situa o átrio de paredes finas. Sobre o átrio está posicionada uma estrutura triangular membranosa - o seio venoso. O ventrículo se prolonga para adiante sob a forma de um bulbo arterial e este, por sua vez, como a aorta ventral. Aorta ventral e arcos aórticos: a partir da base de cada arco branquial origina-se um ramo fino da aorta ventral - o chamado arco aórtico. c) Observe no animal exposto e na Figura 6.10 os dentes faringeanos e os rastros branquiais. Indique estas estruturas no item 6.4 do Relatório. Arcos branquiais: são quatro pares, encobertos pelo opérculo. Neles estão os filamentos branquiais. Como se chamam os espaços entre os arcos? d) Observe escamas de diferentes partes do corpo do animal (Figuras 6.7 e 6.8). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 69 ANEXO 6.1 – Imagens. Figura 6.1. Esqueleto de um peixe teleósteo. A – nadadeira caudal. A´ – articular. A´´ – angular. B – cintura pélvica. B´– esqueleto da nadadeira peitoral. BS – raios branquiostégios. C – nadadeira caudal. C´ – centro vertebral. CH – ceratohial. D – dentário dorsal. E – etmóide. EPO – epiótico. FR – frontal. GH – hipobranquial (glossohial). HM – hiomandibular. HS – espinho hemal. IO – inter-opercular. MX – maxila. NC – extremidadeda notocorda na cauda. NS – espinho neural. O – opercular. P – nadadeira peitoral. PA – parietal. PF – pré-frontal. PMX – pré-maxila. PO – pré-opercular. PS – suporte dos processos das costelas. PT, PT´ e PT´´ – ossos da região palatal. PTF – pós-frontal. PTO – pterótico. Q – quadrado. R – costelas. R´ – suporte da nadadeira dorsal. SG – porções da cintura escapular. SM – simplético (une o hiomandibular ao crânio). SO – subopercular. SOC – supra-occipital. SOR – suborbital. SQ – esquamosal. UH – urohial (elemento ventral do esqueleto branquial). V – nadadeira pélvica. Romer & Parsons (1985). Figura 6.2. Tipos vertebrais baseados na forma da superfície articular do centro vertebral. Seções sagitais em vista esquerda (cranial à esquerda). Vértebras anficélicas são encontradas em peixes, urodelos primitivos, lagartos e cecílias; opistocélicas, em salamandras; procélicas, em anuros e “répteis” derivados; acélicas, em mamíferos. Kent (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 70 Figura 6.3. Vértebras de um peixe ósseo. Da esquerda para a direita: vértebra do tronco, a primeira caudal e uma caudal genérica. Figura 6.4. Crânio de um peixe actinopterígeo primitivo (A, gar) em contraste com um teleósteo (B, carpa). Kent (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 71 Figura 6.5. Mandíbulas de peixes ósseos. As figuras à esquerda estão em vista externa; à direita, em vista interna. A – Nematoptychius, um actinopterígeo primitivo. B – Megalichthys, um “crossopterígeo” do carbonífero. C – Sagenodus, um sarcopterígeo do carbonífero (articular não-ossificado). Abreviações: ang, angular; art, articular; cor, coronóide; d, dentário; m, osso meckeliano na extremidade anterior da mandíbula; part, pré-articular; pos, pós- esplenial; s, esplenial; sang, sur-angular. O osso marcado como “cor?” é provavelmente o pré-articular. Romer & Parsons (1985). Figura 6.6. Alguns ossos envolvidos na abertura bucal. A – actinopterígeo primitivo (Moythomasia). B – neopterígeo primitivo (Amia). C – teleósteo derivado (ciclídeo). Maisey (1996) _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 72 Figura 6.7. Escamas de peixes ósseos. A – escama ganóide, presente em peixes Actinopterygii basais, tais como Polypteriformes, Amiiformes, Polyodontiformes, Lepisosteiformes e Acipenseriformes. B – escama ctenóide. C – escama ciclóide. B e C são típicas de Teleostei; há exceções, como os bagres (Siluriformes), que não possuem escamas. Outro tipo de escama, não representado, é a cosmóide, típica de Ceratodidae (Sarcopterygii). Figura 6.8. Parede do corpo de um peixe ósseo (carpa) perto da linha lateral, mostrando as relações entre epiderme, escamas e músculos, Storer et al. (1989). Figura 6.9. Esquema de uma perca-amarela. Foram retirados o opérculo, a nadadeira peitoral, boa parte da pele e das escamas e alguns músculos do tronco e da cauda. Storer et al. (1989). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 73 Figura 6.10. Brânquia de um teleósteo (carpa). A – brânquia na câmara branquial com o opérculo cortado. B – parte de uma brânquia que mostra rastros e filamentos branquiais. C – parte de um filamento (ampliado); cada lamela contém capilares em que o sangue é oxigenado. Storer et al. (1989). Figura 6.11. Sistema reprodutor feminino de um peixe teleósteo. Kent (1978). Figura 6.12. Terminação caudal do sistema urogenital de um peixe teleósteo, em vista lateral esquerda. Note a ausência de cloaca. Kent (1978). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 74 _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 75 RELATÓRIO 6 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 6.1. Morfologia externa. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 76 RELATÓRIO 6 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 6.2. Morfologia interna: cavidade geral. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 77 RELATÓRIO 6 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 6.3. Morfologia interna: sistema urinário. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 78 RELATÓRIO 6 Zoologia de Vertebrados Professores Responsáveis Biólogo Aula Data Monitor Nome do Aluno 6.4. Morfologia interna: cavidade branquial e pericárdica. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 79 DIVERSIDADE DE CHONDRICHTHYES E ACTINOPTERYGII 7) Exame de exemplos da diversidade de Chondrichthyes e Actinopterygii viventes. a) Baseando-se nas anotações da aula teórica sobre diversidade de Chondrichthyes, esquematize e identifique (item 7.2 do Relatório), em vista dorsal ou lateral esquerda, um dos exemplares, indicando, se houver, as seguintes partes e estruturas: regiões da cabeça, do tronco e da cauda; nadadeiras caudal, anal, pélvica, peitoral e dorsal anterior e posterior; olhos; narinas; espiráculos; ampolas de Lorenzini; fendas branquiais externas. b) Baseando-se nas anotações da aula teórica sobre diversidade de Actinopterygii, esquematize e identifique (item 7.3 do Relatório) as seguintespartes e estruturas: nadadeiras caudal, anal, pélvica, peitoral e dorsal (porção espinhosa e não-espinhosa); narinas; olho; opérculo; linha lateral; espinhos; ânus; _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 80 ANEXO 7.1 – Gráficos e Cladogramas. Gráfico 7.1. Os peixes de nadadeiras raiadas eram raros até o final do Devoniano, mas diversificaram-se cada vez mais através do tempo, até atingir a diversidade atual, que é a maior entre os vertebrados, segundo Carroll (1988). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 81 Cladograma 7.1. Proposta de filogenia para Actinopterygii, segundo Helfman (1977). Cladograma 7.2. Proposta de filogenia para Teleostei, segundo Helfman (1977). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 82 Cladograma 7.3. Acanthomorpha é o grupo dominante de teleósteos, compreendendo aproximadamente 16 mil espécies, distribuídas em pelo menos 300 famílias (60% da diversidade de teleósteos atuais; um terço da diversidade de vertebrados). São encontrados em praticamente todos os ambientes aquáticos. Percomorpha é o maior e mais diverso subgrupo. Cracraft & Donoghue (2004). _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 83 ANEXO 7.2. Chave para as principais famílias de Chondrichthyes do Brasil (adaptada de Szpilman, 2002) 1. Uma fenda branquial externa .................................................................................................. Quimeriformes 1’ Mais de uma fenda branquial externa ..................................................................................... 2 2. Corpo fusiforme ...................................................................................................................... 3 2’ Corpo achatado dorso-ventralmente ....................................................................................... 9 3. Cabeça com duas grandes expansões laterais .......................................................................... Sphyrnidae (cações-martelo) 3’ Cabeça sem expansões laterais ............................................................................................... 4 4. Lobo superior da nadadeira caudal exageradamente desenvolvido ......................................... Alopiidae (cações raposa) 4’ Lobo superior da nadadeira caudal apenas moderadamente mais desenvolvido que o inferior, ou aproximadamente simétrico ..................................................................................................................................................... 5 5. Nadadeira dorsal única ............................................................................................................ Hexanchidae (cações bruxa) 5’ Nadadeira dorsal dupla ........................................................................................................... 6 6. Nadadeiras dorsais com espinhos ............................................................................................ Squalidae (cações-bagre) 6’ Nadadeiras dorsais sem espinhos ............................................................................................ 7 7. Segunda nadadeira dorsal bem menor do que a primeira ....................................................... Carcharhinidae (cabeça-chata, .............................................................. galha branca, tubarão azul) 7’ Segunda nadadeira dorsal apenas ligeiramente menor que a primeira .................................... 8 8. Presença de dentes longos e um dentículo em cada lado da base da boca .............................. Odontaspididae (mangonas) 8’ Dentes pavimentosos e deprimidos, sem bordas cortantes...................................................... Triakidae (canejos) 9. Fendas branquiais laterais ....................................................................................................... Squatinidae (cações-anjo) 9’ Fendas braquiais ventrais ........................................................................................................ Raias – 10 10. Nadadeira caudal bem desenvolvida ..................................................................................... 11 10’ Nadadeira caudal pouco desenvolvida ou ausente ................................................................ 14 11. Focinho prolongado em forma de serra ................................................................................. Pristidae (peixes-serra) 11’ Focinho não prolongado, ou se prolongado, sem forma de serra .......................................... 12 12. Focinho prolongado em forma de cunha ............................................................................... Rhinobatidae (violas) 12’ Corpo em forma de disco ...................................................................................................... 13 13. Margem anterior do disco emarginada ou truncada .............................................................. Torpedinidae (raias-elétricas) 13’ Margem anterior do disco arredondada................................................................................. Narcinidae (raias-elétricas) 14. Cauda grossa, com duas nadadeiras dorsais em posição terminal ......................................... Rajidae (raias-chita) 14’ Cauda fina ............................................................................................................................. 15 15. Nadadeiras peitorais interrompidas ao nível dos olhos, nadadeira dorsal única .................... 16 15’ Nadadeiras peitorais contínuas anteriormente, sem nadadeiras dorsais ................................ 17 16. Focinho com entalhe profundo na ponta, destacado do contorno anterior do disco .............. Rhinopteridae (ticonhas) 16’ Focinho sem entalhe na ponta ............................................................................................... Myliobatidae (raias-pintadas) 17. Corpo em forma de disco, circular ou oval ........................................................................... Potamotrygonidae (raias de ..................................................................................................................................................... água-doce) 17’ Corpo em forma de disco com a presença de ângulos na porção anterior ............................ Dasyatidae (raias-prego) _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 84 Fig. 7.2.1. Formato da cabeça de espécies de Chondrichthyes. _____________________________________________________________________________________________ Zoologia de Vertebrados 85 Fig. 7.2.2. Dentes superiores e inferiores.
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