PIM I - Inovação Social na Indústria Têxtil

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universidade anhanguera - uniderp
Centro de Educação a Distância
Polo Barra Bonita
jhenyffer cristine silva rosa
RA N.º 3859916901
PROJETO INTEGRADO I - GESTÃO
“INOVAÇÃO SOCIAL NA INDUSTRIA TEXTIL”
BARRA BONITA
2024
jhenyffer cristine silva rosa
RA N.º 3859916901
PROJETO INTEGRADO I - GESTÃO
“INOVAÇÃO SOCIAL NA INDUSTRIA TEXTIL”
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP - Centro de Educação a Distância Polo Barra Bonita, como requisito parcial para a obtenção de média semestral ao SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA, Portfólio para as disciplinas Norteadoras do Semestre Letivo.
BARRA BONITA
2024
Sumário
1	INTRODUÇÃO	4
2	Desenvolvimento	5
2.1	PLANO ESTRATÉGICO - ATIVIDADE 1	5
2.1.1	Análise de Oportunidades e Desafios	5
2.1.2	Desenvolvimento da Marca	7
2.1.3	Estratégias de Marketing	8
CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERENCIAS	10
INTRODUÇÃO
Busca-se através deste trabalho desenvolver a Produção textual Interdisciplinar Individual (PTI), com a temática “INOVAÇÃO SOCIAL NA INDUSTRIA TEXTIL”. Esta temática possibilita a aprendizagem interdisciplinar para as disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Na contemporaneidade empresarial, a busca por abordagens inovadoras e sustentáveis na gestão de organizações é imperativa. Este projeto integrado na área de Gestão, emerge como uma oportunidade valiosa para a integração de conceitos de gestão, empreendedorismo e sustentabilidade na Têxtil Verde. Dentro deste contexto, o projeto concentra-se na criação de uma marca sustentável que não apenas se destaque no mercado, mas também contribua para uma indústria têxtil mais ética e ambientalmente responsável. Guido por analise SWOT, proposta de valor e estratégias de marketing, este projeto pratico busca capacitar os estudantes com conhecimentos teóricos e habilidades práticas para impulsionar mudanças significativas. A seguir serão exploradas as atividades propostas, delineando estratégias para atingir os objetivos estabelecidos.
Desenvolvimento
PLANO ESTRATÉGICO - ATIVIDADE 1
Análise de Oportunidades e Desafios
O que é a matriz SWOT
A matriz SWOT, cuja sigla vem de Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), é uma ferramenta de gestão que possibilita identificar o cenário interno e externo dos negócios. Em português, também é chamada de análise FOFA, correspondendo às iniciais no nosso idioma. 
Como mencionamos, a ferramenta serve para analisar tanto o ambiente interno da empresa — o que está sob controle — para determinar suas forças e fraquezas, quanto o externo — o que o gestor não tem controle — para descobrir as oportunidades e ameaças.
Na prática, a matriz SWOT se parece com esta imagem:
Modelo de Matriz SWOT. Fonte: Iset
A análise SWOT da Têxtil Verde revela um panorama promissor, com pontos fortes como marca forte, equipe experiente e processo inovador. As oportunidades incluem a crescente demanda por produtos sustentáveis. As fraquezas a serem superadas são o alto custo de produção e baixa penetração em novos mercados. As ameaças a serem monitoradas são a competição acirrada, volatilidade do preço das matérias-primas, mudanças nas regulamentações e crises econômicas.
Desvendando os Segredos do Sucesso da Têxtil Verde: Uma Análise SWOT Aprofundada
A análise SWOT da Têxtil Verde revela um panorama promissor, com oportunidades significativas e desafios a serem superados.
	FORÇAS
	
	FRAQUEZAS
	Marca forte e reputação de sustentabilidade: Reconhecimento no mercado por práticas ecológicas e produtos de alta qualidade.
Equipe experiente e qualificada: Profissionais com expertise na indústria têxtil e compromisso com a missão da empresa.
Processo de produção inovador e eficiente: Tecnologia avançada e foco na otimização dos recursos.
Rede de fornecedores confiáveis e comprometidos: Parcerias sólidas que garantem o fornecimento de materiais de alta qualidade.
	
	Alto custo de produção: Desafios para competir com empresas que utilizam métodos tradicionais e menos sustentáveis.
Baixa penetração em novos mercados: Necessidade de expandir a presença da marca em novos nichos e regiões.
Falta de reconhecimento em mercados internacionais: Desafio para competir com marcas globais já estabelecidas.
	
	
	
	Oportunidades
	
	Ameaças
	Crescente demanda por produtos sustentáveis: Aumento da consciência ambiental entre os consumidores gera oportunidades para empresas com práticas ecológicas.
Expansão para novos mercados: Possibilidade de explorar novos nichos e regiões com potencial de crescimento.
Desenvolvimento de novos produtos: Inovação e diversificação da linha de produtos para atender às necessidades dos consumidores.
Parcerias estratégicas: Colaboração com outras empresas para fortalecer a marca e ampliar o alcance do mercado.
	
	Competição acirrada no mercado têxtil: Presença de empresas com custos de produção mais baixos e maior reconhecimento global.
Volatilidade do preço das matérias-primas: Flutuações no mercado podem afetar a lucratividade da empresa.
Mudanças nas regulamentações: Novas leis e normas podem impor custos adicionais e desafios à operação da empresa.
Crises econômicas: Desaceleração da economia pode reduzir a demanda por produtos têxteis.
A Têxtil Verde possui um conjunto de pontos fortes e oportunidades que a colocam em uma posição favorável para o sucesso. No entanto, é fundamental que a empresa desenvolva estratégias para superar as fraquezas e se proteger contra as ameaças do mercado.
Desenvolvimento da Marca
A proposta de valor da Têxtil Verde destaca sua abordagem sustentável e ética, diferenciando-se no mercado pelo uso de algodão orgânico, práticas de produção ecoeficientes e compromisso com comunidades locais. Esses elementos serão comunicados por meio de campanhas de marketing, certificações de sustentabilidade e conteúdo educativo, visando informar e engajar os consumidores sobre os benefícios de escolher produtos da marca.
A proposta de valor da Têxtil Verde destacará sua abordagem sustentável e ética, diferenciando-se no mercado por meio de:
· Uso de algodão orgânico proveniente de parcerias estratégicas com fazendas sustentáveis. 
· Práticas de produção ecoeficientes, reduzindo o impacto ambiental. 
· Compromisso com comunidades locais, capacitando-as e promovendo condições de trabalho justas. 
· Transparência na comunicação com os consumidores sobre a origem sustentável dos produtos. 	
Esses elementos serão comunicados de forma eficaz por meio de:
· Campanhas de marketing que enfatizam os valores da empresa e sua contribuição para um mundo mais sustentável.
· Certificações de sustentabilidade para validar as práticas éticas da marca.
· Conteúdo educativo em redes sociais e site, informando sobre os benefícios ambientais e sociais de escolher produtos da Têxtil Verde.
Estratégias de Marketing
Em todas as suas iniciativas de marketing, a Têxtil Verde deve enfatizar seu compromisso com práticas éticas e sustentáveis, destacando os benefícios não apenas para o meio ambiente, mas também para os consumidores e a sociedade como um todo. Ao educar e conscientizar os consumidores sobre a importância de escolhas éticas na moda, a Têxtil Verde pode solidificar sua posição como líder no segmento de moda sustentável e atrair um público engajado e fiel.
A estratégia de marketing para posicionar a Têxtil Verde como líder no segmento de moda sustentável deve envolver campanhas digitais e eventos presenciais. Isso inclui a criação de conteúdo online educativo sobre sustentabilidade, parcerias com influenciadores digitais alinhados com os valores da marca e participação em feiras e eventos de moda sustentável.
· Campanhas digitais: Desenvolver conteúdo educativo sobre práticas sustentáveis na moda, destacando os diferenciais da Têxtil Verde em termos de materiais e processos.
· Parcerias com influenciadores digitais: Colaborar com influenciadores que tenham afinidade com a causada moda sustentável, promovendo os produtos da Têxtil Verde de maneira autêntica e persuasiva.
· Eventos presenciais: Participar de feiras e eventos de moda sustentável para aumentar a visibilidade da marca, permitindo que os consumidores conheçam os produtos pessoalmente e se envolvam com a mensagem da empresa.
· Programas de fidelidade e engajamento: Criar programas que incentivem os consumidores a fazerem escolhas éticas, como descontos para clientes que optarem por produtos sustentáveis ou programas de reciclagem de roupas.
GERENCIAMENTO DO PROJETO – ATIVIDADE 2
EAP – Estrutura Analítica do Projeto
A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é uma ferramenta fundamental para a organização e planejamento de um projeto. Ela consiste na decomposição hierárquica do trabalho necessário em pacotes menores, permitindo uma visão clara e organizada das atividades a serem realizadas. A EAP é utilizada para discutir com os gestores da empresa os possíveis encaminhamentos, como a alocação de recursos e a operacionalização do projeto.
Ao elaborar a EAP, é importante considerar a hierarquia das atividades, organizando-as de cima para baixo. Embora não precise seguir a ordem exata das atividades, a disposição deve ser a mais adequada possível para representar a estrutura do projeto.
A EAP é essencial para garantir a compreensão e a gestão eficaz do projeto, fornecendo uma visão clara das tarefas e dos recursos necessários para sua execução.
Figura 1 - Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
Objetivo
Implementar um sistema de gestão ambiental na Têxtil Verde.
Monitorar e avaliar o sistema de gestão ambiental.
Criar um plano de ação para a gestão ambiental.
Implementar o sistema de gestão ambiental.
Definir a política ambiental da empresa.
Documentar a política ambiental da empresa.
Definir os objetivos e metas da política ambiental da empresa.
Identificar os principais aspectos e impactos ambientais da Têxtil Verde.
Realizar pesquisa sobre políticas ambientais em empresas do setor têxtil.
Fonte: Elaborado pelo autor 2024
Mapeamento de Recursos: Planejar, Organizar, Executar e Controlar
· Planejamento
Considerado o alicerce da atividade empresarial, é por intermédio do planejamento que são estabelecidos os objetivos a serem atingidos e as ações que serão essenciais para alcançá-los.
Em outras palavras, ao planejar, a empresa define o que tem como propósito e por quais meios se chegará até eles, com o intuito de diminuir as incertezas e guiar as decisões corporativas.
Para possibilitar o alcance dos objetivos, existem três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional.
O primeiro (estratégico) refere-se àquele conduzido pela cúpula da empresa, ou seja, por seus diretores, pelo nível mais elevado dentro da hierarquia da organização. Tal planejamento, inclusive, é considerado de longo prazo e abrange a empresa como um todo, ou seja, de modo sistêmico. Nele, há interação entre o ambiente interno da organização com o ambiente externo.
Além disso, em tal nível, são definidos a missão (razão de ser da empresa), a visão (aonde a organização quer chegar) e os valores (preceitos básicos que norteiam a vida empresarial).
O segundo (tático), por sua vez, tem foco no médio prazo e sua visão é voltada ao âmbito departamental. Nele, são estabelecidas metas e construído ambiente propício para que as ações designadas no planejamento estratégico se concretizem.
O terceiro (operacional), por fim, com ênfase no curto prazo, diz respeito ao planejamento que visa a implementar os planos específicos estabelecidos no âmbito tático. Em outras palavras, enquanto o nível estratégico abarca a empresa como um todo e o tático focaliza cada departamento, tal planejamento tem foco na tarefa ou operação.
Neste projeto no estágio de planejamento, será essencial dispor de uma equipe qualificada de Avaliação de sustentabilidade, que deverá estar equipada com ferramentas de avaliação dos fornecedores, permitindo uma análise detalhada dos aspectos sustentáveis. Além disso, deve-se alocar recursos financeiros no Orçamento para Auditorias, garantindo uma avaliação precisa da cadeia de suprimentos.
· Organização
De maneira simples e direta, organizar corresponde a colocar em prática o que foi planejado. Ou seja, é aqui que os recursos (humanos, financeiros, materiais) são alocados e a estrutura administrativa é estabelecida além da divisão de trabalho.
Dessa forma, a empresa define de que modo as tarefas serão realizadas além de efetuar a distribuição delas entre as áreas e pessoas respectivas.
A organização da nossa indústria Têxtil a organização envolverá a elaboração de Contratos e Acordos de parcerias solidas, garantindo relações transparentes e sustentáveis. Para isso, uma equipe de negociação especializada será essencial. Treinamentos e capacitações regulares deverão ser oferecidas aos fornecedores, assegurando a adoção efetiva das práticas sustentáveis. Monitoramento contínuo por meio de sistemas de rastreamento e avaliações periódicas garantirá a manutenção dessas práticas ao longo do tempo.
· Controlar
Quando se pensa em controle, é preciso ter em mente que se trata de assegurar que tudo seja realizado dentro dos padrões e dos princípios estabelecidos.
Nesse sentido, ao controlar, o que se desenvolve em 3 etapas, é possível reconhecer desvios em relação ao que foi planejado e, partir daí, adotar as medidas pertinentes. Confira as etapas da função controle a seguir: Definição de padrões de performance, Comparação do resultado com os padrões e Implementação de ações corretivas necessárias.
Nesta fase demandará a implementação de um sistema de monitoramento e relatórios abrangentes. Uma equipe de controle de qualidade será responsável por auditorias regulares, assegurando a conformidade sustentável. Mecanismos de feedback estabelecerão canais eficazes de comunicação, permitindo a retroalimentação entre a Têxtil Verde e seus fornecedores.
ESG – ATIVIDADE 3
Importância da ESG para o Segmento Empresarial e de Gestão
A sigla ESG refere-se a práticas empresariais que priorizam a sustentabilidade, a responsabilidade social e a transparência. Esse conceito está sendo adotado por empresas que buscam desenvolvimento sustentável e a geração de valor. A proposta é avaliar o desempenho das organizações não apenas pela ótica do retorno financeiro, mas também a partir do entendimento sobre seus impactos ambientais, sociais e de governança.
Ambiental: Refere-se à forma como uma empresa gerencia e impacta o meio ambiente. Isso pode incluir práticas relacionadas à sustentabilidade, gestão de resíduos, emissões de carbono, conservação de recursos naturais e proteção da biodiversidade.
Social: Avalia a gestão de relações da empresa com seus funcionários, fornecedores, clientes e as comunidades onde opera. Isso pode envolver aspectos como direitos humanos, saúde e segurança no trabalho, inclusão e diversidade, e relações trabalhistas.
Governança: Analisa a gestão da empresa, incluindo a forma como é governada, a estrutura de sua liderança, remunerações, direitos dos acionistas e transparência nas operações.
Empresas que adotam práticas robustas tendem a apresentar melhor desempenho a longo prazo e são percebidas como menos arriscadas. Muitos investidores estão incorporando esses critérios em suas decisões, reconhecendo que tais práticas podem impactar o desempenho financeiro e a resiliência de uma empresa. 
A importância do ESG na saúde é evidente, uma vez que a saúde é um bem precioso e um dos principais pilares de uma sociedade saudável e equilibrada. As políticas ESG podem garantir a sustentabilidade das operações de saúde, minimizar o impacto ambiental das práticas médicas e promover a saúde e o bem-estar dos funcionários e da comunidade.
Ambiental - A saúde é diretamente assegurada pelo meio ambiente, portanto, é essencial que as instituições de saúde e healthtechs adotem práticas que minimizem seu impacto ambiental. Isso inclui desde a redução de resíduos e emissões de carbono até a utilização de recursos naturais de forma responsável.A implementação de políticas ambientais pode não apenas ajudar a reduzir o impacto negativo da atuação do setor da saúde, como também promover a sustentabilidade a longo prazo.
Social - A abordagem ESG também considera a importância da responsabilidade social das empresas. No setor da saúde, isso significa que as instituições devem se comprometer com a promoção da saúde e do bem-estar da comunidade em que estão inseridas. Isso pode incluir ações como programas de prevenção de doenças, apoio a projetos sociais e campanhas de conscientização sobre saúde pública.
Governança - A governança é um pilar fundamental do ESG, e sua importância no setor da saúde é clara. Uma gestão em saúde eficiente e transparente é essencial para garantir a qualidade dos serviços prestados e a confiança da sociedade nas instituições de saúde. Além disso, a adoção de práticas éticas e de governança corporativa ajuda a minimizar os riscos financeiros e reputacionais, garantindo a sustentabilidade das operações.
Plano de Ação para os Pilares ESG na Área da Saúde
Sustentabilidade e Responsabilidade Social
1-Avaliação do Impacto Ambiental: Realizar uma auditoria ambiental para identificar os impactos das operações da clínica/hospital no meio ambiente, como o consumo de energia, geração de resíduos, emissões de gases poluentes, entre outros.
2-Implementação de Práticas Sustentáveis: Adotar medidas sustentáveis, como a redução do consumo de energia e água, o uso de materiais reciclados ou biodegradáveis, o descarte adequado de resíduos e a adoção de tecnologias verdes.
3-Educação Ambiental: Promover a conscientização ambiental entre os colaboradores, pacientes e fornecedores, por meio de campanhas educativas, treinamentos e divulgação de boas práticas ambientais.
Plano de Ação para o Pilar Social:
1-Gestão de Pessoas: Implementar políticas de igualdade de oportunidades, diversidade e inclusão, garantindo um ambiente de trabalho justo e respeitoso para todos os colaboradores.
2-Responsabilidade Social: Desenvolver programas de responsabilidade social, como ações de voluntariado, apoio a comunidades carentes, campanhas de doação de sangue e de conscientização sobre saúde.
3-Relacionamento com a Comunidade: Estabelecer uma comunicação transparente e aberta com a comunidade local, ouvindo suas demandas e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região.
Vantagens do ESG para Empresas na Área da Saúde:
Além de apontar as responsabilidades sociais e ambientais das organizações e impactar positivamente o planeta e a sociedade, a implementação dessas práticas tem se provado essencial para instituições que desejam manter a competitividade nos cenários atual e futuro. 
Isso porque não apenas os consumidores estão mais conscientes em adquirir seus produtos de empresas que estejam em sintonia com as demandas sociais e de sustentabilidade, como também os investidores já priorizam as instituições efetivamente comprometidas com essas iniciativas.
No ramo de saúde, a prática de ESG pode servir como base para equilibrar o resultado financeiro e a qualidade no atendimento. Isso porque os três pilares são de extrema importância no setor.
Nesse sentido, algumas questões podem servir de reflexão para você incorporar o modelo ESG no setor de saúde.
1- Reputação e Credibilidade: Adotar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis pode melhorar a reputação da empresa perante os stakeholders, incluindo pacientes, colaboradores, investidores e comunidade em geral.
2- Eficiência Operacional: Ações voltadas para a redução do consumo de recursos naturais e o aumento da eficiência energética podem gerar economia de custos operacionais.
3- Atração e Retenção de Talentos: Empresas que se preocupam com questões ambientais e sociais têm mais chances de atrair e reter talentos engajados, que valorizam o propósito e a responsabilidade social corporativa.
4- Gestão de Riscos: O ESG ajuda a empresa a identificar e mitigar riscos ambientais, sociais e de governança, reduzindo possíveis impactos negativos nas operações e na reputação da organização.
Tecnologia para solucionar os problemas da sociedade
A adoção de tecnologia avançada para solucionar problemas cotidianos não pode ser guiada apenas pela busca de performance elevada. Embora a eficiência seja um critério importante, outros princípios da ação humana devem ser considerados. A ética, por exemplo, desempenha um papel fundamental na tomada de decisões sobre o uso da tecnologia. É importante ponderar os impactos sociais, econômicos, ambientais e culturais da implementação de novas tecnologias.
Os seres humanos possuem uma capacidade única de empatia, compaixão e julgamento moral, que muitas vezes não pode ser replicada pela programação típica da tecnologia. A tomada de decisão humana é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo valores éticos, contextos culturais e experiências pessoais. Esses elementos desempenham um papel crucial na maneira como lidamos com questões complexas e dilemas éticos.
Além disso, é essencial reconhecer que as decisões sobre tecnologia não devem ser tomadas isoladamente, mas dentro de um contexto mais amplo que leve em consideração as necessidades e preocupações das comunidades afetadas. Isso requer uma abordagem colaborativa e participativa, que envolva diferentes partes interessadas, incluindo trabalhadores, consumidores, comunidades locais e especialistas em ética e direitos humanos.
Quanto à relação entre mudanças para a preservação ambiental e os princípios da cidadania, é importante destacar que a preservação ambiental é uma responsabilidade compartilhada por todos os cidadãos. A cidadania envolve não apenas direitos e deveres políticos, mas também a responsabilidade de agir de maneira ética e sustentável em relação ao meio ambiente.
As mudanças para a preservação ambiental exigem a colaboração e o engajamento ativo de todos os membros da sociedade. Isso pode incluir a adoção de práticas mais sustentáveis em nível individual, como redução do consumo de recursos naturais e minimização do desperdício, bem como a defesa de políticas e iniciativas ambientais em nível coletivo.
Portanto, ao considerar a adoção de tecnologia para solucionar problemas de nossa realidade cotidiana, é essencial não apenas buscar performance elevada, mas também levar em conta princípios éticos e valores humanos, além de garantir que as mudanças promovam a preservação ambiental e estejam alinhadas com os princípios da cidadania.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do levantamento bibliográfico apresentado, e diante dos danos causados ao meio ambiente devido a exploração humana dos recursos naturais, hoje o mundo busca meios de amenizar a exploração ambiental de forma que garanta a continuidade dos recursos naturais por mais tempo possível. Garantir essa sustentabilidade, ou seja, o desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma consciente para que eles se mantenham no futuro é o grande desafio da gestão ambiental nas empresas.
Este projeto revelou uma jornada significativa, enraizada na integração de competências essenciais de gestão, empreendedorismo e sustentabilidade. 
No discorrer deste projeto empreendemos uma abordagem pragmática, pronunciando análise SWOT, estratégias de marketing e principalmente criando uma marca sustentável para a empresa Têxtil Verde.
A EAP (Estrutura Analítica do Projeto) colocou as bases para a implementação eficaz das soluções propostas, avigorando os princípios do planejamento, organização, execução e controle, que associados aos fundamentos da administração ajustou uma visão abrangente das tarefas necessárias para alcançar os objetivos propostos.
Na análise e aprimoramento das práticas ESG se cogita o compromisso do projeto com uma abordagem socialmente responsável, demonstrando sua importância não apenas para as empresas como a Têxtil Verde e sim em organizações de saúde.
E ao final a reflexão ética nos remeteu a pontos terminantes sobre a adoção da tecnologia, ressaltando a necessidade de equilibrara performance elevada com princípios éticos e a interconexão com a preservação ambiental e cidadania.
Este projeto demonstra aos alunos capacitação para conceberem e implantarem estratégias inovadoras e sustentáveis, onde a empresa TÊxtil Verde e seus gestores trilharem estes caminhos estarão posicionados não só para liderar o mercado como também para a construção de um futuro empresarial mais ético e consciente.
REFERENCIAS
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Google Livros. Disponível em: https://www.google.com.br/books/edition/Administra%C3%A7ao_Nos_Novos_Tempos/go-2Ea1O1dQC?hl=pt-BR&gbpv=1. Acesso em: 17 abril 2024.
Blog Afya Educação Médica. Disponível em: https://educacaomedica.afya.com.br/blog/esg-na-saude-qual-a-importancia-e-como-implementar?utm_source=google&utm_medium=organic. Acesso em: 17 abril 2024.
Blog da BEECORP. 24 março 2023. Disponível em: https://beecorp.com.br/esg/. Acesso: 18 abril 2024
GRAHAM. J. Hooley. Estratégia de Marketing e Posicionamento Competitivo. 3ª ed.. Pearson.2005.
BENAKOUCHE, Tamara. Tecnologia é Sociedade: contra a noção de impacto tecnológico. Cadernos de Pesquisa do PPGSP, Florianópolis, n. 17, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, 1999. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/41838/1/ARTIGO_ProducaoSocialTecnologia.pdf Acesso em: 10 abril 2024.
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, vol. 113, p. 189-205. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2003
ZUQUIM, Fernanda Alves; FONSECA, Alysson Rodrigo; CORGOZINHO. Batistina Maria de Sousa. Educação ambiental no ensino médio: conhecimentos, vivências e obstáculos. Revista Educação Ambiental em Ação, n.32. 2010. Disponível em:http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=868&class=02. Acesso: 22 abril 2024.
· Protocolo: 1020797854
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