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ABORDAGENS DE ENSINOENSINO id29838328 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com MODELO TRANSTEORÉTICO (TRANSTHEORETICAL MODEL OU THE STAGES OF CHANGE MODEL) 1983 - Prochaska & Di Clemente integraram componentes de várias teorias psicológicas e educacionais (transteorético) para descrever uma sistemática progressão das mudanças (estágios) Inicialmente desenvolvido para explicar como as pessoas Inicialmente desenvolvido para explicar como as pessoas promovem a mudança de comportamento (tabagismo) A aplicação do modelo transteorético no comportamento alimentar é mais complexa. O tabagismo envolve o uso de apenas uma substância, enquanto que a alimentação abrange o consumo de milhares de produtos. Além disso, o tratamento do tabagismo objetiva o abandono do hábito de fumar; já o tratamento dietético visa a manutenção do comportamento (alimentar-se), mas é necessário adaptá-lo a uma forma mais saudável. PROPOSTAS DO MODELO TRANSTEORÉTICO O indivíduo passa por uma série de estágios na tentativa de modificar o comportamento Cada estágio representa o que os indivíduos pensam sobre suas dietas e mede o grau de interesse em realizar mudanças. Principal conceito: a mudança ocorre ao longo do tempo Principal conceito: a mudança ocorre ao longo do tempo LACH et al, 2004; POVEY et al,1999; GRANT, 1996. Explicar como os pacientes mudam seu comportamento e como descrevem sua experiência durante o processo de mudança KASILA et al, 2003. Não só descreve a mudança de comportamento como também facilita e direciona a mudança GRANT, 1996. ESTÁGIOS DE MUDANÇA DO COMPORTAMENTO Contemplação Preparação há intenção de mudar Ação começa a mudança Manutenção mantém o comportamento 4 5 Pré- contemplação não pensa em mudar começa a perceber o problema de mudar 11 2 3 4 LACH AET AL, 2004;KASILA et al, 2003;POVEY et al, 1999; GRANT 1996. Em cada estágio, são necessários diferentes tipos de motivação e informação. DESENVOLVIMENTO DE MENSAGEM NUTRICIONAL ( ADAPTADO POR SHEPHERD, 1991) 1 - Conheça a audiência uma boa avaliação da clientela é o primeiro passo 2 - Capte a atenção e use termos concretos e concisos o que tem aqui para mim? a frase deve enfatizar o benefício e ser positiva e concreta. Quanto mais perto o material estiverser positiva e concreta. Quanto mais perto o material estiver das gratificações a curto prazo, mais provável será de captar a atenção da audiência. 3 - Aumente a Compreensão Estágio onde as informações percebidas são codificadas e armazenadas na memória. Limitar a quantidade de informações fornecidas. DESENVOLVIMENTO DE MENSAGEM NUTRICIONAL ( ADAPTADO POR SHEPHERD, 1991) 4 - Promova a aceitação a aceitação ocorre se a informação compreendida é julgada, pelo receptor como válida. A aceitação da mensagem depende muito da credibilidade da fonte da informação. 5 - Aumente a retenção / acesso5 - Aumente a retenção / acesso uma maneira de aumentar a retenção das mensagens verbais ou escritas é evocar, alertar ou acordar as pessoas para o tópico. Isso pode ser feito contando uma piada, uma historia desafiadora, ou uma pergunta intrigante. DESENVOLVIMENTO DE MENSAGEM NUTRICIONAL ( ADAPTADO POR SHEPHERD, 1991) 6 - Influencie a decisão e a ação isso pode ser feito através de simulação de experiência. Ex.: demonstração de como selecionar um produto através dos rótulos de alimentos. Uma outra maneira é fornecer sugestões. As sugestões ou dicas de ações são lembretes O indivíduo pode apresentar o desejo de mudar, porém, não possui a intenção de mudar o comportamento em um futuro próximo (6 meses) Não há preocupação do risco Inseguro sobre sua capacidade de adotar o comportamento ESTÁGIO 1: PRÉ-CONTEMPLAÇÃO Evita ler, falar ou pensar sobre o comportamento de risco Está na defensiva Não há informação do risco Decide não adotar o comportamento saudável Avaliam que os prós do comportamento de risco são maiores que os contra Subestimam os riscos ou superestima os benefícios Objetivo: Mudar da pré contemplação para contemplação encorajar a REAVALIAÇÃO do comportamento atual informações sobre o risco probabilidade das conseqüências personalizar o risco MENSAGENS alternativas OUVIR O PACIENTE, DECODIFICANDO A MENSAGEM Comida saudável nãoComida saudável não tem gosto!! Não vou poder comer doces.... O QUÊ O QUÊ GANHAREI COM A MUDANÇA?? Estágio 2: Contemplação O indivíduo está ciente dos problemas, considera a mudança dos hábitos nos próximos 6 meses, mas percebe uma grande barreira que o impede de agir. LACH et al, 2004; KASILA ET AL, 2003 As barreiras percebidas podem incluir mudança inaceitável do sabor, dificuldade no preparo de novos alimentos, aumento no tempo de preparo das refeições, restrições econômicas, etc. Somente quando percebidos os benefícios das mudanças é que o contemplador começa a se mover para os estágios seguintes GRANT, 1996 ESTÁGIO 2: CONTEMPLAÇÃO Início da consideração da necessidade de mudar pode ficar crônico: só pensar e nunca agir pode ficar crônico: só pensar e nunca agir começa a ler e pensar sobre o comportamento de risco ESTÁGIO 3: PREPARAÇÃO pretende mudar no próximo mês começa a elaborar um PLANO para ação Avalia os riscos maiores que os prós começa a ler e pensar sobre o comportamento elabora uma ESTRATÉGIA Exemplo: 2 ª feira vou começar a elabora uma ESTRATÉGIA Reforçar expectativas positivas fornecer informações fornecer alternativas promover as escolhas do cliente dar poder ao cliente mudar um hábito de cada vez começar a dieta!!! ESTÁGIO 4: AÇÃO põe o plano em ação a ação é consistente mudança ocorreu nos últimos seis meses possibilidade de retrocesso possibilidade de retrocesso O indivíduo alterou seu comportamento, suas experiências ou seu ambiente recentemente para superar seu problema. Exige dedicação, força de vontade, disposição. As mudanças são mais visíveis nessa fase e recebem maior reconhecimento externo. LACH et al, 2004; KASILA et al, 2003 ESTÁGIO 5: MANUTENÇÃO Estágio final o comportamento já é rotina o comportamento foi tomado há mais de seis meses esforços para prevenir recaída esforços para prevenir recaída Estágio relapso: compreende indivíduos que alteraram seu comportamento alimentar no passado para adotar hábitos mais saudáveis, mas não conseguiram manter a mudança. APLICANDO O MTT PARA INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS 1º PASSO: Identificar o estágio de mudança do indivíduo ou grupo. Como determinamos o estágio em que se encontra o indivíduo? através de questões auto-administradas ou aplicadas através de questões auto-administradas ou aplicadas durante uma entrevista. As respostas têm similaridade na descrição do comportamento A utilização de termos específicos em algumas questões preliminares podem guiar tanto a resposta do entrevistado quanto a interpretação das mesmas pelo educador GRANT, 1996 O questionário padrão deve incluir uma avaliação do consumo alimentar. Dessa forma, evita-se que o desconhecimento sobre os conceitos de uma alimentação saudável interfiram na classificação dos estágios de mudança de comportamento. Exemplo: um indivíduo pode afirmar de forma errônea queExemplo: um indivíduo pode afirmar de forma errônea que possui um consumo adequado de frutas, por não saber sobre as recomendações de consumo. Assim, ele pode afirmar que mantém um consumo saudável de frutas há mais de seis meses, o que o classificaria inadequadamente como manutenção. 1- Você já tentou mudar ou já mudoualguma vez seus hábitos alimentares para ter uma alimentação saudável? a) ( ) Sim (passe para a questão 2) b) ( ) Não (passe para a questão 4) 2- Atualmente, você tem uma alimentação saudável ou está tentando ter? a) ( ) Sim. (ir para a questão 3) b) ( ) Não (RELAPSO) 3- Há quanto tempo você está tentando ter ou já tem uma alimentação saudável? a) ( ) Menos de 6 meses (AÇÃO) b) ( ) Seis meses ou mais (MANUTENÇÃO)b) ( ) Seis meses ou mais (MANUTENÇÃO) 4- No último mês, você pensou a respeito de possíveis mudanças que poderia fazer para se alimentar de forma mais saudável? a) ( ) Sim. (passe para a questão 5) b) ( ) Não (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO) 5- Como está o seu grau de confiança a respeito das mudanças que fará no próximo mês para ter uma alimentação mais saudável? a) ( ) Confiante ou muito confiante (PREPARAÇÃO) b) ( ) Pouco ou não muito confiante (CONTEMPLAÇÃO) APLICANDO O MTT PARA INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS 2º PASSO: determinar estratégias apropriadas para estágios específicos. Exemplo: Pré-contemplação Promover atividadesPré-contemplação Promover atividades comportamentais, explicar detalhadamente sobre a leitura dos rótulos ou substituição de alimentos para portadores de diabetes recém-diagnosticados que não seguem as orientações Estratégias que visem aumentar a consciência sobre saúde e nutrição são mais produtivas GRANT, 1996 Contemplação: a prioridade é aumentar a auto-confiança do paciente sobre sua habilidade de mudar Auxiliar o indivíduo a identificar comportamentos inadequados, ESTRATÉGIAS Auxiliar o indivíduo a identificar comportamentos inadequados, discutindo as preocupações e descrevendo tanto as barreiras quanto as soluções possíveis para as mesmas A intervenção pode levar o indivíduo a reconhecer caminhos alternativos para perceber e lidar com as barreiras GRANT, 1996 Preparação: é necessário encorajar o indivíduo a mudar, transferir de pensando em fazer para fazendo Para uma pessoa decidida a mudar, técnicas comportamentais tradicionais de educação nutricional,comportamentais tradicionais de educação nutricional, como leitura de rótulos, tabelas, modificações de receitas podem ser usados com sucesso Neste estágio, assim como na manutenção, o ponto chave é prevenir a recaída, repetindo as estratégias GRANT, 1996 LIMITAÇÕES DO MODELO Tempo necessário para a mudança Necessidade de mudar questões de classificaçãoNecessidade de mudar questões de classificação relativas ao comportamento alimentar Existência limitada de informações sobre a utilização do modelo - alterações podem ser necessárias para que seja aplicável à população como um todo GRANT, 1996 ABORDAGENS DE ENSINO Mizukami, 1986, sistematizou as abordagens de ensino e aprendizagem que influenciaram a prática cotidiana contemporânea: tradicional tradicional comportamentalista humanista cognitivista sócio cultural Tradicional Comportamen- talista Humanista Cognitivista Sócio-Cultural Conceito Educação = INSTRUÇÃO = Produto. - Transmissão -Não se preocupa com pensamento reflexivo Skinner, behavioristas Educação= transmitir conhecimentos, comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades básicas para controle do mundo/ambiente Carl Rogers Ensino centrado no aluno, relações interpessoais, desenvolviment o da personalidade do indivíduo. Ampliação. Piaget (construtivismo) e Vgotisky Condição formadora necessária ao desenvolvimento do ser humano. Aprendizagem = relacionada à fase evolutiva. Paulo Freire Processo contínuo de tomada de consciência e de modificação de si mesmo e do mundo. Educação é um ato político. Objetivo conduzir o aluno desenvolver processo não é a provocar e criar Objetivo conduzir o aluno às grandes realizações da humanidade desenvolver habilidades, que levem à competência. processo buscado, escolhido e não obrigado e imposto. não é a transmissão de verdades, mas que o aluno aprenda por si próprio, a conquistar as verdades = desenvolver o raciocínio. provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. Professor/ Aluno Relação é vertical Ensino centrado no professor (autoridade). o Aluno executa Experiência é a base do conhecimento Professor não transmite, é facilitador da aprendizagem Professor é animador. Ênfase no sujeito. Educador :deter conhecimento = propor as ações desequilibradoras Relação professor aluno é horizontal, com ênfase para a troca de saberes. Tradicional Comportamen- talista Humanista Cognitivista Sócio-Cultural Metodologia Aulas expositivas Demonstrações pelo professor Ênfase no condicionamento reforço (elogios) Tecnologia de ensino: maneira sistemática. Ênfase: objetivos =comportamento Pouca importância à metodologia. Atividade em grupo. observar, comparar, intuir, imaginar, liberar a sensibilidade, crer. Não renegar a autoridade, enfatizar a profissionalização Avaliação Provas, Pré, durante e Auto- -Rejeita-se o Auto-avaliaçãoAvaliação Provas, exames, chamadas orais. Visa reprodução do conteúdo. Notas = aquisição do patrimônio cultural. Pré, durante e após o processo. Auto- avaliação -Rejeita-se o tradicional -Verifica a aquisição de conteúdos através da reprodução livre -Explicações práticas Auto-avaliação Avaliação mútua e permanente. parte importante =reprogramar.
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