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02/04/2025, 15:35 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. MÓDULO 3 Ação penal arts. 100 a 106 do Código Penal Legislação: Ação penal pública e ação penal privada Art. 100 A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. § A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou da Justiça. § A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. § 30 A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia § No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. A ação penal no crime complexo Art. 101 Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crim relação desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público. Irretratabilidade da representação Art. 102 A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. Decadência do direito de queixa ou de representação Art. 103 Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exe (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 30 do art. 100 deste Código, d prazo para oferecimento da denúncia. Renúncia expressa ou tácita do direito de queixa Art. 104 direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente. Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime. Perdão do ofendido Art. 105 o perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao prosseguimento da ação. Art. 106 o no processo ou fora dele, expresso ou tácito: I se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita; II se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros; III se o querelado o recusa, não produz efeito. § 1° Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação. § Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória. Conceito Ação penal é o direito de invocar-se o Poder Jurisdicional, no sentido de aplicar o direito penal objetivo (José Frederico Marques). Critérios de classificação https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/902/04/2025, 15:35 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. As ações penais são classificadas de acordo com o objeto jurídico do delito e em conformidade com o interesse da vítima r Espécies de ação penal Pública 1. incondicionada 2. condicionada à representação do ofendido ou à requisição do Ministro da Justiça Privada 1. exclusiva 2. personalíssima 3. Subsidiária Natureza Titularidade Órgão Peça Pública Estado Ministério Público Denúncia Privada Ofendido Particular Queixa-crime Espécies No silêncio da lei ou seja: Incondicionada Pelo Ministério Público não condicionada ou mea Menor de 18 Pública Representação do ofendido ou Incapaz representante legal Condicionada Morte: Cônjuge, ascende irmão Requisição do Ministro da Justiça Menor de 18 Incapaz Exclusivamente/propriamente dita Titular ou representante legal Morte: Cônjuge, ascende irmão Somente pode se intentada pelo Privada Personalíssima Art. 236 CP próprio ofendido Quando o MP perde o prazo (inerte). Direito da vítima ou seu r Subsidiária da Pública de oferecer a queixa-crim APPública em 6 meses. Ação penal pública (art. 100, parte, CP) https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/902/04/2025, 15:35 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. Noções gerais A conduta do sujeito lesa um interesse jurídico de intensa relevância. Ocorrido o delito, a autoridade policial procede de ofício. Em juízo, a ação penal deve ser exercida privativamente pelo Ministério Público (art. 129, I, CF) Princípios específicos Obrigatoriedade ou legalidade - art. 24 CPP Ministério Público tem o dever de ajuizar a ação penal, desde que presentes a prova da materialidade e indícios suficientes de autor razão de que as infrações penais não podem ficar impunes, pois há um interesse público indisponível na apuração da autoria e na culpados. Exceção: lei 9.099/95. Prevê que nas infrações penais de menor potencial ofensivo o MP pode oferecer denúncia ou propor transação não se dá com base em critérios subjetivos, pois depende do cumprimento de requisitos legais - art. 76. É o denominado discricionariedade regrada. Indisponibilidade Ministério Público não pode abrir mão da ação penal ajuizada (art. 42 CPP), abandonando-a ou desistindo do processo movido ou d 576 CPP). É corolário da obrigatoriedade, eis que de nada adiantaria obrigar a ingressar com o procedimento se posteriormente lhe fosse permitido Oficialidade Os órgãos incumbidos de atuar na persecução penal na ação penal pública devem ser públicos oficiais pois a atividade ali desenvolv do Estado. Indivisibilidade Ministério Público deve processar todos os coautores e partícipes da infração penal. Ora, se o exercício da ação penal é pública, não escolher quem pretende processar. Intranscendência A ação penal somente pode ser intentada contra os supostos sujeitos ativos da infração penal, nunca contra seus sucessores. Tal regra decorre do princípio da personalidade da pena (art. 5°, XLV, CF), dela não cabendo responsabilidade aos seus herdeiros. Portanto, caso ocorra a morte do agente, será reconhecida extinta sua punibilidade. Espécies de ação penal pública Ação penal pública incondicionada Seu exercício não se subordina a qualquer requisito. Ação penal pública condicionada https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/902/04/2025, 15:35 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. Seu exercício depende de certas condições: a) representação por iniciativa do ofendido, então a ação será denominada ação penal condicionada à representação do ofendido; b) requisição do Ministro da Justiça, então a ação será chamada ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. Ação penal pública incondicionada Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do ac pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. Procedimento denúncia (art. 41 CPP): fato criminoso circunstâncias do crime qualificação do acusado classificação do delito rol de testemunhas A denúncia é a petição inicial acusatória apta a produzir efeitos em uma ação penal pública. Com ela, busca-se instaurar a ação penal competente para a apuração de crime, podendo ser de natureza condicionada ou A denúncia é narrativa e demonstrativa. Narrativa, porque deve revelar o fato com todas as suas circunstâncias, isto é, como a pesso que empregou, o malefício que produziu, os motivos que o determinaram a isso, a maneira por que a praticou, o lugar onde Demonstrativa, porque deve descrever o corpo de delito, dar as razões de convicção ou presunção e nomear as testemunhas e informan Requisitos - art. 41 CPP Os requisitos da denúncia estão elencados no art. 41 do CPP. São eles: Exposição do fato criminoso A exposição do fato criminoso significa abordar todas as particularidades presentes ao acontecimento, aptas a influir acerca de sua Nesse contexto, releva tratar de qualificadoras, casos de aumento de pena ou agravantes genéricas de pena, data, horário, local, dentre Deve-se, também, abordar se o delito foi consumado ou tentado; se culposo, qual a modalidade de culpa; a presença de coautoria ou pa Qualificação do acusado Qualificar o acusado significa lançar os dados de identificação ao acusado. Caso não seja possível, deve-se descrever outros elementos ( lo, como apelidos, descrição física e eventual presença de características que possam contribuir para a sua identificação, como cicatrizes CPP permite que a qualificação do acusado possa ser emendada, a qualquer tempo, inclusive na fase de execução (art. 259 CPP). Qualificação jurídica do crime É o enquadramento legal dos fatos à norma; a atribuição de um tipo penal correspondente à conduta adotada pelo acusado. Importante sua correta atribuição, pois determina a fixação da competência, do rito processual, do cabimento de benefícios legais como No entanto, em caso de equívoco no enquadramento típico, prevalecerá, para efeito de competência, a correta classificação legal a ser e final da instrução probatória, antes ou ao prolatar a sentença. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/902/04/2025, 15:35 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. erro não causa inépcia da inicial ou nulidade do processo, pois o réu se defende dos fatos e a ele imputados (art. 383 CPP). Só ocorre descrição dos fatos for de tal forma deficiente que impeça à defesa determinar qual o objeto da acusação. Rol de testemunhas Devem ser arroladas na denúncia, sob pena de preclusão (perda de um direito pelo não exercício no tempo e/ou modo prescritos em lei poderá exigir a oitiva de pessoa alguma. Todavia é possível que a acusação requeira que o juiz ouça testemunhas na qualidade de testemunhas do juízo, que ficará ao arbítrio do Prazo para oferecimento o prazo para oferecimento de denúncia é de 5 dias, se o réu estiver preso, e de 15 dias, se solto (art. 46 CPP). Ação penal pública condicionada à representação do ofendido Nesta modalidade de ação penal o interesse do ofendido prevalece diante do interesse público na repressão do crime. Justifica-se a imposição de condição para o exercício do poder dever estatal diante da possibilidade de o processo pode gerar mais dano resultantes do delito em Assim, o Estado confere à vítima ou ao seu representante legal a possibilidade de expressar seu desejo ou não de ver iniciada a ação pe Portanto, a representação consiste em o ato pelo qual o ofendido ou seu RL expressa a vontade de que a ação penal seja iniciada (39 Procedimento para a representação Como regra geral, observa-se o conteúdo do art. 39 do CPP, ou seja, o ofendido ou representante legal, pessoalmente ou por procurado declaração escrita ou oral ao juiz, ao Ministério Público ou à autoridade policial. Prazo para oferecimento de representação prazo para o oferecimento de representação é de até 6 meses, contado da data do conhecimento da autoria delitiva, sob pena de deca É possível a retratação da representação, ou seja, voltar atrás em sua intenção de ver determinada pessoa responsabilizada criminalme até o oferecimento da denúncia (art. 102 CP). Depois disso, é considerada irretratável. Exceção à possibilidade de retratação vem estampada na Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/06), que impede a retratação, como resto Tribunal Federal, na Reclamação n° de relatoria da Ministra Cármen Lúcia, julgado em 19/03/2014). Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça São duas as hipóteses que envolvem a ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça: crimes contra a honra praticados contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro, desde que não configurem crin nacional (art. 145, parágrafo único, parte, CP); crimes praticados por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil (art. CP). Em ambas as situações, não há prazo certo para a promoção da referida requisição, podendo ser realizada enquanto não for extinta a p Condições da Ação Legitimidade; Interesse processual; Possibilidade jurídica do pedido. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/902/04/2025, 15:35 UNIP Universidade Paulista DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. Aferível no início do processo: caso ausente algum destes o juiz deverá declarar o autor CARECEDOR DA AÇÃO, nos termos do a Denúncia ou Queixa Aferível no curso do processo: gera nulidade processual, desde o início, nos termos do art. 563, II, Isso se dá por se tratar de questão de ORDEM PÚBLICA, razão pela qual podem ser conhecidas pelo juiz de ofício, a qualquer tempo e g LEGITIMIDADE DE PARTE 'ad causam' É a pertinência subjetiva da ação. Nos 2 polos da ação (ativa/passiva). Ex. ATIVA: quando a ação penal deve ser proposta pelo MP nas ações penais públicas e pelo particular nas ações penais privadas. Ex. PASSIVA: quem deve ocupar validamente o polo. Somente pode ser o sujeito ativo de crime, isto é, pessoa maior de 18 anos. INTERESSE DE AGIR Também chamado 'interesse processual'. Far-se-á presente sempre que o ajuizamento da ação penal for necessário para a satisfação do direito material e além disso quando fo (adequada). É a verificação do binômio Quando alguém pratica um crime, o Estado não pode imediatamente colocar o ag prevista em lei. Precisa antes de processá-lo e obter uma sentença condenatória definitiva (necessidade). E a ação penal deve respeitar seja o Ofendido. POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO É o tipo legal que dá o caráter criminoso ao fato. Se se processar alguém por fato atípico é carecedor da ação por este motivo. Ação penal privada (art. 100, parte, CP) Na ação penal privada, o direito do ofendido pelo crime sobrepõe-se ao interesse público. Por isso, o Estado transfere ao particular o direito de acusar, mas mantém o direito de punir. Espécies Ação penal exclusiva. somente pode ser proposta pelo ofendido ou pelo seu representante legal (art. 100, CP). Ação penal personalíssima somente pode ser proposta pelo ofendido (art. 100, CP). Ação penal subsidiária cabível na hipótese de o Ministério Público deixar de oferecer denúncia no prazo legal (100, Princípios da Ação Penal Privada Oportunidade, discricionariedade ou conveniência ofendido poderá optar livremente por ajuizan ou não queixa-crime segundo lhe convier, desde que dentro do prazo legal decadencial Funda-se no interesse particular do ofendido na solução criminal da lide. Disponibilidade Uma vez ajuizada a queixa-crime, o ofendido poderá desistir da ação penal privada a qualquer tempo. É corolário do princípio propor a ação não pode ser obrigado a continuar nela. Pode se utilizar da perempção e o perdão do ofendido para tanto. Indivisibilidade A ação penal privada deve ser motivada em face de todos os agentes conhecidos. Se algum dos autores do crime não for mencionado na queixa-crime, haverá, com relação a ele renúncia tácita ao direito de queixa. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/902/04/2025, 15:35 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. Como a lei estabelece que a renúncia com relação a um dos agentes a todos se estende (art. 49 CPP), tal situação enseja a outros do crime e, consequentemente, a extinção da punibilidade. Intranscendência A ação penal somente pode ser ofertada contra os supostos sujeitos ativos a infração penal e nunca contra seus sucessores. É cons personalidade da pena (art. 5° XLV, CF), sem que com a morte do agente ocorre a extinção da punibilidade pela morte do agente. Procedimento para a Ação Penal Exclusiva Forma Em sede de ação penal privada, a petição inicial é denominada queixa-crime, em regra apresentada em forma escrita, mediante postulatória (advogado ou defensor). A procuração deve conter poderes especiais, isto é, deve mencionar a existência de outorga de poderes específicos para o ingresso de peça conter um resumo dos fatos delituosos, não bastando a mera referência ao tipo penal e o nome do querelado. objetivo de tais cautelas é resguardar o profissional de um futuro processo por suposta denunciação caluniosa. Se a petição de queixa-crime for assinada pelo advogado e pelo querelante em conjunto, fica suprida a necessidade de transcreve narrados na queixa-crime. Requisitos - art. 41 CPP queixa-crime (art. 41 CPP): fato criminoso circunstâncias do crime qualificação do acusado classificação do delito rol de testemunhas Requisitos - art. 41 CPP Os requisitos da queixa-crime, assim como na hipótese da denúncia, estão elencados no art. 41 do CPP. São eles: Exposição do fato criminoso A exposição do fato criminoso significa abordar todas as particularidades presentes ao acontecimento, aptas a influir acerca de sua pres Nesse contexto, releva tratar de qualificadoras, casos de aumento de pena ou agravantes genéricas de pena, data, horário, local, dentre Deve-se, também, abordar se o delito foi consumado ou tentado; se culposo, qual a modalidade de culpa; a presença de coautoria ou Qualificação do acusado Qualificar o acusado significa lançar os dados de identificação ao acusado. Caso não seja possível, deve-se descrever outros elementos ( lo, como apelidos, descrição física e eventual presença de características que possam contribuir para a sua identificação, como cicatrizes CPP permite que a qualificação do acusado possa ser emendada, a qualquer tempo, inclusive na fase de execução (art. 259 CPP). Qualificação jurídica do crime É o enquadramento legal dos fatos à norma; a atribuição de um tipo penal correspondente à conduta adotada pelo acusado. Importante sua correta atribuição, pois determina a fixação da competência, do rito processual, do cabimento de benefícios legais como No entanto, em caso de equívoco no enquadramento típico, prevalecerá, para efeito de competência, a correta classificação legal a S final da instrução probatória, antes ou ao prolatar a sentença. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/902/04/2025, 15:35 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. erro não causa inépcia da inicial ou nulidade do processo, pois o réu se defende dos fatos e a ele imputados (art. 383 CPP). Só ocorr descrição dos fatos for de tal forma deficiente que impeça à defesa determinar qual o objeto da acusação. Rol de testemunhas Devem ser arroladas na denúncia, sob pena de preclusão (perda de um direito pelo não exercício no tempo e/ou modo prescritos E poderá exigir a oitiva de pessoa alguma. Todavia é possível que a acusação requeira que o juiz ouça testemunhas na qualidade de testemunhas do juízo, que ficará ao arbítrio do Prazo para oferecimento o prazo para oferecimento de queixa-crime é, em regra, de 6 (seis) meses, contados do dia do conhecimento da autori decadência. Ação Penal Personalíssima A titularidade do direito de ação é conferida por lei apenas e exclusivamente ao ofendido, sendo inviável o seu exercício por intermédi Portanto, não há sucessão por morte ou ausência. Exemplo de aplicação está previsto no art. 236 e parágrafo único, CP, que trata da figura do "induzimento a erro essencial e oocultação Ação penal subsidiária A ação penal subsidiária é cabível na hipótese de o Ministério Público deixar de oferecer denúncia no prazo legal (art. 100, CP). Prazo A ação deve ser intentada em até 6 (seis) meses, contado da data em que esgotar o prazo para manifestação do Ministério Posturas que o Ministério Público poderá adotar Diane de uma ação penal subsidiária, caberá ao Ministério Público: repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva: somente se a queixa-crime não preencher os requisitos previstos no art. 41 aditar a queixa-crime para corrigir; incluir corréu ou crime conexo não mencionado na queixa-crime; ou inserir qua aumento de pena. AÇÃO PENAL NOS CRIMES COMPLEXOS - art. 101 CP o crime complexo resulta da fusão de dois ou mais tipos penais. Ex. roubo (art. 157) = furto + lesão corporal ou ameaça Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público. Nestes casos, a titularidade da ação penal é do Ministério Público se, em qualquer dos crimes que compõe o crime mediante ação penal pública. 8/902/04/2025, 15:35 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. Obs. Ação penal adesiva Denomina-se ação penal adesiva aquela movida pelo ofendido nos crimes de ação penal privada em litisconsórcio com o crimes de ação penal pública (Tourinho Filho), ou nos casos em que o ofendido se introduz no processo ao lado do qualidade de assistente da acusação (José Frederico Marques). Ação Penal Popular Qualquer do povo é titular legítimo para propositura da AP. Não existe em nosso ordenamento. Qualquer legislação que dispusesse da seria inconstitucional em virtude dos art. 129, I e 5°, LIX Ação Penal Popular subsidiária Criada pela MP 153/1990, que permitia a qualquer cidadão oferecer ação penal pelo crime de abuso de poder econômico caso o MP sem adoção de providências a seu cargo. Hoje revogada pela Lei 8.035/90. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/9

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