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ROTEIRO AULA PRÁTICA – SEMANA 6 Assunto: Cabeça e pescoço Data: 17 e 19/03/2025 ASSUNTOS: 1) Olhos: Inspeção: · globo ocular e cavidade orbitária (exoftamia, enoftalmia, microftalmia) · Aparelho lacrimal: aumento de volume da glândula lacrimal (em parte externa da pálpebra superior) – como examinar, paciente olha pra dentro e pra baixo e levantar a pálpebra__ Aparelho lacrimal: avaliar consistência, profundidade e sensibilidade – pesquisa de dacriocistites · Pálpebra: investigam-se a cor, a textura, a posição e os movimentos das pálpebras, além de eventual presença de edema – pesquisa de blefarites · Técnica de eversão de pálpebra: puxa cílios pra fora epra baixo e com cotonete 1 cm acima da linha palpebral · Pálpebra: avaliação de entrópio/ectrópio – lagoftalmia x blefaroptose · Cílios: triquiase (para dentro), madarose, poliose (brancos) · Alterações congênitas: vitiligo, melanose, xantelasma · Alterações de motilidade palpebral: · Paralisia periférica: paralisia do orbicular · Blefaroptose: paralisia do elevador da pálpebra superior · Claude-bernard-Horner: paralisia do m. de Muller (enoftalmia, miose, blefaroptose parcial e alterações vasomotores) · Conjuntiva e esclera: · Depósito de bilirrubina (icterícia) e melanina (melanose) · Edema de conjuntiva (quemose) e hemorragia subconjuntival · Conjuntiva palpebral inferior: palidez – puxar a pálpebra inferior · Conjuntiva palpebral superior: eversão cm cotonete · Córnea · Opacificação corneana, neovascularização · Sensibilidade corneana com chumaço de algodão – reflexo córneo-palpebral · Pupilas · Anisocoria · Miose (pupila 7mm) · Reflexo motor direto e reflexo motor consensual – incide um feixe luminoso sobre um dos olhos Palpação: · Globo ocular e cavidade orbitária: palpação de orbita na busca de solução de continuidade ou crepitações -periostite sifilitica · Aferição de exoftalmia – avaliação de perfil: régua na reborda orbitária e mede até ápice corneano (nl 12-15mm; diferença de 2mm entre os olhos é suspeita para acometimento unilateral) · Exoftalmômetro de Hertel · Teste de Schimer: quantidade de lágrimas (xeroftalmia, ex: Síndrome de Sjogren) – avaliar te secreção básica, secreção reflexa e após estimulação nasal com fiapo de algodão (após 2 min) · Aparelho lacrimal: compressão de saco lacrimal (em bordo nasal inferior) – observar refluxo de secreção Acuidade visual · Realizada separadamente em cada olho. Se houver alteração visual, deve-se testar com correção optica. · Tabela de Snellen: paciente há 6 metros (20 passos) de distância · Quanto mais afastada, menor a imagem na retina · No analfabeto: objetos ou animais · 20/30- significa que a 20 pés ele vê o que uma pessoa de visão normal veria a 30 pés – baixa acuidade visual · Se não vê nenhuma linha, deve-se registrar até que ponto a pessoa vê a quantidade de dedos do examinador ou a presença de feixe luminoso Oftalmoscopia direta ou indireta – visualização de retina / avaliação de reflexo vermelho · Retirar óculos, ambiente em penumbra, mão envolvendo o cabo e o indicador no ajuste do cabo · Seu olho direito, você segura com a mão direita no olho direito do paciente · Paciente com olhar fixo no horizonte. Você inicia a um braço de distância para avaliar reflexo vermelho e incidência de feixes luminosos. · Se aproxima lentamente até seu dedo médio encostar na maxila do paciente e avaliar gundo de olho 2) Orelhas Inspeção de orelha externa Inspeção de meato acústico externo Inspeção de meato acústico interno – Otoscópio Palpação da orelha externa – procura por tumorações, abscessos, linfonodos, palpação de mastoide Ausculta >>> Diapasão: cada um emite um som por ciclos por segundo · Teste de Weber: põe diapasão na linha média na glabela e paciente diz se ouviu na linha média, na direita ou na esquerda · Diferencia perda auditiva condutiva (óssea) por neurossensorial x aérea · Se for ouvido igualmente, sem alterações · Se o paciente sentir mais no ouvido afetado, fala a favor de ser condutivo (ex.: cerume) · Se o paciente sentir mais no ouvido normal, fala a favor de neuro · Teste de Rinne · Diapasão é colocado na apófise do mastoide do paciente até desaparecimento do som e, em seguida, colocado na região anterior ao trago sem tocá-lo. · Se na óssea aérea: Rinne negativa Testes de Função vestibular · Teste Estático – teste de Romberg: coloca-se o paciente em pé com os calcanhares juntos e as pontas dos pés separadas a 30º, braços ao longo do corpo ou estendidos anteriormente na altura dos ombros e olhos fechados durante cerca de 1 min. · Visão x propriocepção (ataxia sensitiva) x vestibular (lado preferencial) · Se o indivíduo permanece em pé: normal · Se cai pra trás ou pra frente: SNC · Oscilações ou queda para lateral: sistema vestibular · Testes dinâmicos – Marcha · Com olhos fechados, a amrcha é insegura e tende queda para o lado acometido. · Testes dinâmicos – Teste de Fukuda · Realizar 60 passos com elevação de joelhos em marcha estática com olhos fechados e braços estendidos na altura do ombro · Positivo se o desvio for maior que 30º e 1 m progressivo para o lado acometido · Testes dinâmicos – Nistagmo espontâneo · Fixação com olhar frontal · Nistagmo rápido no sentido oposto ao da lesão – labirintopatia periférica, coincide com a vertigem · Testes dinâmicos – Nistagmo de posição -Manobra de Dix-Hallpike · Paciente inicialmente sentado com as pernas estendidas sobre a maca · Com o paciente sentado, vira-se sua cabeça passivamente em um ângulo de 45° com o plano sagital para o lado testado · Faz-se movimento rápido e contínuo, deitando o paciente e finalizando a manobra com a cabeça do paciente ultrapassando a borda da maca e pendurada para trás em torno de 15° · Paciente deve permanecer com a cabeça pendente por cerca de 30 s com os olhos abertos · Canal posterior testado em cada lado é aquele que está em posição mais inferior ao fim da manobra. O nistagmo que aparece alguns segundos é: · Geotrópico (componente rápido em direção ao solo) · Torcional · Desaparece com a repetição da manobra (fatigável). 3) Nariz e Seios Paranasais · Inspeção estática: dismorfias, desvios, infecção, hiperemia edema ou abaulamento, saudação alérgica e fáscie de respirador bucal · Palpação de seios paranasais e nariz · Rinoscopia anterior com espéculo nasal/rinoscópio: desvio de septo, alterações de conchas nasais e assoalho nasal. · Rinoscopia posterior: com espelho de laringe, lingua relaxada no assoalho com abaixador de língua, introduz espelho até posterior de orofaringe e observa coanas, concha inferior, tonsilas faringeanas, septo nasal e tuba auditiva · Oroscopia: palato ogival e avaliar mordida em respiradores nasais 4) Boca e faringe · Língua relaxada sobre a boca, palito nos 2/3 anteriores da língua. Visualização de faringe · Classificação de Malampati: I – visualiza tudo; II; III – visualiza parcialmente palato mole; IV – visualiza somente palato duro · Tonsilas: · As tonsilas devem ser avaliadas quanto ao tamanho, simetria, presença de exsudato ou caseum, tamanho das criptas, ulcerações, tumores ou abaulamentos. · Classificação de Brodsky · Grau zero: não se visualiza tonsilas · Grau I: tonsilas obstruindo em