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Transtorno da personalidade 2015.pdf

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Índice
Introdução 
Palavras chaves 
Demência
Classificação 
Etiopatogenia
Critérios de diagnóstico
Transtorno de personalidade
Classificação 
Etiopatogenia
Critérios de diagnóstico
Outros transtornos orgânicos
Classificação 
Etiopatogenia
Critérios de diagnóstico
Conclusão 
bibliografia
 
Introdução
O retardo mental, demência, transtornos de personalidade e outros transtornos são 
perda ou redução das capacidades cognitivas. São anomalias que todo e qualquer ser 
humano está sujeito a obter. Portanto é necessário que a população em geral se 
atualize para se prevenir. Vimos também que essas anomalias são mais frequentes ⁿos 
países desenvolvidos, portanto devemos estar bem informados para a prevenção, pois 
essas anomalias afectam a capacidade de aprendizagem e a adaptação social.
Iremos então abordar mais detalhadamente cada uma das anomalias acima 
mencionadas.
Palavras chaves
Anomalias
Síndrome
Cognitivas
 O Retardo mental 
O retardo mental é uma condição geralmente irreversível, caracterizada por uma 
capacidade intelectual inferior à normal com dificuldades de aprendizado e de 
adaptação social, que normalmente está presente desde o nascimento ou que se 
manifesta ⁿos primeiros anos da infância.
 Na maioria dos casos, a causa do retardo mental é desconhecida, mas várias 
condições durante a gravidez podem causar ou contribuir para o retardo mental da 
criança, como o uso de certas drogas, o consumo excessivo de álcool, a radioterapia e 
a má nutrição. As dificuldades associadas ao parto prematuro, o traumatismo 
crânio-encefálico ou a concentração muito baixa de oxigênio durante o parto também 
podem causar retardo mental.
Anomalias cromossômicas, como na síndrome de Dowⁿ, são causas comuns de retardo 
mental, porém esse quadro pode ser consequência de outros distúrbios hereditários 
que podem ser corrigidos antes que o retardo mental ocorra, como ⁿo caso da 
fenilcetonúriaou do cretinismo.
 Existem vários graus de retardo mental que podem ser auferidos através de teste de 
quociente de inteligência (QI). Crianças com um QI de 69 a 84 apresentam dificuldade 
de aprendizagem, mas ⁿão são consideradas como mentalmente retardadas, mas 
aquelas com um retardo mental leve, que apresentam QI de 52 a 68, embora 
apresentem dificuldade de leitura, podem aprender as habilidades educacionais 
básicas necessárias ⁿo dia a dia.
As crianças com um retardo mental moderado apresentam QI de 36 a 51, uma criança 
com um retardo mental grave tem um QI de 20 a 35. Um QI de 19 ou menos determina 
um retardo mental profundo.
A expectativa de vida das crianças com retardo mental pode ser mais curta e parece 
que quanto mais grave o retardo mental, menor a expectativa de vida.
Retardo mental também é um estado de desenvolvimento incompleto ou inibido do 
intelecto, que envolve prejuízo de aptidões e faculdades que determinam a 
inteligência, como as funções cognitivas, lingüísticas, motoras e sociais. Sua 
característica essencial é o funcionamento intelectual inferior à média, acompanhado 
de limitações nas habilidades de comunicação, sociais e acadêmicas, ⁿos cuidados 
consigo mesmo, na vida doméstica, ⁿo uso de recursos comunitários, na 
auto-suficiência, ⁿo trabalho, ⁿo lazer, na saúde e na segurança. A disfunção, que 
sempre se manifesta antes dos 18 anos, pode ocorrer de forma isolada ou acompanhar 
distúrbios mentais e físicos.
Classificação 
Grau leve
Cerca de 85% dos portadores de retardo mental apresentam a forma leve do distúrbio. 
Nesse caso, a idade mental varia de 9 a 11 anos. Esses indivíduos apresentam 
dificuldades de aprendizado e têm prejuízo mínimo nas áreas sensório-motoras. 
Frequentemente ⁿão se dis tinguem das crianças sem retardo na primeira infância. No 
fim da adolescência, podem atingir habilidades acadêmicas equivalentes às da sexta 
série escolar.
Na fase adulta, esses pacientes conseguem integrar-se social e profissionalmente, 
adquirindo condições para um custeio mínimo das próprias despesas, mas podem 
precisar de supervisão, orientação e assistência, especialmente quando sob estresse 
social ou econômico. Com apoio adequado, podem viver de modo independente ou 
em contextos supervisionados.
Grau moderado
O retardo mental moderado afeta aproximadamente 10% dos portadores do distúrbio. 
Os adultos adquirem um desempenho equivalente ao de uma criança na faixa dos 6 
aos 8 anos e precisam de assistência para viver e trabalhar em comunidade. 
Geralmente esses indivíduos apresentam atrasos acentuados do desenvolvimento na 
infância, mas podem adquirir habilidades de comunicação nesse período. Além disso, 
podem desenvolver capacidade adequada de comunicação e aprendizado escolar e 
algum grau de independência quanto aos cuidados pessoais.
Beneficiam-se de treinamento profissional e, com moderada supervisão, podem 
manter práticas sociais e ocupacionais. No entanto, dificilmente progredirão além do 
nível de segunda série. Durante a adolescência, a dificuldade ⁿo reconhecimento de 
convenções sociais pode interferir ⁿo relacionamento com seus pares.
Grau severo
Estima-se que essa forma de retardo mental atinja de 3% a 4% dos indivíduos afetados 
pela disfunção. A idade mental, nesse caso, equivale à de uma criança de 3 a 5 anos. 
Esses pacientes têm necessidade de assistência contínua. Durante os primeiros anos da 
infância, ⁿão desenvolvem a fala, que pode ser desenvolvida ⁿo período escolar, bem 
como os cuidados elementares com a higiene.
O aprendizado escolar tem benefício limitado, limitando-se à familiaridade com o 
alfabeto e à contagem simples. No entanto, esses pacientes podem reconhecer 
visualmente algumas palavras mais importantes. Na idade adulta, são capazes de 
executar tarefas simples, sob supervisão. A maioria adapta-se bem à vida em 
comunidade, a menos que tenham uma deficiência associada que exija cuidados 
especializados.
Grau profundo
Esta é a forma mais rara do distúrbio, que afeta de 1 a 2% dos portadores. A idade 
mental desses indivíduos é inferior a 3 anos. Apresentam limitações graves quanto aos 
cuidados pessoais, continência, comunicação e mobilidade. A maioria dos pacientes 
nessa condição tem uma disfunção neurológica identificada como responsável pelo 
retardo mental.
Durante os primeiros anos da infância, apresentam prejuízos consideráveis ⁿo 
funcionamento sensório-motor. O desenvolvimento motor e as habilidades de higiene 
e comunicação podem melhorar com treinamento apropriado. Alguns desses 
indivíduos conseguem executar tarefas simples, em contextos abrigados e 
estritamente supervisionados.
Fatores predisponentes
Vários fatores podem levar ao retardo mental. Em 30% a 40% dos casos, é impossível 
identificar a origem do distúrbio; em outros 30%, as causas estão relacionadas a 
problemas ⁿo desenvolvimento do feto, como desnutrição materna, infecções da mãe 
(sífilis, rubéola e toxoplasmose, por exemplo), uso de drogas pela gestante e doenças 
genéticas; aproximadamente 10% das ocorrências estão associadas a incidentes ⁿo 
parto ou ⁿo primeiro mês de vida do bebê – oxigenação cerebral insu ficiente, 
prematuridade e icterícia grave, entre outros; em cerca de 5% dos casos, o 
retardamento irá se manifestar do 30º dia de vida até ao fim da adolescência, devido a 
desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global, infecções 
(meningoencefalites, sarampo, …), intoxicações por remédios, insecticidas ou produtos 
químicos, acidentes (trânsito, afogamento, choque eléctrico, asfixia, quedas, … ). A 
carência de iodo, que afeta o funcionamento da glândula tireóide, também é uma 
causa comum do retardo mental.
Fatores ambientais e transtornos mentais são responsáveis por aproximadamente 
15-20% dos casos. Um exemplo são crianças criadas em um ambiente sem estímulos, o 
que prejudica o desenvolvimentomental.
Vários problemas genéticos causam retardo mental, sendo que a síndrome de Dawn é 
o mais frequente. De cada 500 crianças que nascem, uma é portadora do distúrbio. A 
incidência aumenta com a gravidez em idade avançada.
Outras síndromes que provocam o retardamento são do x frágil (segunda causa mais 
comum), de Angelman, de Prader-Willi, de Rubinstein-Taybi, de Kallman, de Rett, de 
Willians, de Turne (ausência do cromossomo y), de Smith-Magenis, de Lesch-Nyhan, de 
Klinefelter (presença de um cromossomo sexual a mais), velocardiofacial e cri du chat, 
a esclerose tuberosa e a distrofia muscular de Duchene.
O diagnóstico do Retardo mental 
É defiⁿ ido com base em três critérios:
- Início do quadro clínico antes de 18 anos de idade; função intelectual 
significativamente abaixo da média, demonstrada por um quociente de inteligência 
(QI) igual ou menor que 70; e deficiência nas habilidades adaptativas em pelo menos 
duas das seguintes áreas: comunicação, autocuidados, habilidades 
sociais/interpessoais, auto-orientação, rendimento escolar, trabalho, lazer, saúde e 
segurança. O QI normal é considerado acima de 85, ARTIGO DE REVISÃO S72 Jornal de 
Pediatria - Vol. 80, Nº2(supl), 2004 Retardo mental Vasconcelos MM e os indivíduos 
com um escore de 71 a 84 são descritos como tendo função intelectual limítrofe8. Os 
testes do QI são mais válidos e confiáveis em crianças maiores de 5 a9 anos, e por isso 
muitos autores preferem termos alternativos ao RM, tais como atraso do 
desenvolvimento9, dificuldade do aprendizado8, transtorno do desenvolvimento10 ou 
deficiência do desenvolvimento11. Além disso, como os testes do QI nem sempre 
estão disponíveis, há uma tendência natural a utilizar os termos atraso do 
desenvolvimento e RM como sinônimos, mas é preciso ter em mente que nem toda 
criança pequena com retardo na aquisição dos marcos do desenvolvimento terá RM 
quando testada formalmente em uma idade maior9. A despeito dos recentes avanços 
ⁿos instrumentos de inves tigação médica, a etiologia do RM permanece desconhecida 
em 30 a 50% dos casos1,12. Utilizam-se diferentes classificações com a finalidade de 
facilitar a investigação clínica do RM. Pode-se classificá-lo quanto à época do evento 
causal em pré-natal, perinatal ou pós-neonatal2. Classicamente, correlaciona-se a 
intensidade do RM com o escore do QI. Assim, as crianças com QI de 50-55 a 70 têm 
RM leve; as com QI de 35-40 a 50-55, RM moderado; aquelas com QI de 20-25 a 35-40, 
RM grave; e as com QI inferior a 20-25, RM profundo7. O RM leve é 7 a 10 vezes mais 
comum que o RM moderado ou grave12. Um esquema mais prático subdivide o RM 
em leve (QI de 50-70) e grave (QI < 50)8, o qual será adotado ao longo deste artigo. 
Freqüentemente se afirma que a chance de esclarecer a etiologia é maior naqueles 
com RM grave3,8, mas à medida que as novas técnicas de diagnóstico genético e 
molecular se tornam disponíveis para o clínico, a probabilidade de selar o diagnóstico 
independe da intensidade do RM5. As causas de RM podem ser genéticas ou 
ambientais, e congênitas (por exemplo, exposição fetal a teratógenos, distúrbios 
cromossômicos) ou adquiridas (por exemplo, infecção do sistema nervoso central, 
traumatismo craniano) 13. O RM pode, ainda, ser categorizado em sindrômico, isto é, a 
criança apresenta características dismórficas associadas que levam à identificação de 
uma síndrome genética, ou ⁿão-sindrômico14. Convém mencionar que os 
recém-nascidos diagnosticados com defeitos estruturais congênitos têm uma chance 
27 vezes mais alta de receber o diagnóstico de RM aos 7 anos de idade15. Talvez 
nenhuma outra área do conhecimento tenha contribuído mais para a elucidação do 
RM do que a genética. Contudo, esta elucidação trouxe consigo um labirinto de 
possibilidades diagnósticas. Uma pesquisa do termo mental retardatioⁿ ⁿo banco de 
dados da Internet Online Mendelian Inheritance in Man (http:// 
www3.ncbi.nlm.nih.gov/omim/) gerou, em outubro de 2003, 1.149 entradas de 
síndromes genéticas distintas associadas a RM. Em uma revisão recente, Battaglia16 
reconheceu que os médicos devem estar com pânico virtual diante da extensa 
avaliação diagnóstica do RM, a um custo emocional e financeiro elevado para os 
pacientes. A boa ⁿo tícia é que já é possível definir o diagnóstico etiológico em pelo 
menos metade dos pacientes acometidos, e a melhor estratégia é planejar uma 
investigação lógica em etapas, de acordo com os achados da anamnese e do exame 
físico5,9. O objetivo desta revisão é atualizar o pediatra generalista sobre os recentes 
avanços na compreensão e investigação do RM em crianças e adolescentes, à luz da 
neurociência e dos ⁿovos recursos oferecidos pela citogené tica, pelo diagnóstico 
molecular e pela neurorradiologia. Por fim, abordaremos aspectos do tratamento. 
 Critérios de diagnóstico
A. Funcionamento intelectual significativamente inferior à média: um QI de 
aproximadamente 70 ou abaixo, em um teste de QI individualmente administrado 
(para bebês, um julgamento clínico de funcionamento intelectual significativamente 
inferior à média).
B. Deficits ou prejuízos concomitantes ⁿo funcionamento adapta tivo atual (isto é, a 
efetividade da pessoa em atender aos padrões esperados para sua idade por seu grupo 
cultural) em pelo menos duas das seguintes áreas: comunicação, cuidados pessoais, 
vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, 
independência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança.
C. Início anterior aos 18 anos.
Codificar com base ⁿo nível de gravidade re fletindo nível de prejuízo intelectual:
F70.9 - 317 Retardo Mental Leve Nível de QI de 50-55 a aproximadamente 70
F71.9 - 318.0 Retardo Mental Moderado Nível de QI de 35-40 a 50-55
F72.9 - 318.1 Retardo Mental Severo Nível de QI de 20-25 a 35-40
F73.9 - 318.2 Retardo Mental Profundo Nível de QI abaixo de 20 ou 25
F79.9 - 319 Retardo Mental, Gravidade Inespecificada: quando existe forte suposição 
de Retardo Mental, mas a inteligência da pessoa ⁿão pode ser testada por 
instrumentos padronizado
 Etiopatogenia
O retardo mental pode ser causado por qualquer condição que prejudique o 
desenvolvimento cerebral antes do nascimento, durante o nascimento ou ⁿos anos de 
infância. Várias centenas de causas têm sido descobertas, mas a causa permanece 
indefinida em aproximadamente um terço dos casos
As três principais causas identificadas de retardo mental são: 
 
 Síndrome de Dawn,
 Síndrome alcoólico-fetal e
 Síndrome do X frágil.
As causas podem ser divididas em categorias.
Condições genéticas 
Resultam de anormalidades ⁿos genes herdadas dos pais, devidas a erros de 
combinação genética ou de outros distúrbios dos genes ocorridos durante a gestação. 
Centenas de distúrbios genéticos associam-se ao retardo mental. Alguns exemplos são 
a fenilcetonúria, a Síndrome de Dowⁿ e a Síndrome do X frágil.
Problemas durante a gestação 
O uso de álcool ou outras drogas durante a gestação pode levar ao retardo mental. 
Alguns trabalhos têm relacionado o fumo na gestação com um risco maior de retardo 
mental na criança. Outros problemas incluem a desnutrição, toxoplasmose, infecção 
por citomegalovírus, rubéola e sífilis. Gestantes infectadas pelo vírus HIV (AIDS) podem 
passar o vírus para a criança levando a dano neurológico futuro.
Problemas ao nascimento 
Qualquer condição de estresse aumentado durante o parto pode levar a lesão cerebral 
do bebê; contudo, a prematuridade e o baixo peso ao nascer são fatores de risco 
independentes mais freqüentes que qualquer outra condição.
Problemas apos nascimento
Doenças da infância como catapora, sarampo, coqueluche e a infecção 
pelo Haemophilus tipo B, que podem levar a meningite e encefalite, também podem 
causar danos ao cérebro. Acidentes, intoxicações por chumbo, mercúrio e outros 
agentes tóxicostambém podem causar danos irreparáveis ao cérebro e sistema 
nervoso.
Estado socioeconómico 
A desnutrição também pode levar ao retardo mental.
Alguns estudos também sugerem que a pouca estimulação, que ocorre em áreas muito 
desprovidas das experiências culturais e ambientais normalmente oferecidas às 
crianças, pode surgir como causa de retardo mental.
 Síndrome de Dowⁿ 
A síndrome de Dowⁿ ou trissomia do 21 é a causa mais comum de RM8, e sua 
incidência aproximada é de 1:800 nascidos vivos3. Mais de 90% dos casos decorrem de 
ⁿão disjunção de origem materna, mas alguns originam-se de translocação ou 
mosaicismo. Algumas séries mencionam que até 20% do total de crianças com RM têm 
síndrome de Dowⁿ41. As crianças afetadas apresentam um QI médio de 508, e o 
diagnóstico geralmente é suspeitado a partir das manifestações clínicas, como prega 
simiesca, hipotonia, pregas epicânticas, occipício achatado, macroglossia, fissuras 
palpebrais oblíquas, ausência do reflexo de Moro ⁿo período neonatal, espaço 
aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé e cardiopatia congênita, como 
defeitos dos coxins endocárdicos e comunicação interventricular3,8. A realização do 
cariótipo é fundamental para confirmar o diagnóstico e esclarecer o mecanismo 
genético de origem.
Síndrome do álcool fetal 
A síndrome do álcool fetal representa um conjunto de anormalidades físicas, 
comportamentais e cognitivas observadas em indivíduos expostos ao álcool in utero42. 
Foi citada como a causa mais comum de RM ⁿos países desenvolvidos, com estimativas 
de que até 8% dos casos de RM seriam afetados41. As características clínicas da 
síndrome incluem uma fácies típica, com lábio superior fiⁿo e filtro labial plano e 
alongado (Figura 2), fissuras palpebrais curtas, ptose, nariz arrebitado e face média 
achatada42. As manifestações adicionais são fenda labial ou palatina, atraso do 
crescimento pré- e pós-natal, microcefalia, agenesia do corpo caloso, cardiopatia 
congênita e anormalidades do comportamento. A exposição ⁿo primeiro trimestre de 
gravidez afecta a organogênese e o desenvolvimento craniofacial, enquanto o 
desenvolvimento do sistema nervoso central é influenciado durante toda a gravidez, 
devido à maturação continuada dos neurônios. A fisiopatologia da síndrome é mal 
compreendida, mas parece envolver a formação de radicais livres com resultante lesão 
celular ⁿos tecidos em formação42. Figura 2 - Menino de 8 anos com a síndrome do 
álcool fetal (observe o lábio superior fiⁿo e o filtro labial liso e alongado) É importante 
frisar que a síndrome do álcool fetal é uma das principais causas preveníveis de RM. 
Assim, as mulheres que planejam engravidar e as gestantes devem abster-se 
totalmente do consumo de bebidas alcoólicas. Além disso, as evidências sugerem que 
um diagnóstico e intervenção precoces podem reduzir a ocorrência de deficiências 
secundárias.
 Síndrome do X-frágil 
A síndrome do X-frágil é a causa hereditária mais comum de RM ⁿo sexo masculino8, 
com uma prevalência estimada de 1:4.000 meninos e 1:6.000 meninas29. O exame 
físico revela orelhas proeminentes e face alongada (Figura 4), macrocefalia relativa, 
articulações hiperextensíveis e, geralmente após a puberdade, macroorquidia53,54. As 
manifestações também incluem hiperatividade, adejar das mãos e comportamento 
autista29, o último ocorrendo em um quarto dos pacientes8.
Demência
Demência (do latim de: 'falta, diminuição' + mens, genitivo mentis: ‘mente’ [2] ) é a 
perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas, de forma parcial ou 
completa, permanente ou momentânea e esporádica, suficientemente importante a 
poⁿto de provocar uma perda de autonomia do indivíduo.
Dentre as causas potencialmente reversíveis estão disfunções metabólicas, endócrinas 
e hidroeletrolíticas, quadros infecciosos, déficits nutricionais, distúrbios psiquiátricos, 
como a depressão (pseudodemência depressiva) e as doenças passíveis de tratamento 
neurocirúrgico, principalmente a hidrocefalia do idoso (hidrocefalia de pressão 
normal), hematoma subdural crônico, higroma e tumores cerebrais.
Tipicamente, essa alteração cognitiva provoca a incapacidade de realizar atividades da 
vida diária. Os déficits cognitivos podem afetar qualquer das funções cerebrais, 
particularmente as áreas da memória, a linguagem (afasia), a atenção, as habilidades 
visuoconstrutivas, as práxias e as funções executivas, como a resolução de problemas e 
a inibição de respostas. A demência pode afetar também a compreensão, a capacidade 
de identificar elementos de uso cotidiano, o tempo de reação e os traços da 
personalidade. Durante a evolução da doença, pode-se observar a perda de orientação 
espaço-temporal e de identidade. À medida que a doença avança, os dementes 
também podem apresentar traços psicóticos, depressivos e delírios ou alucinações.
Embora a alteração da memória possa, em poucos casos, ⁿão ser um sintoma 
inicialmente dominante, é alteração típica da atividade cognitiva nas demências - 
sobretudo para a mais frequente delas, ligada à doença de Alzheimer -, e sua presença 
é condição essencial para o diagnóstico.
A depender da origem etiológica, a demência pode ser reversível ou irreversível.
Etiopatogenia
 A Demência ocorre devido à perda de função do cérebro que ocorre com 
determinadas doenças. Pode afectar diversas funções do cérebro tais como a 
memória, o pensamento, a língua, o planeamento, o comportamento e o julgamento. 
As Demências são geralmente progressivas e agravam-se com tempo. São geralmente 
degenerativos e ⁿão reversíveis
Classificação da demência 
Ao contrário do que muitos pensam, ⁿão existe só um tipo de demência. De acordo 
com (Mac-Kay, 2003) 
Geralmente a demência ocorre de maneira progressiva, ou seja, os sintomas vão 
surgindo aos poucos, e frenquentemente o primeiro sintoma é a alteração de 
memória, principalmente, a de curto prazo, que é aquela que ⁿos permite lembrar o 
que fizemos a algumas horas atrás. Mas, podem existir quadros de demência que são 
passageiros como ⁿos casos de infecção cerebral ou uso de drogas.
Assim, ela pode ser classificada como:
Demência progressiva: é a que surge como sintoma de doenças degenerativas do 
cérebro como na doença de alzheimer, doença de Parkinson, doença de Huⁿ tington, 
entre outras.
Demência com tratemeneto: que surge devido a alterações do organismo, como falta 
de vitamina B12, doenças da tireóide, tumores cerebrais, infecções cerebrais, entre 
outras.
Demência secundária: relacionada ao abuso de drogas, ao pós traumatismo craniano e 
a quadro pós-infecção.
Diagnóstico
Para realizar o diagnóstico é necessário considerar as causas da demência, realizando, 
assim, o que chamamos de diagnóstico diferencial.
Abaixo estão listado alguns exames que podem ser utilizados para o diagnóstico
• Levantamento do quadro clínico, que é composto pelos sintomas 
apresentados pelo paciente.
• Puⁿção lombar para verificar a existência de infecções,
• Tomografia computadorizada e ressonância magnética para verificar 
a estrutura cerebral,
• Testes de memória.
Etiopatogenia
Existem vários tipos de demências, e esses tipos estão diretamente relacionados com a 
causa. Veja abaixo alguns fatores que podem causar um quadro de demência: 
(Mac-Kay, 2003)
• Falta de oxigênio ⁿo cérebro (anoxia);
• Meningite;
• Traumatismo craniano;
• Sífilis;
• Abuso ⁿo uso de drogas;
• Doenças da tireóide;
• Doença de alzheimer;
• Doença de Parkinson; e
• Doenças vasculares
 Transtornos orgânicos da personalidade 
Transtorno orgânico de personalidade é conceituado como a alteração de 
personalidade e do comportamento que aparece como um transtorno conominante ou 
residual de uma doença, lesão ou disfunção cerebral. Caracteriza-se por uma alteração 
significativa dos padrões habituais do comportamento prémórbido, particularmente 
ⁿo que se refere a expressão das emoções, necessidades e impulsos. As funções 
cognitivas podem estar comprometidas de modo particular ou mesmo exclusivo nas 
áreas do planejamento e antecipação das prováveis consequências pessoais e sociais, 
como se chama síndrome do lóbulo frontal, que pode ocorrer ⁿão apenas associada a 
lesão ⁿo lóbulo frontal, mas também a lesão de outras áreas cerebrais circunscritas.
Por definição, Transtornos Mentais Orgânicos são os transtornos mentais
Que tem em comum uma etiologia demonstrável de doença ou lesão cerebral,
ou outra afeição que leve a uma disfunção cerebral, com sintomas psicóticos.
Para K. Schneider existe um achado somático, uma relação cronológica,
Um curso paralelo e similaridade entre os sintomas e curso.
. Etiologia. Há múltiplas etiologias, incluindo infecções, febre, desequilíbrio 
metabólico, doença hepática ou renal, disfunções endócrinas, deficiência de tiamina, 
intoxicação por substância psicoativa, abstinência, estados pós operatórios, graves 
perdas sanguíneas, arritmias cardíacas ou insuficiência cardíaca, encefalopatia 
hipertensiva, traumas cranianos, crises epilépticas, efeitos colaterais de muitas 
medicações, certas lesões cerebrais focais (lobo parietal direito e superfície medial do 
lobo occipital) e privação sensorial, como, por exemplo, pacientes cegos ou surdos. O 
delirium pode ser visto como uma via final comum de qualquer lesão cerebral. 
Quadro clinico e diagnósticos
Além de uma história bem definida ou outra evidência de doença ou ainda disfunção 
cerebral, um diagnóstico definitivo requer a presença de dois ou mais dos seguintes 
aspectos:
. Capacidade consistentemente reduzida de perseverar em atividades com fiⁿs 
determinados, especialmente aquelas envolvendo períodos de tempo mais 
prolongados e gratificação postergada;
. Comportamento emocional alterado, caracterizado por labilidade emocional, alegria 
superficial e imotivada (euforia, jocosidade inadequada) e mudanças fáceis para 
irritabilidade, explosões rápidas de raiva e agressividade ou apatia;
. Expressão de necessidade e impulso sem considerar as consequências ou convenções 
sociais (roubo, propostas sensuais inadequadas, comer vorazmente ou mostrar 
descanso pela higiene pessoal);
. Perturbações cognitivas na forma de confiança, ideação paranoides e/ou por 
preocupações excessivas por um tema único, usualmente abstrato (por exemplo: 
religião certo e errado);
. Alteração mercante da velocidade e fluxo da produção de linguagem com aspectos, 
tais como circunstancialidade, prolixidade, viscosidade e hipergrafia
. Comportamento sexual alterado.
 Outros transtornos orgânicos
Os transtornos orgânicos, distúrbios ou síndromes psíquicas e de comportamento, 
geram angústia e causam danos em importantes áreas do funcionamento psíquico, 
afetando o equilíbrio emocional, o rendimento intelectual e o comportamento social 
adaptativo, neste caso vamos falar apenas de alguns transtornos orgânicos pois e 
sabido que existem vários portanto vamos citar:
Aⁿstorⁿo delirante orgânico [tipo esquizofrênico]
Transtorno caracterizado pela presença dominante ⁿo quadro clínico de ideias 
delirantes persistentes ou recorrentes. As idéias delirantes podem ser acompanhadas 
de alucinações. Certas características sugestivas de esquizofrenia, tais como 
alucinações bizarras ou transtornos do pensamento, podem estar presentes.
Estados paranóides e estados paranóides e alucinatórios de origem orgânica
Psicose de tipo esquizofrênico na epilepsia
Exclui:
esquizofrenia (F20.-)
transtornos:
· delirantes persistentes (F22.-)
· psicótico(s):
· agudo e transitório (F23.-)
· induzidos por drogas (F11-F19 com quarto caractere comum .5)
F06.3 Transtornos do humor [afetivos] orgânicos
Transtornos caracterizados por alteração do humor ou do afeto, habitualmente 
acompanhados de uma alteração do nível global da atividade, transtornos depressivos, 
hipomaníacos, maníacos ou bipolares (ver F30-F38), mas provocados por um 
transtorno orgânico.
Exclui:
Transtornos do humor, ⁿão-orgânicos ou ⁿão especi ficados (F30-F39)
F06.7 Transtorno cognitivo leve
Transtorno caracterizado por uma alteração da memória, por dificuldades de 
aprendizado e por uma redução da capacidade de concentrar-se numa tarefa além de 
breves períodos. Ocorre freqüentemente uma forte sensação de fadiga mental quando 
tenta executar tarefas mentais e um aprendizado ⁿovo é percebido ser subje tivamente 
difícil mesmo se objetivamente bem realizado. Nenhum desses sintomas é de tal 
gravidade que possa conduzir ao diagnóstico quer de demência (F00-F03) quer de 
delirium (F05.-). Este diagnóstico deverá ser feito apenas quando houver uma 
associação com um transtorno físico especificado e ⁿão deverá ser feito caso haja 
presença de qualquer transtorno mental ou de comportamento classificados em 
F10-F99. O transtorno pode preceder, acompanhar ou seguir-se a uma ampla 
variedade de infecções e de transtornos físicos, tanto cerebrais como sistêmicos, 
entretanto ⁿão havendo a necessidade de evidência direta de comprome timento 
cerebral. O diagnóstico diferencial com a síndrome pós-encefalítica (F07.1) e com a 
síndrome pós-traumática (F07.2) é feita com base na sua etiologia diferente, na 
restrição maior da amplitude dos sintomas geralmente mais leves e freqüentemente 
na menor duração.
F07 Transtornos de personalidade e do comportamento devidos a doença, a lesão e a 
disfunção cerebral
Alteração da personalidade e do comportamento que poderia constituir um transtorno 
residual ou concomitante de uma doença, uma lesão, ou uma disfunção cerebral.
F07.0 Transtorno orgânico da personalidade
Transtorno caracterizado por uma alteração significativa dos modos de 
comportamento que eram habituais ao sujeito antes do advento da doença; as 
perturbações concernem em particular à expressão das emoções, das necessidades e 
dos impulsos. O quadro clínico pode, além disto, comportar uma alteração das funções 
cognitivas, do pensamento e da sexualidade.
Estado pós-leucotomia orgânica
Personalidade pseudopsicopática î orgânica
Pseudodebilidade ì 
Psicossíndrome da epilepsia do sistema límbico
Síndrome (dos):
· frontal
· lobotomizados
· pós-leucotomia
Exclui:
alterações duradouras da personalidade após:
· doenças psiquiátricas (F62.1)
· experiência catastrófica (F62.0)
síndrome:
· pós-encefalítica (F07.1)
· pós-traumática (F07.2)
transtorno específico da personalidade (F60.-)
F07.1 Síndrome pós-encefalítica
Alteração residual do comportamento, ⁿão especí fica e variável, após cura de uma 
encefalite viral ou bacteriana. A principal diferença entre esta síndrome e os 
transtornos orgânicos da personalidade é que a mesma é reversível.
Exclui:
transtorno orgânico da personalidade (F07.0)
F07.2 Síndrome pós-traumática
Síndrome que ocorre seguindo-se a um traumatismo craniano (habitualmente de 
gravidade suficiente para provocar a perda da consciência) e que comporta um grande 
número de sintomas tais como cefaléia, vertigens, fadiga, irritabilidade, dificuldades de 
concentração, dificuldades de realizar tarefas mentais, alteração da memória, insônia, 
diminuição da tolerância ao "stress", às emoções ou ao álcool.
Síndrome:
· cerebral pós-traumática ⁿão-psicó tica
· pós-traumática (encefalopatia)
F07.8 Outros transtornos orgânicos da personalidade e do comportamento devidos a 
doença cerebral, lesão e disfunção
Transtorno afetivo orgânico do hemisfério direito
F07.9 Transtorno orgânico ⁿão especi ficado da personalidade e do comportamento 
devido a doença cerebral, lesão e disfunção
Psicossíndrome orgânica
Conclusão
Concluímos que o retardo mental a demência os transtornos de personalidade são 
anomalias que afetam a mente e que pode levar os indivíduos a ⁿ ão realizar as 
demandas da vida. As mesmas podem ser de causa hereditáriae ambientais, a falta de 
informação, o álcool, podem designar essas anomalias que afetam sobre tudo a 
cognição e o individuo portador pode ter grandes dificuldades de interagir com outros 
indivíduos dentro de uma sociedade.
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