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AULA VI E VII

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AULA VI E VII – UNIDADE III
3. Procedimento arbitral 3.1. Princípios 3.2. Início do procedimento: aceitação da função pelo árbitro 3.3. Eventual adendo à convenção 3.4. Impugnação aos árbitros ou à convenção: momento; limites da preclusão 3.5. A definição do procedimento 3.6. Desnecessidade de advogado 3.7. Conciliação 3.8. Produção probatória 3.9. Medidas coercitivas e urgentes 
I – Procedimento Arbitral
Processo – É a Via pela qual o Estado realiza a jurisdição em face do exercício de ação. Para a Arbitragem processo é a via pela qual o Estado, e também o árbitro ou o Tribunal Arbitral exerce a função jurisdicional, ou seja, de aplicação do direito material, em razão da existência da arbitragem como meio alternativo de solução de conflitos.
 Para a doutrina majoritária processo é o conjunto de atos dirigidos para cumprir uma finalidad: aplicação da norma para solução de um conflito. E, procedimento a sequeência dos atos coordenados, ou seja, é a forma como o processo se exterioriza e se materializa no mundo jurídico.
II – Princípios
Ata de Missão – Art. 19 c/c Art. 21, ambos da Lei 9.307/96 
Havendo necessidade de explicitar alguma questào disposta na convenção de arbitragem, será elaborado, juntamente com as Partes um aadendo, firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de arbitragem. 
A ausência ou recusa das Partes implica na inviabilidade da Ata de Missao e a necessidade do preenchimento das lacunas.
**Alguns princípios devem ser observados sob pena de nulidade do procedimento arbitral – Art. 32, VIII, Lei 9.307/96, a seguir:
Contraditório – deve ser permitido a outra parte a manifestação de forma qe não haja impedimento de apresentação de sua reação ao que foi indicado pela Parte que provocou a demanda.
Igualdade das Partes – as Partes devem sempre ser tratadas com igualdade para haver equilíbrio na Arbitragem. Assim, por exemplo, se a uma Parte foi dada a oportunidade de produzir provas, a mesma oportunidade deverá ser dada a outra Parte.
Imparcialidade do Árbitro – o árbitro deve ser imparcial, observando o Art. 14, par. 1, Lei 9.307/96 – trata da da possibilidade do árbitro ser impedido ou suspeito.
Livre Convencimento do Arbitro – o Árbitro deve julgar de acordo com seu convencimentosobre as provas produzidas e circunstancias existentes e trazidas aos autos. Vale lembrar que as Partes podem estabelecer o onus da prova.
III – Tentativa de Conciliação
Art. 21, par. 4, lei 9.307/96 – é exigido que no início da Arbitragem seja imposta a tentativa de conciliação. Não sendo observada a conciliação neste momento, serão aplicadas, no que couvber, o Art. 28 da Lei 9.307/96. Dispõe ainda o Art. 331, do CPC que a omissão da designação da audiencia de conciliação implica nulidade absoluta do processo.
Esta ausencia, consistente no vício que causa a nulidade, deverá ser alegada na primiera oportunidade que tiver para falar, no stermos do Art. 20, Lei 9.306/97.
IV – Participaçao do Advogado na Arbitragem
Art. 133, CRFB/** - dispoe ser indeispensável o advogado à administraçao da justiça, sendo inviolável lpor seus atos e manifestação no exercício da profissao nos limites da lei.
Porém, na Arbitragem não se aplica o Art. 133 da CRFB/88, assin sendo é facultado as Partes designar representaçao ou assistencia no processo arbitral – Art. 21, par. 3, Lei 9.307/96.

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