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Resumo de Direito Processual Civil - Prof. Fábio Monnerat

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RESUMO DE PROCESSUAL CIVIL 
(primeiro semestre) 
 A finalidade do direito processual civil é dar uma evolução aos litígios. 
 É utilizado a partir do momento em que há litigio. 
 Lide (litígio) – conflito de interesse entre duas pessoas, caracterizando por uma 
pretensão de litigio. 
3 normas de litígio: 
� Trazendo normas de conduta jurídica 
� Trazendo normas de conduta opcional 
� Trazendo normas de conduta obrigatória 
(O direito existe para que seja respeitado!) 
2 obrigações do direito: 
1. Dizer o que é permitido. 
2. Como deve ser se não cumprir o que é obrigatório, sofrerá as consequências – 
pretensão- prender. 
 
 Jurisdição: O poder que possui o estado de resolver os conflitos de interesse 
que ele lhe fora apresentado. 
 O estado tem autoridade exclusiva de resolver todos os conflitos. 
 Um só tempo de poder e dever do estado. 
Consequências: (jurisdição) 
� Concentração nas mãos do estado de poder resolver os litígios. 
� Dever de resolver todos os conflitos que lhe for apresentado. 
Ação: Acionar o poder judiciário 
 Exigir do estado no exercício da jurisdição de resolução do conflito de 
interesse. Dever do estado resolver. A ação é o principal 
 Defesa: é o papel do juiz ouvir a parte contraria que oferece a ação. 
 Processo: Ação, jurisdição e defesa – tomada de solução através da jurisdição, 
da ação, da defesa e do processo. 
Meios de solução da lide 
� Autotutela: imposição de uma parte sobre outra pela força. É um meio vedado, 
proibido pelo ordenamento jurídico. Não conta com terceiros estranhos para 
resolver a lide, não garante a vitória de quem tem razão e sim de quem possui 
mais força ( só participam as partes expressa; agressão ( atual, acontecendo), 
pose é um exemplo para ocorrer a autotutela. 
Integridade física; saúde, legítima defesa. 
� Autocomposição: acordo de vontade entre as partes litigantes. 
 Não tem participação de terceiros estranhos a lide. 
1. Transação: Acordo entre as partes caracterizado por concessões recíprocas 
das partes litigantes 
2. Renúncia: Deixar de exigir e querer o seu direito ( expressamente) 
3. Reconhecimento: Ex. divida, você vai pagá-la oferecendo o fim da lide. 
Reconhecer o que ‘’fez’’ 
� Heterocomposição: Acordo entre as partes com a participação de um estranho 
ao litígio (alguém que está fora do litigio, bom senso) é eleito pelas partes que se 
limita a propor uma solução. 
2 passos para a concordância: 
1. Fazer o acordo 
2. Aceitar o acordo 
• Arbitragem: realizado por pessoas jurídicas, pessoas físicas só será possível se 
for maior e capaz. 
 Se caracteriza pela heterocomposição, acordo mínimo de ambas as partes. 
 Participação de um terceiro (arbitro) escolhido por ambas as partes. Fazer o 
acordo, entrar em consenso por ambas as partes, uma vez que aceita o acordo é preciso 
que acate a decisão do arbitro. Não se pode recorrer com a arbitragem, pois as partes 
abriram mão da jurisdição quando escolheram a arbitragem. 
 Arbitro não pode decidir sobre bens indisponíveis. 
� Jurisdição: Se caracteriza da desnecessidade do acordo das partes, realizado por 
um juiz que age pelo estado e não é qualquer um (terceiro imparcial) que deve 
estar no posto de resolução, é preciso uma autoridade competente (autoridade do 
Estado). 
 O judiciário pode se valer da força, tem autoridade baseado nas características da 
jurisdição 
Características: 
1. Substitutividade 
2. Inevitabilidade 
3. Investidura 
4. Imperatividade 
5. Definitividade 
6. Imparcialidade 
7. Inercia 
8. Inafastabilidade 
 
1. Substitutividade: “A vontade do juiz , decisão judicial substitui a vontade das parte, 
impondo os contornos da resolução da lide independentemente da aceitação das partes. 
2. Inevitabilidade: Sugere a indiferença da manifestação das partes, no sentido de 
aceitarem ou não a autoridade judicial (o juiz não é escolhido pelas partes não precisa 
de aceitação ou escolha). 
3. Investidura: necessidade de reconhecimento do próprio direito, aquele cidadão é 
dotado de poder jurisdicional; o estado dá poder para pessoa física chamada investidura. 
4. Imperativa: A decisão é imperativa. Se necessário será utilizado o uso da força 
mandado pelo juiz, a força será exercida dentro dos limites com mandato 
supervisionado pelo juiz. 
 Cumprimento pelo oficial de justiça e se for necessário uma força politica maior, 
chama a polícia que é o “braço da força do estado”. 
 O arbitro não possui imperatividade, se for necessário um juiz tem que 
autorizar. 
5. Definitividade: Uma vez tomada a decisão não pode haver outro processo sobre o 
mesmo assunto, recurso cabe no mesmo processo, quando acabam os recursos a 
decisão se torna definitiva, imutável. 
6. Imparcialidade: O juiz não deve ter qualquer interesse na resolução do conflito. Se 
for alguém conhecido em uma das partes ( mãe, pai, irmão, grande amigo, marido, 
mulher, sogra, primo, inimigo, etc..) tem que se autodeclarar suspeito, impedido. Se o 
juiz for parcial a decisão será nula, as partes que denunciam para o tribunal se o juiz não 
se autodeclarar. 
7. Inércia: O juiz só age quando provocado, ou seja por iniciativa da parte 
8. Inafastabilidade: toda e qualquer lide pode ser levada ao poder judiciário, nada foge 
do poder. 
• Objeto do direito processual 
• Classificação do direito processual 
• Normas processuais 
• Fontes do direito processual 
• Constituição federal 
• Lei federal 
• Constituições e leis 
• Regimentos internos 
• Jurisprudência 
 O direito processual é um complexo de normas que regula a relação entre os 
sujeitos em situação de conflito entre esses sujeitos é o estado (juiz) que atua no 
exercício da jurisdição com o propósito de resolvê-lo, ou seja o direito processual civil 
disciplina a relação jurídico processual entre autor, réu e estado juiz, bem como o 
procedimento da solução do litigio. 
Direito processual contrapõe o direito material 
 Direito material: disciplinam as relações jurídicas entre os sujeitos, 
estabelecendo seus direitos, deveres e obrigações, tais normas criam, definem e 
regulamentam as relações jurídicas e as situações dos bens jurídicos. 
 Não pressupõe conflito, só estabelece relações de direitos e deveres como meio 
de evitar conflitos. 
Normas processuais – quando houver litígio 
3 complexos de normas: 
• Processual civil 
• Processual penal 
• Processual do trabalho 
 Processual civil: Fora o processo penal e trabalhista o direito civil envolve 
todos os processos (direito tributário, direito empresarial) não penal, não trabalhista. 
 Processual penal: Identificar a causa, aplicar a penalidade atribuída através do 
código penal, precisa do estado–juiz para determinar e definir a pena realizando o 
exercício da jurisdição. 
 Processual do trabalho: Relação jurídica especifica para ser resolvida para o 
trabalhador, justiça só para o trabalho, quando é trabalhista é mais simples para dar 
acesso ao trabalhador (o cidadão pode ir a causa sem advogado). 
12 Princípios 
 
Princípios processuais na Constituição Federal 
 
 Obs: dão amarração para a pratica, aplicar, interpretar, requerer, julgar. 
- Constituição Federal (nível supremo da lei) 
 
1. Normas de organização jurídica (poder judiciário) 
2. Tem algumas regras processuais 
3. Princípios processuais que agem como regra 
 
Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional 
 
 O controle do judiciário é inafastável (juiz) 
(abertura para a constituição) 
 
� Direito de ação: Garante o direito de falar com o juiz sobre qualquer caso, 
através do processo contra qualquer pessoa, todos podem ir a juízo (direito 
de resposta). 
� Tutela: (proteção pelo juiz); você pode pedir tutela para o juiz contra 
qualquer pessoa, física, jurídica,estado, governador, presidente (o juiz pode 
anular ato do presidente, prender). 
� Acesso à justiça: Não pode fechar as portas, as questões podem ser levadas 
a eles por isso, não pode fechar. 
� Dever de prestar jurisdição: (juiz) não pode se negar a julgar ou de prestar 
jurisdição; tem que tomar a decisão. 
� Dever de resposta: Dever do juiz; A resposta tem que ser justa, de acordo 
com o ordenamento jurídico; eficaz; tem que adiantar. 
 
Os incapazes também têm direito de ação. 
 
Princípio do contraditório 
 
 Ideia de garantia de contradizer, é para ambas as partes, observado 
durante todo o processo; não é exclusivo do réu. 
 Quando não for respeitado, corre o risco de anulação. O processo só será 
considerado existente quando houver a notificação; (citação – fundamental que o réu 
seja avisado; indispensável). 
 
� Informação/ ter ciência: Tem que ser avisado da existência do processo 
(citação – ato pelo qual se da a ciência a alguém que de contra ele existe um 
processo ou mais precisamente de um pedido formulado contra ele em um 
processo) e de toda atividade processual (intimação – são atos de 
comunicação dirigidos a ambas as partes a cerca da atividade processual, 
para que estas façam ou deixem de fazer alguma coisa) Diário oficial 
(intimação). 
 
� Reação: Resistência; participação; cooperação de ambas as partes do 
processo. (Fazer perguntas para a testemunha, participar da audiência, 
documentos para contra-argumentar a acusação ou a defesa – sempre 
possibilitadas). 
� Uma vez que foi intimado o processo continuará quer o individuo reaja, quer 
o individuo não reaja. (Sendo não reagir problema é da parte que não reagir). 
� Intimação (citação) + reação 
 
� Preclusão: Perda do direito de praticar um ato processual que ocorre quando 
a parte devidamente intimada ou citada, deixa de praticar tal ato no prazo, no 
momento e na forma adequada. 
 
Princípio da ampla defesa 
 
 Princípio da ampla defesa: A ampla defesa pode ser inserida no direito de 
reação. 
� Garante o direito a técnicas processuais voltadas ao exercício da defesa. 
� Direito a prova. prevista na lei/ norma, o direito de defesa. 
� Prevista na lei/norma, o direito de defesa * a ampla defesa é limitada pela 
vedação das provas ilícitas. 
� Provas ilícitas � Quando você coloca uma escuta telefônica sem autorização o 
juiz, por exemplo. 
� Direito a prazos razoáveis� para poder desenvolver o processo precisa-se de 
tempo. 
 
Princípio da motivação 
 
Toda decisão deve ser fundamentada sob pena de nulidade (prevista na constituição, 
grande forma de controle o poder judiciário) 
Motivar � Dizer o porquê da decisão, explicar, argumentar, deixar claro, mesmo 
quando a decisão for obvia é preciso que haja uma argumentação e explicação. 
� Usar todos os argumentos jurídicos (de direito). 
� Fazer uso das provas, primeiro decide pelos fatos e depois pelas leis. 
 As provas tem que ser trazidas para dentro do processo, motivar de acordo com 
as provas constantes nos autos do processo. 
� Só pode ouvir a vítima/testemunha em audiência para que faça valer o princípio 
do contraditório. 
� Não pode ignorar a prova, se não utilizá-la por falta de confiança, deverá 
argumentar o porquê disso. 
(Fato não provado é fato não acontecido) 
� Essa prestação de contas também é exercida nos argumentos jurídicos. 
 
 
 
Principio da vedação das provas ilícitas 
É a limitação da ampla defesa. São inadmissíveis as provas adquiridas por meios ilegais 
(ilícitos). 
� Grampo telefônico, confissão por meio de ameaças. 
I. Está na constituição. 
II. Precisa preservar os direitos que a própria CF dá. 
III. Se ficar comprovado que a prova é ilegal, será excluída. É possível 
quebrar o sigilo telefônico e de correspondência através da ordem 
judicial, pois assim será lícita. 
� Se o juiz for contaminado com a prova, ele pode se afastar. 
 
� Teoria dos frutos da árvore envenenada: Contaminação da prova. Se a prova 
for lícita, mas a sua origem for ilícita, ela foi contaminada. 
 
Princípio do juiz natural 
 (Garantia constitucional) o juiz deve ser competente (atribuição para julgar a 
causa); imparcial. Atribuição para julgar a causa. 
� Não basta ser juiz, tem que ter atribuição. 
� Não cabe a ninguém decidir quem é o juiz, por que já está na lei quem é bom 
para ser juiz. 
� Juiz não pode ser escolhido por conta das diversas varas, quem decide é a lei; 
distribuição através de sorteio. 
� A pessoa do juiz tem que ser imparcial e não pode ter qualquer interesse no 
processo. Caso haja, o próprio juiz deve se declarar suspeito ou impedido, ganha 
o nome de exceção. Caso o juiz se negue, cabe a parte denunciar ao tribunal. 
• Impedido – vícios mais graves e objetivamente constatáveis. 
• Suspensão – menos graves e mais subjetivos. 
 
Princípio da publicidade 
 
 (Gerar controle social do judiciário/ processo público) 
 
� É livre a consulta aos processos judiciais (não precisa ser parte do processo); 
a audiência é as portas abertas e CF permite a visualização. 
�: A publicidade pode ser restringida, chamada de segredo de justiça, quando o 
juiz decreta que é uma situação privada ou de comoção social. 
 
Um processo em segredo não é secreto, as partes e seus advogados tem acesso. 
 
 
Princípio da assistência jurídica integral e gratuita 
(entropal e apautista) 
 
 Passa a ideia de complementação, de como os princípios se 
complementam. 
 
 Dispositivo do princípio: 
 
� Normas que fundamentam o sistema, os próprios princípios se 
complementam e se autolimitam. 
 
� Hipossuficiente: Todo aquele que não têm dinheiro para pagar um 
advogado e os custos do processo e ao mesmo tempo o seu sustento e de 
sua família. 
 
� Pagamento de advogado: defensoria pública. 
 
� Isenção de custos: justiça gratuita. 
 
� Defensoria pública: Órgão do estado formado por advogados para 
prestar assistência jurídica integral e gratuita aos hipossuficientes. 
 
 Ainda não é estruturada para atender a todos os casos de hipossuficientes, 
procuram a OAB, ela têm um convênio em que os advogados se candidatam ao 
caso. Se estes ganharem o caso a parte contrária têm que pagar de 0 a 20% para 
o advogado. 
 
Honorários adiestos: Entram sem ganhar nada, mas com o ganho da causa, se 
recebe pelos honorários. 
 
Princípio da duração razoável do processo 
 
� Todos tem o direito de duração razoável do processo. 
 
� Não há na constituição ou na lei uma definição estabelecida de duração 
do processo. 
 
� A depender do caso da complexidade, são muitos elementos a serem 
analisados. 
 
� Andamento do judiciário (juiz). 
 
� Comportamento das partes. 
 
Princípio da garantia da coisa julgada 
 
� Uma das características da jurisdição (a definitividade) 
 
 Coisa julgada: Impede que o mesmo litígio seja discutido novamente 
pelo poder judiciário, uma vez encerrado não pode ser proposto outro processo 
para discutir o processo já julgado e encerrado. 
 
 Não impede a rediscussão da decisão no MESMO processo. 
 
Princípio do duplo grau de jurisdição (instância) 
 
� Garante o direito de recorrer. 
 
 A jurisdição de 1° grau ocorre quando o juiz entra em contato com a 
ação, provas, partes, fatos, testemunhas e profere a sua decisão, interposta o 
recurso o processo é levado para o segundo grau onde o poder judiciário entra 
em contato com a ação, provas, partes, fatos, testemunhas, pela segunda vez e ao 
final julgará a causa pela segunda vez. 
 
Princípio do devido processo legal 
 
 É a soma de todos os outros princípios, a observância de todas as leis 
processuais, observação de que segue tudo de forma correta, de acordo com os 
demais princípios e normas processuais. 
 
 
Organização do poder judiciário 
(quadro)Jurisdição tem 1° e 2° grau. 
 
 Divisão territorial (comarca primeiros órgãos). 
 
 Sobreposição; tribunais superiores: A jurisdição de sobreposição é exercida 
pelo tribunal superior (que têm sede em Brasília) e tem poder no território brasileiro 
(nacional). 
 
A jurisdição se divide em comum e especializada: 
 
 Jurisdição comum: 
 
� Justiça Federal: É competente para julgar os litígios descritos na constituição. 
 
� Justiça Estadual: Cuida de diversas áreas da justiça, a maioria de crimes vai 
para a Estadual e chega a ela por exclusão das outras. 
Cada Estado cuida da sua justiça. 
 
Especial (especializada): Especialidade em alguma matéria 
 
� Justiça do trabalho: Especializada em resolver litígios de trabalho (relação de 
emprego; habitualidade). 
 
� Justiça eleitoral: Têm picos de litígio, quando começam as eleições; têm que 
ser mais rápido que as outras justiças. Juiz geralmente emprestado da justiça 
comum, mas pode ser das outras também. 
 
� Justiça militar: Especializada em crimes militares, dizem respeito aos militares. 
 
 
 
Estadual comum – juiz – vara – 1° grau recurso da mesma 
Estadual federal – tribunal – 2° grau justiça. 
Justiça do trabalho 
Justiça eleitoral 
 
 Quanto maior a comarca; maior o número de juízes, com isso criam-se diversas 
varas especializadas, mas que não faz parte da justiça especializada. 
 Quem define a divisão de varas são os próprios Estados já que as leis estaduais 
são fontes do CPC na medida em que o Estado se organiza. 
 
Tribunal Regional Federal (TRF) 
 
1° região – Brasília (sede) – (Estados do norte, Maranhão, Piaui, Minas Gerais, Bahia) 
Estados de responsabilidade. 
2° região – Rio de Janeiro (sede) – (Espírito Santo e Rio). 
3° região – São Paulo (sede) – (Mato Grosso do Sul, São Paulo) 
4° região – Porto Alegre (sede) – (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pará). 
5° região – Recife (sede) – (Miolo do Nordeste). 
Cada um faz o seu concurso! 
 
Sobreposição – 3° grau 
 
 Nem todas as causas que passam no 1º e 2º grau, chegam aos tribunais de 
sobreposição. 
 
Justiça comum (federal – estadual): Superior Tribunal de Justiça – STJ. Possui 33 
ministros juízes. (Não dá ara rever todos os fatos e lides, por isso, não é considerado 3° 
grau, é responsável pela uniformização, interpretação e aplicação do direito federal). 
Superior tribunal de justiça STS – 27 e 5. 
 
Justiça do trabalho: TST; Tribunal superior do trabalho. 
 
Justiça eleitoral: TSE; Tribunal Superior Eleitoral. 
 
Justiça militar: TSM; Tribunal Superior Militar. 
 
 
 Usam todos a mesma lógica do STS. 
 - Lei aplicada errada. (tribunais superiores). 
 Excepcionalmente nos casos expressos em lei ou na própria constituição, os 
tribunais superiores exercem jurisdição de 1° grau. (Geralmente quando envolve 
autoridades – foro privilegiado) Ex: mensalão 
 
 Acima de todos os tribunais tem o Supremo Tribunal Federal que só analisa 
a constituição, em casos que a ofenda. – 11 ministros. 
 
 33 ministros do STS – escolhidos pelo presidente. 11 federais, 11 estaduais; 1/3 
lista da OAB. 
 11 ministros – STS – escolhidos pelo presidente da república diretamente, difícil 
negar (depois congresso; votação). 
 Precisa para STF – notório saber jurídico, reputação ilibada, mínimo 35 anos. 
 
RESUMO DE PROCESSUAL CIVIL 
(segundo semestre) 
 
Tutela jurisdicional (proteção litigiosa) 
 Tutela jurisdicional: A tutela jurisdicional é proteção dada pelo Estado no 
exercício do poder jurisdicional à direitos contravertidos e situações litigiosas que lhe 
são apresentado através do processo. 
 É um produto de todo o processo (trabalho), para proteger o “povo” -> Essência 
da tutela jurisdicional. 
Tutela jurisdicional de conhecimento (julgamento) 
 Necessidade do juiz conhecer o litigio para poder se pronunciar, ocorrendo o 
julgamento. (Para o juiz conhecer o processo ocorre alegações e mostragem de provas, 
ao final dizer quem tem razão). 
Subdivisão da tutela de conhecimento: 
Tutela jurisdicional de conhecimento meramente declaratória 
� É a mais rara! 
 Volta-se a definir a existência ou inexistência de uma determinada relação 
jurídica ou a veracidade ou falsidade de algum documento. 
 Ocorre uma crise de certeza. 
 Ex: contrato, uma parte disse que existe e a outra parte diz que não. 
 Ex: União estável/paternidade, uma parte diz que existe e a outra parte diz que 
não, em casos litigiosos. “Meramente declaratória” Apenas declarando. 
 O que já existia (pai é desde o momento em que é concebido) 
Tutela jurisdicional do conhecimento constitutiva 
 Através da tutela jurisdicional constitutiva o juiz cria, modifica ou extingue 
situações jurídicas até então inexistentes. 
 Dá-se o surgimento de uma situação jurídica nova a partir do pronunciamento 
judicial -> pode ser constitutiva (criar), desconstitutiva (deixa de existir) ex: Um tutor é 
“constitutivo” através de um processo (passa a ser naquele momento tutor “pai/mãe”. 
Ex: Contratos, nova situação. 
 O processo de adoção é um bom exemplo, pois cria uma nova situação jurídica. 
 Todo o processo de tutela constitutiva gira em torno de criar uma nova 
situação jurídica. 
 
Desconstitutiva: 
 Ex: divórcio, desfazendo o casamento, deixou de existir dali para frente. 
 
Tutela jurisdicional de conhecimento de punho condenatório 
 Que se caracteriza pela declaração do juiz somada a uma ordem judicial para que 
o condenado pague, entregue, faça ou deixe de fazer alguma coisa. 
 Tem a ordem judicial, condenação do juiz, não quer que seja só declarado que 
alguém deve, mas que a parte devedora realize ou não o pagamento da divida. 
Tecnicamente isso é uma condenação. 
� Pode pedir mais de uma tutela “mista” acumulo de uma ou de mais tutelas 
(cumulação de pedidos) 
 Quando não cumprem a tutela de conhecimento de punho condenatório passa a 
ser tutela jurisdicional executiva. (serve para o ganha, mas não leva) 
 Na tutela jurisdicional executiva (a atividade é voltada à realização, 
concretização ou materialização no mundo dos fatos ao direito constante no titulo 
executivo) 
 
Tutela jurisdicional Executiva 
 A ideia é executar, colocar em prática a sentença do processo, concretização. 
Não há julgamento. 
 Não basta declarar, condenar ou julgar, tem de haver a realização!! 
 Em caso de devedor o juiz tem um “acesso” online com o banco central, com 
uma senha o juiz realiza. 3 objetivos: 1- Descobre a conta, 2- o saldo bancário, 3- 
realiza o bloqueio da conta para garantir o direito de execução (se não tiver dinheiro na 
conta, eles “partem” para os bens) 
 Fraude executiva: Quando escondem os bens e o dinheiro da conta. 
 Toda tutela de execução é realizada em um único processo (talvez). 
 A tutela de execução pode ser prestada no bojo do processo de conhecimento em 
que se formou o titulo executivo em uma nova fase denominada “cumprimento de 
sentença” 
 Até 2005 não podia misturar as tutelas no mesmo processo, era preciso propor 
um outro processo, hoje já é permitido utiliza-las no mesmo processo. 
 Titulo executivo: É todo documento previsto em lei como apto à autorizar a 
execução. “A lei qualifica outros documentos e Sentenças como titulo executivo” 
 
Prestação das tutelas 
� Tutela de conhecimento: através do processo de conhecimento. 
• Declaratória. 
• Constitutiva. 
• Condenatório. 
 Nem sempre o individuo está satisfeito com o que foi realizado no processo de 
conhecimento (principalmente quando é de caráter condenatório). 
 Pode ocorrer voluntariamente (ex: 15 para pagar) ou é realizado através da tutela 
de execução. 
 (Toda vez que realizo uma ação com o conhecimento ocorre o cumprimento) -> 
Cumprimento de sentença, é a fase de execução. <título de executivo>� Ainda existe o processo de execução. Existe um tempo para realizar a tutela 
executiva no mesmo processo da tutela do conhecimento, pois a tutela de 
conhecimento “demora” e dependendo do caso “como uma fabrica falida” ou 
relações comerciais não é preciso uma condenação. 
 Títulos executivos extrajudiciais: Todo documento que é identificado por lei. 
Faz um título promissório e se não for cumprido ocorre a tutela de conhecimento 
(conseguir a condenação) ou (passa um cheque) para poder realizar pagamento. 
 Títulos executivo judicial: condenação forjada e realizada através do 
cumprimento de sentença. 
 Extra judicial: Quando não há necessidade de condenação (processo de 
execução). 
 Parte executiva não pode ser realizada pelo arbitro, leva pro judiciário e realizam 
o cumprimento arbitrário, porém como se fosse judiciário. 
 Sem título não há execução. 
 
Tutela de urgência: Antecipada e cautelar 
 (célebres/provisório) 
 
Na tutela de execução de conhecimento leva um tempo, prazos, (processo 
leva um tempo). Só que as vezes não pode esperar esse tempo, a “situação jurídica 
não pode esperar” 
� Ex 1: o indivíduo está doente e o plano de saúde não libera o que é “necessário” 
para salvar a vida, portanto tem que haver uma urgência. 
 
� Ex 2: Criança que apanha ou abusa, são coisas que depende de um prazo mais 
rápido, mesmo que seja provisório. 
� Ex 3: Antes que o cidadão possa se desfazer do bem, entra com a tutela de 
urgência para poder executar. 
 Antecipada: Dar antes, antecipar (em situação de urgência). Da o mesmo 
cumprimento que daria no final. 
 Cautelar: É uma medida, cauteladamente. 
 Garantia para uma futura execução. 
 
� Precisa de um novo processo para realizar a medida cautelar. O processo 
denominado, processo cautelar nunca resolve a questão definitivamente. 
 
� A tutela antecipada não precisa de um novo processo. No mesmo processo que 
terá um final. É uma decisão provisória. 
 
� Como a decisão é provisória ou ela é confirmada no final ou é revogada tendo 
que arcar com o prejuízo tendo que ressarcir. 
 
Funções essenciais à justiça. 
1- Ministério público. 
2- Defensória pública. (nos termos da cf) 
3- Advocacia pública. 
4- Advocacia privada. 
� A justiça “sozinha” não funciona. Juiz inerte (1) (precisa de alguém capacitado 
para aciona-lo, o cidadão (2) não pode provocar o judiciário sozinho). 
 
� As funções atuam dentro da justiça / do processo, atuam como apoio para o 
judiciário. 
 
 
Ministério público 
 
 (Emitir um parecer sob pena de nulidade). 
 Mais antigo em relação histórica. 
 
� Começou como titular da ação penal (representa toda a sociedade na ação 
penal). Foi importado para a área civil (ação civil). 
 
� Caso ambiental, por exemplo, assume a titularidade das ações coletivas para 
coleção de direitos difusos ou coletivos); Toda a sociedade, direitos indivisíveis. 
� Busca estabelecer soluções tais como: reparação do dano, 
indenização, aplicação de multa etc... 
 
� As vezes um ato é crime, mas não irá só para o processo penal (punir), pode 
apelar para o processo civil para indenização, multa, reparação do dano, entre 
outros. 
 
� Direitos difusos: direito de todos, de uma maneira indivisível. De uma 
maneira que seus titulares pode sequer serem identificados. 
 
� Direitos coletivos: direito de toda coletividade. Exemplo: crime 
ambiental, propaganda enganosa (exemplo da geladeira e do seguro de 
vida) 
 
 Ex: propaganda enganosa fere a coletividade e ativa o ministério público. 
(proteção da coletividade) 
 Ex: plano de saúde (causando); operadores de telefonia (quando não 
quero punir, utilizo o direito / processo civil). 
 
� Fiscal da lei, NÃO ocorre em todos os processos atua em alguns 
processos (nos casos em que a lei expressamente determinar) 
 
Art 83° -> Alguns exemplos sobre os casos expressamente determinados. 
Ex: incapazes. 
O que é ser fiscal da lei? 
A atuação do Ministério Publico como fiscal da lei consiste na manifestação de uma 
opinião do membro do Ministério Publico formalizada através de um parecer que deve 
ser apresentado após as manifestações das partes e antes da decisão do juiz. 
 
� Existe o ministério publico estadual e ministério publico federal. 
 
� Nos Estados (estaduais): Promotor de justiça (1° grau de jurisdição) e 
procurador de justiça (2° grau de jurisdição -> promoção de promotor) 
 
� Federais: Procurador da república (1° grau de jurisdição) e procurador regional 
da república (2° grau de jurisdição -> promovidos). 
 
Defensória pública 
 
Dois princípios constitucionais: 
� Principio da inafastabilidade do controle jurisdicional. 
� Assistência Judicial integral e gratuita. 
 O cidadão só vai procurar a “justiça” através de um profissional (para aqueles 
que não tem condições financeiras para arcar com advogado e custos do processo). 
 Juizados especiais: O judiciário tenta resolver o caso “sozinho” dar acesso à 
justiça para quem não tem condição (pode ir sem advogado), as causas ao juizado tem 
limites: 40 salários mínimos com advogado; sem advogado até 20 salários mínimos. São 
causas mais simples para se resolver. 
 Se for uma ação para ganhar milhões irá ter que ir à justiça comum. 
 Garantia de um advogado (de graça para quem entra com a ação) ���� 
Defensor público. 
 É uma função essencial à justiça, voltada a prestar assistência judiciária integral 
e gratuita a aqueles que não podem pagar um advogado particular (hipossuficiente 
econômico) 
� Não faria sentido dizer que a justiça é para todos se não houvesse um “lado” 
gratuito para quem não tem condições (defensor público / defensoria pública) 
 
� Ainda não há estrutura para atender todos os hipossuficientes econômicos e nem 
juizados. 
 A OAB cadastra uma lista de advogados para esse mesmo fim; o que “perde” 
paga os honorários da parte que ganhou. 
Advocacia pública 
� Advogado é indispensável à justiça. 
 O estado é o maior sujeito de direito. (muito grande, muitos bens, muitas praias, 
ilhas, funcionários etc) 
 É de toda sociedade, mas a responsabilidade cai para o Estado que representa 
toda sociedade. 
 Precisa se organizar para realizar esses papeis, gera conflitos (estrada, 
aeroportos, saúde pública, etc) 
 Precisa de um órgão de atuação para resolver esses conflitos. 
 Federal (um todo): União que vai defender (ex: estrada que corta o estado). 
Ministérios da educação, saúde, segurança, etc, dividido em secretarias. Ministério da 
justiça: policia federal, etc. 
 Poder através de leis, criar pessoas jurídicas (autarquias ou fundações) para 
exercer uma função do Estado. Há uma separação, especializa funções (INSS, ANAQ, 
ANATEL), com a atuação provavelmente pode gerar conflitos. Toda vez que for a juízo 
é a advocacia geral de união que defende. 
 Estadual (três camadas): Liga cidades dentro de um mesmo Estado. 
 Municipal (quatro camadas): Bairros de uma mesma cidade. 
 (Defensoria pública também move ação contra o Estado) 
 Quando crio uma autarquia é como se fosse outra pessoa (jurídica). Quando é o 
ministério estamos falando de órgãos da união. 
 
Advocacia geral da união 
 Advogados da união (pessoa maior) 
 Procurador federal (autarquias e fundações) IBAMA, ANATEL, INSS. 
 Procurador da fazenda nacional (cobra impostos, tributos) 
 Conflitos entre autarquias: Autarquias X autarquias. Autarquias X união. 
 AGU � Câmaras de conciliação e arbitragem. Resolve problemas entre 
autarquias x autarquias; autarquias x união. Não vai para o judiciário é resolvido dentro 
da própria AGU. 
 Representação judicial: Consultoria jurídica (presidente, ministro, forças 
armadas), são obrigados a se consultar antes de tomar decisões, pois não tem o 
conhecimento que um bacharel em direito tem. 
 Procuradoriageral do Estado: Todos os procuradores do Estado fazem o que 
o advogado e procurador federal faz só que pelos Estados. Presta consultoria e atua na 
defesa do Estado (SP) em juízo. 
 Os municípios podem ter procuradoria municipal, mas não necessariamente, 
quem escolhe se tem ou não a procuradoria municipal é o próprio município, quando 
houver problema e não tiver procuradoria recorrem a advocacia privada que é essencial 
para a justiça do povo. 
OAB ���� Para exercer a profissão. 
 
Advocacia privada 
 
É essencial para a justiça do povo. Diferenças do público para o privado: 
Cliente. 
 OAB é indispensável. Para pessoa entrar em contato com o judiciário é preciso 
alguém que o represente. Só é dispensado nas causas de juizados e justiça do trabalho. 
 
Ação (direito de provocar) 
1- Conceito e fundamento. 
2- Elementos da ação. 
3- Condições da ação. 
4- Carência de ação. 
 Ação: Exigir a prestação jurisdicional, fundamento da ação é constitucional (art 
5, XXXV CF) ~Direito de provocar~ 
 
Conceito e fundamento 
 
 Direito fundamental consagrado no Art 5, XXXV CF, que garante a todos o 
direito de acionar o poder judiciário, exigindo proteção jurisdicional nas 
hipóteses de lesão ou ameaça a direito. 
O exercício do direito de ação da inicio ao processo, sendo imprescindível em 
função da inercia da jurisdição. 
 Evolução histórica � Nem sempre existiu o direito processual, pensava-se que a 
ação era “derivada” do direito material. 
 Teoria Imamentista � O direito é um mero desdobramento do direito material 
(Romano) 
Hoje: exerce a ação contra o estado. 
Estado: teoria abstrata. 
 Teoria abstrata de ação: O direito de ação não se confunde com o direito 
material afirmado pelo autor em juízo (mérito) independente do direito “credito” você 
terá o direito de ação. Se vai ganhar dependerá do mérito, como vai provar que tem 
razão, etc..) 
 
Elementos da ação 
 
� Partes: Quem responde (Réu); Quem pede (autor); Autor ativa, réu passiva. 
 
� Causa de pedir: fundamento dos fatos e fundamentos de direito. Justificam e 
motivam a ação. 
 São os fundamentos de fato e de direito do pedido: 
� Fundamentos de fato (causa de pedir remota) 
� Fundamentos de direito (causa de pedir próxima) 
 
� Pedido: Pretensão, é o que o autor pretende e o que ele pretende 
pode ser considerado o mérito do processo. 
 Toda ação tem dois pedidos: 1º pedido � Proteção d tutela para o Estado 
2º pedido � Bem jurídico para o réu. 
 
� Imediato: Pedido de tutela jurisdicional (estado) 
 
� Mediato: Bem jurídico pretendido pelo autor, que será passado do (réu) 
para o (autor). É o mérito (objeto do processo) 
 
 PI � Petição inicial, é o que formaliza a ação. Depende de 7 requisitos e 
três deles são os elementos da ação. 
 
� Mérito do processo: A quem pertence o bem, quem tem razão, 
autor ou réu. Todos podem pedir, mas nem todos tem o 
julgamento (mérito) no fim da ação. 
 
Condições da ação 
 
 Requisitos que o autor da ação deve preencher para ter o direito do 
julgamento de mérito. 
 
� Legitimidade de partes: Pertinência subjetiva que interliga as 
partes da ação (autor e réu) ao objeto do processo, ou seja, deve 
haver uma pertinência entre os sujeitos e o objeto do processo. 
 
• Condições da ação: Defeitos que podem finalizar o processo sem uma 
decisão. 
 
• Requisitos mínimos que devem ser preenchidos pelo autor da ação para 
que este tenha direito a um julgamento de mérito. Faltante uma das 
condições da ação o processo deverá ser extinto sem resolução do 
mérito. 
 
• Ninguém poderá pleitear direito alheio (cada um com seus problemas). 
Só o próprio individuo tem legitimidade para realizar seus direitos. Se 
for incapaz poderá ter representante legal. 
 Ex: Joãozinho � autor. Joãozão � representante legal. 
 Procuração: passar para alguém ser o representante legal. 
Não se deve confundir a pessoa jurídica com o seu representante. 
 Para agir � Titular da ação/do direito. 
Ilegitimidade: Quando não é o autor da ação que está “realizando”, a consequência 
neste caso é a extinção do processo sem o mérito do direito. 
• Ativa: art. 6 do CPC � ordinária (comum) ~regra geral~. Extraordinária 
(exceção) quando alguém autorizado em lei. (alguém em nome próprio 
defendendo um direito que não é dele). 
 Exceção: Sindicatos (pessoa jurídica emprega por grupo com os mesmos 
objetivos), (defesa do interesse dos seus membros). 
Ex: Meio ambiente (direito de todos) � Ministério público na defesa para todos. 
Ex: Patrimônio público (artístico, ambiental, etc...) ação popular. 
� Qualquer cidadão para entrar em juízo através do exercício da (ação 
popular) realizará a tutela do patrimônio público (LEI 47/7 de 1965) 
 
• Passivo: Direcionamento do pedido contra pessoa que realmente deva cumprir 
obrigação ou dever, caso existente o direito afirmado em juízo. 
 
� Interesse de agir: (Ausência de interesse de agir) 
 O processo não serve pra tirar duvidas e sim para casos concretos. 
Só tem interesse de agir a parte que demonstre utilidade e necessidade do provimento 
pleiteado. 
 Adequação: Precisa ser um pedido adequado, se não for, o processo será extinto. 
� Possibilidade jurídica do pedido: A compatibilidade em tese da 
pretensão formulada pelo autor em juízo e o ordenamento jurídico. 
 Toda vez que o pedido for juridicamente impossível, será extinto. 
Ex: Até 66/67 o divórcio era exemplo disso. 
Ex de hoje: divida de jogo. Qualquer ato ilícito, drogas, armas, etc... 
Carência da ação 
 
 Ausência das condições da ação, leva a extinção do processo, mérito. 
 
Condições da ação: 
� Legitimidade de partes. 
� Interesse de agir. 
� Possibilidade jurídica do pedido. 
 
Classificação da ação 
 
 Na verdade é classificação da tutela jurisdicional ( de acordo) 
 
� A ação é classificada de acordo com a espécie de tutela jurisdicional 
pretendida pelo autor. Nesse sentido, podemos classificar a ação como: 
Declaratória, constitutiva, condenatória, de execução, etc... 
 
RESUMO DE PROCESSUAL CIVIL 
(segundo semestre) 
 
Processo e procedimento 
1- Conceito de processo 
2- Conceito de procedimento 
3- Relação jurídica processual 
4- Sujeito do processo. 
4.1 – juiz. 
a- poderes do juiz; b- deveres do juiz. 
4.2- auxiliares do juízo. 
4.3- partes. 
4.4- advogado das partes. 
 
 O processo é uma relação jurídica por meio da qual os órgãos 
jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes resolvendo os 
litígios e fazendo cumprir a norma jurídica aplicável ao caso concreto. 
 O processo se desenvolve através do procedimento, assim entendido a 
sequência de atos processuais praticados pelas partes, pelo juiz e pelos 
auxiliares do juízo. 
 
 Procedimento (processo na perspectiva do procedimento) 
PI l-----------------------------------------------------------------------------------l 
Decisão judicial 
Petição inicial. PROCEDIMENTO É O CAMINHO 
Sentença. 
 PARA CHEGAR NA SENTENÇA. 
(Atos processuais (tempo, forma, prazo) caminho do processo.) 
Finalidade do processo � pacificar e dar solução para as partes. 
 É o olhar do processo, os vínculos jurídicos que unem os sujeitos do 
processo. Tem de ter no mínimo três sujeitos (relação triangular). Ligações 
entre os três sujeitos da relação jurídica. 
 
De modo estrito os sujeitos são; as partes e o juiz. 
Juiz 
 
 Quem tem poder e pode atuar no judiciário. 
 
Deveres do juiz: 
 
 O agente público só tem poderes para realizar seus deveres; quando não 
for para realizar os deveres é declarado abuso de poder. 
 
� Prestar jurisdição, justa (de acordo com o sistema jurídico), motivada e 
em tempo razoável (CF). Motivada -> Tem que decidir, explicando, 
motivando a decisão. Tempo razoável-> É uma promessa da 
constituição respeitada (+-). 
 
� Zelar pela ou pelo desenvolvimento válido e regular do processo (CF). 
Um erro em um ato do processo, contamina todo o processo. Art. 126 da 
CF -> O juiz tem que dar a sentença. 
 
� Zelar pela sua própria imparcialidade. O juiz que tem que alegar que é 
suspeito e tem de ser afastado. 
 
Poderes do juiz 
 
� Decisório: Principal poder do juiz. O poder de decidir não se 
limita ao mérito, e também poder do juiz, resolver todos os 
pontos do processo. Decisões interrocutórias -> desdobramento 
das decisões do processo (decisões menores). Decisão de 
sentença -> final. 
 
� Instrutório: Produz prova, poder de produzir ou participar da 
produção de provas. Instrução dizer que o juiz tem poder 
instrutório implica em dizer que ele possui o poder de determinar 
a produção de provas de oficio de a requerimento de uma das 
partes, indeferir a produção de provas inúteis e desnecessários e 
de participar de toda a atividade probatória. 
 
� Ordinatório: É o poder decorrente do dever de zelar, por ordem 
na casa, fazer as coisas andarem conforme a lei. 
Nesse poder se ele achar que esta errado, pode corrigir. 
� Executório: Pode mandar executar, determinar a realização no 
plano dos fatos, dos comandos judiciais. 
� Intimar diretamente as partes. 
� É exercido através dos auxiliares do juiz. 
 
Mandado: para poder executar a sentença. (cumprido pelo oficial de justiça). 
 
Auxiliares do juízo 
 
� Servidores do judiciário: escrivão (chefe de secretária); escrevente; 
oficial de justiça. 
 
� Auxiliares eventuais: peritos; tradutores e interpretes; testemunhas. 
1- partes e seus representantes; 2- capacidade de ser parte; 3- capacidade de 
estar em juízo; 4- capacidade postulatória. 
 
� Auxiliares do juízo: Atuam para “ajudar” com supervisão do juiz. O 
juiz é incapaz de exercer completamente todas as suas funções, por isso 
os auxiliares são de suma importância. 
 Servidores públicos do judiciário: Funcionários públicos com proximidade do 
juiz e ligação com o judiciário. 
Auxiliares do Juiz: 
� Escrivão: Logo abaixo do juiz. Gerencia toda secretária ou cartório 
(documentação). Cartas de citação (supervisão e comando do juiz). 
 
� Escrevente: Também atua como gerente de secretária ou cartório, cuidando da 
documentação. Equipe completada pelo escrevente. 
 
� Oficial de justiça: “longa manos do juiz”, continuação do juiz, vai atuar como 
supervisão e comando do juiz, só realiza seu trabalho através do mandado, é 
quem vai agir fora do “prédio da vara”. Entre de correspondência comum peso 
jurídico. Frustrada a tentativa do correio, vai o oficial de justiça ou as vezes é 
diretamente pelo oficial. Pratica também o poder executório (busca e apreensão), 
juiz decide, mas quem coloca em prática é o oficial (realização; concretização do 
ato). 
 Não tem poder jurisdicional, agem com supervisão e comando do juiz 
(que é quem tem o poder). O poder executório vai até o fim, se precisar até com 
o uso da força (quem coordena é o oficial). 
Auxiliares eventuais: Atuam para auxiliar, mas não tem ligação direta com o 
judiciário (especificamente neste ou naquele processo, sem vinculo com o juiz) 
� Perito: Profissional dotado de conhecimento técnicos especializados, uteis para 
o esclarecimento de fatos relevantes para o julgamento da lide. Para que a lide 
seja julgada é preciso que tenha conhecimentos técnicos especializados. 
� Tradutores e interpretes: Toda vez que tiver um documento ou pessoa que não 
fale a língua pátria, ou quando a pessoa é muda. O juiz que nomeia esses 
auxiliares. 
� São remunerados. 
 
� Testemunhas: Contribuir “naquele” processo, informante de fatos que 
ocorreram no caso. Testemunha tem o dever de comparecer, pode ser levada 
com “força” para que vá testemunhar. Vai de graça, por que o dever legal de 
auxiliar. 
Das partes e seus procuradores 
1. Capacidade de ser parte 
2. Capacidade de estar em juízo 
3. Capacidade postulatória 
4. Direitos e deveres das partes 
� Relação jurídica processual: Estudo do procedimento, estudar as posições e 
ligações entre os sujeitos. Para ser parte é preciso preencher alguns requisitos. 
(Próximos anos, estudo da sequência dos atos.) 
 
 Tríplice capacidade (1,2,3) 
 
 Três requisitos formais, necessário para que as partes possam figurar 
válida e regularmente na relação jurídica processual. 
 Não confundir capacidades com legitimidade. Pode ter as capacidades e ser 
ilegítimo; Pode ser legítimo e não ter a capacidade. (Já caiu na prova � Diferencie 
legitimidade de capacidade) 
Capacidade de ser parte 
 Capacidade de serem sujeitos de direitos: Pessoas físicas; Pessoas jurídicas 
(público e privado); Entes despersonalizados. 
� Pessoas físicas: Qualquer pessoa que nasce com vida, tem a capacidade de ser 
sujeito de direito, até a sua morte, tendo capacidade de ser parte (passivo, ativo) 
� Pessoas jurídicas (publico e privado): Pessoas na ficção, ninguém vê a sádia 
ou a união. Na união quem tomará a decisão é um presidente, mas não é a 
“pessoa” presidente que será inserido no processo e sim a união. 
*Não confundir a figura da parte com a do representante. 
 
 
 
 
� Entes despersonalizados: Verdadeiras ficções jurídicas com capacidade de ser 
parte (pro direito civil não tem direitos, mas no processo podem ser partes, réu 
ou autor) 
 
� Espólio: Conjunto patrimonial do morto, ou seja, quando a pessoa morre ela 
deixa “direitos e obrigações” 
 
� Depois da morte: Vem a sucessão como necessária identificação do 
patrimônio e a divisão entre os herdeiros. Processo inventário (Identificar 
tudo o que o morto tinha (patrimônio) ) e partilha (depois vem a partilha, 
divisão do inventario entre os herdeiros) 
 Quando a pessoa morre e tem um processo, seria “bom” que os herdeiros 
continuassem com o processo. 
 
� Massa falida: É o espólio da pessoa jurídica, mesmo com a soma de seu 
patrimônio, não consegue pagar sua divida (falência) 
EX: Deve 20 milhões, só tem 15 milhões em que 5 milhões estão sendo 
discutidos em processo, ocorre o famoso rara -> a pessoa recebe o que a empresa 
pode pagar. 
EMPRESA X: 
I----------------------------------------------------------I-------------------------------------
------------------I 
 Até aqui a empresa era parte Quebrou Passa a ser massa 
falida. 
 Quando a empresa pede falência, deixa de ser parte e a massa fálida (soma de 
seus patrimônios) passa a ser parte. 
Capacidade de estar em juízo (processual) 
Capacidade de estar no processo. 
� Pessoas físicas: Maiores e capazes, tem em si mesmas capacidade de ser parte e 
de estar em juízo no processo. -> Menores e incapazes: precisa de 
representantes, que são os pais e na falta deles é o tutor quem deve representa-
los. *Pode ser que o menor atinja a maioridade, mas continue incapaz e são 
representados pelo curador. 
 
� Pessoas jurídicas de direito público: são representados pelos procuradores 
(representação do estado em juízo). O município que não tem procuradoria é 
representado pelo prefeito. 
 
� Pessoas jurídicas de direito privado: Representado pelos seus diretores ou 
quem o estatuto designar. Contrato social � documento que irá nomear as 
funções e “coisas” da empresa, principalmente aos diretores da empresa ou no 
estatuto da empresa. 
� Espólio: Representado pelo inventariante, o juiz do processo de inventário é 
quem nomeia o representante. 
 
� Massa falida: Nomeia-se um administrador de falência para ser representante da 
parte massa falida em juízo. (o juiz que decretou a quebra da empresa é quem 
vai nomear) 
Capacidade postulatória 
 A capacidade postulatória se preenche pela constituição, pela parte ou por seu 
representante de um advogado nos altosdo processo através do instrumento procuração 
ou mandato judicial. 
 Ter um advogado e formulação dessa relação com procuração e mandato 
judicial. Haverá casos em que o advogado será dispensado como nos processos 
trabalhistas e juizados em que a pessoa tem até 20 salários mínimos, acima disso faz-se 
necessário. 
 Preposto: Representante do representante, se o diretor da pessoa jurídica não for 
a audiência, ele manda o preposto em seu lugar (direito privado). 
 Procurador: Defende o público, pessoa de direito público, Art 12, I CPC, 
preenche a capacidade de ser parte e postulatória. 
 Se a parte for advogada não precisa de outro advogado, (pessoa jurídica e pessoa 
física). Não precisa da procuração. Procurador também não precisa de procuração para 
agir, atuar, só precisa dos termos da lei. 
Mandato judicial: sinônimo de procuração. 
 Na falta da procuração, impede que o advogado atue por não estar regularizado 
nos altos do processo, só estará regularizado para atividades processuais. 
 O advogado só poderá atuar sem procuração em casos de extrema urgência. EX: 
Um fazendeiro que esteja em Paris e o advogado queira representa-lo (quando invadem 
sua fazenda), o advogado sempre sendo advogado da parte. O Art 137 CPC, permite que 
o advogado abra um processo sendo procurador da parte, sem a procuração no prazo de 
15 dias, prorrogado por mais 15, ou seja, 30 dias. Após isso, os prejuízos serão do 
advogado que “inventou” a situação. 
 Quando tiver um cliente, a primeira coisa é fazer a procuração e o cliente 
assinar. Art 138 do CPC � conteúdo da procuração. 
 Cláusula ad jurídica � quais os poderes para atuar no processo. Poder para 
praticar TODOS os atos processuais. 
 (Se a parte quiser trocar de advogado no meio do processo, pode! Se quiser 
acrescentar, também pode. O advogado também pode largar o processo ~depende do 
contrato de como deve ser realizado o abandono~) 
 Conteúdo da cláusula ad jurídica � Poderes para o advogado. 
 Pode passar procuração até para casar (praticar atos processuais). 
 
Se faltar capacidades ou capacidade: 
� De ser parte: Quando o sujeito do processo morre, sucessão de partes; passa 
para herdeiros ou espólio. 
Nos casos de pessoas jurídicas se for dissolvida ou desconstituída (falência); 
passa para massa falida que passa a ser parte. *Se estiver em processo a empresa 
não pode ser dissolvida ou desconstituída, só por causa de falência. 
 
� De estar em juízo: morte dos pais (representantes dos menores e incapazes ou 
menores ou incapazes) ou morte dos diretores da empresa, em primeiro 
momento ocorrerá a suspensão para que a parte promova regularização de um 
novo tutor ou representante. 
 
� Postulatória: Se o advogado morre, suspende-se o processo (20 dias) para que a 
parte possa regularizar a situação (arrumar outro). Art 265 CPC. 
 
� Se o individuo for autor e não regularizar a situação, o processo pode ser 
extinto, extinguido. (sem resolução do mérito) 
 
� Se o individuo for réu, após 20 dias será ocorrido o prosseguimento do 
processo do réu, assim entendido a impossibilidade do réu praticar atos 
processuais. 
 
 A parte que queira desconstituir o advogado (atual) é necessário 
constituir outro no mesmo ato, revoga e constitui outro. 
 Na parte financeira depende do que for combinado entre o cliente e o 
advogado, que deverá ser avisado ao cliente e ao juiz. 
 Se o advogado sair, irá ter prazo para o cliente ter e arrumar outro. 
 
Não preenchimento da tríplice capacidade: 
 
� Suspensão do processo. 
� Correção de vícios no processo. 
� Se o vicio não for suprido: autor: extinção sem resolução do mérito. Réu: a 
revelia do réu, proibição do réu praticar atos judiciais. 
 
 
Direitos e deveres das partes 
 
Direitos das partes: 
� Direito à resposta jurisdicional. 
� Direito do contraditório e ampla defesa. 
� Preclusão -> perda do direito. 
 
Direitos das partes: Processo é um conjunto de atos preparatórios para a 
melhor resposta. 
 
� Direito à resposta jurisdicional: Aquele que move a ação objetiva, 
obter uma resposta em seu favor (autor); o réu também busca uma 
resposta que seja improcedente para favorecê-lo. A resposta 
jurisdicional é uma garantia. 
 
� Direitos à atos postulatórios: 1- Ação formal na petição inicial; 2- recorrer: 
requerer, pedir uma nova e melhor decisão. 3- defesa: exercer defesa também é 
pedir, improcedência da acusação. 
 
Requerer, postular, alegar, ao pedir trazem todas as argumentações e 
provas possíveis para o caso. 
 Resposta � justa, efetiva e motivada. O juiz tem o dever de responder as 
alegações das partes, caso isso não ocorra entra o recurso. CF -> Decisão motivada, o 
dever do juiz de responder as alegações (TODAS). 
 Vai gerar a fundamentação, tem de pedir com argumentação, alegação. 
� Alegações de direito � Todas argumentações com base na legislação, nos 
dispositivos jurídicos. 
 
� Alegações de fato � provas. 
 As partes tem um ônus � 1- As partes devem preencher, exercer, seus direitos 
no tempo, forma e momento adequados, implica em respeitar normas processuais. 2- 
Pena de preclusão, é a perda do direito de praticar o ato processual pelo seu não 
exercício no prazo, da forma e no momento processual adequado para a pratica de tal 
ato. (Dever não é, mas também não vai passar ileso). 
Primeiro momento: Perda do direito de atos processuais. 
Segundo momento: Pode levar a extinção do processo sem resolução do mérito. 
A preclusão faz o processo “andar”, encerrar e começar etapas. 
 
 
Resumo dos direitos das partes: Requerer, alegar, provar. 
 
Deveres das partes: 
 
� Dever de lealdade e boa-fé. 
� Dever de respeitar dignidade de justiça. 
 
1- Litigância de má-fé. 
2- Atos atentatórios à dignidade da justiça. 
 
� Tem que estar regular com a tríplice capacidade para que os direitos das partes 
sejam cumpridos. Tem que saber exercer o direito, não basta só saber. 
 
Deveres das partes: São basicamente dois, (são só dois porque a preclusão e 
o ônus já funcionam para fazer o processo andar). 
 
� Lealdade e boa-fé Art. 14 e 17 do CPC, retratam determinados padrões e limites 
que as partes não podem ultrapassar sob pena de abuso de direito. 
Qualquer defesa de má-fé leva a litigância de má-fé -> alterar a verdade 
dos fatos, sob pena art. 18 do CPC (dever). 
 Respeitar a dignidade da justiça, respeitar as determinações jurisdicionais e 
cumprir com exatidão os provimentos judiciais (dever) execução, utilização da força 
que for necessária para cumprir e multa art. 14 do CPC parágrafo. (atos atentatórios à 
dignidade da justiça). 
 Ônus � não tem o dever, mas também não é uma mera faculdade.

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