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Portfólio Individual - 3º semestre - Ética nos Negócios

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO..........................................................................................................�
2 CÓDIGO DE ÉTICA DO CONSUMIDOR.................................................................4
2.1 IRREGULARIDADES REALIZADAS PELO CONTADOR DA SCHINCARIOL.............................................................................................................4
2.2 COMPORTAMENTO DO CONTADOR, DIANTE DAS FRAUDES REALIZADAS...............................................................................................................5
2.3 PENALIDADES QUE O CONTADOR PODERÁ SOFRER......................................................................................................................6
3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL...............................................................7
4 SITUAÇÃO ECONÔMICA DA ORGANIZAÇÃO..........................................................................................................8
5 A EXPANSÃO DA EMPRESA E O PAPEL DA CONTABILIDADE......................................................................................................10
6 ASPECTOS ÉTICOS DESCONSIDERADOS NAS ESTRATÉGIAS.....................12
7 CONCLUSÃO.........................................................................................................13
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
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introdução
Nos dias de hoje explodem-se inúmeros escândalos relacionados a fraudes contábeis e financeiras que dão notoriedade à presença do contador nas entidades apontando sua integridade moral.
Partindo disso, esta pesquisa tem como fundamento abordar os princípios éticos do profissional contábil, infringidos junto ao CASO SCHINCARIOL.
O contador é um profissional que por obrigatoriedade e dever, exige-se o conhecimento e a validez de todas as suas ações contábeis firmadas e baseadas nas normas do Código de Ética da classe. Ele deve agir com responsabilidade, honestidade, respeito, técnica e transparência.
Em meio aos conflitos de interesse e o desejo das empresas por alcance de faturamento e competitividade no mercado, inteiramente ligados ao controle e corte de custos, em sua maioria, cargas tributárias, as práticas ilegais são constantes. E como exemplo, a cervejaria citada logo acima, foi acusada de sonegar uma quantidade exorbitante de reais em impostos, ao longo de cinco anos.
Muito se percebe como a responsabilidade do contador é colocada à prova em situações de fraudes contábeis, o que dependendo da ação, dá notoriedade negativa ou positiva para toda a ordem.
A conduta de sucesso do contabilista é totalmente ligada a dos demais colegas de profissão, pois suas escolhas refletem na imagem de todos os membros quem formam a classe. A partir disto, o contador precisa ter ciência de que meios ilícitos nunca justificam os fins.
CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR
O Conselho Federal de Contabilidade, o CFC, de acordo com a Resolução nº 803/96 e no exercício de suas atribuições legais e regimentais aprovou o Código de Ética Profissional do Contador, com o objetivo de formalizar e conduzir a conduta dessa classe trabalhista.
Entre alguns dos deveres do contador firmados neste código estão:
exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica;
guardar sigilo;
zelar pela sua competência na orientação dos serviços;
auxiliar a fiscalização do exercício.
Ao contador, também de acordo com o código de ética é vedado:
anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe;
assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;
manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;
solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita.
Assim, por meio destas e outros incisos, o Código de Ética implementa, orienta, apóia, adverte, corrige e pune o comportamento do profissional contábil no exercício de suas atividades.
IREGULARIDADES REALIZADAS PELO CONTADOR DA SCHINCARIOL
No ano de 2005, a Operação Cevada desmantelou um grande esquema de sonegação de impostos por parte da cervejaria Schincariol, onde diversos envolvidos foram responsabilizados pelas fraudes.
No pleno conhecimento da legislação contábil vigente, característica esta, obrigatória pelo profissional do ramo citado, o contador do grupo infringiu uma série de deveres e obrigações do Código de Ética, entre eles, permite-se destacar os itens I, III, V, VIII, que trazem com clareza e objetividade, a execução do exercício com empenho, cuidado, diligência, honestidade e capacidade técnica; o zelo pela competência exclusiva dos serviços; as informações corretas das circunstâncias em que são realizadas as atividades e a manifestação da existência dos possíveis impedimentos para a planificação das tarefas.
O caso ganhou notoriedade pela impressionante rede ilícita e criminosa montada para enganar o Fisco. Além de corromper funcionários públicos que facilitavam a entrada e saída de mercadorias nas fronteiras estaduais, o Grupo Schincariol foi responsabilizado também pelas seguintes fraudes abaixo:
A utilização de notas fiscais “frias”, ou seja, aquelas que são apresentadas mais de uma vez e o subfaturamento das mesmas, onde se registravam valores menores do que os reais e a diferença eram pagos por fora;
O uso de caminhões “dublê” para diversos carregamentos, pois, com a clonagem das placas, driblavam-se as fiscalizações. 
A realização de exportações fictícias com declarações falsas de mercadoria e a aquisição de matéria-prima utilizada nas fábricas sem a devida documentação fiscal, envolvendo operações inexistentes de empresas fantasmas;
A triangulação das notas fiscais, ou seja, entrega em lugar diferente do informado na nota fiscal, visando o recolhimento do imposto com valor menor.
Portanto, é válido compreender que todo profissional deve considerar os princípios éticos que o regulam dentro da sociedade para que suas atitudes estejam de acordo com o conjunto de valores e normas que formam os códigos das diversas profissões. Sua postura deve encaixar-se nesses conceitos, respeitando seus deveres e restrições prescritos em Lei.
COMPORTAMENTO DO CONTADOR, DIANTE DAS FRAUDES REALIZADAS
O contador deve ter conhecimento das responsabilidades sociais, éticas, profissionais e legais às quais está sujeito no momento em que passa a realizar seus trabalhos. Ele é obrigado a respeitar os princípios morais, éticos e de direito, trabalhando com transparência, honestidade e idoneidade, sendo ainda, digno de fé pública e credibilidade. Do contrário, agindo com intenção ou consciência de que sua conduta é lesiva, ele responderá do mesmo modo que a empresa incidente.
No caso Schincariol, o contador deu declarações falsas, inseriu elementos inexatos omitindo rendimentos e operações de qualquer natureza, documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais com a intenção de destituir-se do pagamento de tributos devidos, alterou faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública, forneceu ou omitiu documentos ou alterou despesas, aumentado-as, com o intuito de obter dedução de tributos devidos sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis. Tudo para obter benefícios para si mesmo e/ou para outros.
Assim, percebe-se o quanto a responsabilidade de um contador é de grande importância no planejamento das atividades e despesas de uma empresa, pois, levando em conta que os tributos representam uma enorme parcela dos custos gerados, uma boa gestão dos negócios evita que o contribuinte venha a praticar atos de desvio de conduta,como a sonegação, principalmente quando feitos conscientemente, tanto por parte da entidade como do profissional contábil.
pENALIDADES QUE O CONTADOR PODERÁ SOFRER
Um crime de sonegação fiscal ou quaisquer outros que sejam de natureza contábil, além das partes envolvidas responderem a processo criminal, as empresas têm que pagar mais do que pagariam em situação normal, pois as multas e os juros aplicados duplicam e podem até triplicar o valor dos impostos não recolhidos aos cofres públicos. 
 Nesses casos de irregularidades, o CFC de acordo com o Artigo 12 do Capítulo V do Código de Ética do Contador, classifica as infrações segundo a frequência e a gravidade da ação ou omissão, bem como os prejuízos dela decorrentes. As penas consistem em:
I – multas;
II – advertência reservada;
III– censura reservada;
IV – censura pública;
V – suspensão do exercício profissional;
VI – cancelamento do registro profissional.
cOMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Analisar a organização comportamental de uma entidade consiste em estudar os comportamentos dos indivíduos e consequentemente, os seus impactos no ambiente interno da empresa, trazendo maior entendimento sobre as lacunas empresariais para o desenvolvimento contínuo e claro de soluções, a fim de reter talentos, evitar a rotatividade e promover engajamento e harmonia entre os grupos estratégicos.
Para Chiavenato (2004, p.338) as pessoas constituem o principal patrimônio das organizações. Então, entender o comportamento organizacional é fundamental na dinâmica de manutenção e melhoria da gestão pessoal, pois marca o trabalho dos líderes e dá a estes não somente a possibilidade de prever, e especialmente evitar problemas individuais ou coletivos entre os colaboradores, mas também a de mapear os profissionais que necessitam de aprimoramento e identifica aqueles que se destacam em seus cargos.
Toda empresa tem sua própria cultura e estrutura organizacional, algumas são espelho por sua ousadia e inovação, criam tendências ao buscar resultados e se transformaram em referências. Consequentemente, essa influência tem seus impactos diretos nos comportamentos do Capital Humano, um fator que passou a ser o principal diferencial competitivo das organizações bem sucedidas.
No caso da Schincariol o comportamento e a conduta do profissional contábil da entidade não só prejudicou a imagem da marca, como também escandalizou a classe, desvalorizando a profissão.
Situação econômica da organização
Com o crescimento da demanda de cerveja no mercado na época, as cervejarias não conseguiam suprir a distribuição. Com isso, a produção e a venda da mesma ficaram comprometidas, ocasionando a falta do produto.
A Schincariol adotou uma estratégia de lançar um item mais barato, baseando-se na diferenciação pelo valor deste produto que chegava a ser 30% menor que o da concorrência. Em contrapartida, para garantir o preço competitivo, adotou um rigoroso controle de produção e distribuição de bebidas que permitia aumentar os rendimentos.
Por não possuir um setor de Recursos Humanos, os investimentos publicitários eram praticamente inexistentes e com a morte de um dos proprietários da marca em 2003, as dificuldades aumentaram e as vendas começaram a cair aceleradamente, deixando o Grupo na 5º posição do ranking nacional com meros 10% de participação nas vendas do ramo.
A estratégia do preço baixo não atingia mais as expectativas, a marca sofria com a rejeição do consumidor que começou a sentir-se associado a pessoas de baixa renda e consequentemente à baixa qualidade. A imagem da Schincariol depreciou-se tanto que a própria equipe de vendas ficou desmotivada.
A reabertura de uma nova marca, a Primus, foi uma decisão não programada, tomada numa situação frágil e desestruturada, sem previsões de riscos e resultados. A organização era fundamentalmente industrial, a pouca publicidade demonstrava isso, e a explicação para o novo fracasso de vendas vieram deste propósito.
Em mais um ambiente de incertezas, a Schincariol continuava não aceitando o desgaste e a rejeição de sua principal cerveja, e mesmo levando em conta que uma nova estratégia poderia ser mais um fiasco, decidiu mudar a situação para findar o preconceito do consumidor alterando a percepção de qualidade da antiga cerveja, agregando valor a nova marca e criando razões para se pedir a “Nova Schin”.
Os administradores ao tomarem a decisão de criar a Primus dispuseram de informações inadequadas, tempo e recursos limitados, tanto que com o nascimento da Nova Schin, a organização se viu num novo contexto, após envolver pesquisas de diagnóstico dos problemas e avaliações da posição da antiga marca no mercado e as preferências do público.
Neste momento, a publicidade chegou de forma eficaz no rádio, televisão, internet e pontos de vendas, elevando em 120 milhões de reais os investimentos relacionados ao lançamento do produto, este que trazia novo nome, fórmula e embalagem, destacados em campanhas publicitárias agressivas, com personalidades influentes da mídia e o slogan “Experimenta”.
As novas palavras de ordem da Schincariol agora eram: produtividade, qualidade, eficiência e competitividade.
A expansão da empresa e o papel da contabilidade
Em 1939, Primo Schincariol, um imigrante italiano, abriu nos fundos de sua casa em Itu, interior de São Paulo, uma pequena fábrica de bebidas, onde começou a produzir licores e o refrigerante Itubaína. Este último, de sabor tutti-frutti se transformou num sucesso de vendas e da simples fábrica artesanal, surgiu a Schincariol, uma das maiores e mais modernas produtoras de bebidas da América do Sul.
Nos anos 50, a fábrica passa para o comando dos filhos de seu fundador, José Nelson e Gilberto Schincariol e é transferida para o local onde hoje é a sede da empresa, e a partir de 1989 começa a produção de cerveja, a Pilsen Schincariol, que mais tarde abriu portas para o nascimento de outros produtos, como a Nova Schin, as bebidas mistas Skinka, as linhas de refrigerantes, águas e néctares. Além disso, alavancou grandes investimentos com aquisições de marcas e fabris, como a Cintra, a Nobel e a Devassa Bem Loura, e o ingresso da Baden Baden, a Devassa e a Eisenbahn no segmento de cervejas Premium.
O Grupo firmou-se no mercado a partir de 1993, quando apresentou um crescimento considerável das vendas, pois, de acordo com o SINDICERV - Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja - o brasileiro aumentou o consumo médio de cerveja anual para 47 litros por pessoa, o que acelerou a disputa entre os fabricantes.
Após um prejuízo registrado em R$12 milhões, foi lançada a cerveja Nova Schin em 2003, o que fez com que a marca subisse dos simples 6% do mercado para 11,5% totalizando um faturamento de R$2,4 bilhões em 2004, arrecadação que bateu em mais de um bilhão a mais do que o atingindo no ano anterior. A empresa tornou-se a segunda maior do ramo, tomando para si a admiração e preferência dos brasileiros.
Atualmente, são 13 unidades instaladas em 11 estados e uma rede com 200 revendedores credenciados abastecendo mais de 600 mil pontos de venda em todo o Brasil.
Outro fator determinante para a expansão do grupo em 58% foi a ampliação da rede distribuidora e o crescimento do número de postos de vendas, atendendo com mais rapidez um percentual ainda maior de demanda.
Em 2005, nessa perspectiva de sucesso e captando um olhar mais ambicioso sobre o poder aquisitivo do consumidor, a Schincariol previu investimentos de R$600 milhões nas áreas de indústria, marketing e produção, também já visando a exportação para os países vizinhos.
Nos anos seguintes, o patrimônio da Schincariol já se multiplicava por quatro, e assim, acabou trazendo especulações dos concorrentes, jogando a mesma no alvo de acusações de fraudes. Uma operação minuciosa denominada “Operação Cevada” desmantelou a rede de transações contábeis ilícitas de sonegações de impostos como PIS, ICMS, IPI, COFINS e IR.
No contexto de expansão de uma entidade, a contabilidade entra como ferramenta significativae de vital importância, visto o suporte e acompanhamento por ela prestados nas questões de mercado e custos. Entretanto, algumas empresas reduzem sua capacidade de crescimento por não levar em conta esses pressupostos, perdendo desenvolvimento e continuidade.
A ciência contábil pode ainda ser utilizada pela administração da organização para planejamento, avaliação e controle em seu ambiente interno, ao identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e trocar informações tanto financeiras como operacionais, assegurando assim, o uso e a responsabilidade dos recursos, contribuindo para que a entidade cumpra adequadamente sua missão.
aspectos éticos desconsiderados nas estrAtÉgias
A globalização trouxe para as entidades a necessidade de adaptações para permanecerem no ramo. Toda a organização deve ter um planejamento, que identifique os objetivos e metas a serem alcançados. O mercado oferece excelentes oportunidades, mas deve-se levar em conta que junto destas estão os riscos e que com boas estratégias, pode-se chegar ao sucesso.
Uma boa estratégia deve considerar as diretrizes fundamentais e os planos para atingir as metas, a competitividade, a satisfação do cliente e sem dúvida, a publicidade. É também essencial, a inovação, a liderança, a qualidade e um sistema de informação eficiente. 
No processo de elaboração do planejamento estratégico, as organizações devem identificar, inicialmente, o negócio, a missão, e a visão, além de analisar seu ambiente interno e externo. Matos e Chiavenato (1999, p. 1), complementam dizendo que “as empresas bem-sucedidas sabem muito bem como utilizar essa capacidade pró-ativa e antecipatória, muito antes que os concorrentes tenham condições de fazê-lo". 
Esse processo consiste numa análise sistemática das oportunidades e ameaças do ambiente externo e dos pontos fortes e fracos da organização, com o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que contribuam para o cumprimento da sua missão. Gaj (2002, p. 29), acrescenta que o planejamento estratégico é: 
um processo organizacional compreensivo de adaptação organizacional pela, aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a algumas questões básicas como: por que a organização existe, o que ela faz, e como ela faz. O resultado do processo é o conjunto de planos altamente flexível que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de 3 a 5 anos pela frente.
No caso Schincariol, os responsáveis com o desejo de driblar a concorrência tomaram decisões dentro de um meio desestruturado e incerto, sem previsões e informações suficientemente adequadas. Logo, as condições básicas para a eficácia da estratégia, foram desconsideradas e/ou atropeladas em meio ao limitado prazo de tempo determinando desvios de conduta ética e sucessivos fracassos nas vendas.
CONCLUSÃO
Ao longo da pesquisa, viu-se que com o grande número de escândalos contábeis, o perfil do contador no exercício de suas atividades passou a ser muito questionado pelas entidades, e principalmente, pela sociedade, que exige a prática da ética e da moral, como presentes na legislação da ordem.
Pela natureza da profissão, há uma constante ligação direta aos fatos econômicos e financeiros da empresa, e em algumas situações, o choque de princípios quando ocorre de o subordinado se submeter às ordens que fogem dos padrões de conduta.
A competitividade e as altas cargas tributárias vigentes no país acabam por induzir as entidades à prática de sonegação fiscal através de ações ilícitas praticadas pelo profissional contábil, que cego pelos benefícios oferecidos, desvia-se de sua responsabilidade, tornando-se exposto as penalidades e impactos que poderá sofrer.
Outro aspecto negativo também observado é a descredibilidade que a marca adquire no mercado após descobertas de esquemas fraudosos e crimes tributários, pois afetam diretamente a opinião pública, não somente de possíveis ou então investidores como também do consumidor final.
Disto, conclui-se que a imagem do contador deve ser mantida numa posição de confiança, honestidade e responsabilidade perante a sociedade e que a empresa precisa salientar todos os padrões necessários às tomadas de decisões que mais tarde vão refletir positivamente ou não no mercado.
REFERÊNCIAs
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(2014, 02). RESPONSABILIDADE, HONESTIDADE E CONDUTA DO PROFISSIONAL CONTÁBIL: UMA DISCUSSÃO DIALÉTICA, TENDO POR BASE O CASO SCHINCARIOL. TrabalhosFeitos.com. Disponível em:<http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Responsabilidade-Honestidade-e-Conduta-Do/48055971.html> Acesso em: 14 mai. 2014.
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em ciências contábeis
XXXXXXXXX
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CIDADE
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ÉTICA NOS NEGÓCIOS
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial paraa obtenção de média semestral.
Orientador: Prof.s Joenice Leandro, Regiane Alice, Elisete Alice e Marcia Bastos.
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