Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
COR, FORMA E PERCEPÇÃO RACHEL QUEIROZ IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ FENÔMENOS DE CONTRASTES Sempre que falamos de contrastes estamos falando de comparação. Existe a comparação entre os opostos (grande/pequeno, branco/preto, quente/frio) que são os contrastes extremos. Quando analisamos as características dos efeitos das cores podemos destacar sete diferentes tipos de contrastes. Qual é a nossa intenção ao estudar os contraste? Devemos perceber os estados das cores nas composições para podermos compará-los. Um olhar é imediatamente atraído para as partes da composição que são radicalmente diferentes das áreas em volta. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ TIPOS DE CONTRASTES Devemos lembrar que serão 7 contrastes, 7 princípios e 7 relações de equilíbrio que podemos utilizar em nossas composições sempre. São eles: Contraste da Cor em Si Contraste Claro e Escuro Contraste Quente e Frio Contraste Complementar Contraste Simultâneo Contraste de Qualidade Contrate de Quantidade IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ Este é o mais simples dos sete contrastes. Para representá-lo precisamos de pelo menos três cores nitidamente diferenciadas; Seu efeito será sempre de forte apelo visual e nítido. A força expressiva do contraste da cor em si diminui à medida que as cores empregadas se afastam das três cores primárias; Dessa forma podemos dividir o Contraste da Cor em Si em três grupos: máximo, médio e mínimo contraste; Máximo contraste: é a combinação entre as cores primárias fundamentais– vermelho, amarelo e azul. São a força mais expressiva do contraste da cor em si; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ As cores podem se comportar ou serem percebidas de maneiras diferentes conforme a sua vizinhança; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ O amarelo parece ser mais claro quando está sobre o branco do que quando está sobre o preto. As combinações propostas ao lado são as mais imediatas, ou seja, as mais óbvias. As possibilidades são inúmeras; APLICAÇÃO DO MÁXIMO CONTRASTE EM COMPOSIÇÕES Para configurar o máximo contraste não é preciso utilizar apenas as três cores primárias; Nesta composição há o uso de diversos tons de cores primárias; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÁXIMO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÁXIMO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÁXIMO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ Médio contraste: é a combinação entre as cores secundárias – laranja, verde e violeta, que é a mistura das cores primárias duas a duas; No médio contraste já não há tanta vibração entre as cores já que elas já estão um pouco distantes das cores primárias. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÉDIO CONTRASTE EM COMPOSIÇÕES O uso do rosa em alguns elementos não descaracteriza o médio contraste que é dominante IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÉDIO CONTRASTE EM COMPOSIÇÕES Nesta composição não há o laranja, mas note que o violeta se repete em diversos lugares (fundo, biquini e saia.) IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÉDIO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÉDIO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ Mínimo contraste: é a combinação entre as cores terciárias,que é a mistura das cores primárias três a três – com ênfase em uma delas, ou das secundárias duas a duas; No mínimo contraste, a vibração entre as cores é ainda menos intensa do que no contraste das cores primárias – máximo contraste. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE COR EM SI OU CONTRASTE DE MATIZ O uso do branco e do preto em conjunto com as combinações máximas, médias ou mínimas pode reforçar ou anular o efeito de radiação de luz de uma determinada cor na composição; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÍMINO CONTRASTE EM COMPOSIÇÕES Os tons de marrom são bastante visíveis em diversas tonalidades e com nuances de diferentes matizes: amarelo, verde, azul; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÍMINO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO MÍMINO CONTRASTE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE CLARO E ESCURO OU CONTRASTE DE VALOR O claro e escuro são contrastes polares (assim como o contraste complementar) e têm uma importância fundamental; O branco e o preto são, do ponto de vista de seus efeitos, totalmente opostos; Entre esses dois extremos desenvolve-se uma série de tons cinzas e coloridos; Devemos estudar os problemas do claro-escuro colocados pelo branco, preto e cinza, e também, os problemas colocados pelas cores puras e as relações que podem existir entre essas duas espécies de problemas. Por isso dividimos o estudo deste contraste em claro-escuro acromático e claro-escuro cromático . IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Esta escala está variando com intervalo de 10%, tendo na extremidade superior o branco puro e na inferior o preto puro; As duas escalas abaixo tem variação de 5%; CONTRASTE DE CLARO E ESCURO ACROMÁTICO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM COMPOSIÇÕES Esse exemplo mostra que o efeito do claro-escuro pode ser representado pela variação da distância dos elementos da composição; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Nesta composição, o claro-escuro acromático é caracterizado pelo uso da foto em PB. Notem que o nome da coleção do anúncio não faz tanto contraste com seu fundo, dificultando a leitura; APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM AMBIENTES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO EM AMBIENTES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE ACROMÁTICO NA MODA IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE CLARO E ESCURO CROMÁTICO Os problemas do claro-escuro cromático são bem complexos, bem como as relações que existem entre estas e as cores tais como o branco, o cinza e o preto; As variações de claro-escuro de uma cor, aplicadas em uma composição, são responsáveis pela distinção dos planos. Os planos coordenados permitem evidenciar os efeitos de profundidade indesejáveis e neutralizá-los; Notemos a seguinte dificuldade: os valores de claro-escuro de uma cor pura se modifica segundo a intensidade da iluminação. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE CLARO E ESCURO CROMÁTICO Notem que, além de estarem sobre uma base preta, as cores também sofreram escurecimento (foi adicionado 20% de preto em todas as cores da segunda linha), mas somente os tons mais iluminados parecem ter escurecido mais; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE CLARO E ESCURO CROMÁTICO Se numa composição com cores, utilizarmos tons brancos, pretos e cinzas como elementos de efeito abstrato, é necessário evitar o emprego de cores da mesma claridade que os cinzas para que as cores neutras não tenham o efeito colorido por contraste simultâneo; Se quisermos, numa composição colorida, tratar o cinza como um componente de cor, é preciso que o tom de cinza e o tom colorido tenham o mesmo grau de claridade; Os três acordes acima mostram o mesmo tom de vermelho, porém apenas no acorde central o cinza tem o mesmo valor-luz, podendo ser usado como COR composição; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE CROMÁTICO EM COMPOSIÇÕES Podemos dividir o contraste claro-escuro cromático em dois grupos: - Monocromático e Policromático Note que os tons utilizados nessa com posição são variáveis de um amarelo- alaranjado escurecido, caracterizando o contraste claro-escuro monocromático; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE CROMÁTICO EM COMPOSIÇÕES Nesta, temos uma composição com variações monocromáticas de claro-escuro; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE CROMÁTICO EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE CROMÁTICO EM AMBIENTES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ APLICAÇÃO DO CONTRASTE CROMÁTICO EM AMBIENTES CONTRASTE QUENTE E FRIO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Pode parecer estranho falar de uma sensação térmica em se tratando da visão óptica das cores; Se observarmos o círculo cromático, percebemos que amarelo é a cor mais clara (iluminada) e o violeta a mais escura (menos iluminada); Isto significa que existe entre estas duas cores o máximo grau de contraste claro-escuro. Em ângulo reto ao eixo amarelo-violeta encontram-se as cores vermelho alaranjado e azul esverdeado: estes são os dois pólos do contraste quente-frio; Utiliza-se da oposição entre as duas metades do disco, ou seja, das cores relacionadas aos amarelos, laranjas e vermelhos em relação ao grupo de cores derivadas dos verdes e azuis. CONTRASTE QUENTE E FRIO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Cores quentes ou escala cromática em modo maior Cores frias ou escala cromática em modo menor Eixo de divisão da temperatura CONTRASTE QUENTE E FRIO EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Essa duas provocam sensações de temperatura diferente. A primeira é mais fria, úmida do que a segunda que, por sua vez, é mais quente, árida e sufocante que a primeira. Essas são algumas sensações térmicas causadas pelo contraste quente e frio. CONTRASTE QUENTE E FRIO EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE QUENTE E FRIO EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE QUENTE E FRIO EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE QUENTE E FRIO EM AMBIENTES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE COMPLEMENTAR IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ O círculo cromático mostra as cores complementares diametralmente opostas; CONTRASTE COMPLEMENTAR Se compusermos estes pares de cores complementares constataremos, uma vez mais, as três cores fundamentais – amarelo,vermelho e azul – se encontram da seguinte maneira: Da mesma forma que a mistura de amarelo, de vermelho e de azul resulta em um cinza, a mistura de cores complementares resulta igualmente um cinza. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE COMPLEMENTAR Os pares vermelho e verde, amarelo e violeta, azul e laranja podem ser acordes mas não necessariamente serem harmônicos. Para que haja a harmonia nestes casos é preciso superar o conflito do contraste complementar; Foi provado fisiologicamente que a imagem retida bem como o efeito simultâneo evidenciam um fato estranho e inexplicável até nossos dias: dada a cor, nosso olho exige a cor complementar e, se esta não lhe é dada, ele próprio a produz. Este fenômeno é muito importante para todos os artistas; Se fizer um simples teste com cores puras (sem composições) para treinar nosso olho a enxergar essa compensação do nosso cérebro. Basta apenas olhar para esse quadrado vermelho por cerca de 15 a 30 segundos. Em seguida olhe para a área branca ao lado. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE COMPLEMENTAR Esse efeito de visualização da cor complementar após um período de saturação de retina – cor verde complementar ao vermelho, neste caso – é chamado por alguns estudiosos de efeito de pós-imagem. Cada par de cores complementares conserva, contudo, suas próprias características; Desta forma, a composição amarelo-violeta não contém apenas um contraste complementar, mas também, um contraste claro-escuro bem acentuado. IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE COMPLEMENTAR EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE COMPLEMENTAR EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE COMPLEMENTAR EM AMBIENTES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE SIMULTÂNEO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ A cor, além de produzir uma sensação de movimento, de expansão e de reflexão, pode também nos oferecer uma impressão estática; Ao relacionar uma cor a outras, dentro de um espaço bidimensional, um outro fenômeno pode acontecer... Podemos observar que aos valores apresentados por uma determinada cor se alteram quando ela passa a sofrer influência de uma ou mais cores colocadas dentro de um mesmo espaço; CONTRASTE SIMULTÂNEO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ O mesmo laranja, sobre fundo vermelho, parece mais amarelado e mais claro que sobre fundo amarelo. Em contraste com vermelho e com azul, o mesmo violeta parece mais azulado é mais escuro no primeiro caso, e mais avermelhado e claro no segundo; CONTRASTE SIMULTÂNEO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ No campo da criação publicitária, o contraste simultâneo é de uma importância relevante, porque envolve em grande parte o fenômeno de legibilidade e da visibilidade; CONTRASTE SIMULTÂNEO IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Vejam o que pode acontecer com uma cor quando uma cor é emoldurada por uma cor contrastante... O uso da cor complementar ao lado da cor primária produz efeitos que podem ter consequências diferentes, conforme a utilização que deles se fizer; A complementar acentua o brilho da cor, o que pode aumentar o seu efeito e sua beleza. Porém, dependendo de como seja utilizada pode-se também diminuir a legibilidade, e isso na mensagem gráfica é um ponto fundamental; IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE SIMULTÂNEO EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE SIMULTÂNEO EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE SIMULTÂNEO EM AMBIENTES CONTRASTE DE QUALIDADE Entendemos por noções da cor o grau de pureza ou de saturação das cores; Designamos por contraste de qualidade a oposição entre uma cor saturada e uma cor amortecida e sem brilho. As cores do prisma, obtidas pela refração da luz branca, são as cores de máxima saturação extrema luminosidade; Entre cores pigmentarias, encontramos também cores bastante saturadas. Quando uma cor pura é clareada ou escurecida, perde a sua luminosidade. As cores podem ser alteradas de diversas maneiras: - 1º Uma cor pura pode ser alterada com branco; - 2º Uma cor pura pode ser alterada com o auxílio do preto; O MAIOR VALOR DE ATRAÇÃO VISUAL ESTÁ SEMPRE NA COR DE MÁXIMA QUALIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE QUALIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ 3º Podemos ainda alterar uma cor saturada com a mistura do branco e do preto, quer dizer, com o cinza. 4º Podemos também “pertubar” uma cor pura mistuando-a com a sua cor complementar. As diversas modificações de tons resultantes de cores complementares podem oferecer resultados estranhos e surpreendentes quando misturados com branco; Cor pura – vermelho Cor pura alterado pelo preto Cor pura alterado pelo branco Cor pura alterado pelo cinza Cor pura alterado pela cor complementar CONTRASTE DE QUALIDADE EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Ao lado temos uma aplicação clássica do contraste de qualidade com a cor pura variando com o uso do cinza; Nesta, temos umas composição que contém o centro com foco de atração da composição, pois é o local de maior qualidade de informação; CONTRASTE DE QUALIDADE EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Aqui, temos dois exemplos de logotipos que utilizam o contraste de qualidade na construção das marcas; CONTRASTE DE QUALIDADE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE QUANTIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ O contraste de quantidade diz respeito às relações de grandeza de duas ou mais cores. Trata-se, portanto, do contraste “muito pouco” ou do “grande-pequeno”; Podemos fazer composição de cores com mais variados tamanhos de manchas possíveis; A força de expressão de uma cor é determinada por dois fatores: - Primeiro sua luminosidade; - Segundo lugar a dimensão as áreas de cor. Para avaliar a luminosidade de uma cor, quer dizer seu valor luminoso, basta compará-lo com um cinza médio. Constataremos, então, que as intensidades e graus de luminosidade das cores são diferentes; Notamos aqui que o amarelo é mais iluminado que o laranja, por exemplo, tendo como base o cinza médio (50%). CONTRASTE DE QUANTIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Para estes valores luminosos, Goethe inventou relações numéricas bem simples e de grande interesse para nós. Estes algarismos são de valores aproximados; O amarelo, que é três vezes mais luminoso que o violeta, deve ocupar uma área três vezes menor que sua cor complementar; CONTRASTE DE QUANTIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Pode-se a partir deste modelo, estabelecer as relações possíveis existentes entre as cores; CONTRASTE DE QUANTIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ É muito importante lembrar a seguinte regra, ao utilizar o contraste de quantidade: Quanto MAIOR o valor de luz da cor; MENOR o valor de superfície; Vejam a tabela abaixo que compara o valor-luz com o valor superfície da cores: CONTRASTE DE QUANTIDADE IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Numa composição, essa relação poderia ser assim representada: A importância dada a quantidade de mancha de cores e suas dimensões é tão importante quanto a própria escolha das cores; É por isso que a composição colorida deveria sempre se fundamentar sobre as relações das manchas coloridas. A forma,o tamanho, e os limites das manchas de cores devem ser determinadas pelo caráter e pela intensidade das cores e não devem ser fixadas a priori pelo desenho; CONTRASTE DE QUANTIDADE EM COMPOSIÇÕES IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ Note que as imagens acima tem uma grande superfície escura e uma superfície menor com maior valor luz. Os cálculos da divisão da cores devem ser baseadas na área da composição. CONTRASTE DE QUANTIDADE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE QUANTIDADE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ CONTRASTE DE QUANTIDADE EM PRODUTOS IFPB – DESIGN GRÁFICO - RACHEL QUEIROZ
Compartilhar