Aula 04

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RACHEL QUEIROZ
SUTILEZA X OUSADIA
Numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que escolheríamos para estabelecer uma distinção apurada, que fugisse a toda obviedade e firmeza de propósito;
A ousadia é, por sua própria natureza, uma técnica visual óbvia. Deve ser utilizada pelo designer com audácia, segurança e confiança, uma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade;
RACHEL QUEIROZ
AGUDESA X DIFUSÃO
A agudeza como técnica visual está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e fácil de interpretar;
A difusão é suave, preocupa-se menos com a precisão e mais com a criação de uma atmosfera de sentimento e calor;
RACHEL QUEIROZ
TRASNPARÊNCIA X OPACIDADE
As polaridades técnicas de transparência e opacidade definem-se
mutuamente em termos físicos: 
A primeira envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos; 
A segunda é exatamente o contrário, ou seja, o bloqueio total, o ocultamento;
RACHEL QUEIROZ
SEQUENCIALIDADE X ACASO
No design, uma ordenação sequencial baseia-se na resposta compositiva a um projeto de representação que se dispõe numa ordem lógica;
Uma técnica casual deve sugerir uma ausência de planejamento, uma desorganização intencional ou a apresentação acidental da informação visual;
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
Qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto o permitam condições dadas.
PREGNÂNCIA DA FORMA
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
1. PREGNÂNCIA DA FORMA
É praticamente a lei mais importante.
A explicação para a lei da pregnância é que todo estímulo tende a ser visto como o mais simples possível;
Um objeto com alta pregnância apresenta um máximo de equilíbrio, clareza e unificação visual. Sua organização formal facilita a compreensão e a rapidez de leitura.
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
1. PREGNÂNCIA DA FORMA
O CONTRASTE ENTRE A COR DO FUNDO E A COR DO TEXTO INFLUENCIA A LEITURA VISUAL DEVIDO A MELHOR OU PIOR PREGNÂNCIA DA FORMA
O CONTRASTE ENTRE A COR DO FUNDO E A COR DO TEXTO INFLUENCIA A LEITURA VISUAL DEVIDO A MELHOR OU PIOR PREGNÂNCIA DA FORMA
O CONTRASTE ENTRE A COR DO FUNDO E A COR DO TEXTO INFLUENCIA A LEITURA VISUAL DEVIDO A MELHOR OU PIOR PREGNÂNCIA DA FORMA
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
1. PREGNÂNCIA DA FORMA
PERCEPÇÃO DA FORMA
PERCEPÇÃO DA FORMA
PERCEPÇÃO DA FORMA
PERCEPÇÃO DA FORMA
PERCEPÇÃO DA FORMA
1.
2.
3.
4.
5.
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
Uma unidade pode ser entendida como o conjunto de mais de um elemento, configurando o todo propriamente dito, ou seja, o próprio objeto.
UNIDADE
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
2. UNIDADE
P
Nesses dois primeiros objetos têm-se o exemplo de unidade que se encerra em si mesma, ou seja em um único elemento;
A primeira unidade constituída por um ponto, círculo colorido; A segunda por uma linha, que configura a letra P;
Este último exemplo, a multidão, constitui uma unidade como um todo (unidade principal). Por outro lado, cada pessoa pode ser considerada uma unidade ou mesmo uma subunidade, dentro do todo (unidade secundária);
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
2. UNIDADE
	
As unidades formais, que configuram um todo, são percebidas, geralmente através de relações entre os elementos que as constituem;
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
Forças de segregação agem em virtude de desigualdade de estimulação.
SEGREGAÇÃO
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
3. SEGREGAÇÃO
Significa a capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes deste todo.
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
UNIFICAÇÃO
Consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual.
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
4. UNIFICAÇÃO
A unificação se verifica quando os princípios de harmonia e equilíbrio visual estão presentes nas partes ou no todo em uma composição;
Na primeira figura tem-se uma unificação perfeita, possui equilíbrio e harmonia. Na segunda há uma prejuízo na unificação através da forma vazada e do quadrado vermelho (ruído visual). Na terceira, a unificação é ainda mais prejudicada através do vazio de duas unidades perdidas e por outra que destoa pela forma circula e cor azul. Na quarta, a unificação simplesmente desaparece, perdeu completamente a harmonia e equilíbrio pela desordem e irregularidade formal e cromática;
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
Toda unidade linear tende a se prolongar na mesma direção e como o mesmo movimento.
CONTINUIDADE
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
Boa Continuidade: alinhamento harmônico das formas;
Quando dois elementos ou mais se moverem na mesma direção, tenderão a ser agrupados;
É a impressão visual de como as partes se sucedem através da organização perceptiva da forma de modo coerente, sem interrupções na sua trajetória.
5. CONTINUIDADE
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
O círculo, a esferas e sua variantes elípticas definem a configuração de melhor continuidade, uma vez que o percurso do olhar do leitor não sofre nenhuma interrupção ou desvio no seu percurso;
5. CONTINUIDADE
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
	Forças de fechamento unem intervalos e estabelece ligações.
FECHAMENTO
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
6. FECHAMENTO
Obtém-se a sensação de fechamento visual da forma pela continuidade em uma ordem estrutural definida, ou seja, por meio de agrupamento de elementos de maneira a construir uma figura total mais fechada e mais completa;
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
6. FECHAMENTO
Elementos que circundam uma superficie são captadas facilmente como uma unidade;
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
	Elementos óticos, próximos uns aos outros, tendem a ser vistos juntos, e por consequência a constituírem unidades. 
PROXIMIDADE
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
7. PROXIMIDADE
Quanto mais curta a distância entre os pontos mais unificação se dá;
Repetição de unidades de forma de mesmo formato e tamanho. Não há restrições alguma quanto ao número de unidades de forma usadas.
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PRINCÍPIOS DA GESTALT
SEMELHANÇA
A semelhança de forma e cor desperta a tendência dinâmica de constituir unidades, isto é, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes.
RACHEL QUEIROZ
PRINCÍPIOS DA GESTALT
8. SEMELHANÇA
Formas podem ser semelhantes sem ser idênticas, mas podem possuir consideravelmente o sentido de regularidade. Este princípio não tem regularidade rígida da repetição.
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EXERCÍCIO
1. Procure em revistas, produtos ou situações que possa identificar esses princípios. Explique.
UNIDADE
SEGREGAÇÃO
FECHAMENTO
CONTINUIDADE
PROXIMIDADE
PREGNÂNCIA
SEMELHANÇA
RACHEL QUEIROZ
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL
As técnicas visuais oferecem ao designer uma grande variedade de meios para a expressão visual do conteúdo;
É preciso esclarecer um ponto: as polaridades técnicas nunca devem ser sutis a ponto de comprometer a clareza do resultado;
Embora não seja necessário utilizá-la em seus extremos de intensidade, devem seguir claramente um ou outro resultado;
Se assim não forem vão tornar-se transmissores ambíguos e ineficientes de comunicação;
EQUILÍBRIO -------------------------------------------------INTABILIDADE
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HARMONIA X DESARMONIA
A harmonia diz respeito à disposição formal bem organizada no todo, predominando os fatores de equilíbrio, de ordem e de regularidade, possibilitando uma leitura visual simples e clara;
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HARMONIA X DESARMONIA
Ocorre com a desarticulação na integração das unidades;
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EQUILÍBRIO X INSTABILIDADE
O equilíbrio é uma das mais importantes técnicas visuais e baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reação diante de uma manifestação visual;
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EQUILÍBRIO X INSTABILIDADE
A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora;
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SIMETRIA X ASSIMETRIA
O equilíbrio pode ser obtido numa manifestação visual de duas maneiras: simétrica e assimetricamente;
Simetria é equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado;
Se usava em abundância a simetria pode tornar-se estática e enfadonha;
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SIMETRIA X ASSIMETRIA
Na assimetria o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições, que equivale a um equilíbrio de compensação;
Nesse tipo de design, o equilíbrio é complicado, uma vez que requer um ajuste de muitas forças, embora seja interessante e fecundo em sua variedade;
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REGULARIDADE X IRREGULARIDADE
A regularidade no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável. 
Seu oposto é a irregularidade, que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.
RACHEL QUEIROZ
SIMPLICIDADE X COMPLEXIDADE
A ordem contribui enormemente para a síntese visual da simplicidade, uma técnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias;
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SIMPLICIDADE X COMPLEXIDADE
A complexidade compreende uma complexidade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares, e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão;
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UNIDADE X FRAGMETAÇÃO
A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa;
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UNIDADE X FRAGMETAÇÃO
A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu caráter individual;
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ECONOMIA X PROFUSÃO
A presença de unidades mínimas de meios de comunicação visual é típica da técnica da economia;
A economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do puro;
RACHEL QUEIROZ
ECONOMIA X PROFUSÃO
A profusão é carregada em direção a acréscimos discursivos infinitamente
detalhados a um design básico, os quais, em termos ideais, atenuam e embelezam através da ornamentação;
A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à
riqueza;
RACHEL QUEIROZ
MINIMIZAÇÃO X EXAGERO
A minimização e o exagero são os equivalentes intelectuais da polaridade economia-profusão. A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos;
Para ser visualmente eficaz, o exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito além da verdade, em sua tentativa de intensificar e amplificar;
RACHEL QUEIROZ
PREVISIBILIDADE X ESPOTANEIDADE
A previsibilidade sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano extremamente convencional. 
A espontaneidade, por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de planejamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre.
RACHEL QUEIROZ
ATIVIDADE X ESTASE
A atividade como técnica visual deve refletir o movimento através da representação ou da sugestão;
Estase demonstra o equilíbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranquilidade;
RACHEL QUEIROZ
NEUTRALIDADE X ÊNFASE
Um design que parecesse neutro seria, em termos, quase uma contradição, mas na verdade há ocasiões em que a configuração menos provocadora de uma manifestação visual pode ser o procedimento mais eficaz para vencer a resistência do observador;
Muito pouco da atmosfera de neutralidade é perturbada pela técnica da ênfase, em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade;
RACHEL QUEIROZ
ESTABILIDADE X VARIAÇÃO
Se a estratégia da mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação oferece diversidade e sortimento.
A estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente;
RACHEL QUEIROZ
EXATIDÃO X DISTORÇÃO
A exatidão é a técnica natural da câmera, a opção do artista. Nossa experiência visual e natural das coisas;
A distorção adultera o realismo, procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira;
RACHEL QUEIROZ
PLANURA X PROFUNDIDADE
Essas duas técnicas são basicamente regidas pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra característicos do claro-escuro, com o objetivo de sugerir ou de eliminar a aparência natural de dimensão;
RACHEL QUEIROZ
REPETIÇÃO X EPISODICIDADE
A repetição corresponde às conexões visuais ininterruptas que têm importância especial em qualquer manifestação visual unificada;
As técnicas episódicas indicam, na expressão visual, a desconexão. É uma técnica que reforça a qualidade individual das partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior;
RACHEL QUEIROZ
EXERCÍCIO
2. Procure em revistas, 6 situações diferentes que possam identificar 10 técnicas de comunicação visual. Cite qual a técnica e o motivo pelo qual você a considerou em determinada imagem.
ATIVIDADE – ÊSTASE
SUTILEZA – OUSADIA
NEUTRALIDADE – ÊNFASE
TRASNPARÊNCIA – OPACIDADE
ESTABILIDADE – VARIAÇÃO
EXATIDÃO – DISTORÇÃO
PLANURA – PROFUNDIDADE
SEQUNCIALIDADE – ACASO
AGUDESA – DIFUSÃO
REPETIÇÃO - EPISODICIDADE
CONTRASTE
HARMONIA – DESARMONIA
EQULIBRIO – INSTABILIDADE
SIMETRIA – ASSIMETRIA
REGULARIDADE – IRREGULARIDADE
SIMPLICIDADE – COMPLEXIDADE
UNIDADE – FRAGMETAÇÃO
ECONOMIA – PROFUSÃO
MINIMIZAÇÃO – EXAGERO
PREVISIBILIDADE – ESPOTANEIDADE