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OAB - Direito_Tributario_Aula_0_268_012413_CUR_COMP_ADV_PUB_DIR_TRIB_AULA_01 (12)

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CURSO COMPLETO DE ADVOCACIA PÚBLICA 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
1 
Responsabilidade de Terceiros 
 
Responsabilidade do Art. 134 do CTN 
 
O art. 134 do CTN prevê responsabilidade 
solidária a algumas pessoas, nos atos em que 
intervierem ou forem omissas, na 
impossibilidade de exigir o cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte. 
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de 
exigência do cumprimento da obrigação principal 
pelo contribuinte, respondem solidariamente com 
este nos atos em que intervierem ou pelas 
omissões de que forem responsáveis: 
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos 
menores; 
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos 
por seus tutelados ou curatelados; 
III - os administradores de bens de terceiros, 
pelos tributos devidos por estes; 
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo 
espólio; 
V - o síndico e o comissário, pelos tributos 
devidos pela massa falida ou pelo concordatário; 
VI - os tabeliães, escrivães e demais 
serventuários de ofício, pelos tributos devidos 
sobre os atos praticados por eles, ou perante 
eles, em razão do seu ofício; 
VII - os sócios, no caso de liquidação de 
sociedade de pessoas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se 
aplica, em matéria de penalidades, às de caráter 
moratório. 
Ressalta-se primeiramente, que as pessoas 
enumeradas nas sete alíneas irão responder 
pelo pagamento das dívidas tributárias na 
impossibilidade de cumprimento da obrigação 
principal pelo contribuinte e somente nos casos 
em que intervierem ou pelas omissões de que 
forem responsáveis. 
Ao considerar que os créditos tributários devem 
ser cobrados primeiro do contribuinte para 
somente após a responsabilidade recair sobre as 
pessoas enumeradas no art. 134 do CTN, tem-
se que não se trata, na verdade, de uma 
responsabilidade solidária, vez que essa 
modalidade não comporta benefício de ordem. 
Seria, então, uma responsabilidade subsidiária, 
onde primeiro cobra-se de uma pessoa e se 
essa não cumprir a obrigação, cobra-se de outra. 
Ocorre que o art. 134 do CTN tratou como 
responsabilidade solidária e por essa razão 
sugere-se que em uma prova objetiva o 
candidato considere como correta a assertiva 
que transcreva a disposição legal. 
Ademais, vale ressaltar que os sócios só 
respondem pelo pagamento das dívidas 
tributárias da pessoa jurídica no caso de 
liquidação de sociedade de pessoas, cuja 
responsabilidade dos sócios é ilimitada. No 
entanto, se for a liquidação de sociedade cuja 
responsabilidade dos sócios é limitada pelas 
regras do direito privado (sociedade limitada, 
sociedade anônima), seus sócios somente 
poderão responder com observância dessas 
limitações e não nos termos do art. 134 do CTN. 
(...) 
2. Quanto à alegação de que teria ocorrido 
dissolução irregular da sociedade, a ensejar a 
responsabilização dos sócios nos termos do art. 
134, VII, do CTN, convém destacar que o aresto 
recorrido afastou a incidência desse dispositivo 
legal sob o argumento de que a sociedade por 
quotas de responsabilidade limitada não se 
constitui numa sociedade de pessoas. 
(EDcl no Resp nº 109143, Rel. Min. Castro 
Meira, DJ 02-05-2005) 
 
 
Nota-se, ainda, que a responsabilidade do artigo 
acima descrito refere-se tão somente às 
penalidades de caráter moratório. 
 
Responsabilidade do Art. 135 do CTN 
Nos termos do art. 135 do CTN, respondem 
pessoalmente pelos créditos tributários 
correspondentes a obrigações tributárias 
resultantes de atos praticados com excesso de 
poderes ou infração à lei, contrato social ou 
estatuto social: 
(i) as pessoas referidas no art. 134 do CTN; 
(ii) os mandatários, prepostos e empregados; 
(iii) os diretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado. 
Ressalta-se que as pessoas que apresentam 
responsabilidade pessoal de acordo com o art. 
135 do CTN são apenas os sócios que tenham 
poderes de gerência, direção ou representação e 
não todos os sócios indistintamente. Além disso, 
as pessoas elencadas nesse dispositivo legal só 
respondem pessoalmente pelos créditos 
tributários que derem causa por excesso de 
poder, infração à lei ou contrato social e estatuto 
social. 
O mero inadimplemento de tributo por parte 
da pessoa jurídica não é considerado pelos 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO COMPLETO DE ADVOCACIA PÚBLICA 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
2 
Tribunais Superiores infração à lei e por essa 
razão não gera responsabilidade para os sócios 
com poderes de gerência. 
 
 
Súmula 430 STJ - O inadimplemento da 
obrigação tributária pela sociedade não gera, 
por si só, a responsabilidade solidária do sócio-
gerente. 
 
 
A dissolução irregular da sociedade é infração à 
lei e por essa razão gera responsabilidade 
tributária aos sócios-gerentes, conforme prevê o 
art. 135, III do CTN. 
 
Súmula 435 STJ - Presume-se dissolvida 
irregularmente a empresa que deixar de 
funcionar no seu domicílio fiscal, sem 
comunicação aos órgãos competentes, 
legitimando o redirecionamento da execução 
fiscal para o sócio-gerente. 
 
 
Responsabilidade Por Infrações – Art. 136 e 
137 CTN 
 
 
Salvo disposição de lei em contrário, a 
responsabilidade por infrações da legislação 
tributária independe da intenção do agente ou 
do responsável e da efetividade, natureza e 
extensão dos efeitos do ato. 
Assim, ainda que o contribuinte tenha um motivo 
nobre para estar inadimplente com o Fisco, o 
descumprimento obrigacional será punível. Da 
mesma forma, será punível a entrega de 
declaração de imposto em atraso, devidamente 
justificada. 
O art. 136 do CTN, prevê, todavia, que o 
legislador poderá considerar aspectos subjetivos 
excludentes ou atenuantes da punibilidade para 
aplicação das penalidades. 
Cita-se como exemplo o art. 44 da Lei nº 9.430-
96 que prevê uma multa de 75% ao sujeito 
passivo que deixar de recolher ou de declarar o 
imposto de renda, sendo a multa duplicada no 
caso de agir o contribuinte com dolo, fraude ou 
simulação. 
Nos termos do art. 137 do CTN a 
responsabilidade por infrações será pessoal. 
Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao 
agente: 
I - quanto às infrações conceituadas por lei como 
crimes ou contravenções, salvo quando 
praticadas no exercício regular de administração, 
mandato, função, cargo ou emprego, ou no 
cumprimento de ordem expressa emitida por 
quem de direito; 
II - quanto às infrações em cuja definição o dolo 
específico do agente seja elementar; 
III - quanto às infrações que decorram direta e 
exclusivamente de dolo específico: 
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra 
aquelas por quem respondem; 
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, 
contra seus mandantes, preponentes ou 
empregadores; 
c) dos diretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado, contra 
estas. 
A responsabilidade por infrações no direito 
tributário, relativamente ao descumprimento de 
obrigações principais e acessórias, traduz-se, 
geralmente, em multas e desconsidera a 
intenção do agente. 
Será a responsabilidade por infrações pessoal 
do agente nos casos do art. 137 do CTN, salvo 
se existir prova de que o agente teria agido no 
“regular exercício da administração” ou ainda, 
teria cumprido ordem expressa por quem de 
direito. 
O regular exercício da administração ocorre, por 
exemplo, quando o agente comete o ilícito na 
condição de mero portador da vontade da 
empresa. 
 
 
Denúncia Espontânea – Art. 138 CTN 
 
 
Nos termos do art. 138 do CTN a 
responsabilidade por infrações será excluída 
quando o contribuinte antes de qualquer 
procedimento administrativo, promover a 
denúncia espontânea de forma a pagar o tributo 
acompanhado dos juros. Assim, no caso de 
denúnciaespontânea, o sujeito passivo não terá 
que pagar apenas as multas tributárias. 
Conforme estabelece o parágrafo único do art. 
138 do CTN, só será considerada denúncia 
espontânea se o contribuinte fizer o pagamento 
do tributo antes de qualquer procedimento 
administrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO COMPLETO DE ADVOCACIA PÚBLICA 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
3 
 
Art. 138 (...) 
Parágrafo único. Não se considera espontânea a 
denúncia apresentada após o início de qualquer 
procedimento administrativo ou medida de 
fiscalização, relacionados com a infração. 
O Superior Tribunal de Justiça mantém o 
entendimento de que o contribuinte só fará jus 
ao benefício da denúncia espontânea se o 
pagamento do tributo for à vista. 
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO 
REGIMENTAL NO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. 
PARCELAMENTO. INAPLICABILIDADE. 
ENTENDIMENTO FIRMADO PELA PRIMEIRA 
SEÇÃO SOB O REGIME PREVISTO NO ART. 
543-C DO CPC. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, 
DO CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. SÚMULA 
284/STF. INCIDÊNCIA. 
(...) 
2. Entendimento da Primeira Seção deste 
Tribunal, firmado por ocasião do julgamento do 
REsp 1.102.577/DF, feito submetido ao regime 
do art. 543-C, do CPC, no sentido de que o 
instituto da denúncia espontânea (art. 138 do 
CTN) não se aplica nos casos de 
parcelamento de débito tributário. (Rel. Min. 
Castro Meira, DJ de 18/5/2009). 
3. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no Ag nº 1308661, Rel. Min. Benedito 
Gonçalves, DJ 15-10-2010) 
O entendimento do Superior Tribunal de Justiça 
quanto aos tributos sujeitos ao lançamento por 
homologação é de que uma vez declarados e 
pagos a destempo, não fazem jus à denúncia 
espontânea. 
 
Súmula 360 STJ - O benefício da denúncia 
espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a 
lançamento por homologação regularmente 
declarados, mas pagos a destempo. 
 
Isso porque, segundo a jurisprudência pacífica 
do STJ, a apresentação, pelo contribuinte, de 
Declaração de Débitos e Créditos Tributários 
Federais – DCTF, ou guia de informação e 
Apuração do ICMS – GIA, ou de outra 
declaração dessa natureza, prevista em lei, é 
modo de formalizar a existência do crédito 
tributário, dispensada, para esse efeito, qualquer 
outra providência por parte do Fisco. 
Assim, quando o contribuinte entrega, por 
exemplo, a DCTF e declara que há dívidas de 
tributos, quando for pagá-los posteriormente, 
fora da data de vencimento, por ter entregue a 
declaração, não poderá se valer do benefício da 
denúncia espontânea. 
Ademais, ressalta-se que o Judiciário tem 
afastado o benefício da denúncia espontânea no 
caso de obrigações acessórias, como, por 
exemplo, a entrega da declaração do imposto de 
renda extemporaneamente. Assim, se houver a 
entrega da declaração em atraso, mesmo que o 
contribuinte pague o imposto eventualmente 
devido antes de qualquer procedimento 
fiscalizatório, será devida a multa 
correspondente. 
 
 
 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
 
A lei que rege o lançamento é a da data do fato 
gerador, ainda que posteriormente modificada 
ou revogada. Sempre vale a lei da data do fato, 
não importa se depois diminuiu ou não tem mais 
o imposto. Não vale a regra do mais benéfico no 
direito tributário. O lançamento é o ato 
constitutivo do crédito tributário. 
A data do fato gerador é a regra geral para o 
lançamento. Salvo, artigo 106, CTN, se a lei vier 
a reduzir penalidade ou excluir infração, ou 
ainda, nos termos do artigo 144, §1º, CTN se a 
lei vier a dispor sobre novos meios de 
fiscalização. 
 
Natureza jurídica do lançamento: declaratória da 
obrigação e constitutiva do crédito. 
O Crédito tributário é constituído por meio do 
Lançamento que pode ser de três modalidades: 
de ofício, por declaração e por homologação. 
 
 
Lançamento de Ofício 
 
 
De ofício é lançamento efetuado pela autoridade 
administrativa independentemente de qualquer 
atuação ou participação do sujeito passivo. A 
própria autoridade verifica a ocorrência do fato 
gerador da obrigação, determina a matéria 
tributável, calcula o montante do tributo devido, 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO COMPLETO DE ADVOCACIA PÚBLICA 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
4 
identifica o sujeito passivo e, sendo caso, propõe 
a aplicação da penalidade cabível. 
A atividade administrativa de lançamento é 
vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
 
Ex: IPTU- quem faz tudo é a autoridade 
administrativa, IPVA, taxa, contribuições de 
melhoria. 
 
Lançamento por declaração 
 
O sujeito passivo, ou um terceiro, 
declaram à autoridade administrativa a 
ocorrência de fatos em face dos quais 
seria possível efetuar o lançamento. 
Depois de ofertada essa declaração, a 
autoridade então efetua o lançamento e 
notifica o sujeito passivo para pagá-lo ou, 
se for o caso, apresentar impugnação 
(defesa administrativa). 
 
Ex: ITBI. 
 
Lançamento por homologação 
 
Por homologação é aquele lançamento 
no qual todos os atos de apuração, 
quantificação, cálculo etc., relativos à 
liquidação da obrigação tributária, são 
efetuados pelo próprio sujeito passivo. 
Depois de calcular o montante do tributo 
devido, o sujeito passivo submete essa 
apuração à autoridade administrativa, 
para que esta a homologue. O dever de 
efetuar o pagamento respectivo, 
entretanto, é antecipado, devendo ser o 
tributo recolhido antes do exame da 
autoridade e da respectiva homologação. 
 
Ex: imposto de renda, ITR, IPI, ICMS. 
 
 
Retificação e revisão de lançamento 
 
Ainda que o sujeito passivo tenha sido 
notificado pode haver revisão e 
retificação de lançamento nas seguintes 
hipóteses: 
1º. Por recurso do sujeito passivo. 
2º. Por recurso de ofício 
3º. De ofício pela Autoridade 
Administrativa, nos casos do artigo 149 
do CTN. 
 
Art. 149. O lançamento é efetuado e 
revisto de ofício pela autoridade 
administrativa nos seguintes casos: 
I - quando a lei assim o determine; 
II - quando a declaração não seja 
prestada, por quem de direito, no prazo e 
na forma da legislação tributária; 
III - quando a pessoa legalmente 
obrigada, embora tenha prestado 
declaração nos termos do inciso anterior, 
deixe de atender, no prazo e na forma da 
legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela 
autoridade administrativa, recuse-se a 
prestá-lo ou não o preste 
satisfatoriamente, a juízo daquela 
autoridade; 
IV - quando se comprove falsidade, erro 
ou omissão quanto a qualquer elemento 
definido na legislação tributária como 
sendo de declaração obrigatória; 
V - quando se comprove omissão ou 
inexatidão, por parte da pessoa 
legalmente obrigada, no exercício da 
atividade a que se refere o artigo 
seguinte; 
VI - quando se comprove ação ou 
omissão do sujeito passivo, ou de 
terceiro legalmente obrigado, que dê 
lugar à aplicação de penalidade 
pecuniária; 
VII - quando se comprove que o sujeito 
passivo, ou terceiro em benefício 
daquele, agiu com dolo, fraude ou 
simulação; 
VIII - quando deva ser apreciado fato não 
conhecido ou não provado por ocasião 
do lançamento anterior; 
IX - quando se comprove que, no 
lançamento anterior, ocorreu fraude ou 
falta funcional da autoridade que o 
efetuou, ou omissão, pela mesma 
autoridade, de ato ou formalidade 
especial. 
Parágrafo único. A revisão do 
lançamento só pode ser iniciada 
enquanto não extinto o direito da 
Fazenda Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO COMPLETO DE ADVOCACIA PÚBLICA 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
5 
Prazo para Constituir o Crédito Tributário 
 
 
Decadência: É a perda do direito de 
CONSTITUIR o crédito tributário. 
A Fazenda, Autoridade Administrativatem 5 
anos para constituir o crédito tributário, sob pena 
de ocorrer a decadência, contados ou pela regra 
do art. 173, I do CTN ou pela regra do art. 150, 
4º do CTN 
 
 
 
 
Nos casos em que houver 
decisão que anular o 
lançamento por vícios 
FORMAIS, a Fazenda tem 5 
anos a contar dessa decisão 
para constituir um novo crédito 
tributário, nos termos do artigo 
173, II CTN. 
Prescrição: É a perda do direito de COBRAR o 
crédito tributário! 
 
Art. 174, do CTN: A ação para a cobrança do 
crédito tributário prescreve em cinco (cinco 
anos), contados da data da sua constituição 
definitiva. (lembrar que o crédito tributário é 
constituído por meio do Lançamento)! 
Importante: Do fato gerador ao lançamento é 
prazo decadencial. Com o lançamento que 
constitui o direito da Fazenda a cobrar começa a 
prescrição. 
 
 
Segundo entendimento mais recente do 
STJ a declaração de existência de crédito 
tributário entregue pelo sujeito passivo constitui 
o crédito tributário e por essa razão a Fazenda 
poderá exigir diretamente as quantias 
declaradas e não pagas, independentemente de 
lançamento de ofício. 
 
 
STJ - Súmula nº 436 - A entrega de declaração 
pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal 
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer 
outra providência por parte do fisco. 
 
 
Desse modo, o prazo de prescrição da 
execução correspondente tem início no 
momento do vencimento da dívida declarada e 
não paga, ou no momento da entrega da 
declaração, o que for posterior. 
 
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO 
ESPECIAL. OMISSÃO. TERMO INICIAL 
DA PRESCRIÇÃO. NÃO ALTERAÇÃO DO 
JULGADO AGRAVADO. 
- O termo inicial do prazo de prescrição 
para o ajuizamento de execução fiscal é a 
data da entrega da declaração pelo 
contribuinte, quando se considera 
constituído o crédito tributário ou seu 
vencimento, se posterior. 
- Esclarecimento que não altera a 
conclusão do julgado. 
Agravo regimental improvido. 
(AgRg no REsp 1158312/GO, Rel. Ministro 
CESAR ASFOR ROCHA, SEGUNDA 
TURMA, julgado em 24/05/2011, DJe 
08/06/2011)

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