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24/02/2015 1 NEOPLASIAS tumores UNIP – Universidade Paulista Patologia Geral – Patologia dos Sistemas - Fisiopatologia Prof. Flávio Rossi de Almeida NEOPLASIA TUMOR: Aumento do volume tecidual oTermo historicamente relacionado à inflamação oAtualmente → sinônimo de neoplasia ONCOLOGIA: oncos = tumor logus = estudo CÂNCER: tumor maligno com potencial metastático A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates (460 e 377 AC). O termo câncer é utilizado genericamente para representar um conjunto de mais de 100 tumores malignos de diferentes localizações. Neoplasias: BENIGNAS x MALIGNAS 24/02/2015 2 Neoplasias: BENIGNAS x MALIGNAS Câncer in situ: estágio inicial, sem metástases Câncer metastático: estado proliferativo e descontrolado QUANTO + DIFERENTE DO TECIDO DE ORIGEM → MAIOR MALIGNIDADE Neoplasia MALIGNA “Câncer” ANGIOGENESE NEOPLÁSICA Induz a novos vasos sanguíneos, que migram em direção ao tumor, que garante seu crescimento 24/02/2015 3 Capacidade da célula tumoral de disseminar-se E formar novos focos neoplásicos em órgãos distantes. Câncer metastático de Fígado Neoplasia MALIGNA → Metástases “Câncer” Vias de Disseminação METÁSTASES 1. CONTIGUIDADE Por proximidade, destruição local 2. SANGUÍNEA Pelo sangue 3. LINFÁTICA Através dos vasos linfáticos EPIDEMIOLOGIA 24/02/2015 4 INCIDÊNCIA NO MUNDO Incidência do CÂNCER cresce no mundo Acompanha o envelhecimento populacional decorrente do aumento da expectativa de vida No Brasil (Ministério da Saúde/Instituto do câncer - INCA): Desde 2003, as neoplasias malignas constituem-se a 2ª causa de morte 17% dos óbitos de causa conhecida Incidência de Câncer Estimativa do INCA para o ano de 2012 HOMENS MULHERES Próstata – 30,8% Pulmão e VA – 8,8% Intestino – 7,3% Estômago – 6,5% Boca – 5,1% Esôfago – 4,0% Mama – 27,9% Útero – 9,3% Intestino – 8,4% Tireóide – 5,6% Pulmão e VA – 5,3% Estômago – 3,9% ÓRGÃOS MAIS ACOMETIDOS • pela disseminação METÁSTASES PULMÃO CÉREBRO OSSOS FÍGADO 24/02/2015 5 Mortes Estimadas INCA - 2008 Homens Mulheres Pulmão 31,6% Próstata 13,3% Cólon e Reto 9,5% Pulmão 24,7% Mama 16,7% Cólon e Reto 10,5% PATOGENIA TUMORAL Distúrbios pré-neoplásicos adquiridos Tabagismo Cirrose hepática Gastrite Lesões solares da pele Lesões crônicas de boca, vulva e pênis Química: Hormônios: Estrógenos Testosterona Radiação Microbiana: HPV Hepatite B LESÃO DO DNA 24/02/2015 6 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL: Prevalência em Idades > de 55 anos RESUMO: MITOSE TUMORAL Diversos ciclos de divisão celular Telômeros encurtados TUMOR Ultrapassagem do ponto de verificação dos Telômeros Reativação da Telomerase célula normal Ponto de verificação normal Apoptose ONCOGÊNESES Oncopromotores 1. Genes que suprimem e regulam a proliferação celular: ◦ Fatores de Crescimento ◦ Proteínas de Transcrição Nuclear 2. Genes que regulam a Apoptose Genes que regulam a reparação de DNA HPV: Causa rápida indução de tumores EVOLUÇÃO TUMORAL CÉLULA NORMAL Lesão do DNA Ativação dos ONCOGENESES ANGIOGENESE Progressão do TUMOR 24/02/2015 7 CARCINOGÊNESE ◦ Processo é composto por 3 estágios: 1. Estágio de iniciação: ação dos agentes cancerígenos. 2. Estágio de promoção: agentes oncopromotores atuam na célula já alterada 3. Estágio de progressão: multiplicação descontrolada e irreversível da célula Agentes Carcinógenos Exposição Tempo Frequência Característic as individuai s RESUMO: ONCOGENESES INCAPACIDADE DE REPARAR O DNA PROLIFERAÇÃO CELULAR DESREGULADA Ativação dos ONCOGENESES promotores do crescimento Inativação dos ONCOGENESES supressores do crescimento DIMINUIÇÃO DA APOPTOSE Alteração dos Genes que regulam a APOPTOSE CONSEQUENCIAS DO TUMOR 24/02/2015 8 Efeitos ou complicações dos Tumores Dor tumoral Caquexia Anemia Infecções ESTADIAMENTO TUMORAL GRADUAÇÃO ou ESTADIAMENTO TUMORAL Leva em consideração as seguintes Características histológicas: ◦ ANAPLASIAS ◦ Extensão do PLEOMORFISMO ◦ Freqüência das MITOSES Graduação: de I a IV Tumores de Graus I e II → bom prognóstico Tumores de grau III e IV → prognóstico ruim 24/02/2015 9 I: Células diferenciadas, bem ordenadas e raras mitoses; II: Algumas células indiferenciadas, ainda ordenadas e com poucas mitoses visíveis III: presença de anaplasias, pleomorfismo e mitoses frequentes IV: Células pouco diferenciadas (anaplásicas), pleomórficas e com muitas mitoses visíveis; ESTADIAMENTO TUMORAL Relação entre grau tumoral e prognóstico Local do Tumor Grau Sobrevida pós 5 anos do diagnóstico Tireóide I 85% II 55% III 11% Glândula Salivar I 85% II 80% III 38% IV 18% Testículo I 85% II 55% IV 17% CLASSIFICAÇÃO TUMORAL BENIGNOS e MALIGNOS 24/02/2015 10 BENIGNOS = sufixo OMA Tecido CONJUNTIVO: • Tecido fibroso = Fibroma; Tecido cartilaginoso = Condroma; Tecido ósseo = Osteoma Tecido EPITELIAL GLANDULAR: baseado nas células de origem • Adenomas Tec. EPITELIAL de REVESTIMENTO: • Papilomas MALIGNOS Tecido CONJUNTIVO: Sarcoma • Ex: Fibrosarcoma; Condrosarcoma; Osteosarcoma; Rabdomiossarcoma Tecido EPITELIAL: Carcinoma • Ex: Carcinoma papilar; Carcinoma hepatocelular Exemplos: benigno → maligno Tecido de origem Benigno Maligno Fibroso Fibroma Fibrosarcoma Ósseo Osteoma Osteosarcoma Cartilaginoso Condroma Condrosarcoma Adiposo Lipoma Liposarcoma Músculo liso Leiomioma Leiomiosarcoma Músculo esquelético Rabdomioma Rabdomiosarcoma Vasos sanguíneos Hemangioma Hemangiosarcoma Vasos linfáticos Lifangioma Lifangiosarcoma 24/02/2015 11 OUTRAS CLASSIFICAÇÕES E NOMENCLATURAS PÓLIPOS Neoplasia com crescimento para a luz de uma víscera Pólipos são projeções sobre a mucosa, podem ser: Benignos Malignos PÓLIPOS Localizados no intestino grosso 24/02/2015 12 TERATOMAS Derivado de células germinais → PLURIPOTENTES ou TOTIPOTENTES (óvulo) constituído de elementos de diferentes tipos de tecido Podem tornar-se qualquer tipo de célula (dentes, gordura, ossos, cabelos, epitélio) ◦ Benigno: quando bem diferenciado (maduro) ◦ Maligno: pouco diferenciado (imaturo) TERATOMA CÍSTICO Teratoma Benigno Teratoma Cístico Ovariano (cisto dermóide), linhagem ectodérmica → pêlos e dentes
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