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Pti - Ciências Contábeis - Produção Textual Individual

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO	�
103	EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	�
103.1	REQUISITOS DE TEMPO PARA O SEGURO – DESEMPREGO	�
114	CONCLUSÃO	�
12REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Atualmente deparamos com uma terrível crise financeira, o que gera um alto índice de desemprego em várias regiões do país, milhares de pessoas desempregadas e problemas principalmente para a economia do país, como exemplo de grandes industrias e estabelecimentos sendo fechados.
 A grande importância do assunto que será abordado, fala justamente dos direitos do trabalhador em caso de demissão e das obrigações do empregador quando este finaliza o contrato com um funcionário. Também dos direitos como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Seguro-Desemprego, quando e como o trabalhador terá o direito de usufrui-los, dentre outros tópicos de fundamental relevância.
DESENVOLVIMENTO
Desde a criação das Leis trabalhistas, o trabalhador tem vários amparos na lei afim de buscar seus direitos quando tem seu contrato finalizado. Tais amparos garante que o trabalhador tenha posse dignamente dos direitos que faz jus.
RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
 A Rescisão do Contrato de Trabalho põe fim o vínculo jurídico da relação de emprego, sendo que são oito as modalidades existentes: dispensa sem justa causa: ocorre quando o fim do contrato se dá por vontade única do empregador; dispensa por justa causa: o empregado comete faltas graves; pedido de demissão: o empregado quer deixar o emprego; rescisão indireta: ocorre quando o empregador ou seus prepostos cometem atos culposos que constam do art. 483 da CLT, tais como: exigir do empregado serviços superiores às suas forças, proibidos por lei, contrários aos bons costumes; rescisão em contratos por prazo determinado; culpa recíproca: quando o empregado e o empregador praticam infrações trabalhistas; extinção da empresa; falecimento do empregador e falecimento e falecimento do empregado.
 Dentre os tipos acima mencionados, destacaremos a Dispensa por Justa Causa, afim de esclarecer os direitos do trabalhador quando este é submetido a esta situação.
 Primeiramente, Justa Causa é o ato faltoso do empregado, ato este que quebra a confiança e a boa-fé existentes entre as partes no contrato de trabalho, pois, em todo contrato presume-se existir confiança e boa-fé, com a quebra desse, há motivo para sua rescisão unilateral ( no presente caso pelo empregador).
Por se tratar de ato faltoso do empregado que lhe retira certos direitos inicialmente garantidos por Lei, é que a Justa Causa deve ser devidamente comprovada pelo empregador sob pena de arcar o mesmo com indenização por danos morais caso não comprovada. A CLT elenca no art. 482, de forma taxativa todas as hipóteses em que são cabíveis a demissão por justa causa, ou seja, se não estiver amparado pelo rol do art. 482, CLT não poderá ser considerada por justo motivo. Então vejamos o rol do 482 para um melhor entendimento.
 Art. 482. Constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador.
Ato de improbidade;
Incontinência de conduta ou mau procedimento;
Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
Desídia no desempenho das respectivas funções;
Embriaguez habitual ou sem serviço;
Violação de segredo;
Ato de indisciplina ou de insubordinação;
Abandono do emprego;
Ato lesivo da honra ou da boa fama praticados no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Ato lesivo da honra ou boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Prática constante de jogos de azar.
 Quando o empregado é submetido a rescisão por justa causa, este perde todos os direitos garantidos pela Legislação ao trabalhador, tais como, aviso-prévio, férias vencidas, férias proporcionais, 1/3 de férias, 13° salário, FGTS, multa de 40% do FGTS e Seguro – Desemprego. Se possuir menos de um ano de carteira assinada o empregado demitido tem direito apenas ao salário família e ao soldo de salário mensal. Caso possua mais de um ano de serviço, tem direito a receber seu salário mensal e suas férias proporcionais, inclusive as vencidas e também ao salário família.
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS 
 Criado para proteger o trabalhador, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) funciona como uma indenização por tempo trabalhado em uma empresa. As ocasiões mais conhecidas para utilizar o FGTS, são demissões sem justa causa, término do contrato por prazo determinado, rescisão do contrato por extinção total da empresa, aposentadoria e para amortizar ou liquidar dívidas e prestações em sistemas imobiliários de consórcio ou financiamento habitacional. Ressalto também a rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior: quando empregado e empregador têm culpa na demissão. Caso de necessidade pessoal, urgente e grave, com motivações de desastre natural ou inundação  na área onde reside, devidamente reconhecida pelo governo federal, o trabalhador poderá sacar o FGTS, devendo comprovar moradia na área atingida.
  Em casos de doença, tais como: o trabalhador ou dependente portar o vírus HIV, estiver com neoplasia maligna (câncer), ou em alguma doença em estágio terminal; nesse caso uma série de documentos é necessária, como atestado médico e outros que comprovem o afastamento do colaborador da empresa. Em caso de morte do trabalhador, os dependentes devidamente registrados na Relação de Dependentes, firmada pelo instituto oficial de Previdência Social, poderão sacar o FGTS do titular. Caso ele não possua dependentes, os sucessores previstos na lei civil, podem receber o valor, também idade igual a 70 anos ou superior, é liberado o saque do Fundo. 
 Quando a conta permanecer sem depósito ou o trabalhador permanecer afastado por três anos seguidos, é permitido sacar o FGTS. Os recursos da conta vinculada do FGTS podem ser usados para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional, desde que atendidos os pré-requisitos/condições determinados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Para utilizar os recursos da conta vinculada do FGTS na aquisição de moradia própria, o trabalhador deve possuir no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somados os períodos trabalhados, consecutivos ou não, na mesma ou em diferentes empresas.
 Mensalmente, o empregador deposita em uma conta vinculada ao nome de cada empregado o valor referente a 8% do salário do trabalhador. Entram nessa conta as horas extras, férias, 13º salário e outros adicionais como o noturno, por exemplo. Na ocorrência de demissão sem justa causa, o empregador terá que lhe pagar uma multa de 40% sobre os valores depositados na conta do FGTS, devidamente corrigidos. Mesmo que o trabalhador tenha feito saque do FGTS no decorrer do contrato de trabalho, esse valor deve ser considerado no cálculo da multa. Assim, se ele tinha R$ 50 mil e sacou R$ 40 mil para pagamento da casa própria, a multa será de R$ 20 mil (40% de R$ 50 mil – valor de todos os depósitos atualizados realizados na conta do FGTS) e não apenas de R$ 4 mil (40% sobre os R$ 10 mil que ainda
estão na conta do FGTS). O empregador recolhe a multa no total de 50% sobre o saldo da conta do FGTS, mas o trabalhador recebe 40% e os restantes 10% são contribuição social, não é direito do trabalhador.
Seguro e Índice de Desemprego
 O seguro-desemprego tem como objetivos principais prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta; e auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, com ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
 Segundo preceito contido Lei nº 13.134/15, que alterou a Lei nº 7.998/90, com as novas regras do seguro-desemprego o trabalhador terá que comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 meses nos 24 meses anteriores, na primeira vez em que requerer o benefício. Na segunda solicitação, ele terá de ter trabalhado por 12 meses nos 16 meses anteriores. A partir do terceiro pedido, o período voltará a ser de seis meses. Pelas novas regras, na primeira solicitação, o trabalhador poderá receber quatro parcelas do seguro-desemprego se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses e cinco parcelas se tiver trabalhado a partir de 24 meses. Na segunda solicitação, ele poderá conceder quatro parcelas se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses e cinco parcelas se tiver trabalhado por 24 meses, no mínimo.
 A partir da terceira solicitação do seguro-desemprego, quem trabalhou entre seis e 11 meses recebe três parcelas. Para ter direito a quatro parcelas do seguro-desemprego, o trabalhador deverá ter trabalhado entre 12 e 23 meses e, para receber cinco parcelas, terá de ter trabalhado por, pelo menos, 24 meses. Quadro 1.
 Ressalto também o desemprego no estado do Amapá, que registra a segunda maior taxa de desempregados do país nos três primeiros meses de 2015. Os dados mostram que o desemprego alcançou taxa de 9,6% entre as pessoas acima de 14 anos, representando 32 mil habitantes. 
 Sobre a desocupação por gênero, o IBGE estima a taxa de 8% para homens e 12% para mulheres. O desemprego entre jovens com idade entre 18 e 24 anos tem índice consideravelmente elevado e fica em 23,5%, bem acima da média nacional, de 9,6%.A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (19,6%) era superior à verificada para os demais de níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 17,1%, praticamente o 4 vezes maior do que a taxa verificada para aqueles com nível superior completo (4,6%). Baseado no gráfico 1 tem-se a ideia do índice de desemprego na região.
Posições da Lei Trabalhista e Particularidades do FGTS
 O empregado, o qual é regido pelas Leis Trabalhistas, possui varios direitos, e requer que a Lei cobre do empregador que as mesmas sejam cumpridas, são elas: relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, seguro desemprego em caso de desemprego involuntário, sálario mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho, irredutibilidade do sálario, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo, remueração do trabalho noturno superior ao diurno, sálario-família, repouso semanal remunerado, gozo de férias, licença à gestante dentre outros. Estes são os vários direitos que o trabalhador faz jus e requer que o empregador cumpra com suas obrigações sguindoo perfeitamente a Lei.
 O empregador esta diretamente ligado as Leis Trabalhistas, esse tem o dever de fazer cumprir na vida do empregado os direitos que este possui. Ao neglegenciar qualquer um dos principios estabelecidos pela Lei na vida do empregado, o empregador terá que arcar com várias consequencias. Este estara sujeito a denuncia por danos morais, o qual o empregado podera requerer indenização, além de pagar todos os direitos que o trabalhador fara jus, como décimo terceiro sálario proporcional, férias atrasadas, dentre outros.
 Vale ressaltar que quando ocorre a recisão de contrato, damos a importancia à recisão sem justa causa, o empregador coloca na sociedade mais um desempregado, o qual irá contribuir para o aumento do índice de desemprego de uma determinada região. Então o empregador antes de demitir um funcionario, tem que garantir que todos os direitos das Leis Trabalhistas sejam cumpridas na vida do empregado, para que este goze dos direitos a que faz jus, independente do motivo da recisão do contrato.
 Falo também das particularidades da correção monetária e juros sobre a Lei do FGTS, o qual criado, em 13 setembro de 1966, com a função de proteger o trabalhador, no momento em que o mesmo fosse dispensado do seu emprego, substituindo a “Estabilidade Decenal” que a muito tempo não estava sendo satisfatória nem para os empresários, nem para os empregados, nem para a sociedade. Assim o FGTS, trata de um fundo de recursos, abastecidos pelos empregados, mediante o depósito de 8% da remuneração do trabalhador, ao qual o empregado somente tem acesso nas hipóteses previstas pelo artigo 20 da Lei 8.036/90.
 A correção mensal dos depósitos do FGTS compreende a aplicação de duas taxas que correspondem a diferentes objetivos. Uma dessas taxas diz respeito à correção monetária dos depósitos nas contas vinculadas, e acontece através da aplicação da Taxa Referencial (TR) que é fator de atualização do valor monétario do FGTS, vigente desde 1991. A segunda refere-se à valorização do soldo do FGTS por meio da capitalização de juros à taxa de 3% ao ano. 
 A TR foi instituída no Brasil pela Lei 8.177, de 31/03/1991, e teve como objetivo estabelecer regras para a desindexação da economia. Ocorre que, há muito tempo, a TR não garante a “preservação do poder aquisitivo da moeda” como determina a citada Lei do FGTS, tendo se distanciado completamente dos índices oficiais de inflação. Assim, a partir do ano de 1999, a TR começou a ser reduzida paulatinamente até estacionar em zero em setembro de 2012 permanecendo assim até julho de 2013, quando o índice voltou a variar, porém, nunca ultrapassando o valor de 0,1126, atingido em janeiro de 2014.
 Outro índice que se mostra aplicável é o IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, índice oficial do Governo Federal para medição das metas inflacionárias, contratadas com o FMI, a partir de julho de 1999, conforme se vê do seu objetivo, este índice, assim como o INPC, é adequado a preservar o poder aquisitivo dos depósitos do FGTS, como manda a sua lei, diferente da TR.
 Como exemplo, vamos calcular o juros sobre um determinado salário. Supondo que o salário seja R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% de por mês de FGTS, quanto rendeira de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa. Sabendo que o capital aplicado é 1500 * 0,08 = 120
C = R$ 120,00; i = 3% = 0,03; n = 12 meses = 1 ano; J = ?
Pela fórmula de juros compostos têm-se: M = C (1+i)n
M = 120 (1+0,03)1 ; M = 120 * 1,03; M = 123,60
Portanto terá um rendimento de R$ 123,60
3. EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
REQUISITOS DE TEMPO PARA O SEGURO – DESEMPREGO
3.2 Índice de Desemprego 
 Gráfico 1
CONCLUSÃO
Vimos que o trabalhador é um mero agente das Leis Trabalhistas e o empregador o executante. Quando o empregado tem seu contrato desfeito, ele por meio da Lei busca seus direitos, quaisquer que seja o meio o qual foi demitido, a lei o ampara em varias circunstâncias. Os recursos como seguro-desemprego, FGTS servem como “subsídios motivadores” para que o trabalhador venha se manter por um determinado período até que o mesmo venha se empregar novamente. Portanto várias consequências é gerada quando um trabalhador é demitido, aumentando o índice
de desemprego de uma determinada região e em muitos casos que são mais comuns, de pessoas desempregas e com condições difíceis de se manterem pela falta de emprego, ocasionando dividas ou até mesmo problemas psicológicos. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS cONTÁBEIS
cONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Macapá
2015
 
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade Empresarial e Trabalhista 
Macapá
2015
_1506720666.xls
Gráf1
		9.6
		8
		12
		23.5
		46.9
Vendas
Desemprego em relação a população local
Plan1
				Vendas
		Média Estadual de Desempregados		9.6
		Homens		8
		Mulheres		12
		Entre 18 e 24 anos		23.5
		População		46.9
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.

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