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Introdução a Dentística 
Dentística é a especialidade que busca devolver ao dente 
integridade anatômica, funcional e estética, por meio de 
procedimentos educativos, preventivos, operatórios e 
terapêuticos. 
A atuação em Dentística é extremamente abrangente e deve 
estar em fases de prevenção, restauração e manutenção nos 
pilares de saúde, função e estética. 
RESINAS COMPOSTAS possibilitam restaurar forma e função, 
pois possui excelente estética e resistência. 
Procedimentos mais comuns na Dentística 
• Prevenção e manutenção da saúde; 
• Terapêutica de lesões de cárie; 
• Restaurações diretas e indiretas; 
• Clareamento; 
• Colagem de fragmentos dental; 
• Lesões não cariosas; 
• Micro abrasão; 
• Laminados cerâmicos; 
Equilíbrio → função, saúde e estética 
Planejar tratamentos através da inter-relação entre 
diferentes áreas é fundamental. 
Versão tradicional Versão atual 
Cirúrgico restaurador Promoção de saúde 
Forma mecanizada Minimamente invasivo 
Novas cáries em dente já 
tratados 
Manter estrutura: forma, 
função e estética 
Maior desgaste dental Odontologia adesiva 
Tratamento fracassou Excelência nas restaurações 
 
A mídia tem grande poder na estética em uma sociedade 
extremamente competitiva → Grande demanda estética 
Aumento significativo de lesões não cariosas (LNC), sem 
envolvimento de bactérias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clareamento Dental 
O clareamento dental é uma técnica não invasiva que 
permite melhorar a estética do sorriso através de gel 
clareador. 
O escurecimento do sorriso além de comprometer a estética, 
também interfere negativamente na beleza e autoestima do 
paciente. 
Tratamento estético simples, eficaz, rápido, não invasivos e 
seguro para alteração de cor dos dentes 
Para alcançar o potencial máximo da prática clareadora, 
minimizar os efeitos adversos o dentista deve conhecer os 
produtos e técnicas clareadoras, além das reações. 
Histórico 
1989, Haywood e Heymann descreveram a técnica de 
clareamento dental caseiro, com o uso de moldeira individual 
de polietileno com peróxido de carbamida. 
Os materiais clareadores possuem diferenças: pH, 
concentração de peróxido, viscosidade e presença de 
carbopol ou não. 
CARBOPOL aumenta o tempo de liberação de oxigênio, 
aumentando a eficácia do clareador. 
ÍONS DE CALCIO E FLUORETO neutralizam o efeito 
desmineralizante, o cálcio inibe a saída de cálcio do dente. 
O clareamento é um procedimento terapêutico que permite 
a remoção do escurecimento, NÃO altera a forma original dos 
dentes. 
Etiologia das alterações de cores 
As alterações de cor do dente podem ocorrer de fatores 
fisiológicos, extrínsecos ou intrínsecos. 
FATORES FISIOLÓGICOS escurecimento natural dos dentes, 
pelo desgaste natural e progressivo causado pela idade, 
possui bom prognóstico. 
 
 
 
 
FATORES EXTRÍNSECOS agentes externos que mancham ou 
danificam a estrutura dentária, oriundo da dieta e hábitos. 
Normalmente são manchas superficiais 
Dentística 
Síndrome do Envelhecimento Precoce Bucal 
boca envelhece mais rápido que o corpo! 
 
boca envelhece mais rápido que o corpo! 
 
FATORES INTRÍNSECOS agentes pigmentantes na superfície 
interna do dente, pode ser classificada como: 
• Congênitas: relacionada com a formação dos dentes. 
 
• Adquiridas: trauma dental, necrose pulpar, materiais 
restauradores. 
Doenças sistêmicas podem interferir na alteração dental, 
como eritoblastose fetal (incompatibilidade sanguínea entre 
mãe e filho) e icterícia grave (amarelão, excesso de 
bilirrubina) 
Outro fator causador de manchas intrínsecas é o antibiótico 
tetraciclina. 
Pigmentos intrínsecos são removidos por clareamento ou por 
procedimentos mais invasivos, com desgastes e restaurações 
diretas ou indiretas. 
FLUOROSE → clareamento + micro abrasão 
Antes do clareamento deve se pensar na prevenção de um 
envelhecimento precoce dos dentes, que aparente sorriso 
mais velho que a idade real do paciente! 
Mecanismo de ação 
O mecanismo de ação ocorre por meio da reação de oxido 
redução, fragmentam macromoléculas escuras em moléculas 
menores, resultando dentes mais claros. 
O efeito clareador ocorre com a degradação de moléculas 
complexas de alto peso molecular (cromóforos), resultando 
em moléculas menos complexas gerando uma diminuição ou 
eliminação do pigmento dental. 
Os mecanismos de ação dos clareadores são semelhantes, 
ambos o agente ativo é o peróxido de hidrogênio. 
• Peróxido de carbamida se decompõe em peróxido 
de hidrogênio (3%) e ureia (7%). 
o Ureia converte em amônia e dióxido de 
carbono. 
 
• Peróxido de Hidrogênio transforma-se em água e 
oxigênio. 
Não se trata de uma eliminação ou limpeza, é uma 
transformação molecular! 
Classificação 
Quanto a condição do dente: 
• Dente vital 
• Dente não vital (tratamento de canal) 
Quanto à técnica: 
• Clareamento caseiro supervisionado; 
• Clareamento de consultório; 
• Associação de clareamento caseiro/consultório; 
• Clareamento Interno (dentes não vitais). 
Clareamento dental 
A autoconfiança e o bem-estar psicológico aumentam em 
pacientes após procedimentos de clareamento. 
O escurecimento de dentes sem vida são situações 
recorrentes, principalmente em dentes anteriores. 
Peróxido de Hidrogênio (H2O2) 
Ingrediente ativo, forma mais pura ou direta do agente 
clareador não precisa de nenhum outro elemento para agir. 
Liquido ou gel, + comum em gel pois permite melhor controle 
da aplicação. 
• Concentração de 4-10% - Clareamento caseiro; 
• Concentração 35-40% - Clareamento de consultório. 
Utilizado em dentes vitais e não vitais 
Peróxido de carbamida (CH4N2O-H2O2) 
Uso em moldeiras, em dentes vitais e não vitais 
• Concentração 10-22% Clareamento caseiro 
• Concentração 35% Clareamento de consultório 
Descoberto por acidente, inicialmente era utilizado como 
antisséptico oral em pacientes com aparelhos ortodônticos e 
apresentavam traumas e casos de inflamação (gengivite). 
Adição de carbopol à composição de gel foi uma inovação que 
aumenta o tempo de liberação de O2, aumenta a eficácia. 
Carbopol espessa o material e aumenta a aderência do gel ao 
dente, liberam O2 mais lentamente o que indica aplicação 
noturna. 
Segundo idealizadores uma liberação lenta mantém a 
solução agindo por mais tempo na moldeira, melhora eficácia 
Peróxido de carbamida (10-16%) decompõe-se em peróxido 
de hidrogênio (3-5%) e ureia (7-10%). 
• Ureia tem papel importante na elevação do pH 
Clareamento noturno com peróxido de carbamida a 10% é 
sem dúvidas o mais comum dos clareamentos, seguro e eficaz 
Perborato de Sódio 
O produto combina a ação de perborato de sódio misturado 
com peróxido de hidrogênio a 20% que juntos formam uma 
pasta com excelente poder clareador. 
SOMENTE em dentes NÃO VITAIS, tratamento de canal; 
Pouco usado, requer maior cuidado! 
Para realização do clareamento é necessário: 
• Avaliação inicial, exame clínico, condição da boca e 
exame raio-x, se necessário. 
• Profilaxia profissional; 
• Diagnosticar a causa do manchamento dental; 
• Conservação das estruturas dentais; 
• Ausência de lesões não cariosas; 
• Ausência de restaurações deficientes. 
Quando o paciente procura atendimento em virtude da 
alteração da cor dos dentes, deve ser procurado a possível 
causa das alterações de cor e estabelecer prognóstico e plano 
de tratamento. 
É possível associar técnicas como microabrasão + 
clareamento, por exemplo. 
A técnica eleita pode variar de acordo com a indicação, 
personalizada a cada caso, ou pelo paciente. 
Motivos que geram resultados pouco produtivos: 
• Manchas externas não removidas previamente, 
como placa, tártaro; 
• Idade do paciente; 
• Dentes naturalmente amarelado (+dentina); 
• Tempo de tratamento insuficiente; 
• Concentração inadequada; 
• Qualidade do agente clareador; 
• Moldeiras mal adaptadas; 
• Uso inadequado, principalmente em clareamento 
caseiro. 
A sensibilidadeé um dos principais problemas do 
clareamento, ao longo do tempo técnicas e materiais que 
reduzem a sensibilidade demonstram bons resultados. 
A sensibilidade é passageira, dura durante tratamento, 
atribuída ao fato de os clareadores transitarem facilmente no 
esmalte. 
Agentes dessensibilizantes podem ser utilizados antes ou 
após o procedimento, podem agir remineralizando ou 
obliterando túbulos dentinários bloqueando a dor. 
CUIDADO! Tecido gengival deve estar devidamente 
protegido com barreira gengival durante tratamento. 
Clareamento Dental Caseiro Supervisionado 
Utilizados moldeiras personalizadas, sendo empregado gel 
de PM a PM, indicado a dentes naturalmente escurecidos por 
pigmentos da dieta, idade, trauma... 
A moldeira de silicone soft transparentes feita pelo dentista, 
possibilita a aplicação do agente clareador em casa com 
supervisão do profissional. 
Vantagens 
• Simples e fácil; 
• Estético seguro, conservador e sem desgaste; 
• Custos mais baixos; 
• Agentes clareadores de baixa concentração; 
• Não causa efeitos deletérios nos dentes; 
• Mais tempo de evidência cientifica. 
 
Razões para realizar clareamento 
• Por conta da vontade dos pacientes; 
• Antes de procedimentos estéticos; 
• Devido novo padrão estético. 
Limitações 
• Manchas brancas ou opacas (microabrasão) 
• Manchas extremamente escuras (associar técnicas) 
• Mais tempo de tratamento; 
• Sensibilidade durante o tratamento; 
• Adolescentes 
Contraindicações 
• Paciente não colabora; 
• Saúde bucal comprometida; 
• Pacientes com fratura e desgastes da estrutura 
dental; 
• Gestantes e lactantes; 
• Alergias ao clareador 
• Expectativas irreais; 
Conscientizar os pacientes que existe LIMITE para o 
clareamento dental! 
Clareamento caseiro são utilizadas concentrações baixas do 
peróxido de hidrogênio (4%, 6%, 7,5% e 10%) ou peróxido de 
carbamida (10%, 15%, 16% e 22%). 
+ Utilizados 10% e 16% de peróxido de carbamida. 
• Peróxido de carbamida 10 ou 16% uso de no mínimo 
4 horas, podendo uso noturno; 
• Peróxido de carbamida 22%, uso de 1 a 2h; 
• Peróxido de hidrogênio 4%, uso é de no máximo 2h; 
• Peróxido de hidrogênio 6%, uma hora e meia; 
• Peróxido de hidrogênio 7,5%, uso de até 1h; 
• Peróxido de hidrogênio 10% apenas meia hora. 
Peróxido de carbamida 10% equivale a + - peróxido de 
hidrogênio 3,5%. 
Protocolo clínico 
• Após exame clínico, diagnóstico, realizar profilaxia 
pedra pomes e água. 
• Registro da cor inicial com dente limpos, úmidos e 
sem luz. 
• Registro fotográfico para antes depois; 
• Moldar arcadas com alginato; 
• Obter modelos em gesso pedra tipo III; 
• Realizar alívios na face vestibular nos modelos de 
gesso com esmalte incolor que será reservatório para 
o gel clareador – não há estudos; 
• Confeccionar as moldeiras na plastificadora a vácuo 
com placas de acetato; 
• Recortar moldeiras 2mm além do nível gengival ou 
rente ao contorno gengival de cada dente. 
• Sessão para verificar a adaptação da moldeira e 
orientar o paciente de uma gota de gel clareador na 
face vestibular dos dentes a ser clareados. 
Instruções de uso 
• Higiene antes e após uso; 
• Não comer com uso de moldeiras; 
• Na V de cada dente deve ter 1 gota de gel clareador; 
• Moldeira deve ser posicionada e adaptada nos 
dentes; 
• Gel em excesso deve ser removido; 
• Manter o produto na geladeira; 
• Limpar bem as moldeiras após o uso. 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente com muita sensibilidade o agente dessensibilizante 
a base de 0,2% de fluoreto de sódio, pode ser aplicado de 
forma caseira nas moldeiras durante 10 min. 
Sensibilidade exacerbada ou irritação gengival deve ser 
orientado interromper o tratamento e entrar em contato 
com o profissional; 
Paciente fumante deve evitar fumar durante clareamento; 
Estudos concluíram que a exposição ao café não interfere no 
resultado do clareamento nem sensibilidade; 
Consultas de Controle Periódico 
Após uma semana de uso o paciente deve retornar, para 
verificar: 
• Paciente está usando corretamente o clareamento; 
• Se ocorreu desconforto gengival ou sensibilidade; 
• Se houve melhora da cor dos dentes; 
• Analisar se tratamento será mantido ou modificado. 
Estudos concluem que peróxido de carbamida 10% gera o 
mesmo resultado clareador do que concentrações mais 
altas, com menor risco/intensidade de sensibilidade. 
Clareamento de consultório 
Emprega-se peróxido de hidrogênio 35-40% ou peróxido de 
carbamida 35%. 
Tempos atrás o uso de fontes de luz ganhou popularidade na 
degradação do peróxido, entretanto vários estudos mostram 
que a luz NÃO é fator determinante na eficácia do 
tratamento, além de aumentar o risco de sensibilidade 
dentária. 
O diagnóstico, o tempo do agente clareador e a posologia são 
os fatores mais importantes para técnica de clareamento 
dental. 
Vantagens 
• Mais controle da técnica, não depende do paciente; 
• Tratamento estético seguro, conservador e sem 
desgaste; 
• Controle de aplicação; 
• Menos tempo com o gel clareador; 
Indicações 
• Paciente não colabora com tratamento; 
• Paciente com urgência; 
• Bruxismo ou apertamento; 
• Recessões gengivais severas. 
Limitações 
• Mais tempo de atendimento clínico +- 1h; 
• Indispensável barreira gengival e afastador; 
• Manchas extremamente escuras; 
• Sensibilidade durante tratamento; 
• Adolescentes 15/16 anos. 
Contraindicações 
• Paciente com expectativas irreais; 
• Paciente com severa perda de estrutura dental; 
• Gestantes e lactantes; 
• Pacientes com alergias. 
Protocolo clínico 
• Profilaxia dental 
• Registro inicial dos dentes com escala de cor e fotos; 
• Aplicar vaselina para não ressecar os lábios; 
• Afastador dos tecidos moles; 
• Aplicar dessensibilizante por 10 min, em paciente 
com muita sensibilidade 
• Remover dessensibilizante, lavar e secar bem dentes 
e margem gengival com jato de ar e sugador 
• Aplicar barreira gengival e fotoativar 20s cada dente; 
barreira deve cobrir 0,5mm cervical e 2mm de 
gengiva para evitar extravasar gel. 
• Aplicar 1mm de peróxido sobre os dentes na face 
vestibular incluindo interproximal 
• Se necessário movimentar gel liberando bolhas de 
oxigênio e melhor contato com os dentes 
• Remover o gel clareador com sugador endodôntico 
ou aspirador, seguido de lavagem abundante com 
água e ar, e barreira gengival 
• Caso irrite a gengiva aplicar neutralizante e polir 
O paciente pode realizar clareamento novamente após uma 
semana 
Mensuração da cor 
1 etapa da consulta a cor inicial, com fotos, sempre com a 
mesma escala. 
Procedimentos restauradores devem ser realizados 14 dias 
após, para estabilizar a cor e ter adesão adequada. 
 
 
 
 
Géis clareadores tem tendência de acidificar o que pode 
causar desmineralização, o Whiteness HP Blue não reduz o 
pH, não fica ácido evitando a desmineralização. 
A presença de Cálcio ajuda a não causar porosidade no 
esmalte, ajuda na redução da sensibilidade dental. 
Seringas pré dosadas de peróxido de hidrogênio, não precisa 
de luz e tem sessão única (40 min na concentração 35%) 
Tipos de géis 
Peróxido de hidrogênio 35%, todos para uso em consultório. 
Géis misturados manualmente devem ser misturados de 
forma homogênea 
 
Conservação e armazenamento 
• Manter em temperatura 5ºC e 25º C (geladeira); 
• Abrigo da luz; 
• Não utilizar fora da validade. 
Luz e calor podem degradar os peróxidos diminuindo o efeito 
Utilização de PACO associada a dessensibilizantes reduziu a 
sensibilidade pós clareamento, 1 comprimido 1h antes do 
clareamento. 
Associação de técnicas de clareamento 
Dentes difíceis de clarear, tem mais estabilidade de cor a 
longo prazo. 
Clareamento supervisionado com moldeiras apresenta uma 
longevidade maior que somente de consultório. 
 
Inicialmente deve realizar uma aplicação da técnica de 
consultório e continua o tratamento em casa seguindo as 
orientações. 
Geralmente 2 sessõesde clareamento de consultório, 1 
sessão por semana, após uma semana sem nada começa o 
clareamento caseiro com 2 seringas. 
Diversos estudos comprovam que não há efeito do café nos 
agentes clareadores, não afeta o resultado 
Desgastes do clareamento é muito inferior ao 
condicionamento do ácido fosfórico 37% e semelhante ao 
desgaste produzido pela profilaxia com pasta abrasiva. 
Peróxidos influencia no processo de adesão deve ser 
esperado 14 dias para substituição de restaurações, 
Alterações de temperatura durante o armazenamento de 
peróxidos industrializados e manipulados influenciam suas 
concentrações. 
Peróxidos manipulados tem pior prognóstico que os 
industrializados 
Clareamento em dentes não vitais 
A polpa tem papel fundamental na coloração dentária, a 
perda de vitalidade pode alterar a cor dentária, fatores como 
necrose pulpar e trauma ocasionam a perda de vitalidade. 
O clareamento interno é um método alternativo para 
restabelecer a cor dos dentes evitando desgastes. 
Esse tratamento se destaca por ser simples, rápido e menor 
custo comparado aos demais procedimentos estéticos. 
Deve ser informado que os clareamentos não são previsíveis 
e a restauração da cor não é garantida em todos casos. 
Indicação 
• Dentes com tratamento endodôntico inadequado; 
• Alterações de cor devido trauma ou perda de 
vitalidade. 
O tempo pode acentuar ainda mais a gravidade do 
escurecimento, impossibilitando a restauração da cor 
original do dente. 
Contraindicação 
• Escurecimentos por fatores sistêmicos ou 
pigmentação metálica, por exemplo. 
Mecanismo de ação 
As moléculas dos agentes clareadores penetram no esmalte 
e na dentina, quebram as moléculas dos pigmentos 
causadores de manchas até serem eliminadas por difusão 
Agentes clareadores são veículos de radicais de Oxigênio, 
geralmente atuam por reação de oxidação que convertem 
grandes moléculas em menores, assim os pigmentos se 
difundem gerando ação clareadora por oxidação. 
Fatores que alteram a coloração dentária: 
• Trauma dental; 
• Hemorragia interna; 
• Necrose pulpar; 
• Dente com tratamento de canal; 
• Restaurações muito extensas. 
O escurecimento de dentes não vitais pode ocorrer em 
virtude de hemorragia pós trauma, por detritos deixados na 
câmara pulpar em tratamento endodôntico. 
Quando o nervo/polpa é retirado pode haver uma série de 
modificações químicas que pode levar ao escurecimento. 
Motivos que podem levar o escurecimento de dentes com 
tratamento de canal: 
• Decomposição da polpa coronária; 
• Hemorragia após remoção pulpar; 
• Permanência de partes da polpa no teto da câmara 
pulpar; 
• Algumas pastas obturadoras como guta percha, 
medicamentos intracanal 
• Falhas durante o tratamento endodôntico 
Clareamento de dentes tratados endodonticamente 
• Exame clínico, profilaxia; 
• Fotografia inicial; 
• Avaliar qualidade do tratamento endodôntico, 
retratar se necessário; 
• Isolamento absoluto; 
• Selamento cervical. 
Selamento cervical 
Raio x periapical, realizar acesso à câmara pulpar e limpar 
corretamente. 
Remover material obturador entre 2-3mm abaixo da junção 
amelocementária, aplicar CIV, impedir o contato entre o 
agente clareador com a raiz e o ápice do dente. 
Impedir reabsorção radicular externa. 
Agentes clareadores para dentes com tratamento de canal 
• Perborato de sódio (curativo interno) 
• Peróxido de Carbamida 37% (curativo interno) 
• Peróxido de carbamida 10% (curativo interno) 
• Peróxido de hidrogênio 35% (clareamento externo) 
Técnica Curativo de demora 
Whiteness Perborato forma uma pasta de consistência ideal 
para ser aplicada no selamento cervical. 
Perborato de sódio apresenta-se em forma de pó moído e 
estável, com pH altamente alcalino utilizado SOMENTE para 
dentes desvitalizados 
Fácil homogeneização e possui espessante, é combinado com 
uma solução de peróxido de hidrogênio a 20% que juntos 
formam uma pasta com excelente poder de clareamento. 
Whiteness Perborato forma uma pasta de consistência ideal 
apara ser aplicada na câmara pulpar 
A mistura pode ser feita na proporção 1:1 ou 2:1 (firme) 
Podendo misturar o pó com água destilada ou soro 
fisiológico ou clorexidina 2% 
Clareador Whiteness Super endo – FGM 
Utilizado dentro da câmara pulpar de dentes desvitalizados, 
como curativo de demora (Peróxido de carbamida 37%) 
Peróxido de Carbamida 10% mais indicado pela segurança e 
baixa concentração. 
+ utilizado atualmente como curativo interno 
Passo a passo 
• Certifique-se clínica e radiograficamente se o 
tratamento endodôntico está adequado; 
• Registro da cor antes de ser clareado com fotos e 
escala de cor; 
• Isolamento absoluto e abertura da câmara pulpar, 
limpe-a e remova todo material restaurador da 
câmara pulpar; 
• Remova 3-4mm de material obturador com broca 
gattes ou instrumental aquecido utilizando régua ou 
sonda para medir o comprimento e fazer o 
selamento cervical de aproximadamente 2mm com 
CIV aplicando com a centrix ponteira agulha. 
O selamento cervical é uma etapa crítica do processo e deve 
promover um selamento perfeito. 
Para esse tratamento é fundamental confeccionar uma 
barreira cervical, removendo 3-4 mm de obturador e 
confeccionar um tampão na entrada do canal radicular com 
CIV. 
Utilizando perborato de sódio 
• Prepare a pasta Whiteness Perborato de sódio 
misturando 2 porções rasas de pó e 1 de líquido, o 
líquido pode ser substituído por 
água/soro/clorexidina que pode tornar a ação mais 
lenta com mesmo final e mais seguro. 
• Aplique a pasta no interior da câmara pulpar, porta 
dycal, removendo excessos. 
Prepare uma bolinha de algodão estéril, coloque 
adesivo e posicione sobre o clareador e 
fotopolimerizar 20seg. 
Na sequência sele a cavidade com material provisório 
CIV, e verificar a oclusão com papel carbono. 
 
 
Utilizando peróxido de carbamida 10% 
• Aplique peróxido de carbamida 10% forma mais 
segura de realizar curativo de demora 
Prepare bolinha de algodão estéril, coloque adesivo 
e posicione sobre o clareador fotoativando 20seg. 
Sele a cavidade com material provisório CIV, 
verifique a oclusão com papel articular. 
Combinação de técnicas 
Após o selamento cervical, aplicar peróxido de hidrogênio a 
35%. 
Aplicar barreira gengival na V e P/L do dente, após aplique o 
peróxido de hidrogênio a 35% tanto na V como também na 
entrada da câmara pulpar onde foi realizado o selamento, 
deixando o tempo recomendado pelo fabricante. 
Após o curativo de demora com gel clareador e restauração 
provisória. 
• Avalie após 7 dias, caso seja necessário repita as 
aplicações. 
O número de aplicações pode chegar de 4 a 6 vezes, 
conforme a evolução do caso. 
A evolução deve ser observada sempre após cada aplicação, 
caso os resultados não evoluírem então há evidência que o 
clareamento chegou no seu limite. 
Caso não tenha resultado ou muito lento, recomenda-se que 
verifique se o material restaurador foi removido 
efetivamente, pois pode afetar a ação do clareador. 
• Após finalizado o tratamento clareador, 
recomenda-se aguardar 14 dias para realizar a 
restauração definitiva 
Esse tempo é importante para estabilizar a cor e eliminação 
do oxigênio residual que pode prejudicar a adesão 
Orientar o paciente da fragilidade do dente não vital para 
evitar fraturas. 
Para dentes não vitais fragilizados com pouco remanescente 
coronário é recomendado cimentação de pino antes do 
tratamento restaurador. 
Em casos de lesões periapicais deve haver acompanhamento 
de um endodontista. 
Não recomenta utilizar calor direto para acelerar o 
processo! 
Dentes que tenham trauma podem sofrer reabsorção 
radicular pelo próprio efeito do trauma, clareamento nesses 
dentes devem ter redobrada atenção e que a falha pode 
potencializar ou desencadear uma reabsorção 
• Acompanhar com raio-x periapical para definir 
melhor e mais segura opção de tratamento. 
Casos de traumatismopode ter recidiva após clareamento, 
informar o paciente de sucesso e insucesso prevenindo frutar 
o paciente. 
Quanto + difícil de clarear + chance de recidiva 
Cáries tem melhor resposta que traumas, não tem sangue 
A longevidade ainda não é prevista e a recidiva da cor é uma 
ocorrência frequente, que deve ser alertado ao paciente dos 
riscos antes de iniciar o tratamento. 
Em casos de recidiva de cor, o tratamento clareador pode ser 
realizado novamente ou lançar de mão de tratamentos 
protéticos. 
Dentes escuros em pacientes com idade avançada podem ter 
resposta mais lenta ou inferior ao processo de clareamento, 
podendo associar com tratamento restaurador ou protéticos. 
Em muitos casos a manutenção anual do clareamento é 
necessária! 
O clareamento interno é descrito na literatura em três 
técnicas, classificadas de acordo com o tempo de 
permanência do agente clareador na câmara pulpar, técnica 
mediata, imediata e mista. 
Técnica mediata “Walking Bleaching” 
Realizar o selamento cervical e só após o curativo de demora, 
peróxido de carbamida 10% ou perborato de sódio. 
Nessa técnica o agente clareador é colocado no interior da 
câmara pulpar e deixando durante um período de 3 a 7 dias, 
sendo necessária a troca até obtenção da cor desejada não 
ultrapassando 4 sessões. 
Técnica imediata 
Inicialmente realizar o selamento cervical e só após o agente 
de clareamento peróxido de hidrogênio 35% na superfície 
externa (V, P/L, e na câmara pulpar) 
NÃO deve ser usado como curativo de demora! 
O agente clareador é deixado por um período de até 45 min. 
Técnica mista ou combinada 
Associação de dois produtos e duas técnicas na mesma 
sessão: 
Clareamento externo (P.H 35%) + Curativo interno (P.C 10%) 
O principal benefício do peróxido de carbamida está na baixa 
concentração de peróxido de hidrogênio liberada, estudos 
mostram menor nível de penetração na estrutura dental. 
Principais Contraindicações: 
• Gestantes ou lactantes (amamentando) 
• Histórico de reabsorção externa ou interna 
• Tratamento de canal insatisfatório, necessidade de 
retratamento 
• Restaurações muito amplas com pouco 
remanescente; 
• Rizogênese incompleta. 
Imprescindível que o profissional utilize um protocolo clínico 
baseado em conhecimento científico a fim de ter maior 
controle sobre riscos e maior probabilidade dos resultados. 
Dentes com menor descoloração é possível ter bons 
resultados realizando a técnica externa de clareamento, sem 
abertura coronária 
Classe V 
Cavidade localizada no terço cervical das faces vestibulares e 
palatina/lingual de todos dentes. 
Essas lesões são geralmente encontradas na área próxima à 
gengiva. 
As lesões classe V requerem maiores cuidados da técnica 
para que tenha boa estática e adequado selamento marginal. 
• Tipo de lesão cada uma requer particularidades 
durante o preparo da cavidade especialmente se não 
tem esmalte na cervical. 
• Profundidade da lesão geralmente são profundas no 
ponto de vista biológico, porém rasas no ponto de 
vista mecânico. 
• Tamanho da lesão fator decisivo na obtenção de boa 
estética, uma vez que a reflexão de luz é diferente em 
restaurações, reprodução da cor natural do dente 
pode ser mais difícil. 
• Localização da lesão na face cervical dos dentes, 
próximo a gengiva. 
• Extensão da lesão pode ser no nível gengival, 
supragengival ou subgengival. 
Avaliar a extensão da lesão se consegue expor término 
cervical da lesão com grampo ou fio retrator para ficar bem 
adaptada, caso necessário avaliar necessidade de 
gengivectomia ou aumento da coroa clínica. 
Restauração da lesão 
Cuidados com fluídos gengivais (saliva e sangue), requer 
isolamento do campo operatório. 
• Isolamento absoluto com grampo retrator (212) 
• Isolamento relativo ou modificado com fio retrator 
(000 com espátula para inserção) 
Verificar se tem acesso para restauração está bem adaptada 
na margem cervical. 
Retração gengival NÃO volta ao normal com o tempo! 
As cavidades classe V, são as que se situam no terço gengival 
das superfícies lisas vestibulares ou palatinas/linguais dos 
dentes desenvolvidas a partir de uma lesão cariosa ou lesão 
cervicais não cariosas LCNC 
Lesões sem cavitação não é invasivo, consiste em promover 
a remineralização da lesão através da aplicação tópica de 
flúor e orientações de higiene oral, caso tenha cavitação é 
indicado tratamento restaurador. 
Lesões cervicais cariosas 
Relacionadas ao acúmulo de biofilme na superfície dentária, 
próximo a margem gengival e ocorrem a desmineralização da 
estrutura dentária. 
Um processo infeccioso progressivo com etiologia 
multifatorial, para que a lesão se desenvolva é necessário 
fatores por determinado tempo. 
Lesões não cariosas 
Apesar dos casos de desgastes serem discutidos como 
alterações independentes, na maioria das vezes é resultado 
de uma combinação de fatores (multifatorial) 
Um dos desafios é identificar ou quantificar a influência de 
fatores como consumo excessivo e abusivo de drogas, 
substâncias ácidas, fatores ambientais e agentes etiológicos 
intrínsecos como o refluxo gástrico. 
O desgaste pode ocorre devido o envelhecimento, mas pode 
ser considerado patológico cria problemas funcionais, 
estético ou sensibilidade. 
Remover o fator etiológico, prevenir a sensibilidade e realizar 
o procedimento restaurador. 
Atrição 
Desgaste fisiológico da superfície dentária ou restauração 
causada pelo contato de um dente com o outro durante o 
apertamento dental. 
Desgastes na parte incisal e/ou oclusal dos dentes. 
A atrição patológica é preocupante quando é agressiva, 
bruxismo, por exemplo. 
O bruxismo é um distúrbio neuromuscular, atividade 
parafuncional em que a pessoa inconscientemente aperta ou 
range os dentes durante o sono ou durante o dia (bruxismo 
de vigília), atividade exacerbada dos músculos faciais. 
+ de um fator etiológico associado 
A placa articular/miorrelaxante é um dispositivo móvel para 
encaixar os dentes indicado para tratamento na ATM 
minimizando os efeitos negativos do distúrbio sobre os 
dentes. 
Bloqueia o contato entre os dentes, e as estruturas da ATM 
posicionam de forma mais saudável e livre de contatos, mas 
precisa estar bem ajustada 
Tratamento 
Identificar o fator etiológico, a causa do desgaste e 
apertamento, estresse, ansiedade 
Placa articular rígida de uso noturno 
Orientar o paciente a cuidar o apertamento durante dia 
Restaurar parte perdida do dente. 
Tratamentos complementares: Fisioterapia ATM, aplicação 
de Botox, atenção psicológica. 
Em casos severos deve reestabelecer a dimensão vertical de 
oclusão, antes de realizar o tratamento restaurador. 
Erosão 
Processo gradual de destruição da superfície dental por meio 
de substâncias ácidas, sem envolvimento bacteriano. 
Pode não ser evidente até apresentar sensibilidade. 
Aspecto clínico da lesão 
• Perda do brilho normal dos dentes 
• Superfícies lisas 
• Sem término nítido 
• Sensibilidade 
• Exposição dentinária 
• Concavidades dentinária 
Erosão extrínseca causada por alimentos e líquidos 
Erosão intrínseca causada pelo ácido gástrico, devido 
problemas fisiológicos. 
Independentemente do tipo de erosão dentária, o grande 
problema é a exposição da dentina que torna os dentes mais 
susceptíveis a cáries, infecções e inflamações. 
Os principais sintomas da erosão dentária estão 
diretamente ligados ao desgaste: 
• Hipersensibilidade dentária 
• Transparência nas pontas dos dentes 
• Descoloração dos dentes 
• Fissuras e rachaduras nos dentes 
Tratamento 
Remoção do fator etiológico, diagnosticar com anamnese 
dirigida 
Reeducação alimentar (sucos de canudinho) 
Prescrição de soluções remineralizadoras 
Aplicar dessensibilizante em casos de sensibilidade, laser 
Reestabelecer a anatomia do dente com restauração 
Chiclete sem açúcar pode ajudar aumentando a salivação e 
eliminado o excesso de ácido. 
Outra orientaçãoé esperar 30 min para escovar os dentes 
para equilibrar o pH bucal, principalmente após alimentos ou 
bebidas ácidas. 
Escovação dentária frequente e agressiva, especialmente se 
realizada imediatamente após as refeições ricas em 
substâncias ácidas, pode desencadear em perda irreversível 
da camada do esmalte. 
Abrasão 
Perda de substância dental por ação mecânica anormal, ou 
agente externo causando desgaste. 
Escovação traumática, pastas abrasivas ou hábitos nocivos. 
Pode ser pelo uso de escovas duras ou escovação muito forte, 
interpor objetos nos dentes. 
Principais fatores etiológicos 
Escovação com força, escovas duras, pastas abrasivas, uso de 
escova interdental, hábitos nocivos e consumo de drogas 
Aspecto clínico da lesão 
Superfície lisa, dura, rasa e polida em forma de V, 
envolvimento de adjacentes. 
Não invadem o sulco, evidenciando o terço cervical vestibular 
dos dentes. 
Tratamento 
Consiste na remoção do fator etiológico, através de 
orientações da escovação e uso de pastas menos abrasivas; 
Orientação sobre uso de drogas 
Aplicação de dessensibilizantes para sensibilidade dentária 
Restauração com CIV ou resina. 
Abfração 
Etiologia a ação de forças tensionais, associadas a estresse 
mastigatório. 
Apresenta-se clinicamente como defeito em forma de cunha 
na região cervical do dente, pode ser apenas 1 dente 
Principais fatores etiológicos 
Bruxismo/apertamento dental, conatos oclusais excessivos, 
perda da guia canina, dentes desalinhados, esforços 
mastigatórios. 
Tratamento 
Remoção do fator etiológico com ajuste oclusal, placa 
miorrelaxante; 
Terapia ortodôntica; 
Restaurações, restabelecer guia canina; 
Dessensibilizante para a sensibilidade dentária, laser. 
A restauração não é necessariamente obrigatória, apenas 
restaurar não significa tratar, pois você deve primeiro 
remover o que causa este tipo de lesão. 
Lesões multifatoriais 
Por exemplo, se o paciente associar ingestão excessiva de 
alimentos ácidos e fazer escovação com muita força poderá 
ter erosão e abrasão. 
Se tiver mordida cruzada e excessos de forças na escovação 
pode ter abfração e abrasão. 
A prevenção e o tratamento adequados das lesões não 
cariosas dependem do conhecimento dos fatores causais e 
das características clínicas de cada tipo lesão. 
 
 
 
 
 
 
Planejamento 
• Anamnese; 
• Exame clínico; 
• Exame radiográfico (se necessário); 
• Profilaxia; 
• Aplicação de dessensibilizante, Laserterapia. 
Protocolo clínico restaurador 
• Profilaxia (mistura de pedra pomes e água) 
• Seleção da cor 
Região predomínio de dentina, mais opaco: 90% é resina de 
dentina ou de corpo e uma camada fina de resina de esmalte 
• Necessidade de anestesia depende: profundidade 
da lesão, extensão, isolamento com grampo retrator. 
• Isolamento absoluto do campo: Grampo retrator 
212 ou 212 modificado para retração. 
Técnica restauradora 
• Isolamento absoluto com grampo retrator 
• Isolamento absoluto modificado com fio retrator 
• Isolamento relativo, com afastador bucal, rolete de 
algodão, sugador e fio retrator 
Importância do isolamento absoluto 
Controle de fluídos, melhorar a adesão, afastamento 
gengival, melhor visualização e favorece técnica restauradora 
para inserção de fio retrator sempre a boca bem seca. 
Preparo cavitário 
Remoção do tecido cariado quando tiver e regularização dos 
bordos, se necessário asperilização leve do esmalte que 
circunda a cavidade. 
A forma de retenção é o sistema adesivo 
Ponta diamantada 3195, 1112, 1111, 2200... em alta rotação 
com refrigeração abundante. 
A asperilização é realizada para mascarar a linha de união 
dente/resina. 
Na presença de tecido cariado, este deve ser removido: 
• Broca esférica em baixa rotação e movimentos 
intermitentes, tamanho compatível. 
• Curetas de dentina, tamanho compatível. 
Dependendo da extensão da lesão pode ser necessário 
gengivectomia ou retalho para expor término cervical 
O acabamento das paredes de esmalte classe V tem 
importância para obtenção de maior estética e 
comportamento clínico- Recortadores de margem 
Limpeza da cavidade com clorexidina 2%, HC PA e água 
Proteção do complexo dentino-pulpar 
Técnica sanduíche (CIV + RESINA) 
Quando a cavidade profunda estiver em dentina, próximo a 
polpa e não tivermos disponível sistema adesivo auto 
condicionante, aplica-se CIV no ponto mais profundo esperar 
tomar presa (químico) ou fotoativa 20seg. e após realizar 
procedimento restaurador com adesivo e resina. 
A restauração com CIV fotopolimerizado pode ser indicada 
para lesões cervicais muito profundas e casos de 
hipersensibilidade, é adesivo, libera flúor e é biocompatível 
Procedimento adesivo 
Sistema autocondicionante: primer acidulado + adesivo, 
condicionamento seletivo do esmalte 30seg. 
Sistema autocondicionante universal: 1 frasco, 
condicionamento seletivo de esmalte 
Preferência para sistemas adesivos autocondicionante que 
não necessitam condicionar a dentina! 
Sistema convencional 5º geração: ácido total + 
primer/adesivo em 1 frasco 
Condicionamento de 30seg no esmalte e 15seg na dentina 
Sistema convencional 4º geração (ouro): ácido total + primer 
+ adesivo 
Condicionamento de 30seg no esmalte e 15seg na dentina 
Resinas compostas: Microhíbridas, nanoparticuladas, 
nanohíbridas. 
Procedimento restaurador 
Inserção da resina composta em pequenos incrementos para 
reduzir a contração de polimerização, somente última 
camada de resina de esmalte. 
Fotoativar 20seg cada incremento e ultimo incremento 40seg 
Acabamento e polimento 
• Pontas diamantadas finas/ extrafinas 
• Lâmina bisturi nº12 
• Disco de lixa solf-flex 
• Taças e discos de silicone 
• Discos de felcro ou disco cabra com pasta 
• Escova de carbeto de silício 
Lembrar: usar fio dental 
Síndrome do Envelhecimento Precoce Bucal 
A boca envelhece mais rápido que o corpo, incidente na nova 
geração. 
Há perda de mineral dos dentes, esmalte, osso, músculos 
muito precocemente o que está relacionado ao estilo de vida 
atual. 
Menos paciente com cárie, escovam certo, boca limpa, 
porém com maior aparecimento de lesões cervicais não 
cariosas 
Boca limpa não significa boca saudável! 
A origem tem sequelas odontológicas, mas muitas vezes não 
tem origem odontológica, tratamento multifatorial. 
Pacientes com fenótipo gengival fino apresentam maior 
predisposição para recessão gengival. 
Classe III 
Lesões restritas a superfície proximal de dentes anteriores, 
sem romper o ângulo incisal. 
 
 
 
 
• Apresentam alto risco de exposição pulpar 
A lesões se inicia na superfície de contato proximal, enquanto 
não atinge a dentina pode ser contida com medidas de 
higiene oral. 
O tratamento restaurador somente é indicado se existir 
comprometimento estético que desagrade o paciente, lesões 
pigmentadas superficialmente e visíveis por vestibular 
Planejamento 
• Anamnese; 
• Exame clínico; 
• Exame radiográfico, se necessário 
• Profilaxia; 
• Fotografia inicial (região anterior); 
• Seleção de cor 
• Procedimento restaurador. 
Seleção de cor: realizada através da escala 
de cores (vita) ou técnica da bolina (região 
anterior) 
A reabilitação restauradora, além de promover saúde 
proporciona uma aparência estética favorável do sorriso, 
elevando a autoestima do paciente. 
Remoção de tecido cariado em dentes anteriores 
Preferencialmente o acesso as lesões de cárie em dentes 
anteriores, por lingual/platina ou proximal. 
A forma de contorno deve ser conservadora, evitando ao 
máximo desgastes. 
Preparo cavitário 
Acesso a cavidade é realizado por pontas diamantadas 
esféricas (esmalte), seguida pelo uso de brocas carbide 
esféricas (dentina) para remoção do tecido cariado. 
• Tamanho deve ser compatível com a cavidade 
Pontas dimantadas → alta rotação com refrigeração 
Brocas carbide esféricas → baixa rotação sem refrigeração, 
movimentos intermitente. 
Remoção de tecidocariado 
Broca esférica carbide em baixa rotação com movimentos 
intermitentes ou cureta/colher de dentina. 
• Tamanho proporcional a cavidade 
Máxima preservação dos tecidos dentários, removendo 
apenas dentina infectada, amolecida e úmida. 
Remover por completo o tecido amolecido, nas paredes de 
fundo com cuidado ao remover para não expor tecido pulpar. 
Cárie Incipiente 
Fase inicial de uma lesão de cárie, se manifesta através de 
manchas brancas ou amarronzadas, sem cavitação. 
Para reconhecâ-la é preciso fazer a profilaxia e analisar o 
esmalte do dente! 
Importante diagnostica-la o mais rápido possível, pois 
quando mais cedo dignosticada mais fácil e rápido será o 
tratamento, passivel de remineralizar. 
• qualquer tipo de cavidade e em qualquer idade. 
Lesões de cárie incipinetes localizadas as proximais possuem 
um diagnóstico mais difícil durante exame clínico, necessita 
de receursos dignósticos adicionais como exame 
radiográficos, afastamento dental (24/48h). 
Tratamento 
Não tem necessidade de realizar um procedimento 
restaurador, realização de orientações de higiene bucal. 
Aplicação de flúor, em crianças e adolescentes o verniz 
fluoretado que ajuda a formar o fluoreto de cálcio. 
Além da proservação com consultas de manutenção peiódica 
preventiva. 
Acesso a lesão de cárie 
Acesso palatino/lingual 
• Indicação: lesões que apresentem integridade 
vestibular 
• Vantagens: conservação do esmlate vestibular, sem 
necessidade de microbisel/asperização. 
 
*matriz metálica e cunha para proteger 
dente vizinho na abertura da cavidade. 
 
*matriz de poliester e cunha durante 
procedimento restuarador 
Acesso estritamente proximal 
• Indicação: lesão cariosa com envolvimento proximal 
• Vantagens: conservação de tecido dental, mantém 
esmalte vestibular 
• Desvantagens: pode ou não ter necessidade de 
microbisel/asperização, afastamento (24-48h) 
 
 
 
Durante o procedimento restaurador ao invés de ser utilizado 
tira de poliéter pode ser utilizado isotape ou veda rosca. 
Acesso vestibular 
• Indicação: lesõa que envolve vestibular, troca de 
resinas, dente mal posicionado; 
• Vantagens: facilidade no acesso; 
• Desvantagens: limitação estética, necessita 
microbisel/asperização. 
A estratificação é uma técnica de resturação que consiste na 
sobreposição de diferentes camadas de resinas compostas 
com diferentes propriedades ópticas. 
“Reprodução de dentina e esmalte na espessura e posição 
adequadas” 
 
Estratificação da resinas compostas 
Basicamente esculpir com resina composta o formato 
anatômico da dentina e esmalte, seguindo os seguintes 
critérios: 
• Translucidez e cor de cada estrutura; 
• Volume das camadas de resina de acordo com a 
anatomia do dente natural. 
Precido conhecer a fundo: anatomia, histologia, cor, formas 
e propriedades ópticas das resinas compostas. 
Procedimento Adesivo 
Sistema autocondicionante 
• Primer acidulado e adesivo: 2 frascos (padrão ouro) 
• Primer acidulado + adesivo: 1 frasco (universal) 
Condicionamento ácido seletivo no esmalte 
Sistema convencional/ácido total 
• Ácido + primer + adesivo: 3 frascos (padrão ouro) 
• Ácido + primer adesivo no mesmo frasco. 
Condicionamento esmalte 30s. e dentina 15 s. 
Matriz de silicone pode ser utilizada para inserção de resina 
composta, pouco utilizado em classe III 
Confecção de Microbisel/asperização 
• Mascara a linha de união e efeito meia-lua em 
restuarações classe III que envolve estética 
Ponta diamentada 2200, 1190, 1111, 3195 ou F (alta rotação 
com refrigeração) 
Ângulo de 45º do esmalte com mínimo desgaste. 
Estágios atuais não se faz necessário a realização de bisel para 
mascarar a linha de união da resina e do dente, porém requer 
habilidade do profissional 
Um dos obstáculos de restauração classe III é mimetizar a 
interface dente-restauração. 
Considerando que a proporção de esmalte e dentina é 
inversa nos terços cervical e incisal, o bisel é um fator 
determinate deste mimetismo. 
 
 
 
Características da lesão, como localização, extensão devem 
ser consideradas para decidir o tipo de acesso. 
Preferencialmente o acesso proximal, porém muitas vezes é 
impraticável, seguido pelo o acesso lingual/palatino. 
Em caso de 2 lesões classe III, restaurar primeiro a menor. 
Afastamento dental 
(máx. 48h) 
 
Bisel irregular 
decrescente 1 → 3 
Protocolo clínico restaurador 
• Anamnese 
• Exame clínico, raiox se necessário 
• Afastamento dental, se necessário 
• Profilaxia (pedra pomes e água) 
• Seleção de cor (escala ou técnica da bolinha) 
• Fotografia inical 
• Anestesia (se necessário) 
• Isolamento do campo operatório 
• Preparo cavitário, remoção do tecido cariado(matriz para 
proteger vizinho e cunha para estabilizar matriz) 
• Limpeza da cavidade, ver necessidade de proteção pulpar 
• Sistema adesivo: acido fosfórico 37% e adesivo (matriz de 
poliester/veda rosca/isotape e cunha) 
• Inserção de resina composta em incrementos (esmalte, dentina, 
esmalte), foto 20s e final 40s 
• Ajuste oclusal (pinça muller e papel carbono) 
• Acabamento e polimento 
• Orientação de higiene bucal 
O aumento pela demanda estética tem redefinido o mercado 
odontológico com novos materiias que avaliam propriedades 
mecânicas satisfatórias e excelente estética 
Técnicas clareadoras são comumente associadas a 
retsurações a fim de proporcionar um trabalho mais 
harmônico, 
• 1º clareamento após restaura sem lesão de cárie 
• Lesão de cárie, 1º restaura mesmo que seja 
provisóriamente a após claramento 
Acabamento e polimento 
• Pontas diamantadas F/FF ou brocas multilaminadas F/FF 
• Lâmina de bisturi nº 12 
• Discos de lixa solf-flex 
• Fio dental 
• Tiras de lixa (em movimentos de s) 
• Taças e discos de silicos 
• Discos de felcro 
• Pasta de polimento 
• Escova de carbeto de silício 
Classe IV 
Cavidades que envolvem a faces proximais dos dentes 
anteriores com envolvimento do ângulo incisal. 
• processo cariosos ou fraturas acidentais. 
 
 
 
A realização de uma simples restauração classe IV é 
frequentemente um desafio colocado ao cirurgião-dentista. 
Dificuldade existente na seleção adequada dos tons de cores 
das resinas sejam elas opacas ou translucidas, pelo grande 
envolvimento da superfície vestibular. 
Seleção da cor: escola de cores (vita) + técnica da bolinha 
A restaurações estratificadas não é uma novidade na 
odontologia, com a evolução das resinas compostas esta 
tarefa se tornou mais fácil e gratificante. 
Presença de tecido cariado, removido com broca esférica em 
baixa rotação e cureta de dentina com tamanho compatível 
com a cavidade 
Acabamento das paredes de esmalte em classe IV tem 
importância para obtenção de maior estética e 
comportamento clínico → recortadores de margens 
Microbisel/asperização 
Possibilita a remoção de primas de esmalte frágeis e expor 
primas mais perpendiculares, além de favorecer a interface 
resina e estrutura dentária. 
• Pontas diamantadas 3195,2200,2215 ou F (alta 
rotação com refrigeração) 
• Ângulos de 45º o ideal apenas asperização do 
esmalte 
Com evolução dos materiais restauradores não necessitam 
mais de bisel, porém isso requer maior habilidade técnica do 
profissional. 
Refinamento anatômico é feito com pincel 
Para uma boa classe IV necessitamos de uma boa técnica, 
bons materiais e muito treino! 
Estratificação das resinas 
compostas 
Esculpir a resina composta o 
formato anatômico da dentina e do 
esmalte: 
Translucidez incisal e cor de cada 
terço do dente; 
Volume das camadas de acordo 
com a anatomia do dente. 
Planejamento 
• Anamnese; 
• Exame clínico, raiox (periapical), se necessário; 
• Profilaxia; 
• Foto inical; 
• Seleção de cor; 
• Procedimento restaurador. 
Seleção da cor após a profilaxia dental com dentes limpos e 
úmidos, com iluminação natural, SEM luz de refletor. 
Incisal translúcida resina acromática de efeito translúcido,caso tenha incisal translúcida. 
Se o paciente não tiver incisal translúcida, 
utilizamos resina de esmalte 
 
Resina de dentina: levemente em 
cima do microbisel, picotada em 
direção incisal levemente acima do 
esmalte asperizado. 
“Concha palatina” 
Resina de efeito opalescente (borda incisal, podendo se 
estender levemente na dentina perto do bordo incisal) 
Finalizado com resina cromática de esmalte! 
Terço cervical 
• Maior quantidade de dentina; 
• Croma alto, baixa translucidez; 
• Menor quantidade de esmalte. 
Terço médio 
• Volume semelhante de dentina e esmalte; 
• Baixa translucidez; 
• Alto valor (luminosidade). 
Terço incisal 
• Dentina delgada em posições digiformes (mamelões) 
• Alta translucidez; 
• Maior quantidade de esmalte. 
Atualmente a preferência sobre resinas nano-particuladas 
ou nano-hibridas, em virtude de suas excelentes 
características de manuseio e estética. 
Isolamento do campo operatório 
• Pode utilizar do isolamento modificado 
Preparo cavitário 
Tratamento restaurador minimamente invasivo, apenas 
regularizar os bordos da restauração, conservador. 
Matriz metálica e cunha para proteger dente vizinho. 
Remoção de tecido cariado 
Brocas Carbide esféricas em baixa rotação com movimentos 
intermitentes ou colher de dentina, tamanho proporcional a 
cavidade. 
Confeccionar microbisel/asperização 
Limpeza da cavidade: Clorexidina 2% ou solução HC 
Proteção de complexo dentino-pulpar 
Determinada pela espessura de dentina remanescente entre 
o assoalho da cavidade e a polpa. 
Classificadas em cavidades superficiais, rasas, médias, 
profundas e muito profundas (determinará o tipo de 
proteção utilizada) 
Cavidades superficiais: cavidades em esmalte ou 
ultrapassando ligeiramente o junção cemento-esmalte. 
Não aplica proteção pulpar, apenas material restaurador 
Cavidades rasas: com mais de 2mm de estrutura 
remanescente entre o assoalho e a polpa, NÃO aplica 
proteção pulpar. 
Cavidade média: cavidades com mais de 1mm e menos de 
2mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa, 
NÃO aplica proteção pulpar. 
Cavidade profunda: cavidades com mais de 0,5mm e menos 
de 1mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a 
polpa, utilizar adesivo autocondicionante com ácido somente 
no esmalte. 
Cavidade muito profunda: cavidades com menos de 0,5mm 
de estrutura entre o assoalho e a polpa, proteção pulpar 
indireta. 
• Adesivo autocondicionante ou CIV + adesivo 
convencional 
Cavidade muito profunda com pequena exposição pulpar: 
polpa foi exposta durante a remoção de tecido cariado ou 
fratura/trauma dental, verificar a condição pulpar. 
• Limpeza, pó de HC P.A, pasta/pasta HCa, CIV e 
sistema adesivo autocondicionante e após 
restauração. 
Fraturas muito extensas com pouco remanescente é indicado 
tratamento de canal e cimentação de pino de fibra antes do 
procedimento restaurador resina/porcelana. 
Procedimento restaurador 
Inserção de resina em camadas, utilizando da matriz de 
poliéster e cunha para primeira camada cor de esmalte. 
Enceramento diagnóstico 
Técnica de matriz ou guia de silicone (pasta pesada)/mulhara 
de silicone incisal. 
 
 
Primeira camada de resina na face palatina, resina de esmalte 
ou translucida utilizando a tira de poliéster ou a técnica de 
matriz de silicone 
Concha palatina 1º cada de resina translúcida ou esmalte. 
 
 
Técnica de estratificação da resina composta 
Selecionar cores de resina para estratificação: resina de 
esmalte ou translúcida (caso o paciente tenha o bordo incisal 
translúcido). 
Resina de dentina picotando no terço incisal e levando esta 
camada sobre o microbisel. 
Finaliza com resina de esmalte e refinamento anatômico com 
pincel. 
Lembrar das três inclinações para inserção de resina 
compostas. 
Finalização: ajuste oclusal, acabamento e polimento 
 
 
Outras alternativas para dentes com cavidades classe IV 
extensas são: fragmentos cerâmicos, colagem de fragmentos. 
Facetas diretas de resina 
A reabilitação com facetas diretas de resina compostas 
possibilita restaurar a harmonia do sorriso, aumentando a 
autoestima, bem-estar e satisfação do paciente. 
Resina composta é o material mais utilizado em alguns 
procedimentos restauradores diretos, devido excelentes 
propriedades. 
Diretas: realizadas no consultório com resina compostas 
Vantagens: dispensa laboratórios, não requer provisórios, 
maior preservação da estrutura dentária, permite reparos, 
ótima estética, menor custo e tempo. 
Desvantagens: necessita maior habilidade manual, 
conhecimento de anatomia e diferentes resinas. 
Indiretas: confeccionadas em laboratório, empregando 
cerâmica ou resina para cimentação. 
Vantagens: mais resistentes, não altera cor nem 
manchamentos, excelente brilho e estética. 
Desvantagens: mais etapas, moldagem, provisório e 
laboratório, maior custo. 
Indicações – facetas diretas de resina 
• Dentes com alteração de forma 
• Dentes giro-vertidos, alteração de posicionamento 
• Dentes não-vitais com alteração de cor 
• Dentes conóides 
• Dentes com diastemas 
• Dentes com fraturas amplas: 2/3 da superfície 
vestibular 
• Dentes com restaurações deficientes extensas 
Indicadas como possibilidade de tratamento para todos casos 
que possuam alterações na estrutura dentária, forma e cor. 
Principais vantagens 
• Pouco ou nenhum desgaste; 
• Excelente resultado estético 
• Menor tempo de execução 
• Não necessita de provisórios 
• Não requer moldagem 
• Menor custo e maior facilidade 
Limitações 
• Dentes muito escuros 
• Paciente com hábitos parafuncionais 
• Perda de dimensão vertical de oclusão -DVO 
• Pacientes fumantes e ingestão frequente de corante 
• Dentes com giro-versão ou apinhamento 
Dificuldade na seleção de tons de cores, resinas opacas, halo 
incisal translúcido e grande envolvimento da face vestibular 
Preparo de facetas diretas 
• Grau de escurecimento 
• Presença de diastemas, desgastes 
• Existência de apinhamento, giroversão 
• Altura da linha do sorriso 
• Inclinação do dente no arco (vestibularizado) 
• Necessidade de alongamento do dente 
Variações conforme a profundidade 
Perda da DVO – dimensão vertical de oclusão requer 
reestabelecer antes, caso precise de clareamento realizar 
antes. 
Preparo: pode ou não ser realizado, seu desgaste deve-se 
limitar ao esmalte (até 0,6mm) 
Pode variar de 0,2-2mm, com terminação, gengival ou 
ligeiramente subgengival 
Alteração na cor está intimamente ligada a profundidade do 
preparo! 
Dentes com discreta alteração de cor, o desgaste pode ser 
menos profundo, variando de 0,2-0,5mm de desgaste 
Dentes com alteração de cor o desgaste tem maior 
profundidade, varia de 0,7-2mm. 
Em casos com dentes inclinados para lingual/palatina, com 
leve alteração de forma e sem alteração de cor, facetas 
podem ser realizadas em nenhum tipo de preparo. 
Preparo até 0,6mm mantém o esmalte, porém as vezes por 
questões estéticas necessitam maiores preparos. 
 
 
 
A margem de esmalte ao redor do preparo é essencial e ideal 
para contornar o problema de infiltração marginal, além de 
favorecer melhor adesão. 
Empregando ponta diamantada anelada 
• Moldagem inicial ou escaneamento digital 
• Obtenção de modelo de trabalho 
• Encerramento 
• Obtenção de guias de silicone (incisal e vestibular) 
• Seleção de cor 
• Preparo cavitário 
Guia vestibular: utilizada para uniformizar a profundidade do 
preparo 
 
 
 
 
Guia incisal 
 
 
 
Seleção de cor 
Translucidez: parte da luz é transmitida e parte absorvida ou 
refletiva 
Opacidade: toda luz é refletida ou absorvida 
Opalescência: cor azulada (luz refletida) e alaranjado (luz 
transmitida) 
Fluorescência: absorção de luz de um determinado 
comprimento de onda e emissão de luz com outro 
comprimento de onda 
Dentina: baixa translucidez, alta saturação, matiz e croma 
básico 
Esmalte: alta translucidez, pouca saturação e valorCervical 
• Maior quantidade de dentina, croma alto e pouco 
esmalte 
Médio 
• Grande volume de dentina, maior espessura de 
esmalte, baixa translucidez e alto valor 
Incisal 
• Dentina delgada (mamelões), mais esmalte e alta 
translucidez 
Dimensão e proporção 
Reproduzir dimensão similar aos dentes naturais e 
estabelecer as adequadas proporções dos dentes anteriores 
é uma tarefa importante e primordial a estética dentária 
A face vestibular deve se estender cerca de 0,5mm 
supragengival (sulco periférico), com a ponta diamantada 
1014, executa canaleta de orientação cervical de 
profundidade de 0,2-0,4mm 
 
Com ponta diamantada anelada 4242 ou 4141, confecciona 
sulcos horizontais no sentido mésio-distal com profundidade 
de 0,4 mm acompanhando a convexidade da face vestibular. 
*dentes com alteração a profundidade varia de 0,7-2mm 
 
 
 
Com a ponta diamantada tronco cônica 4138, une os sulcos, 
levando em consideração a convexidade do dente. 
 
 
 
SEMPRE levar em consideração a conexidade do dente e 
uniformidade do desgaste. 
• Usar matriz metálica para proteção do dente vizinho 
A matriz de silicone vestibular é utilizada para verificar a 
quantidade de desgaste e se o desgaste está uniforme 
Terminações em chanfro 
Proporciona melhor adaptação e 
integridade marginal, espessura do 
material sem sobre contorno na 
região gengival. 
Quando fazer preparo subgengival? 
Lesão subgengival, dentes muito escurecidos, sorriso 
gengival, quando já há resina sub. 
Quando realizar a redução incisal? 
Restauração extensa na incisal, modificação do comprimento 
do dente, necessidade de translucidez incisal e escurecidos 
 
Redução de 1-1,5 mm acompanhando a inclinação incisal; 
Faz 3 ou 4 sulcos de orientação com ponta diamantada 2135 
ou 3215 e une-se os sulcos com a mesma ponta diamantada 
Se a espessura da borda for menor que 2mm, terminação 
reta, caso contrário terminação palatina em chanfrado 
0,5mm com ponta diamantada 2135. 
Recomendações 
• Procurar não remover o ponto de contato 
• Avaliar dentes escurecidos com classe III e/ou IV 
Acabamento do preparo antes de restaurar (indiretas): 
utilizar ponta FF ou brocas multilaminadas, nas proximais 
usar recortadores ou tiras de lixa metálica bem leve, sem fio 
dental. 
Método da silhueta 
• Confecção de canaleta cervical 
• Confecção de 3 canaletas verticais no sentido 
cérvico-incisal, considerando a convexidade do dente 
• Unificar as canaletas 
• Uniformidade dos desgastes 
• Acabamento do preparo 
A confecção da canaleta cervical com ponta 1014, após a 
realização de 3 canaletas no sentido vertical em três planos 
(cervical, médio e incisal) com ponta nº 2135/2215/3215 
• Seguir a convexidade do dente e utilizar matriz 
metálica para proteção do dente vizinho 
 
 
 
Unificar as canaletas com ponta 4138, seguindo a 
convexidade do dente 
 
 
 
Acabamento com discos de lixa, ponta diamantada FF ou 
brocas multilaminadas, geralmente nos casos de indiretas 
Procedimento restaurador 
• Profilaxia, seleção de cor e fotografias 
Indiretas: moldagem, enceramento. 
• Guia de silicone 
• Isolamento absoluto com grampo retrator, 
isolamento relativo com fio retrator ou isolamento 
modificado com fio retrator 
• Preparo do dente 
• Protocolo adesivo 
Planejamento 
• Anamnese, exame clínico, raio-x (se necessário), 
profilaxia, foto, seleção de cor, procedimento 
restaurador. 
Seleção de cor: escala de cor vita + técnica da bolinha 
Sempre escolher a cor após profilaxia, dentes úmidos com 
iluminação natural sem luz do refletor, sem isolamento! 
 
 
 
Técnica estratificada 
1º camada: concha palatina (guia incisal), 
efeito translúcidos utilizar resinas incisal, 
caso contrário utilizar resina de esmalte 
2º camada: SOMENTE dentes escurecidos, 
aplicar resina opaca de alto valor 
3º camada: resina de dentina, aplicar em 
camada, fazer mamelos, picotar incisal e não 
cobrir incisal. 
4º camada: resina de efeito opalescente, somente no halo 
incisal, levemente na dentina. 
5º camada: resina de esmalte. 
SEMPRE seguir a convexidade do dente! 
Tabela de resinas 
A escolha de resina não é uma tarefa fácil, erros de cor, 
manchamentos e fraturas são frequentes. 
 
 
 
 
Preparos mais invasivos 0,7-2mm, deve utilizar resinas 
opacas ou opacificadores para mascarar fundo escurecido. 
Creative color – cor pink cosmedent, bom opacificador 
Opacificador da marca forma, muito estético 
Cuidado com opacificadores muito brancos que podem gerar 
dentes leitosos, artificiais. 
Utilizar de guia incisal para realizar a concha platina, 
translúcida ou com resina de esmalte. 
Proteção com isotape/veda rosca durante condicionamento 
ácido e sistema adesivo 
Inclinações devem ser seguidas na 
inserção de camadas de resina composta 
Pincel ajuda no refinamento anatômico, 
minimizando acabamento e polimento 
Acabamento e texturização 
Um bom acabamento e polimento é fundamental para 
sucesso e longevidade do dente restaurado 
Facetas de resina devem ter polimento no mínimo 
anualmente! 
 
Acabamento interproximal utiliza-se de fio dental, tira de lixa 
e microcut TDV (remover excessos) 
Discos de lixa para remoção de excessos 
Sulcos de desenvolvimento: base do sulco mais 
larga, lembrar dos lóbulos de desenvolvimento! 
• Com pontas F ou FF, tronco cônica 
Acabamento e texturização 
• Pontas diamantada F ou FF 
• Brocas multilaminadas F ou FF 
• Lâmina de bisturi 
• Discos de lixa solf-flex (granulosos) 
Mesial mais reto e distal mais arredondado 
Polimento 
• Discos de lixa solf-flex mais finos 
• Taças e discos de silicone – pasta de polir 
• Discos espirais 
• Escova de carbeto de silício 
• Escova pelo de cabra 
• Disco de feltro com pasta de polimento 
Utilizar super floss para polir interproximais com a pasta de 
polimento 
Estudos sobre resina 
Efeito do cigarro na estabilização da cor das resinas 
compostas 
A fumaça do cigarro provocou alteração de cor e aspecto 
acastanhado na restauração de resina composta, após 
aproximadamente 240 cigarros 
A alteração em resina for 3 vezes maior do que a causada em 
esmalte, diferente dos cigarros eletrônicos que não 
apresentaram alteração de cor. 
 
Manipulação de resina com as luvas com talco pode ser 
prejudicial, deve ser luvas limpas sem talco pois favorece a 
tixotropia do material e aumenta sua viscosidade e 
propriedades mecânicas. 
Nível de bateria do foto pode influenciar as resinas 
compostas, bateria baixa afeta significativamente o grau de 
conversão das resinas, porém o Valo não tem influência da 
bateria. 
Deve ser recomenda estar sempre com o foto 100% 
carregado ao ser utilizado! 
Procedimento adesivo 
4º geração: ácido total, primer e adesivo separados 
5º geração: ácido total, primer e adesivo no mesmo frasco 
6-7º geração: sistema autocondicionante, condicionamento 
seletivo do esmalte

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