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Introdução a Dentística Dentística é a especialidade que busca devolver ao dente integridade anatômica, funcional e estética, por meio de procedimentos educativos, preventivos, operatórios e terapêuticos. A atuação em Dentística é extremamente abrangente e deve estar em fases de prevenção, restauração e manutenção nos pilares de saúde, função e estética. RESINAS COMPOSTAS possibilitam restaurar forma e função, pois possui excelente estética e resistência. Procedimentos mais comuns na Dentística • Prevenção e manutenção da saúde; • Terapêutica de lesões de cárie; • Restaurações diretas e indiretas; • Clareamento; • Colagem de fragmentos dental; • Lesões não cariosas; • Micro abrasão; • Laminados cerâmicos; Equilíbrio → função, saúde e estética Planejar tratamentos através da inter-relação entre diferentes áreas é fundamental. Versão tradicional Versão atual Cirúrgico restaurador Promoção de saúde Forma mecanizada Minimamente invasivo Novas cáries em dente já tratados Manter estrutura: forma, função e estética Maior desgaste dental Odontologia adesiva Tratamento fracassou Excelência nas restaurações A mídia tem grande poder na estética em uma sociedade extremamente competitiva → Grande demanda estética Aumento significativo de lesões não cariosas (LNC), sem envolvimento de bactérias. Clareamento Dental O clareamento dental é uma técnica não invasiva que permite melhorar a estética do sorriso através de gel clareador. O escurecimento do sorriso além de comprometer a estética, também interfere negativamente na beleza e autoestima do paciente. Tratamento estético simples, eficaz, rápido, não invasivos e seguro para alteração de cor dos dentes Para alcançar o potencial máximo da prática clareadora, minimizar os efeitos adversos o dentista deve conhecer os produtos e técnicas clareadoras, além das reações. Histórico 1989, Haywood e Heymann descreveram a técnica de clareamento dental caseiro, com o uso de moldeira individual de polietileno com peróxido de carbamida. Os materiais clareadores possuem diferenças: pH, concentração de peróxido, viscosidade e presença de carbopol ou não. CARBOPOL aumenta o tempo de liberação de oxigênio, aumentando a eficácia do clareador. ÍONS DE CALCIO E FLUORETO neutralizam o efeito desmineralizante, o cálcio inibe a saída de cálcio do dente. O clareamento é um procedimento terapêutico que permite a remoção do escurecimento, NÃO altera a forma original dos dentes. Etiologia das alterações de cores As alterações de cor do dente podem ocorrer de fatores fisiológicos, extrínsecos ou intrínsecos. FATORES FISIOLÓGICOS escurecimento natural dos dentes, pelo desgaste natural e progressivo causado pela idade, possui bom prognóstico. FATORES EXTRÍNSECOS agentes externos que mancham ou danificam a estrutura dentária, oriundo da dieta e hábitos. Normalmente são manchas superficiais Dentística Síndrome do Envelhecimento Precoce Bucal boca envelhece mais rápido que o corpo! boca envelhece mais rápido que o corpo! FATORES INTRÍNSECOS agentes pigmentantes na superfície interna do dente, pode ser classificada como: • Congênitas: relacionada com a formação dos dentes. • Adquiridas: trauma dental, necrose pulpar, materiais restauradores. Doenças sistêmicas podem interferir na alteração dental, como eritoblastose fetal (incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho) e icterícia grave (amarelão, excesso de bilirrubina) Outro fator causador de manchas intrínsecas é o antibiótico tetraciclina. Pigmentos intrínsecos são removidos por clareamento ou por procedimentos mais invasivos, com desgastes e restaurações diretas ou indiretas. FLUOROSE → clareamento + micro abrasão Antes do clareamento deve se pensar na prevenção de um envelhecimento precoce dos dentes, que aparente sorriso mais velho que a idade real do paciente! Mecanismo de ação O mecanismo de ação ocorre por meio da reação de oxido redução, fragmentam macromoléculas escuras em moléculas menores, resultando dentes mais claros. O efeito clareador ocorre com a degradação de moléculas complexas de alto peso molecular (cromóforos), resultando em moléculas menos complexas gerando uma diminuição ou eliminação do pigmento dental. Os mecanismos de ação dos clareadores são semelhantes, ambos o agente ativo é o peróxido de hidrogênio. • Peróxido de carbamida se decompõe em peróxido de hidrogênio (3%) e ureia (7%). o Ureia converte em amônia e dióxido de carbono. • Peróxido de Hidrogênio transforma-se em água e oxigênio. Não se trata de uma eliminação ou limpeza, é uma transformação molecular! Classificação Quanto a condição do dente: • Dente vital • Dente não vital (tratamento de canal) Quanto à técnica: • Clareamento caseiro supervisionado; • Clareamento de consultório; • Associação de clareamento caseiro/consultório; • Clareamento Interno (dentes não vitais). Clareamento dental A autoconfiança e o bem-estar psicológico aumentam em pacientes após procedimentos de clareamento. O escurecimento de dentes sem vida são situações recorrentes, principalmente em dentes anteriores. Peróxido de Hidrogênio (H2O2) Ingrediente ativo, forma mais pura ou direta do agente clareador não precisa de nenhum outro elemento para agir. Liquido ou gel, + comum em gel pois permite melhor controle da aplicação. • Concentração de 4-10% - Clareamento caseiro; • Concentração 35-40% - Clareamento de consultório. Utilizado em dentes vitais e não vitais Peróxido de carbamida (CH4N2O-H2O2) Uso em moldeiras, em dentes vitais e não vitais • Concentração 10-22% Clareamento caseiro • Concentração 35% Clareamento de consultório Descoberto por acidente, inicialmente era utilizado como antisséptico oral em pacientes com aparelhos ortodônticos e apresentavam traumas e casos de inflamação (gengivite). Adição de carbopol à composição de gel foi uma inovação que aumenta o tempo de liberação de O2, aumenta a eficácia. Carbopol espessa o material e aumenta a aderência do gel ao dente, liberam O2 mais lentamente o que indica aplicação noturna. Segundo idealizadores uma liberação lenta mantém a solução agindo por mais tempo na moldeira, melhora eficácia Peróxido de carbamida (10-16%) decompõe-se em peróxido de hidrogênio (3-5%) e ureia (7-10%). • Ureia tem papel importante na elevação do pH Clareamento noturno com peróxido de carbamida a 10% é sem dúvidas o mais comum dos clareamentos, seguro e eficaz Perborato de Sódio O produto combina a ação de perborato de sódio misturado com peróxido de hidrogênio a 20% que juntos formam uma pasta com excelente poder clareador. SOMENTE em dentes NÃO VITAIS, tratamento de canal; Pouco usado, requer maior cuidado! Para realização do clareamento é necessário: • Avaliação inicial, exame clínico, condição da boca e exame raio-x, se necessário. • Profilaxia profissional; • Diagnosticar a causa do manchamento dental; • Conservação das estruturas dentais; • Ausência de lesões não cariosas; • Ausência de restaurações deficientes. Quando o paciente procura atendimento em virtude da alteração da cor dos dentes, deve ser procurado a possível causa das alterações de cor e estabelecer prognóstico e plano de tratamento. É possível associar técnicas como microabrasão + clareamento, por exemplo. A técnica eleita pode variar de acordo com a indicação, personalizada a cada caso, ou pelo paciente. Motivos que geram resultados pouco produtivos: • Manchas externas não removidas previamente, como placa, tártaro; • Idade do paciente; • Dentes naturalmente amarelado (+dentina); • Tempo de tratamento insuficiente; • Concentração inadequada; • Qualidade do agente clareador; • Moldeiras mal adaptadas; • Uso inadequado, principalmente em clareamento caseiro. A sensibilidadeé um dos principais problemas do clareamento, ao longo do tempo técnicas e materiais que reduzem a sensibilidade demonstram bons resultados. A sensibilidade é passageira, dura durante tratamento, atribuída ao fato de os clareadores transitarem facilmente no esmalte. Agentes dessensibilizantes podem ser utilizados antes ou após o procedimento, podem agir remineralizando ou obliterando túbulos dentinários bloqueando a dor. CUIDADO! Tecido gengival deve estar devidamente protegido com barreira gengival durante tratamento. Clareamento Dental Caseiro Supervisionado Utilizados moldeiras personalizadas, sendo empregado gel de PM a PM, indicado a dentes naturalmente escurecidos por pigmentos da dieta, idade, trauma... A moldeira de silicone soft transparentes feita pelo dentista, possibilita a aplicação do agente clareador em casa com supervisão do profissional. Vantagens • Simples e fácil; • Estético seguro, conservador e sem desgaste; • Custos mais baixos; • Agentes clareadores de baixa concentração; • Não causa efeitos deletérios nos dentes; • Mais tempo de evidência cientifica. Razões para realizar clareamento • Por conta da vontade dos pacientes; • Antes de procedimentos estéticos; • Devido novo padrão estético. Limitações • Manchas brancas ou opacas (microabrasão) • Manchas extremamente escuras (associar técnicas) • Mais tempo de tratamento; • Sensibilidade durante o tratamento; • Adolescentes Contraindicações • Paciente não colabora; • Saúde bucal comprometida; • Pacientes com fratura e desgastes da estrutura dental; • Gestantes e lactantes; • Alergias ao clareador • Expectativas irreais; Conscientizar os pacientes que existe LIMITE para o clareamento dental! Clareamento caseiro são utilizadas concentrações baixas do peróxido de hidrogênio (4%, 6%, 7,5% e 10%) ou peróxido de carbamida (10%, 15%, 16% e 22%). + Utilizados 10% e 16% de peróxido de carbamida. • Peróxido de carbamida 10 ou 16% uso de no mínimo 4 horas, podendo uso noturno; • Peróxido de carbamida 22%, uso de 1 a 2h; • Peróxido de hidrogênio 4%, uso é de no máximo 2h; • Peróxido de hidrogênio 6%, uma hora e meia; • Peróxido de hidrogênio 7,5%, uso de até 1h; • Peróxido de hidrogênio 10% apenas meia hora. Peróxido de carbamida 10% equivale a + - peróxido de hidrogênio 3,5%. Protocolo clínico • Após exame clínico, diagnóstico, realizar profilaxia pedra pomes e água. • Registro da cor inicial com dente limpos, úmidos e sem luz. • Registro fotográfico para antes depois; • Moldar arcadas com alginato; • Obter modelos em gesso pedra tipo III; • Realizar alívios na face vestibular nos modelos de gesso com esmalte incolor que será reservatório para o gel clareador – não há estudos; • Confeccionar as moldeiras na plastificadora a vácuo com placas de acetato; • Recortar moldeiras 2mm além do nível gengival ou rente ao contorno gengival de cada dente. • Sessão para verificar a adaptação da moldeira e orientar o paciente de uma gota de gel clareador na face vestibular dos dentes a ser clareados. Instruções de uso • Higiene antes e após uso; • Não comer com uso de moldeiras; • Na V de cada dente deve ter 1 gota de gel clareador; • Moldeira deve ser posicionada e adaptada nos dentes; • Gel em excesso deve ser removido; • Manter o produto na geladeira; • Limpar bem as moldeiras após o uso. Paciente com muita sensibilidade o agente dessensibilizante a base de 0,2% de fluoreto de sódio, pode ser aplicado de forma caseira nas moldeiras durante 10 min. Sensibilidade exacerbada ou irritação gengival deve ser orientado interromper o tratamento e entrar em contato com o profissional; Paciente fumante deve evitar fumar durante clareamento; Estudos concluíram que a exposição ao café não interfere no resultado do clareamento nem sensibilidade; Consultas de Controle Periódico Após uma semana de uso o paciente deve retornar, para verificar: • Paciente está usando corretamente o clareamento; • Se ocorreu desconforto gengival ou sensibilidade; • Se houve melhora da cor dos dentes; • Analisar se tratamento será mantido ou modificado. Estudos concluem que peróxido de carbamida 10% gera o mesmo resultado clareador do que concentrações mais altas, com menor risco/intensidade de sensibilidade. Clareamento de consultório Emprega-se peróxido de hidrogênio 35-40% ou peróxido de carbamida 35%. Tempos atrás o uso de fontes de luz ganhou popularidade na degradação do peróxido, entretanto vários estudos mostram que a luz NÃO é fator determinante na eficácia do tratamento, além de aumentar o risco de sensibilidade dentária. O diagnóstico, o tempo do agente clareador e a posologia são os fatores mais importantes para técnica de clareamento dental. Vantagens • Mais controle da técnica, não depende do paciente; • Tratamento estético seguro, conservador e sem desgaste; • Controle de aplicação; • Menos tempo com o gel clareador; Indicações • Paciente não colabora com tratamento; • Paciente com urgência; • Bruxismo ou apertamento; • Recessões gengivais severas. Limitações • Mais tempo de atendimento clínico +- 1h; • Indispensável barreira gengival e afastador; • Manchas extremamente escuras; • Sensibilidade durante tratamento; • Adolescentes 15/16 anos. Contraindicações • Paciente com expectativas irreais; • Paciente com severa perda de estrutura dental; • Gestantes e lactantes; • Pacientes com alergias. Protocolo clínico • Profilaxia dental • Registro inicial dos dentes com escala de cor e fotos; • Aplicar vaselina para não ressecar os lábios; • Afastador dos tecidos moles; • Aplicar dessensibilizante por 10 min, em paciente com muita sensibilidade • Remover dessensibilizante, lavar e secar bem dentes e margem gengival com jato de ar e sugador • Aplicar barreira gengival e fotoativar 20s cada dente; barreira deve cobrir 0,5mm cervical e 2mm de gengiva para evitar extravasar gel. • Aplicar 1mm de peróxido sobre os dentes na face vestibular incluindo interproximal • Se necessário movimentar gel liberando bolhas de oxigênio e melhor contato com os dentes • Remover o gel clareador com sugador endodôntico ou aspirador, seguido de lavagem abundante com água e ar, e barreira gengival • Caso irrite a gengiva aplicar neutralizante e polir O paciente pode realizar clareamento novamente após uma semana Mensuração da cor 1 etapa da consulta a cor inicial, com fotos, sempre com a mesma escala. Procedimentos restauradores devem ser realizados 14 dias após, para estabilizar a cor e ter adesão adequada. Géis clareadores tem tendência de acidificar o que pode causar desmineralização, o Whiteness HP Blue não reduz o pH, não fica ácido evitando a desmineralização. A presença de Cálcio ajuda a não causar porosidade no esmalte, ajuda na redução da sensibilidade dental. Seringas pré dosadas de peróxido de hidrogênio, não precisa de luz e tem sessão única (40 min na concentração 35%) Tipos de géis Peróxido de hidrogênio 35%, todos para uso em consultório. Géis misturados manualmente devem ser misturados de forma homogênea Conservação e armazenamento • Manter em temperatura 5ºC e 25º C (geladeira); • Abrigo da luz; • Não utilizar fora da validade. Luz e calor podem degradar os peróxidos diminuindo o efeito Utilização de PACO associada a dessensibilizantes reduziu a sensibilidade pós clareamento, 1 comprimido 1h antes do clareamento. Associação de técnicas de clareamento Dentes difíceis de clarear, tem mais estabilidade de cor a longo prazo. Clareamento supervisionado com moldeiras apresenta uma longevidade maior que somente de consultório. Inicialmente deve realizar uma aplicação da técnica de consultório e continua o tratamento em casa seguindo as orientações. Geralmente 2 sessõesde clareamento de consultório, 1 sessão por semana, após uma semana sem nada começa o clareamento caseiro com 2 seringas. Diversos estudos comprovam que não há efeito do café nos agentes clareadores, não afeta o resultado Desgastes do clareamento é muito inferior ao condicionamento do ácido fosfórico 37% e semelhante ao desgaste produzido pela profilaxia com pasta abrasiva. Peróxidos influencia no processo de adesão deve ser esperado 14 dias para substituição de restaurações, Alterações de temperatura durante o armazenamento de peróxidos industrializados e manipulados influenciam suas concentrações. Peróxidos manipulados tem pior prognóstico que os industrializados Clareamento em dentes não vitais A polpa tem papel fundamental na coloração dentária, a perda de vitalidade pode alterar a cor dentária, fatores como necrose pulpar e trauma ocasionam a perda de vitalidade. O clareamento interno é um método alternativo para restabelecer a cor dos dentes evitando desgastes. Esse tratamento se destaca por ser simples, rápido e menor custo comparado aos demais procedimentos estéticos. Deve ser informado que os clareamentos não são previsíveis e a restauração da cor não é garantida em todos casos. Indicação • Dentes com tratamento endodôntico inadequado; • Alterações de cor devido trauma ou perda de vitalidade. O tempo pode acentuar ainda mais a gravidade do escurecimento, impossibilitando a restauração da cor original do dente. Contraindicação • Escurecimentos por fatores sistêmicos ou pigmentação metálica, por exemplo. Mecanismo de ação As moléculas dos agentes clareadores penetram no esmalte e na dentina, quebram as moléculas dos pigmentos causadores de manchas até serem eliminadas por difusão Agentes clareadores são veículos de radicais de Oxigênio, geralmente atuam por reação de oxidação que convertem grandes moléculas em menores, assim os pigmentos se difundem gerando ação clareadora por oxidação. Fatores que alteram a coloração dentária: • Trauma dental; • Hemorragia interna; • Necrose pulpar; • Dente com tratamento de canal; • Restaurações muito extensas. O escurecimento de dentes não vitais pode ocorrer em virtude de hemorragia pós trauma, por detritos deixados na câmara pulpar em tratamento endodôntico. Quando o nervo/polpa é retirado pode haver uma série de modificações químicas que pode levar ao escurecimento. Motivos que podem levar o escurecimento de dentes com tratamento de canal: • Decomposição da polpa coronária; • Hemorragia após remoção pulpar; • Permanência de partes da polpa no teto da câmara pulpar; • Algumas pastas obturadoras como guta percha, medicamentos intracanal • Falhas durante o tratamento endodôntico Clareamento de dentes tratados endodonticamente • Exame clínico, profilaxia; • Fotografia inicial; • Avaliar qualidade do tratamento endodôntico, retratar se necessário; • Isolamento absoluto; • Selamento cervical. Selamento cervical Raio x periapical, realizar acesso à câmara pulpar e limpar corretamente. Remover material obturador entre 2-3mm abaixo da junção amelocementária, aplicar CIV, impedir o contato entre o agente clareador com a raiz e o ápice do dente. Impedir reabsorção radicular externa. Agentes clareadores para dentes com tratamento de canal • Perborato de sódio (curativo interno) • Peróxido de Carbamida 37% (curativo interno) • Peróxido de carbamida 10% (curativo interno) • Peróxido de hidrogênio 35% (clareamento externo) Técnica Curativo de demora Whiteness Perborato forma uma pasta de consistência ideal para ser aplicada no selamento cervical. Perborato de sódio apresenta-se em forma de pó moído e estável, com pH altamente alcalino utilizado SOMENTE para dentes desvitalizados Fácil homogeneização e possui espessante, é combinado com uma solução de peróxido de hidrogênio a 20% que juntos formam uma pasta com excelente poder de clareamento. Whiteness Perborato forma uma pasta de consistência ideal apara ser aplicada na câmara pulpar A mistura pode ser feita na proporção 1:1 ou 2:1 (firme) Podendo misturar o pó com água destilada ou soro fisiológico ou clorexidina 2% Clareador Whiteness Super endo – FGM Utilizado dentro da câmara pulpar de dentes desvitalizados, como curativo de demora (Peróxido de carbamida 37%) Peróxido de Carbamida 10% mais indicado pela segurança e baixa concentração. + utilizado atualmente como curativo interno Passo a passo • Certifique-se clínica e radiograficamente se o tratamento endodôntico está adequado; • Registro da cor antes de ser clareado com fotos e escala de cor; • Isolamento absoluto e abertura da câmara pulpar, limpe-a e remova todo material restaurador da câmara pulpar; • Remova 3-4mm de material obturador com broca gattes ou instrumental aquecido utilizando régua ou sonda para medir o comprimento e fazer o selamento cervical de aproximadamente 2mm com CIV aplicando com a centrix ponteira agulha. O selamento cervical é uma etapa crítica do processo e deve promover um selamento perfeito. Para esse tratamento é fundamental confeccionar uma barreira cervical, removendo 3-4 mm de obturador e confeccionar um tampão na entrada do canal radicular com CIV. Utilizando perborato de sódio • Prepare a pasta Whiteness Perborato de sódio misturando 2 porções rasas de pó e 1 de líquido, o líquido pode ser substituído por água/soro/clorexidina que pode tornar a ação mais lenta com mesmo final e mais seguro. • Aplique a pasta no interior da câmara pulpar, porta dycal, removendo excessos. Prepare uma bolinha de algodão estéril, coloque adesivo e posicione sobre o clareador e fotopolimerizar 20seg. Na sequência sele a cavidade com material provisório CIV, e verificar a oclusão com papel carbono. Utilizando peróxido de carbamida 10% • Aplique peróxido de carbamida 10% forma mais segura de realizar curativo de demora Prepare bolinha de algodão estéril, coloque adesivo e posicione sobre o clareador fotoativando 20seg. Sele a cavidade com material provisório CIV, verifique a oclusão com papel articular. Combinação de técnicas Após o selamento cervical, aplicar peróxido de hidrogênio a 35%. Aplicar barreira gengival na V e P/L do dente, após aplique o peróxido de hidrogênio a 35% tanto na V como também na entrada da câmara pulpar onde foi realizado o selamento, deixando o tempo recomendado pelo fabricante. Após o curativo de demora com gel clareador e restauração provisória. • Avalie após 7 dias, caso seja necessário repita as aplicações. O número de aplicações pode chegar de 4 a 6 vezes, conforme a evolução do caso. A evolução deve ser observada sempre após cada aplicação, caso os resultados não evoluírem então há evidência que o clareamento chegou no seu limite. Caso não tenha resultado ou muito lento, recomenda-se que verifique se o material restaurador foi removido efetivamente, pois pode afetar a ação do clareador. • Após finalizado o tratamento clareador, recomenda-se aguardar 14 dias para realizar a restauração definitiva Esse tempo é importante para estabilizar a cor e eliminação do oxigênio residual que pode prejudicar a adesão Orientar o paciente da fragilidade do dente não vital para evitar fraturas. Para dentes não vitais fragilizados com pouco remanescente coronário é recomendado cimentação de pino antes do tratamento restaurador. Em casos de lesões periapicais deve haver acompanhamento de um endodontista. Não recomenta utilizar calor direto para acelerar o processo! Dentes que tenham trauma podem sofrer reabsorção radicular pelo próprio efeito do trauma, clareamento nesses dentes devem ter redobrada atenção e que a falha pode potencializar ou desencadear uma reabsorção • Acompanhar com raio-x periapical para definir melhor e mais segura opção de tratamento. Casos de traumatismopode ter recidiva após clareamento, informar o paciente de sucesso e insucesso prevenindo frutar o paciente. Quanto + difícil de clarear + chance de recidiva Cáries tem melhor resposta que traumas, não tem sangue A longevidade ainda não é prevista e a recidiva da cor é uma ocorrência frequente, que deve ser alertado ao paciente dos riscos antes de iniciar o tratamento. Em casos de recidiva de cor, o tratamento clareador pode ser realizado novamente ou lançar de mão de tratamentos protéticos. Dentes escuros em pacientes com idade avançada podem ter resposta mais lenta ou inferior ao processo de clareamento, podendo associar com tratamento restaurador ou protéticos. Em muitos casos a manutenção anual do clareamento é necessária! O clareamento interno é descrito na literatura em três técnicas, classificadas de acordo com o tempo de permanência do agente clareador na câmara pulpar, técnica mediata, imediata e mista. Técnica mediata “Walking Bleaching” Realizar o selamento cervical e só após o curativo de demora, peróxido de carbamida 10% ou perborato de sódio. Nessa técnica o agente clareador é colocado no interior da câmara pulpar e deixando durante um período de 3 a 7 dias, sendo necessária a troca até obtenção da cor desejada não ultrapassando 4 sessões. Técnica imediata Inicialmente realizar o selamento cervical e só após o agente de clareamento peróxido de hidrogênio 35% na superfície externa (V, P/L, e na câmara pulpar) NÃO deve ser usado como curativo de demora! O agente clareador é deixado por um período de até 45 min. Técnica mista ou combinada Associação de dois produtos e duas técnicas na mesma sessão: Clareamento externo (P.H 35%) + Curativo interno (P.C 10%) O principal benefício do peróxido de carbamida está na baixa concentração de peróxido de hidrogênio liberada, estudos mostram menor nível de penetração na estrutura dental. Principais Contraindicações: • Gestantes ou lactantes (amamentando) • Histórico de reabsorção externa ou interna • Tratamento de canal insatisfatório, necessidade de retratamento • Restaurações muito amplas com pouco remanescente; • Rizogênese incompleta. Imprescindível que o profissional utilize um protocolo clínico baseado em conhecimento científico a fim de ter maior controle sobre riscos e maior probabilidade dos resultados. Dentes com menor descoloração é possível ter bons resultados realizando a técnica externa de clareamento, sem abertura coronária Classe V Cavidade localizada no terço cervical das faces vestibulares e palatina/lingual de todos dentes. Essas lesões são geralmente encontradas na área próxima à gengiva. As lesões classe V requerem maiores cuidados da técnica para que tenha boa estática e adequado selamento marginal. • Tipo de lesão cada uma requer particularidades durante o preparo da cavidade especialmente se não tem esmalte na cervical. • Profundidade da lesão geralmente são profundas no ponto de vista biológico, porém rasas no ponto de vista mecânico. • Tamanho da lesão fator decisivo na obtenção de boa estética, uma vez que a reflexão de luz é diferente em restaurações, reprodução da cor natural do dente pode ser mais difícil. • Localização da lesão na face cervical dos dentes, próximo a gengiva. • Extensão da lesão pode ser no nível gengival, supragengival ou subgengival. Avaliar a extensão da lesão se consegue expor término cervical da lesão com grampo ou fio retrator para ficar bem adaptada, caso necessário avaliar necessidade de gengivectomia ou aumento da coroa clínica. Restauração da lesão Cuidados com fluídos gengivais (saliva e sangue), requer isolamento do campo operatório. • Isolamento absoluto com grampo retrator (212) • Isolamento relativo ou modificado com fio retrator (000 com espátula para inserção) Verificar se tem acesso para restauração está bem adaptada na margem cervical. Retração gengival NÃO volta ao normal com o tempo! As cavidades classe V, são as que se situam no terço gengival das superfícies lisas vestibulares ou palatinas/linguais dos dentes desenvolvidas a partir de uma lesão cariosa ou lesão cervicais não cariosas LCNC Lesões sem cavitação não é invasivo, consiste em promover a remineralização da lesão através da aplicação tópica de flúor e orientações de higiene oral, caso tenha cavitação é indicado tratamento restaurador. Lesões cervicais cariosas Relacionadas ao acúmulo de biofilme na superfície dentária, próximo a margem gengival e ocorrem a desmineralização da estrutura dentária. Um processo infeccioso progressivo com etiologia multifatorial, para que a lesão se desenvolva é necessário fatores por determinado tempo. Lesões não cariosas Apesar dos casos de desgastes serem discutidos como alterações independentes, na maioria das vezes é resultado de uma combinação de fatores (multifatorial) Um dos desafios é identificar ou quantificar a influência de fatores como consumo excessivo e abusivo de drogas, substâncias ácidas, fatores ambientais e agentes etiológicos intrínsecos como o refluxo gástrico. O desgaste pode ocorre devido o envelhecimento, mas pode ser considerado patológico cria problemas funcionais, estético ou sensibilidade. Remover o fator etiológico, prevenir a sensibilidade e realizar o procedimento restaurador. Atrição Desgaste fisiológico da superfície dentária ou restauração causada pelo contato de um dente com o outro durante o apertamento dental. Desgastes na parte incisal e/ou oclusal dos dentes. A atrição patológica é preocupante quando é agressiva, bruxismo, por exemplo. O bruxismo é um distúrbio neuromuscular, atividade parafuncional em que a pessoa inconscientemente aperta ou range os dentes durante o sono ou durante o dia (bruxismo de vigília), atividade exacerbada dos músculos faciais. + de um fator etiológico associado A placa articular/miorrelaxante é um dispositivo móvel para encaixar os dentes indicado para tratamento na ATM minimizando os efeitos negativos do distúrbio sobre os dentes. Bloqueia o contato entre os dentes, e as estruturas da ATM posicionam de forma mais saudável e livre de contatos, mas precisa estar bem ajustada Tratamento Identificar o fator etiológico, a causa do desgaste e apertamento, estresse, ansiedade Placa articular rígida de uso noturno Orientar o paciente a cuidar o apertamento durante dia Restaurar parte perdida do dente. Tratamentos complementares: Fisioterapia ATM, aplicação de Botox, atenção psicológica. Em casos severos deve reestabelecer a dimensão vertical de oclusão, antes de realizar o tratamento restaurador. Erosão Processo gradual de destruição da superfície dental por meio de substâncias ácidas, sem envolvimento bacteriano. Pode não ser evidente até apresentar sensibilidade. Aspecto clínico da lesão • Perda do brilho normal dos dentes • Superfícies lisas • Sem término nítido • Sensibilidade • Exposição dentinária • Concavidades dentinária Erosão extrínseca causada por alimentos e líquidos Erosão intrínseca causada pelo ácido gástrico, devido problemas fisiológicos. Independentemente do tipo de erosão dentária, o grande problema é a exposição da dentina que torna os dentes mais susceptíveis a cáries, infecções e inflamações. Os principais sintomas da erosão dentária estão diretamente ligados ao desgaste: • Hipersensibilidade dentária • Transparência nas pontas dos dentes • Descoloração dos dentes • Fissuras e rachaduras nos dentes Tratamento Remoção do fator etiológico, diagnosticar com anamnese dirigida Reeducação alimentar (sucos de canudinho) Prescrição de soluções remineralizadoras Aplicar dessensibilizante em casos de sensibilidade, laser Reestabelecer a anatomia do dente com restauração Chiclete sem açúcar pode ajudar aumentando a salivação e eliminado o excesso de ácido. Outra orientaçãoé esperar 30 min para escovar os dentes para equilibrar o pH bucal, principalmente após alimentos ou bebidas ácidas. Escovação dentária frequente e agressiva, especialmente se realizada imediatamente após as refeições ricas em substâncias ácidas, pode desencadear em perda irreversível da camada do esmalte. Abrasão Perda de substância dental por ação mecânica anormal, ou agente externo causando desgaste. Escovação traumática, pastas abrasivas ou hábitos nocivos. Pode ser pelo uso de escovas duras ou escovação muito forte, interpor objetos nos dentes. Principais fatores etiológicos Escovação com força, escovas duras, pastas abrasivas, uso de escova interdental, hábitos nocivos e consumo de drogas Aspecto clínico da lesão Superfície lisa, dura, rasa e polida em forma de V, envolvimento de adjacentes. Não invadem o sulco, evidenciando o terço cervical vestibular dos dentes. Tratamento Consiste na remoção do fator etiológico, através de orientações da escovação e uso de pastas menos abrasivas; Orientação sobre uso de drogas Aplicação de dessensibilizantes para sensibilidade dentária Restauração com CIV ou resina. Abfração Etiologia a ação de forças tensionais, associadas a estresse mastigatório. Apresenta-se clinicamente como defeito em forma de cunha na região cervical do dente, pode ser apenas 1 dente Principais fatores etiológicos Bruxismo/apertamento dental, conatos oclusais excessivos, perda da guia canina, dentes desalinhados, esforços mastigatórios. Tratamento Remoção do fator etiológico com ajuste oclusal, placa miorrelaxante; Terapia ortodôntica; Restaurações, restabelecer guia canina; Dessensibilizante para a sensibilidade dentária, laser. A restauração não é necessariamente obrigatória, apenas restaurar não significa tratar, pois você deve primeiro remover o que causa este tipo de lesão. Lesões multifatoriais Por exemplo, se o paciente associar ingestão excessiva de alimentos ácidos e fazer escovação com muita força poderá ter erosão e abrasão. Se tiver mordida cruzada e excessos de forças na escovação pode ter abfração e abrasão. A prevenção e o tratamento adequados das lesões não cariosas dependem do conhecimento dos fatores causais e das características clínicas de cada tipo lesão. Planejamento • Anamnese; • Exame clínico; • Exame radiográfico (se necessário); • Profilaxia; • Aplicação de dessensibilizante, Laserterapia. Protocolo clínico restaurador • Profilaxia (mistura de pedra pomes e água) • Seleção da cor Região predomínio de dentina, mais opaco: 90% é resina de dentina ou de corpo e uma camada fina de resina de esmalte • Necessidade de anestesia depende: profundidade da lesão, extensão, isolamento com grampo retrator. • Isolamento absoluto do campo: Grampo retrator 212 ou 212 modificado para retração. Técnica restauradora • Isolamento absoluto com grampo retrator • Isolamento absoluto modificado com fio retrator • Isolamento relativo, com afastador bucal, rolete de algodão, sugador e fio retrator Importância do isolamento absoluto Controle de fluídos, melhorar a adesão, afastamento gengival, melhor visualização e favorece técnica restauradora para inserção de fio retrator sempre a boca bem seca. Preparo cavitário Remoção do tecido cariado quando tiver e regularização dos bordos, se necessário asperilização leve do esmalte que circunda a cavidade. A forma de retenção é o sistema adesivo Ponta diamantada 3195, 1112, 1111, 2200... em alta rotação com refrigeração abundante. A asperilização é realizada para mascarar a linha de união dente/resina. Na presença de tecido cariado, este deve ser removido: • Broca esférica em baixa rotação e movimentos intermitentes, tamanho compatível. • Curetas de dentina, tamanho compatível. Dependendo da extensão da lesão pode ser necessário gengivectomia ou retalho para expor término cervical O acabamento das paredes de esmalte classe V tem importância para obtenção de maior estética e comportamento clínico- Recortadores de margem Limpeza da cavidade com clorexidina 2%, HC PA e água Proteção do complexo dentino-pulpar Técnica sanduíche (CIV + RESINA) Quando a cavidade profunda estiver em dentina, próximo a polpa e não tivermos disponível sistema adesivo auto condicionante, aplica-se CIV no ponto mais profundo esperar tomar presa (químico) ou fotoativa 20seg. e após realizar procedimento restaurador com adesivo e resina. A restauração com CIV fotopolimerizado pode ser indicada para lesões cervicais muito profundas e casos de hipersensibilidade, é adesivo, libera flúor e é biocompatível Procedimento adesivo Sistema autocondicionante: primer acidulado + adesivo, condicionamento seletivo do esmalte 30seg. Sistema autocondicionante universal: 1 frasco, condicionamento seletivo de esmalte Preferência para sistemas adesivos autocondicionante que não necessitam condicionar a dentina! Sistema convencional 5º geração: ácido total + primer/adesivo em 1 frasco Condicionamento de 30seg no esmalte e 15seg na dentina Sistema convencional 4º geração (ouro): ácido total + primer + adesivo Condicionamento de 30seg no esmalte e 15seg na dentina Resinas compostas: Microhíbridas, nanoparticuladas, nanohíbridas. Procedimento restaurador Inserção da resina composta em pequenos incrementos para reduzir a contração de polimerização, somente última camada de resina de esmalte. Fotoativar 20seg cada incremento e ultimo incremento 40seg Acabamento e polimento • Pontas diamantadas finas/ extrafinas • Lâmina bisturi nº12 • Disco de lixa solf-flex • Taças e discos de silicone • Discos de felcro ou disco cabra com pasta • Escova de carbeto de silício Lembrar: usar fio dental Síndrome do Envelhecimento Precoce Bucal A boca envelhece mais rápido que o corpo, incidente na nova geração. Há perda de mineral dos dentes, esmalte, osso, músculos muito precocemente o que está relacionado ao estilo de vida atual. Menos paciente com cárie, escovam certo, boca limpa, porém com maior aparecimento de lesões cervicais não cariosas Boca limpa não significa boca saudável! A origem tem sequelas odontológicas, mas muitas vezes não tem origem odontológica, tratamento multifatorial. Pacientes com fenótipo gengival fino apresentam maior predisposição para recessão gengival. Classe III Lesões restritas a superfície proximal de dentes anteriores, sem romper o ângulo incisal. • Apresentam alto risco de exposição pulpar A lesões se inicia na superfície de contato proximal, enquanto não atinge a dentina pode ser contida com medidas de higiene oral. O tratamento restaurador somente é indicado se existir comprometimento estético que desagrade o paciente, lesões pigmentadas superficialmente e visíveis por vestibular Planejamento • Anamnese; • Exame clínico; • Exame radiográfico, se necessário • Profilaxia; • Fotografia inicial (região anterior); • Seleção de cor • Procedimento restaurador. Seleção de cor: realizada através da escala de cores (vita) ou técnica da bolina (região anterior) A reabilitação restauradora, além de promover saúde proporciona uma aparência estética favorável do sorriso, elevando a autoestima do paciente. Remoção de tecido cariado em dentes anteriores Preferencialmente o acesso as lesões de cárie em dentes anteriores, por lingual/platina ou proximal. A forma de contorno deve ser conservadora, evitando ao máximo desgastes. Preparo cavitário Acesso a cavidade é realizado por pontas diamantadas esféricas (esmalte), seguida pelo uso de brocas carbide esféricas (dentina) para remoção do tecido cariado. • Tamanho deve ser compatível com a cavidade Pontas dimantadas → alta rotação com refrigeração Brocas carbide esféricas → baixa rotação sem refrigeração, movimentos intermitente. Remoção de tecidocariado Broca esférica carbide em baixa rotação com movimentos intermitentes ou cureta/colher de dentina. • Tamanho proporcional a cavidade Máxima preservação dos tecidos dentários, removendo apenas dentina infectada, amolecida e úmida. Remover por completo o tecido amolecido, nas paredes de fundo com cuidado ao remover para não expor tecido pulpar. Cárie Incipiente Fase inicial de uma lesão de cárie, se manifesta através de manchas brancas ou amarronzadas, sem cavitação. Para reconhecâ-la é preciso fazer a profilaxia e analisar o esmalte do dente! Importante diagnostica-la o mais rápido possível, pois quando mais cedo dignosticada mais fácil e rápido será o tratamento, passivel de remineralizar. • qualquer tipo de cavidade e em qualquer idade. Lesões de cárie incipinetes localizadas as proximais possuem um diagnóstico mais difícil durante exame clínico, necessita de receursos dignósticos adicionais como exame radiográficos, afastamento dental (24/48h). Tratamento Não tem necessidade de realizar um procedimento restaurador, realização de orientações de higiene bucal. Aplicação de flúor, em crianças e adolescentes o verniz fluoretado que ajuda a formar o fluoreto de cálcio. Além da proservação com consultas de manutenção peiódica preventiva. Acesso a lesão de cárie Acesso palatino/lingual • Indicação: lesões que apresentem integridade vestibular • Vantagens: conservação do esmlate vestibular, sem necessidade de microbisel/asperização. *matriz metálica e cunha para proteger dente vizinho na abertura da cavidade. *matriz de poliester e cunha durante procedimento restuarador Acesso estritamente proximal • Indicação: lesão cariosa com envolvimento proximal • Vantagens: conservação de tecido dental, mantém esmalte vestibular • Desvantagens: pode ou não ter necessidade de microbisel/asperização, afastamento (24-48h) Durante o procedimento restaurador ao invés de ser utilizado tira de poliéter pode ser utilizado isotape ou veda rosca. Acesso vestibular • Indicação: lesõa que envolve vestibular, troca de resinas, dente mal posicionado; • Vantagens: facilidade no acesso; • Desvantagens: limitação estética, necessita microbisel/asperização. A estratificação é uma técnica de resturação que consiste na sobreposição de diferentes camadas de resinas compostas com diferentes propriedades ópticas. “Reprodução de dentina e esmalte na espessura e posição adequadas” Estratificação da resinas compostas Basicamente esculpir com resina composta o formato anatômico da dentina e esmalte, seguindo os seguintes critérios: • Translucidez e cor de cada estrutura; • Volume das camadas de resina de acordo com a anatomia do dente natural. Precido conhecer a fundo: anatomia, histologia, cor, formas e propriedades ópticas das resinas compostas. Procedimento Adesivo Sistema autocondicionante • Primer acidulado e adesivo: 2 frascos (padrão ouro) • Primer acidulado + adesivo: 1 frasco (universal) Condicionamento ácido seletivo no esmalte Sistema convencional/ácido total • Ácido + primer + adesivo: 3 frascos (padrão ouro) • Ácido + primer adesivo no mesmo frasco. Condicionamento esmalte 30s. e dentina 15 s. Matriz de silicone pode ser utilizada para inserção de resina composta, pouco utilizado em classe III Confecção de Microbisel/asperização • Mascara a linha de união e efeito meia-lua em restuarações classe III que envolve estética Ponta diamentada 2200, 1190, 1111, 3195 ou F (alta rotação com refrigeração) Ângulo de 45º do esmalte com mínimo desgaste. Estágios atuais não se faz necessário a realização de bisel para mascarar a linha de união da resina e do dente, porém requer habilidade do profissional Um dos obstáculos de restauração classe III é mimetizar a interface dente-restauração. Considerando que a proporção de esmalte e dentina é inversa nos terços cervical e incisal, o bisel é um fator determinate deste mimetismo. Características da lesão, como localização, extensão devem ser consideradas para decidir o tipo de acesso. Preferencialmente o acesso proximal, porém muitas vezes é impraticável, seguido pelo o acesso lingual/palatino. Em caso de 2 lesões classe III, restaurar primeiro a menor. Afastamento dental (máx. 48h) Bisel irregular decrescente 1 → 3 Protocolo clínico restaurador • Anamnese • Exame clínico, raiox se necessário • Afastamento dental, se necessário • Profilaxia (pedra pomes e água) • Seleção de cor (escala ou técnica da bolinha) • Fotografia inical • Anestesia (se necessário) • Isolamento do campo operatório • Preparo cavitário, remoção do tecido cariado(matriz para proteger vizinho e cunha para estabilizar matriz) • Limpeza da cavidade, ver necessidade de proteção pulpar • Sistema adesivo: acido fosfórico 37% e adesivo (matriz de poliester/veda rosca/isotape e cunha) • Inserção de resina composta em incrementos (esmalte, dentina, esmalte), foto 20s e final 40s • Ajuste oclusal (pinça muller e papel carbono) • Acabamento e polimento • Orientação de higiene bucal O aumento pela demanda estética tem redefinido o mercado odontológico com novos materiias que avaliam propriedades mecânicas satisfatórias e excelente estética Técnicas clareadoras são comumente associadas a retsurações a fim de proporcionar um trabalho mais harmônico, • 1º clareamento após restaura sem lesão de cárie • Lesão de cárie, 1º restaura mesmo que seja provisóriamente a após claramento Acabamento e polimento • Pontas diamantadas F/FF ou brocas multilaminadas F/FF • Lâmina de bisturi nº 12 • Discos de lixa solf-flex • Fio dental • Tiras de lixa (em movimentos de s) • Taças e discos de silicos • Discos de felcro • Pasta de polimento • Escova de carbeto de silício Classe IV Cavidades que envolvem a faces proximais dos dentes anteriores com envolvimento do ângulo incisal. • processo cariosos ou fraturas acidentais. A realização de uma simples restauração classe IV é frequentemente um desafio colocado ao cirurgião-dentista. Dificuldade existente na seleção adequada dos tons de cores das resinas sejam elas opacas ou translucidas, pelo grande envolvimento da superfície vestibular. Seleção da cor: escola de cores (vita) + técnica da bolinha A restaurações estratificadas não é uma novidade na odontologia, com a evolução das resinas compostas esta tarefa se tornou mais fácil e gratificante. Presença de tecido cariado, removido com broca esférica em baixa rotação e cureta de dentina com tamanho compatível com a cavidade Acabamento das paredes de esmalte em classe IV tem importância para obtenção de maior estética e comportamento clínico → recortadores de margens Microbisel/asperização Possibilita a remoção de primas de esmalte frágeis e expor primas mais perpendiculares, além de favorecer a interface resina e estrutura dentária. • Pontas diamantadas 3195,2200,2215 ou F (alta rotação com refrigeração) • Ângulos de 45º o ideal apenas asperização do esmalte Com evolução dos materiais restauradores não necessitam mais de bisel, porém isso requer maior habilidade técnica do profissional. Refinamento anatômico é feito com pincel Para uma boa classe IV necessitamos de uma boa técnica, bons materiais e muito treino! Estratificação das resinas compostas Esculpir a resina composta o formato anatômico da dentina e do esmalte: Translucidez incisal e cor de cada terço do dente; Volume das camadas de acordo com a anatomia do dente. Planejamento • Anamnese; • Exame clínico, raiox (periapical), se necessário; • Profilaxia; • Foto inical; • Seleção de cor; • Procedimento restaurador. Seleção da cor após a profilaxia dental com dentes limpos e úmidos, com iluminação natural, SEM luz de refletor. Incisal translúcida resina acromática de efeito translúcido,caso tenha incisal translúcida. Se o paciente não tiver incisal translúcida, utilizamos resina de esmalte Resina de dentina: levemente em cima do microbisel, picotada em direção incisal levemente acima do esmalte asperizado. “Concha palatina” Resina de efeito opalescente (borda incisal, podendo se estender levemente na dentina perto do bordo incisal) Finalizado com resina cromática de esmalte! Terço cervical • Maior quantidade de dentina; • Croma alto, baixa translucidez; • Menor quantidade de esmalte. Terço médio • Volume semelhante de dentina e esmalte; • Baixa translucidez; • Alto valor (luminosidade). Terço incisal • Dentina delgada em posições digiformes (mamelões) • Alta translucidez; • Maior quantidade de esmalte. Atualmente a preferência sobre resinas nano-particuladas ou nano-hibridas, em virtude de suas excelentes características de manuseio e estética. Isolamento do campo operatório • Pode utilizar do isolamento modificado Preparo cavitário Tratamento restaurador minimamente invasivo, apenas regularizar os bordos da restauração, conservador. Matriz metálica e cunha para proteger dente vizinho. Remoção de tecido cariado Brocas Carbide esféricas em baixa rotação com movimentos intermitentes ou colher de dentina, tamanho proporcional a cavidade. Confeccionar microbisel/asperização Limpeza da cavidade: Clorexidina 2% ou solução HC Proteção de complexo dentino-pulpar Determinada pela espessura de dentina remanescente entre o assoalho da cavidade e a polpa. Classificadas em cavidades superficiais, rasas, médias, profundas e muito profundas (determinará o tipo de proteção utilizada) Cavidades superficiais: cavidades em esmalte ou ultrapassando ligeiramente o junção cemento-esmalte. Não aplica proteção pulpar, apenas material restaurador Cavidades rasas: com mais de 2mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa, NÃO aplica proteção pulpar. Cavidade média: cavidades com mais de 1mm e menos de 2mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa, NÃO aplica proteção pulpar. Cavidade profunda: cavidades com mais de 0,5mm e menos de 1mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa, utilizar adesivo autocondicionante com ácido somente no esmalte. Cavidade muito profunda: cavidades com menos de 0,5mm de estrutura entre o assoalho e a polpa, proteção pulpar indireta. • Adesivo autocondicionante ou CIV + adesivo convencional Cavidade muito profunda com pequena exposição pulpar: polpa foi exposta durante a remoção de tecido cariado ou fratura/trauma dental, verificar a condição pulpar. • Limpeza, pó de HC P.A, pasta/pasta HCa, CIV e sistema adesivo autocondicionante e após restauração. Fraturas muito extensas com pouco remanescente é indicado tratamento de canal e cimentação de pino de fibra antes do procedimento restaurador resina/porcelana. Procedimento restaurador Inserção de resina em camadas, utilizando da matriz de poliéster e cunha para primeira camada cor de esmalte. Enceramento diagnóstico Técnica de matriz ou guia de silicone (pasta pesada)/mulhara de silicone incisal. Primeira camada de resina na face palatina, resina de esmalte ou translucida utilizando a tira de poliéster ou a técnica de matriz de silicone Concha palatina 1º cada de resina translúcida ou esmalte. Técnica de estratificação da resina composta Selecionar cores de resina para estratificação: resina de esmalte ou translúcida (caso o paciente tenha o bordo incisal translúcido). Resina de dentina picotando no terço incisal e levando esta camada sobre o microbisel. Finaliza com resina de esmalte e refinamento anatômico com pincel. Lembrar das três inclinações para inserção de resina compostas. Finalização: ajuste oclusal, acabamento e polimento Outras alternativas para dentes com cavidades classe IV extensas são: fragmentos cerâmicos, colagem de fragmentos. Facetas diretas de resina A reabilitação com facetas diretas de resina compostas possibilita restaurar a harmonia do sorriso, aumentando a autoestima, bem-estar e satisfação do paciente. Resina composta é o material mais utilizado em alguns procedimentos restauradores diretos, devido excelentes propriedades. Diretas: realizadas no consultório com resina compostas Vantagens: dispensa laboratórios, não requer provisórios, maior preservação da estrutura dentária, permite reparos, ótima estética, menor custo e tempo. Desvantagens: necessita maior habilidade manual, conhecimento de anatomia e diferentes resinas. Indiretas: confeccionadas em laboratório, empregando cerâmica ou resina para cimentação. Vantagens: mais resistentes, não altera cor nem manchamentos, excelente brilho e estética. Desvantagens: mais etapas, moldagem, provisório e laboratório, maior custo. Indicações – facetas diretas de resina • Dentes com alteração de forma • Dentes giro-vertidos, alteração de posicionamento • Dentes não-vitais com alteração de cor • Dentes conóides • Dentes com diastemas • Dentes com fraturas amplas: 2/3 da superfície vestibular • Dentes com restaurações deficientes extensas Indicadas como possibilidade de tratamento para todos casos que possuam alterações na estrutura dentária, forma e cor. Principais vantagens • Pouco ou nenhum desgaste; • Excelente resultado estético • Menor tempo de execução • Não necessita de provisórios • Não requer moldagem • Menor custo e maior facilidade Limitações • Dentes muito escuros • Paciente com hábitos parafuncionais • Perda de dimensão vertical de oclusão -DVO • Pacientes fumantes e ingestão frequente de corante • Dentes com giro-versão ou apinhamento Dificuldade na seleção de tons de cores, resinas opacas, halo incisal translúcido e grande envolvimento da face vestibular Preparo de facetas diretas • Grau de escurecimento • Presença de diastemas, desgastes • Existência de apinhamento, giroversão • Altura da linha do sorriso • Inclinação do dente no arco (vestibularizado) • Necessidade de alongamento do dente Variações conforme a profundidade Perda da DVO – dimensão vertical de oclusão requer reestabelecer antes, caso precise de clareamento realizar antes. Preparo: pode ou não ser realizado, seu desgaste deve-se limitar ao esmalte (até 0,6mm) Pode variar de 0,2-2mm, com terminação, gengival ou ligeiramente subgengival Alteração na cor está intimamente ligada a profundidade do preparo! Dentes com discreta alteração de cor, o desgaste pode ser menos profundo, variando de 0,2-0,5mm de desgaste Dentes com alteração de cor o desgaste tem maior profundidade, varia de 0,7-2mm. Em casos com dentes inclinados para lingual/palatina, com leve alteração de forma e sem alteração de cor, facetas podem ser realizadas em nenhum tipo de preparo. Preparo até 0,6mm mantém o esmalte, porém as vezes por questões estéticas necessitam maiores preparos. A margem de esmalte ao redor do preparo é essencial e ideal para contornar o problema de infiltração marginal, além de favorecer melhor adesão. Empregando ponta diamantada anelada • Moldagem inicial ou escaneamento digital • Obtenção de modelo de trabalho • Encerramento • Obtenção de guias de silicone (incisal e vestibular) • Seleção de cor • Preparo cavitário Guia vestibular: utilizada para uniformizar a profundidade do preparo Guia incisal Seleção de cor Translucidez: parte da luz é transmitida e parte absorvida ou refletiva Opacidade: toda luz é refletida ou absorvida Opalescência: cor azulada (luz refletida) e alaranjado (luz transmitida) Fluorescência: absorção de luz de um determinado comprimento de onda e emissão de luz com outro comprimento de onda Dentina: baixa translucidez, alta saturação, matiz e croma básico Esmalte: alta translucidez, pouca saturação e valorCervical • Maior quantidade de dentina, croma alto e pouco esmalte Médio • Grande volume de dentina, maior espessura de esmalte, baixa translucidez e alto valor Incisal • Dentina delgada (mamelões), mais esmalte e alta translucidez Dimensão e proporção Reproduzir dimensão similar aos dentes naturais e estabelecer as adequadas proporções dos dentes anteriores é uma tarefa importante e primordial a estética dentária A face vestibular deve se estender cerca de 0,5mm supragengival (sulco periférico), com a ponta diamantada 1014, executa canaleta de orientação cervical de profundidade de 0,2-0,4mm Com ponta diamantada anelada 4242 ou 4141, confecciona sulcos horizontais no sentido mésio-distal com profundidade de 0,4 mm acompanhando a convexidade da face vestibular. *dentes com alteração a profundidade varia de 0,7-2mm Com a ponta diamantada tronco cônica 4138, une os sulcos, levando em consideração a convexidade do dente. SEMPRE levar em consideração a conexidade do dente e uniformidade do desgaste. • Usar matriz metálica para proteção do dente vizinho A matriz de silicone vestibular é utilizada para verificar a quantidade de desgaste e se o desgaste está uniforme Terminações em chanfro Proporciona melhor adaptação e integridade marginal, espessura do material sem sobre contorno na região gengival. Quando fazer preparo subgengival? Lesão subgengival, dentes muito escurecidos, sorriso gengival, quando já há resina sub. Quando realizar a redução incisal? Restauração extensa na incisal, modificação do comprimento do dente, necessidade de translucidez incisal e escurecidos Redução de 1-1,5 mm acompanhando a inclinação incisal; Faz 3 ou 4 sulcos de orientação com ponta diamantada 2135 ou 3215 e une-se os sulcos com a mesma ponta diamantada Se a espessura da borda for menor que 2mm, terminação reta, caso contrário terminação palatina em chanfrado 0,5mm com ponta diamantada 2135. Recomendações • Procurar não remover o ponto de contato • Avaliar dentes escurecidos com classe III e/ou IV Acabamento do preparo antes de restaurar (indiretas): utilizar ponta FF ou brocas multilaminadas, nas proximais usar recortadores ou tiras de lixa metálica bem leve, sem fio dental. Método da silhueta • Confecção de canaleta cervical • Confecção de 3 canaletas verticais no sentido cérvico-incisal, considerando a convexidade do dente • Unificar as canaletas • Uniformidade dos desgastes • Acabamento do preparo A confecção da canaleta cervical com ponta 1014, após a realização de 3 canaletas no sentido vertical em três planos (cervical, médio e incisal) com ponta nº 2135/2215/3215 • Seguir a convexidade do dente e utilizar matriz metálica para proteção do dente vizinho Unificar as canaletas com ponta 4138, seguindo a convexidade do dente Acabamento com discos de lixa, ponta diamantada FF ou brocas multilaminadas, geralmente nos casos de indiretas Procedimento restaurador • Profilaxia, seleção de cor e fotografias Indiretas: moldagem, enceramento. • Guia de silicone • Isolamento absoluto com grampo retrator, isolamento relativo com fio retrator ou isolamento modificado com fio retrator • Preparo do dente • Protocolo adesivo Planejamento • Anamnese, exame clínico, raio-x (se necessário), profilaxia, foto, seleção de cor, procedimento restaurador. Seleção de cor: escala de cor vita + técnica da bolinha Sempre escolher a cor após profilaxia, dentes úmidos com iluminação natural sem luz do refletor, sem isolamento! Técnica estratificada 1º camada: concha palatina (guia incisal), efeito translúcidos utilizar resinas incisal, caso contrário utilizar resina de esmalte 2º camada: SOMENTE dentes escurecidos, aplicar resina opaca de alto valor 3º camada: resina de dentina, aplicar em camada, fazer mamelos, picotar incisal e não cobrir incisal. 4º camada: resina de efeito opalescente, somente no halo incisal, levemente na dentina. 5º camada: resina de esmalte. SEMPRE seguir a convexidade do dente! Tabela de resinas A escolha de resina não é uma tarefa fácil, erros de cor, manchamentos e fraturas são frequentes. Preparos mais invasivos 0,7-2mm, deve utilizar resinas opacas ou opacificadores para mascarar fundo escurecido. Creative color – cor pink cosmedent, bom opacificador Opacificador da marca forma, muito estético Cuidado com opacificadores muito brancos que podem gerar dentes leitosos, artificiais. Utilizar de guia incisal para realizar a concha platina, translúcida ou com resina de esmalte. Proteção com isotape/veda rosca durante condicionamento ácido e sistema adesivo Inclinações devem ser seguidas na inserção de camadas de resina composta Pincel ajuda no refinamento anatômico, minimizando acabamento e polimento Acabamento e texturização Um bom acabamento e polimento é fundamental para sucesso e longevidade do dente restaurado Facetas de resina devem ter polimento no mínimo anualmente! Acabamento interproximal utiliza-se de fio dental, tira de lixa e microcut TDV (remover excessos) Discos de lixa para remoção de excessos Sulcos de desenvolvimento: base do sulco mais larga, lembrar dos lóbulos de desenvolvimento! • Com pontas F ou FF, tronco cônica Acabamento e texturização • Pontas diamantada F ou FF • Brocas multilaminadas F ou FF • Lâmina de bisturi • Discos de lixa solf-flex (granulosos) Mesial mais reto e distal mais arredondado Polimento • Discos de lixa solf-flex mais finos • Taças e discos de silicone – pasta de polir • Discos espirais • Escova de carbeto de silício • Escova pelo de cabra • Disco de feltro com pasta de polimento Utilizar super floss para polir interproximais com a pasta de polimento Estudos sobre resina Efeito do cigarro na estabilização da cor das resinas compostas A fumaça do cigarro provocou alteração de cor e aspecto acastanhado na restauração de resina composta, após aproximadamente 240 cigarros A alteração em resina for 3 vezes maior do que a causada em esmalte, diferente dos cigarros eletrônicos que não apresentaram alteração de cor. Manipulação de resina com as luvas com talco pode ser prejudicial, deve ser luvas limpas sem talco pois favorece a tixotropia do material e aumenta sua viscosidade e propriedades mecânicas. Nível de bateria do foto pode influenciar as resinas compostas, bateria baixa afeta significativamente o grau de conversão das resinas, porém o Valo não tem influência da bateria. Deve ser recomenda estar sempre com o foto 100% carregado ao ser utilizado! Procedimento adesivo 4º geração: ácido total, primer e adesivo separados 5º geração: ácido total, primer e adesivo no mesmo frasco 6-7º geração: sistema autocondicionante, condicionamento seletivo do esmalte