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CURSO: Ciências Econômicas 
DISCIPLINA: HPE 
Atividade Semipresencial (20% da N1) 
Prazo para entrega 21-09-2015 
ATIVIDADE 1: Leitura do Capítulo 6 - HPE “O subjetivismo Racionalista: A Economia de 
Bentham, Say e Senior” 
ATIVIDADE 2: Comente: 
 1– As ideias defendidas por Jeremy Bentham em seus estudos. 
R: Ele começou dizendo que toda motivação humana, em todas as épocas e lugares, pode ser reduzida a
um único princípio: o desejo de maximizar a utilidade. 
O princípio da utilidade, de Bentham, podia ser expresso também como “toda atividade humana é 
derivada do desejo de maximizar o prazer.”
Reduzindo todos os motivos humanos a um único princípio, Bentham achava que tinha encontrado a 
chave da elaboração de uma ciência do bem-estar ou da felicidade humana que pudesse ser expressa 
matematicamente e que pudesse um dia, ser elaborada com a mesma exatidão numérica que a física como 
ciência.
Cada uma destas ideias de Bantham viria a tornar-se importante no desenvolvimento subsequente da 
teoria do valor utilidade.
2– As ideias defendidas por Jean-Baptiste Say em seus estudos.
R: Dizia estar simplesmente sistematizando as ideias de Smith e corrigindo alguns pequenos erros por 
ele cometidos. Say afirmava que o preço ou o valor de troca de qualquer mercadoria dependia inteiramente 
de seu valor de uso ou utilidade. Ele não só desviou visivelmente das ideias de Smith e de Ricardo, como 
também inseriu a orientação da utilidade no contexto de uma abordagem metodológica e de uma filosofia 
social, acompanhado de Nassau Senior, os mais importantes precursores da t5radição neoclássica.
Dentro desta estrutura de utilidade, obliterou totalmente a distinção teórica entre a renda das 
diferentes classes sociais.
Say procurou defender a semelhança essencial entre o trabalho e a posse, argumentando que as 
mercadorias “tinham valor por causa da necessidade de se dar alguma coisa em troca de sua obtenção.”
As ideias de Say estavam baseadas na aceitação irrestrita das relações de propriedade capitalista.
Say defendeu a ideia de que nunca poderia haver superprodução geral ou depressão que acarretasse 
desemprego involuntário. Ele argumentava que ninguém produziria se não quisesse trocar o que produzisse 
pela pela produção de outra pessoa. Portanto, uma oferta cria uma procura da mesma magnitude.
Dizia também que poderia haver uma superprodução temporária de algumas mercadorias, mas isto 
resultaria do fato de não ter sido atingido o equilíbrio de mercado.
3 – As ideias defendidas por Nassau Senior em seus estudos. 
R: Suas ideias sobre metodologia apropriada para a teoria econômica, o lugar da utilidade na 
explicação do valor e a justificativa moral e intelectual do lucro e da renda da terra constituem as 
áreas mais importantes em que ele influenciou a tradição neoclássica posterior.
Nas primeiras obras ele demonstrou um otimismo quanto ao futuro da classe operária. 
Acreditava, que os aumentos de produtividade poderiam ser acompanhados por aperfeiçoamentos 
do caráter moral dos trabalhadores que, com isso, o padrão de vida da maioria dos operários subiria.
Apoiava decididamente os esforços que, em sua opinião, elevariam o status intelectual e moral dos 
pobres e via a educação moral como a única esperança para a eliminação da pobreza. Contudo, suas
ideias se modificariam em 1830.
Acrescentou um prefácio, em que argumentava que os capitalistas deveriam ter um “ fundo 
para manutenção dos trabalhadores”. Afirmava que o valor deste fundo era determinado apenas pela
produtividade do trabalho. Para melhorar o padrão de vida dos operários, seria preciso um aumento 
de sua produtividade ou uma diminuição do número de operários pelos quais fosse dividido o fundo
dos salários. Senior afirmava que haveria duas maneiras de aumentar a produtividade do trabalho: 
Primeiro, pela remoção de todas as restrições ao livre comércio e à acumulação de capital e , 
segundo, pela abolição das leis para os pobres, que tinham “transformado os salários não em uma 
questão de contrato entre patrão e o operário, mas num direito de um e num imposto de outro”.
Senior deplorava as ideias socialistas, considerando-as uma crença errada de que as 
condições que criavam desigualdade pudessem ser remediadas. Esta crença errada foi por ele 
chamada de “a economia política do pobre”, ele argumentava que estas ideias exerciam uma tração 
natural sobre os que não tinham instrução. Argumentava que a igualdade só poderia levar à extrema 
miséria, porque, “embora as instituições humanas possam tornar todo o mundo pobre, não podem 
tornar todo o mundo rico... podem difundir a miséria, mas não a felicidade”.

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