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Saúde Coletiva I - Resumo Geral PT1 ODONTOLOGIA

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Jéssica de Andrade 
 
Saúde coletiva: 
Saúde pública: “Diagnóstico científico e o tratamento dos problemas de saúde 
das comunidades como entidades” 
“Saúde publica é a saúde do povo!!!” 
Clínica Particular Saúde pública: 
Paciente: Indivíduo Paciente: comunidade 
Exame Levantamento 
Diagnóstico Analise 
Planejamento do tratamento 
(Tem um nº. limitado de 
pacientes) 
Planejamento do programa 
(Seu cliente é a própria 
comunidade) 
Tratamento Execução do programa 
Pagamento Financiamento 
Avaliação Avaliação 
 
Odontologia social: 
 É também denominada de odontologia sanitária, 
 É uma disciplina de saúde publica responsável pelos seus diagnósticos 
e pelo tratamento dos seus problemas 
 Busca atingir o maior numero de habitantes de sua população 
 É de complexidade decrescente (mais simples) 
Nomenclatura da odontologia social: 
 Higiene e saúde publica 
 Odontologia preventiva e sanitária 
 Odontologia simplificada (comunitária) 
 Odontologia preventiva e sanitária 
 Entre outras... 
Saúde coletiva: tem como objetivo o estudo dos fenômenos que interferem na 
saúde coletiva, por meio da análise, organização, planejamento, execução e 
avaliação. Pode atuar, por exemplo, em uma análise socioepidemiologica dos 
problemas de saúde bucal na comunidade. 
Processo: Saúde – Doença: 
Saude e doenças devem ser vistas como situações ou momentos dinâmicos 
opostos, de um mesmo processo vital. Estão relacionados com fatores sociais, 
econômicos e psicológicos. 
Jéssica de Andrade 
 
Incapacidade total Saúde perfeita 
O significado de doença foi mudando ao longo da evolução da humanidade. 
O conceito de saúde na atualidade refere-se ao bem estar físico, mental e 
social e não apenas a ausência de doença. 
Em seu sentido mais amplo, a saúde é a resultante das condições de 
alimentação, educação, emprego, renda, meio ambiente, trabalho, laser, 
liberdade, emprego, acesso e posse de terras e acesso aos serviços da saúde! 
 
 
 
Desenvolvimento em promoção da saúde: 
Tarefas primordiais da medicina: promoção da saúde, prevenção da doença, 
recuperação do enfermo e reabilitação. 
Leavel e Clarck criaram um modelo da história natural da doença e seus 
níveis de prevenção (barreiras para impedir a prevenção da doença). 
Níveis de prevenção: 
PRIMÁRIO  Promoção da saúde ( é a primeira barreira para evitar que a 
doença ocorra). 
O nível primário é realizado na pré patogênese e também pode ser realizado 
após a doença. 
Informe Ladonde (1974): Conjunto de fatores: 
Biologia humana: herança genética 
Ambiente: fatores externos ao organismo 
Estilo de vida: decisões do indivíduo a respeito de sua saúde 
Organização e obtenção da saúde: disponibilidade, quantidade e qualidade dos 
recursos destinados aos cuidados com a saúde. 
1978- Conferencia internacional de cuidados com a saúde primaria: 
Declaração de Alma Ata: 
 - Saude como direito humano e funcional 
 - Gravidade do quadro sanitário 
 - adoção de cuidados básicos ou primários: educação para saúde, 
nutrição, qualidade de agua e saneamento. 
Jéssica de Andrade 
 
 - Meta: saúde para todos em 2000. 
1986- Conferencia internacional sobre a promoção da saúde: 
Carta de Otawa: 
 - aspiração da população por saúde e bem estar 
 - “é o processo que visa aumentar a capacidade dos individueos e das 
comunidades controlarem sua saúde, no sentido de melhorá-la.“ 
 - Pré-requisitos para a saúde: paz, habitação, educação, alimentação, 
recursos econômicos, justiça social e equidade. 
 Promoção de saúde trata-se de fatores que geram a saúde e estão 
intimamente relacionados com a qualidade de vida, dependendo do acesso a 
uma boa educação, a um salario digno, a um trabalho adequado, moradia, 
lazer e outros fatores. 
Principais objetivos da promoção de saúde: 
 Ação global objetivando a melhoria na qualidade de vida das pessoas 
 Mudança paradigmática na qual sugere que para uma pessoa ser 
saudável não basta apenas não ter a doença 
 Atuação inespecífica, melhorar as condições de vida para o indivíduo 
resistir as agressões do meio ambiente, ex.: alimentação, moradia, 
recreação, vestuário e etc. 
Promoção da saúde bucal: 
 Realizar o desenvolvimento de ações e atividades educativas e 
preventivas em saúde bucal; 
 Atuar na fase de pré-patogenese 
 Procurar melhorias nas condições de vida do paciente. 
Principais problemas de saúde bucal ( segundo a OMS): 
 Cárie dentária; 
 Doenças periodontais; 
 Maloclusões; 
 Fendas lábio palatais; 
 Câncer bucal. 
 
Tratamento restaurador X promoção de saúde: 
Ciclo restaurador repetitivo ( é uma involução): 
Roda dianteira> é a procura do paciente ao dentista 
Jéssica de Andrade 
 
1. Diagnostico da cárie é incerto; 
2. Intervenção invasiva (mesmo com dúvidas) 
3. Não comprimento dos requisitos técnicos e científicos (passiveis de 
imperfeições) resultando em restauração de baixa qualidade. 
4. Dano do dente adjacente 
5. Nova consulta e restaurações refeitas 
6. Aumento da cavidade tornando o dente menos resistente 
7. Aumento da complexidade, com incremento da necessidade 
endodôntica. 
Roda traseira 
8. Fatores de risco não são considerados (ausência de preceitos 
preventivos) 
9. Deterioração da dentição 
10. A mudança do dentista acelera o ciclo restaurador repetitivo 
11. Aumento dos custos 
12. Insatisfação da população e do cirurgião dentista. 
Odontologia minimamente invasiva: é o tratamento onde a intervenção cirúrgica 
só é realizada em ultimo recurso, com a menor eliminação da estrutura dental 
possível. 
Como atuaremos na promoção da saúde na clinica? 
 Diagnóstico precoce da cárie (mancha branca) 
 Diagnóstico e controle da gengivite (escovação e IHOS) 
 Educação em saúde bucal 
 Controle de placa (profissional e auto-cuidado); 
 Controle da cárie (fluoterapia e escovação) 
 Controle da dieta. 
 
Analise do perfil do paciente: 
 Renda, escolaridade ( determina como conversar com o paciente) 
 Comportamento (hábitos dietéticos e higiênicos) 
 Conhecimento ( relacionado a educação em saúde bucal). 
OBS: olhar o paciente de forma integrada! 
CÁRIE DENTÁRIA: 
Para o histopatologista: estágios observados microscopicamente 
Para o químico: a inter-relação entr o Ph, fluxo mineral, solubilidade na 
interface dente –saliva 
Jéssica de Andrade 
 
Para o microbiologista: inter-relação entre bactérias e tecido dentário 
Para o epidemiologista: distribuição da doença e seus determinantes na 
população. 
Para o dentista: visão clinica e macroscópica da lesão. 
 
 A cárie dentaria é uma doença infectocontagiosa e multifatorial, causada 
por ácidos orgânicos oriundos da fermentação microbiana dos carboidratos 
da dieta. 
 As lesões da carie são medidas com sinais e sintomas , são também 
cumulativas na natureza e podem progredir com o tempo se não houver as 
interferências necessárias. 
 Nas ultimas 2 décadas, a progressão de lesões de cárie tem diminuído 
em crianças, enquanto aumenta a proporção de crianças que apresentam 
lesões em estagio não cavitativo. 
 A carie é a causa predominante da perda dentaria na idade avançada 
em todas as populações do mundo. 
A cárie dentaria ocorre por intersecção de: 
 Hospedeiro; 
 Microbiota; 
 Dieta (substrato). 
Fatores ligados ao hospedeiro > dente (composição química do esmalte 
dentário) e saliva. 
Como deixar o esmalte mais resistente aos ácidos bacterianos¿ 
FLUOTERAPIA!!! 
Sobre o flúor.... 
 É dificilmente encontrado na forma pura; 
 Esta presente no solo, agua, alimentos e etc... 
 O homem sempre esteve exposto ao flúor.A fluoterapia pode ser realizada pelo método tópico ou sistêmico. 
Métodos SISTEMICOS: 
 Fluoretação das aguas de abastecimento publico (também em 
agras de escolas); 
Jéssica de Andrade 
 
Obs: A fluoretação das aguas de abastecimento também pode ser considerada 
tópica, afinal o flúor volta para a cavidade bucal através dos fluidos gengivais. 
 Suplementos dietéticos com flúor; 
 Fluoretação do leite, açúcar e gomas de mascar. 
Teor ideal de fluoreto na agua: 
A concentração de flúor na agua de abastecimento depende da temperatura 
média local. 
Fluorose : acontece quando há ingestão de uma alta concentração de flúor. 
Mecanismo de ação do flúor tópico: 
Após a aplicação do fluoreto tópico forma-se o CaF2 na superfície dental. 
SALIVA: 
O fluxo salivar quando reduzido aumenta não apenas a susceptibilidade as 
lesões de carie como também a erosão dentaria. Deve-se estimular o fluxo por 
meio de alimentos ricos em fibras. 
Carie é DIFERENTE de erosão dentaria, pois a carie apresenta um 
microrganismo , já a erosão dentaria não tem nenhuma associação com 
microrganismos. 
Processo de des – remineralização: 
pH próximo à neutralidade  perdas de minerais são repostas  
remineralização do tecido dentário. 
MICROBIOTA: 
Prevenção: higiene bucal 
Fatores da microbiota: 
 Streptococcus: estágio inicial de desmineralização 
Lactobacillus: aumento da frequenta desse conforme a lesão se desenvolve. 
Placa  gengivite, periodontite e carie  doenças infecciosas  bactérias 
Controle da placa: mecânica (escovação) e química (como coadjuvante). 
Maior a frequência de escovação = menor ocorrência de carie dentaria 
SUBSTRATO: 
São os componentes mais cariogênicos da dieta: 
 A SACAROSE é o açúcar mais cariogenico; 
Jéssica de Andrade 
 
 - A glicose, frutose e maltose apresentam cariogenicidade similar. 
A lactose é o açucar menos cariogenico! 
Obs.: Alimentos cozidos que contem amido possuem cariogenicidade muito 
baixa. 
Cariogenicidade do açucar, orientar o paciente quanto ao: 
 Tipo de carboidrato; 
 Frequência da ingestão; 
 Forma física do alimento. 
Tempo: Orientar a frequência de escovação. 
Fatores modificadores: classe social, renda, conhecimento, educação, atitude 
do paciente. 
 O desenvolvimento técnico e científico alcança de modo mais lento as 
classes sociais mais baixas. 
 Diferenças na economia , hábitos alimentares e saúde são encontrados 
em países sub e desenvolvidos. 
 Essas diferenças existem também nos bolsões de pobreza. 
Lembrete: 
 Bactérias acidogenicas: produzem ácidos 
 Bactérias aciduricas: conseguem viver em meio acido. 
 
EPIDEMIOLOGIA  avalia a saúde da população 
É a ciência que se preocupa com a distribuição da doença e de seus 
determinantes na população. 
Como medir saúde? Medir a partir de como esta a doença da população. 
 
PREVALENCIA  é o numero de casos de uma determinada doença 
numa população e num dado momento, dado estatístico. 
 
INCIDENCIA  é o numero de novos casos de uma dada patologia 
numa população durante um determinado período de tempo. Indica a 
intensidade de progressão ou de regressão de uma dada doença na 
população. É um dado dinâmico que implica no antes e depois. 
 
ÍNDICE  valor numérico que descreve a situação relativa de saúde de 
uma população. 
 
 
 
Jéssica de Andrade 
 
REQUISITOS: 
- clareza, simplicidade e objetividade: memorizar suas regras e critérios 
- validez 
-confiabilidade 
- sensibilidade 
- aceitabilidade 
 
EPIDEMIOLOGIA DA CÁRIE DENTÁRIA: 
 Em declínio principalmente por conta da massificação do uso de 
fluoretos. 
Prováveis razões para esse declínio: 
 Adição de flúor nos dentifrícios 
 Mudanças no consumo de açúcar 
 Melhoria nas condições sócio-economicas 
 Mudanças no diagnóstico da cárie dentaria 
Prováveis razoes para o declínio no BR: 
 Binômio fluoretado nas aguas e uso de dentifrícios fluoretados; 
 Uso de pasta fluoretada, reorganização da pratica odontológica púbica; 
 Fluoretação das aguas, dentifrícios fluoretados e descentralização do 
sistema de saúde. 
 
Declínio da cárie em municípios sem agua fluoretada: 
Fenômeno da convergência: exposição do individuo aos diferentes veículos 
com flúor ( comidas, bebidas e antibióticos) . 
Efeito “Halo”; consumo de produtos manufaturados em regiões fluoretadas e 
consumidos em regiões não fluoretadas. 
Levantamento epidemiológico de saúde bucal no BR  DIMINUIÇÃO do índice 
da cárie. 1986-6,65 / 2010-2,1 
POLARIZAÇÃO DA CARIE DENTARIA: a carie dentaria não esta 
uniformemente distribuída entre as crianças; concentra-se em pequenos 
grupos populacionais grande numero de dentes cariados, perdidos e 
restaurados, caracterizando o surgimento de um percentual cada vez maior de 
crianças livres da carie dentaria. 
- cerca de 70% dos dentes afetados pela doença estão em 30% das crianças. 
Propriedades do diagnóstico da cárie dentária podem ser: 
 Falso positivo 
 Falso negativo 
 Verdadeiro positivo 
Jéssica de Andrade 
 
 Verdadeiro negativo 
A cárie dentaria é um processo dinâmico, sendo que quando esta em sua fase 
estacionada apresenta uma coloração marrom no esmalte. 
Fatores que tornam o hospedeiro mais susceptível a carie: 
 Características físico-quimicas do esmalte; 
 Formato da arcada dentária; 
 Presença de apinhamento dental; 
 Restaurações mal adaptadas; 
 Morfologia dentaria. 
DECLINIO DA CÁRIE: não ocorreu uniformemente para todas as superfícies 
dentarias, sendo que as superfícies oclusais são as mais susceptíveis ao 
desenvolvimento da lesão. 
Síndrome do flúor – lesão da carie oculta 
(nesse caso o esmalte esta hipermineralizado e a carie se desenvolveu na 
dentina) 
 Maior acesso da população aos diferentes tipos de flúor; 
 Aumento da prevalência de lesão de carie em dentinas clinicamente 
indetectadas; 
 Sintomatologia dolorosa 
 Aspecto intacto da superfície do esmalte (hipermineralizado), sem 
impedir sua progressão e mascarando o seu avanço na dentina. 
 “a pigmentação pode ocorrer devido a inativação da lesão” 
 “a pigmentação também pode ocorrer devido a presença de 
selamento biológico (a parede do sulco esta obliterada).” 
DIAGNOSTICO DA CÁRIE DENTARIA: 
Avaliação da carie dentaria: 
 A capacidade de diferenciar lesões ativas de inativas é essencial para 
diferenciar os indivíduos doentes (tratamento especifico) do individuo 
com sequelas de uma doença que ocorreu em outro momento. 
Lesão inicial de cárie (sem cavitação): Mancha branca ativa  cor branca, 
textura opaca, rugosa e situada na área de biofilme. 
Lesão inicial de carie controlada: mancha branca inativa cor branca ou 
pigmentada, textura lisa e brilhante. 
Lesão cavitada de carie aguda  cor amarelada, aspecto úmido e 
amolecido 
Jéssica de Andrade 
 
Lesao cavitada de carie crônica  cor escurecida, aspecto endurecido e 
brilhante. 
Em um levantamento epidemiológico de carie dentaria: 
 Sulco, fissura ou superfície lisa apresenta a cavidade evidente (mesmo 
na ausência da doença); 
 Tecido amolecido na base; 
 Deslocação do esmalte ou da parede; 
 Restauração temporária. 
Parâmetros para determinar o padrão da atividade da carie: 
 Sangramento após sondagem da gengiva adjacente a lesão; 
 Exame tátil de uma sondagem cuidadosa; 
 Aparência clinica da lesão; 
 Analise dos habito de higiene e dietéticos obtidos pela anamnese 
Diagnostico diferencial de MANCHA BRANCA: 
 Fluorose; 
 Hipoplasia 
 Carie 
Diagnostico da carie: linhas filosóficas: 
- Norte americano: método tátil com utilização de sonda exploradora.- Europeu: método visual ( é o mais indicado devido a possibilidade de 
atrogenia) 
Principais sinais visíveis de doença da carie: 
1. Mancha branca 
2. Cavidade 
3. Destruição total 
Precisão dos métodos de detecção da doença: 
 Doença: Doença: 
Método testado Presença: Ausencia: 
Diagnóstico Positivo A- Positivo 
verdadeiro 
B-falso positivo 
Diagnóstco Negativo C – falso negativo D- negativo 
verdadeiro 
 
Jéssica de Andrade 
 
Especificidade: medida de quanto um método é capaz de identificar 
corretamente os indivíduos sem a doença. É basicamente a capacidade de 
mostrar que não há carie quando essa realmente não esta presente. 
Sensibilidade: Capacidade do método de fornecer resultados positivo nos 
casos em que a lesão cariosa esta presente. (Basicamente a capacidade de 
mostrar que há carie quando ela realmente esta presente.) 
 
Validação de um método diagnóstico: comparação dos dados obtidos a partir 
do exame em questão 
Caracteristicas ideais do método: 
 Não invasivo 
 Prover informações confiáveis 
 Com maior grau de especificidade e sensibilidade 
 Entre outros... 
Inspeção visual: 
 Mudança na coloração e da configuração anatômica 
 Presença de sombra azul-cinza na superfície oclusal ou na borda 
marginal. 
Tipo de dentina que compõe a lesão cariosa: dentina infectada e dentina 
afetada ou contaminada. 
PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA: 
Fatores determinantes: 
 Dieta 
 Hospedeiro (dente e saliva) 
 Microrganismos 
Fatores modificadores: classe social, renda, conhecimento, educação, atitude 
do paciente. 
Estudos sobre a dieta e cárie: verificar a evolução da carie dentaria, segundo a 
frequência, consumo e consistência dos alimentos açucarados. 
Metodo do estudo: 7 grupos, calculo do CPOD depois do consumo de 
alimentos com açucares, exames anuais, raio X e fotos. 
Conclusão do estudo: 
 Menor desenvolvimento da doença quando o alimento açucarado e 
consumido durante as refeições 
Jéssica de Andrade 
 
 Alta frequência associada a alto consumo = aumento do numero de 
superfícies atacados pela carie. 
 Quando retirado o açúcar, não haverá formação de novas lesões 
 Novas lesões ocorreram, mesmo no grupo de controle, sendo assim 
carie é uma doença multifatorial. 
Cariogenicidade dos alimentos: 
Fatores considerantes: 
 Grau de solubilidade- consistência 
 Frequência de ingestão Xquantidade 
 Tempo de remoção do alimento na boca 
 Método de ingestão 
 Momento de ingestão 
Prevenção: 
Programa personalizado para o controle da dieta 
Recomendação: para pacientes com qualquer idade que apresente 
algumas das condições: 
a) Consumo diário moderado ou alto: 
I. Baixo =até 3X ao dia 
II. Moderado = entre 3 e 6 X ao dia 
III. Alto = maior que 6 X 
b) Aspectos importantes das atividade de cárie: 
Manchas brancas ativas, carie em superfície lisa, incapacitados 
para realizar higienização bucal, aparelho ortodôntico e fluxo 
salivar diminuído. 
Programa personalizado para o controle da dieta: 
Etapas: 
a) Informações básicas, anamnese, exame clinico (historia médica-
odontológica do paciente, se este possui restaurações, aparelho 
ortodôntico, se faz uso de medicamentos e etc..). 
b) Análise da dieta ( tipo, frequência e momento da ingestão) 
OBS.: a frequência pode ser analisada a partir de um método de registro 
que envolve questionário de frequência, diário da dieta, entrevista sobre 
a dieta e um recordatorio alimentar de 24hras antes. 
c) Avaliação personalizada (relacionada aos aspectos culturais, biológicos, 
sociais e etc. Verificar as condições de vida, os costumes, aspectos 
físicos, psicológicos e familiares.) 
d) Definir a aplicação estratégica para a mudança (esclarecer a 
necessidade de trocar alimentos cariogenicos por outros, reduziar a 
frequência da ingestão, realizar higienização adequada). 
e) Avaliação dos resultados. 
Jéssica de Andrade 
 
OBS.: é importante saber que quanto antes realizarmos a orientação sobre 
saúde bucal para o paciente melhor, principalmente com relação as 
crianças, pois hábitos dietéticos adquiridos na infância podem se tornar 
padrão. 
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL: 
Resultados de pesquisas mostram que: 
 Esse tipo de procedimento tem baixa sensibilidade para 
detecção de carie proximal e oclusal incipientes. 
Detecção por meio de laser de diado (Diagnodente); 
 O aparelho diagnodente apresentou performance superior a 
inspeção visual para diagnosticar lesões de carie dentaria; 
 Quanto a capacidade de detectar situações de higidez, o laser 
flurescente mostrou – se ineficiente (falso positivo). 
Educação para saúde: é um método modificador determinante! 
Sinônimos de educação para saúde: 
 Educação sanitária 
 Educação higiênica 
 Higiene sanitária 
 Higiene e odontologia sanitária. 
A educação deve ser pensada como um processo (não acontece de uma 
hora para outra) capaz de desenvolver nas pessoas a consciência critica das 
causas reais de seus problemas , criando um espirito para mudança. 
Educação em saúde: 
 É transformar atitudes e comportamentos, formando hábitos na 
população em beneficio da própria saúde. 
1º. Quem vai executar a educação em saúde? 
Resp.: O cirurgião dentista e a equipe de saúde bucal 
2º. A quem é dirigida a programação educativa? 
Resp.: Ao receptor da informação, seja ele um paciente criança, jovem, 
adulto ou idoso. 
3º. Como vai ser executado? 
Resp.: Metodologia usada para realizar a educação em saúde bucal. 
4º. O que sera discutido ? 
Jéssica de Andrade 
 
Resp.: é o conteúdo da educação em saúde. 
Processo educacional: 
PERCEPÇÃO: é de cada um, portanto varia dependendo por exemplo da 
personalidade e de outros fatores... 
MOTIVAÇÃO: é um processo pessoal. Refere se a necessidade, motivos, 
desejos que provocaram a ação. A motivação esta relacionada com a 
habilidade que o cirurgião dentista deve desenvolver para ser capaz de 
convencer seus pacientes para alterarem o comportamento em prol da saúde 
bucal. 
Educação em Odontologia: 
 É necessário criar a vontade de aprender e despertar a atenção 
desse paciente; 
 É necessário conhecer a realidade de cada uma das pessoas, o 
modo de vida, as crenças, os valores, anseios, como adoecem, como 
tratam da doença e etc... 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: 
1) Nível cognitivo: nível do conhecimento teórico e pratico da 
informação. Deve-se despertar a nível cultural. 
2) Nivel afetivo: estabelecimento de uma relação de confiança e 
elaboração. Deve-se levar em consideração as crenças, tabus 
e valores culturais do paciente. 
3) Nível psicomotor: identificação das condições psicomotoras do 
individuo, para identificação de uma técnica adequada. 
Porque o paciente não melhora seus hábitos de higiene bucal? 
Por diversos motivos, sendo os principais: desinformação, 
incapacidade motora, ausência de instrumental adequada (exemplo 
escova de dente em boas condições de uso) e falta de orientação. 
SISTEMAS REPRESENTACIONAIS (como mostrar para o 
paciente que ele precisa melhorar seus hábitos de higiene): 
- Conscientização logica (sistema auditivo): apresentar o caso ao paciente após 
o diagnostico 
- Estimulação visual: mostrar de frente ao espelho a presença de cavidades, 
manchas, sangramento e placa corada. 
- Sintoma ofativo: com auxilio de fio dental ou gaze o paciente pode constatar o 
odor de sua boca. 
Jéssica de Andrade 
 
- Estimulo sinestésico: sensação dolorosa em casos agudos da dença 
periodontal ou carie. 
NIVEIS DE APLICAÇÃO DA EDUCAÇÃO: 
Individual  motivar o individuo para as necessidades fundamentais (ausência 
de dor, estéticae sustento..._ 
Familiar  envolver no tratamento ou educação as pessoas mais 
representativas da família (pai, mãe, irmãos...) 
Comunitário  ouvir a comunidade e orientar os líderes da mesma. 
Métodos e técnicas utilizadas no processo de ensino: 
Instrumentais educativos (cartazes, cartilhas, bonecos, atividades lúdicas) 
PACIENTE deve-se fazer entender e crer que é, não só o maior interessado 
em sua saúde bucal, como também o maior responsável por ela. 
Paciente desinformado e desinteressado  paciente atuante e 
multiplicador. 
6 conceitos básicos que devemos transmitir ao paciente: 
1) Os germes que vivem na boca e atacam os dentes são os 
principais responsáveis pelas doenças de dentes e gengivas. 
 
2) Após remover os germes da superfície dental, eles reiniciam o 
seu crescimento para causar doença em 25 hras, ou seja o 
paciente deve remover a placa no mínimo 1 X ao dia. 
 
 
3) Os germes sozinhos não causam carie. É preciso comer 
açucares para que os ácidos sejam produzidos. 
 
4) Os açucares são mais perigosos quando comidos 
frequentemente entre as refeições. (refere-se ao exemplo da 
barra de chocolate, é menos prejudicial comer uma barra de 
chocolate inteira de uma vez só do que comer pequenos 
pedações em diferentes momentos do dia). Os açucares 
pegajosos são os que mais causam devastação (exemplo.: 
balas de iogurte (7belo). 
 
 
5) Cálculos também são agentes etiológicos da doença 
periodontal 
Jéssica de Andrade 
 
6) Apresentar ao paciente uma técnica efetiva de escovação e de 
uso de materiais reveladores e do fio dental. 
 
INDICE DE HIGIENE ORAL SIMPLIFICADO – IHOS: 
Examinando alguns dentes (chamados de dentes índices) é possível saber a 
condição de higiene oral do paciente. 
Corante usado: fucsina básica. 
IHOS: 
1) Mede a existência da placa e do tártaro 
2) Superficie verstibular dos dentes 11, 31, 16 e 26 e superfície 
lingual dos dentes 36 e 46. 
3) Quando um desses dentes estiver ausente pode ser 
substituído por um adjacente 
4) Cada superfície recebe separadamente um código de 1 a 3 
para placa e tártaro. 
 
Lembrete: esse método é utilizado da seguinte maneira: 
imagine um dente, divida-o mentalmente em 3 partes , 
RTdependendo da quantidade de regiões que corarem iremos 
identificar os códigos de 1 a 3 . 
 
5) Há um sub-indice para a placa e outro para o tártaro, sendo o 
IHOS a soma dos dois. 
6) Pode-se estipular os scores de 
 0 a 1= higiene oral satisfatória 
 1,1 a 2 = higiene oral regular 
 2,1 a 3 = higiene oral deficiente 
 3,1 em diante = higiene oral muito má 
Como calcular o IHOS ? 
Ver nesse link: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-
BR&sl=es&u=http://estsocial.sld.cu/docs/Publicaciones/Indice%2520de%2520Higiene%2520B
ucal.pdf&ei=XyWPT9DJCJKo8QSb4PCeDg&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&sqi=2&ve
d=0CCQQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dcomo%2Bcalcular%2Bo%2BIHOS%26hl%3Dpt-
BR%26biw%3D1366%26bih%3D667%26prmd%3Dimvns 
No link há explicação de como calcular e tem também um exemplo....(OBS.: não precisa ler 
tudo, leiam apenas as tabelas e o exemplo ^^. 
 
Jéssica de Andrade 
 
ART- Tratamento restaurador traumático. 
 É aprovado pela OMS 
 Baseia- se na remoção da carie dentaria somente com instrumentais 
manuais e restauração da cavidade com materiais adesivos. 
 Lonomero de vidro é um material restaurador usado para retardar a 
progressão da doença. 
Capacidade do cimento de lonomero de vidro: 
 Capacidade adesiva 
 Liberação de flúor 
 Compatibilidade biológica 
 Coeficiente de expansão termina (devido as alterações de temperatura o 
material se dilata ou se contrai) semelhante ao dente. 
Indicaçoes do cimento de L. de vidro: 
1) Tratamento restaurador atraumatico 
2) Aquiquefação do meio bucal

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