METODOLOGIA CIENTIFICA - trabalho completo

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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO / JORNALISMO 
ELADIO FERREIRA
LUCAS MELO
RAFAEL
SANDRO RODRIGUES
SALVADOR
2015
AIRES ALMEIDA
FILOSOFIA E CIÊNCIAS DA NATUREZA:
ALGUNS ELEMENTOS HISTÓRICOS
Trabalho da 2ª unidade, da Faculdade Regional da Bahia, com o objetivo de conclusão e aprovação da disciplina Metodologia Cientifica. 
Orientadora: Gabriela
SALVADOR
2015
	
	
	
RESUMO
Este resumo pretende oferecer uma visão resumida do modo como os filósofos têm encarado as ciências da natureza ao longo da história, destacando de maneira simultânea alguns elementos básicos da própria história do desenvolvimento cientifico.
 O surgimento da ciência foi através de perguntas entre as pessoas que levavam a longas discussões, então a maneira de definir algo era dialogando com as pessoas para chegar em uma melhor definição. Foi definido que a ciência da natureza é o estudo sistemático e racional, baseado em métodos adequados de prova, da natureza e do seu funcionamento.
A ciência da natureza é diferente do mito e da religião, é baseado em observações sistemáticas, é um estudo racional e usa métodos adequados de prova. Tales de Mileto foi o primeiro filosofo que iniciou o primeiro passo na direção da ciência no início do século VI a.C. Outros filósofos defendia seus pensamentos, o Demócrito dizia que tudo era composto por pequenas partículas indivisíveis de átomo, que foi o grande filosofo naturalista que não acreditava em Deuses. 
Para Aristóteles a indução é o método correto para chegar a ciência, ou seja, observar o particular de cada coisa para saber suas diferenças. Depois que o mundo grego desmoronou-se e o seu lugar cultural passou a ser ocupado pelo Império Romano. Surgiu uma nova religião, baseado na religião judaica e inspirada por Jesus Cristo. O Próprio imperador romano, Constantino, converteu-se ao cristianismo e se tornou a religião oficial do império romano. 
Por isso as teorias dos antigos filósofos gregos deixaram de ser o motivo do surgimento. A sabedoria encontrava-se na Bíblia Sagrada, pois esta era a palavra divina e Deus era o criador de todas as coisas. Na idade média os alquimista encarava a natureza como algo misterioso e fantástico. Os alquimista foram visto como agentes do demônio, pois além de penetrar nos segredos, também manipulava, por exemplo, transformava metais vis em preciosos. Daí o Surgimento das sociedades secretas, do ocultismo e do esoterismo. A alquimia deu origem também a química.
Depois da queda do império romano do ocidente, Surgiu o Renascimento que trouxe uma longa transformações, os descobrimentos que Portugal ocupa um lugar de relevo. Más só quem conseguiu provar essa teoria foi o Galileu, através de observações com telescópio com o astrónomo Alemão Kleper. Então por este motivo Galileu foi ameaçado e julgado pela Igreja.
A ciência de Galileu lançou as bases para uma nova concepção da natureza que foi chamado de: o mecanicismo. Contrariamente ao organicismo anteriormente reinante que concebia o mundo como um organismo vivo orientado para um fim, via a natureza como um mecanismo cujo funcionamento se regia por leis precisas e rigorosas. E assim chegou o Isaac Newton, logo após que o Galileu morreu.
Ficou bastante conhecido pela Teoria da lei da gravitação universal, na qual afirmava que “Cada corpo, cada partícula uma força atrativa proporcional ás respectivas massas e ao inverso do quadro da distância entre ambos”.
O Hume que iria levar Kant a tentar encontrar uma resposta para tal problema. Kant caracterizou as verdades cientificas como juízos sintéticos a priori. Sintéticos porque não dependiam unicamente da análise de conceitos; a priori porque se fundamentavam, não na experiência empírica, mas nas formas a priori do entendimento, as quais lhes conferiam necessidades e universalidade, negou também que a metafisica poderia ser considerada ciência. Já no século XIX, o ritmo do desenvolvimento científico e tecnológico cresceu. Apareceram muitas outras ciências ao longo do século XIX, onde se contavam, por exemplo, a psicologia. A física era o exemplo de uma ciência que apresentava imensos resultados e que nos ajudava a compreender o mundo como nunca antes tinha sido possível. A Religião ia, assim, perdendo terreno no domínio do conhecimento e até a própria filosofia era acusada de se perder em estéreis discussões metafisica.
Através do pensamento de Comte, era mais que uma filosofia original no século XIX e lhe deu uma espécie de justificação. Esse tipo de espirito positivista viria a conhecer uma reação extrema, anti-positivista: O romantismo e o irracionalismo, que acabaria por dar o perfil definitivo a filosofia do continente europeu do século XX. 
O positivismo defende que só a ciência pode satisfazer a nossa necessidade de conhecimento. Qualquer facto observado é o resultado necessário de causas bem precisas que é importante investigar. Assim a ciência foi conquistando cada vez mais adeptos, tornando-se objeto de uma confiança ilimitada. Surge o cientismo que é a ciência transformada em ideologia. A distinção entre ciências da natureza e ciência sociais ou humanas tornou-se progressivamente, mais importante.
RESENHA
De um modo geral, com conhecimentos acerca do desenrolar histórico da filosofia e ciência da natureza, o autor empenhou-se em apresentar clara e detalhadamente as circunstâncias e características da história da evolução cientifica e filosófica, levando-nos a compreender as ideias básicas das várias linhas filosóficas, bem como a descobrir uma nova maneira de ver o que já havia sido visto, estudado de uma outra forma.
Torna-se fundamental compreender questões levantadas por, Platão e Aristóteles investigações da filosofia; por Santo Agostinho e São Tomás de Aquino sobre o estudo da alma e corpo e essência e existência; René Descartes um importante contribuído do avanço da Ciência entre outros estudiosos. Conhecer o processo de formação da filosofia e ciências da natureza enquanto a sua história permite-nos uma visão mais ampla para compreensão do homem, de suas ações e questionamentos. Também nós ajuda a conhecer a história da filosofia, fica claro a contribuição dos diversos pensadores acerca do assunto e essa evolução mostra a filosofia que estará sempre em desenvolvimento. Evidencia também que todas as ciências e não só a filosofia, está sempre em transformação, influenciada por novas pesquisas, novas descobertas. Assim, ao buscar compreender a filosofia em sua história, torna-se fundamental a análise dessas diferenças entre seus pesquisadores. 
É uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser entendida, além de diversas releituras e pesquisas quanto a conceitos, autores e contextos apresentados, uma vez que as conclusões emergem a partir de esclarecimentos e posições de diversos estudiosos da ciência e suas aplicações e posturas quanto ao método científico. Os exemplos citados amplamente nos auxiliam na compreensão da atividade científica e nos possibilitam analisar e confrontar várias posições.
Finalmente, com o estudo dessa obra, podemos amadurecer mais, inclusive para aceitar e até solicitar crítica rigorosa, que em muito pode enriquecer nosso trabalho.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 Almeida, Aires. Filosofia e ciências da natureza, alguns elementos históricos.