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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 78 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PORTO ALEGRE (30o00’S, 51o11’W, 4 m) 300 mm 200 100 0 t P 10 15 20 25 O C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 B. HORIZONTE (19o51’S, 47o57’W, 785 m) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 BELÉM (01o23’S, 48o29’W, 16 m) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 300 mm 200 100 010 15 20 25 O C 300 mm 200 100 010 15 20 25 O C 300 mm 200 100 010 15 20 25 O C t Fig. II.13 - Médias mensais da temperatura do ar (toC) e do total mensal de chuva (P mm) em aeroportos brasileiros. Dados extraídos da DRA (1967). O mar atua como um regulador da temperatura do ar, tendendo a suavizar as flutuações e, portanto, reduzindo a sua amplitude anual. Esse fato pode ser percebido (Fig. II.14) compa- rando-se as curvas correspondentes à estação meteorológica de Belém (1o 27' S, 48o 28' W, 24 m) com a de Manaus (3o 08' S, 60o 01' W, 48 m) ou a de Vitória (20o 19' S, 40o 20' W, 31 m) com a de Três Lagoas (20o 47’ S, 51o 42' W, 313 m). As localidades longe da costa, embora situadas praticamente à mesma latitude, ostentam curvas com amplitudes muito maiores que as litorâ- neas. Essa influência é chamada efeito de continentalidade. A continentalidade traduz a influência causada pelo oceano e é normalmente expressa pela distância ao mar, tomada na direção do vento dominante (aquele que sopra com maior freqüência durante o ano), ou mais grosseiramente, em linha reta. Em certas circunstâncias
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