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AREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE individual

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
Erro! Indicador não definido.2 DESENVOLVIMENTO	�
Erro! Indicador não definido.2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA	�
Erro! Indicador não definido.2.2 Título Nível 3 – Seção Terciária	�
Erro! Indicador não definido.2.3 Título nível 4 – Seção quaternária	�
Erro! Indicador não definido.2.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária	�
Erro! Indicador não definido.3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	�
Erro! Indicador não definido.3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO	�
Erro! Indicador não definido.3.2 EXEMPLO DE FIGURA	�
Erro! Indicador não definido.3.3 EXEMPLO DE QUADRO	�
Erro! Indicador não definido.3.4 EXEMPLO DE TABELA	�
114 CONCLUSÃO	�
12REFERÊNCIAS	�
13APÊNDICES	�
14APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	�
15ANEXOS	�
16ANEXO A – Título do anexo	�
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INTRODUÇÃO
		A Contabilidade é, sem dúvida, uma das áreas que oferecem mais oportunidades para o profissional. Entretanto, no Brasil, em especial na pequena empresa, a função do contador tem sido distorcida, voltando-se quase que exclusivamente para satisfazer às exigências fiscais.
		O enfoque fiscal da função do contador, embora de extrema importância, representa apenas uma das facetas da profissão, cujo objetivo primordial é produzir e/ou gerenciar informações úteis aos diversos grupos de usuários da Contabilidade para a tomada de decisões.
		O Contador, no atual cenário empresarial, deve ser um profissional atuante nos níveis operacionais, táticos e estratégicos das organizações, contribuindo para decisões gerenciais fundamentais, tais como comprar ou alugar uma máquina, terceirizar ou não certas operações, decidir sobre preços de produtos/serviços, contrair dívidas a longo ou curto prazos, verificar que níveis de estoque deverão ser mantidos, qual a quantidade ótima de materiais a serem comprados, elaborar programas de reduções de custos, planejamento tributário etc.
		Há que se considerar também a finalidade social do contador, já que a Contabilidade é um instrumento fundamental de combate a corrupção e fraudes, seja na esfera pública, seja no âmbito das empresas privadas.
		Abordaremos, a seguir, desenrolar das funções contábeis, até a parte de tributação e sua importância no momento atual.
O contador na atualidade
	A Contabilidade tem papel de destaque nas empresas, uma vez que ao tratar os fatos patrimoniais, transformando-os em informações, exercita a sua principal função. Porém, o Contador não pode ficar limitado ao desempenho da função de informante. Deve, pelo contrário, estar preparado para a participação na tomada de decisões, visando identificar e corrigir as dificuldades e adversidades que surgem ao longo do caminho, através de ações pró-ativas, baseadas nas informações geradas pela Contabilidade, pois poucas profissões têm a multiplicidade de funções que a de contador proporciona. 
“O mercado atual requer, modernidade, criatividade, novas tecnologias, novos conhecimentos e mudanças urgentes na visão através de paradigmas, impondo, com isso, um desafio: o de continuar competindo.” (SILVA, 2000:29).
O papel do contador nos dias de hoje
	
	O atual ambiente operacional das empresas, caracterizado por acirrada concorrência, tem exigido de todos os seus agentes um repensar sobre a validade das estratégias, posturas e procedimentos até então adotados pelos gestores e tidos como válidos. Os contadores também têm sido exigidos a ampliar suas habilidades para atender de forma eficaz as demandas desse novo ambiente. Habilidades pessoais, entendimento do negócio e participação mais ativa no processo de gestão passaram a integrar o novo perfil do profissional contábil.
	Os contabilistas têm tudo para serem extremamente importantes nas organizações, pois, além de suas funções tributárias, poderão trazer para a organização um leque de análises, informações e idéias que podem significar a diferença entre o sucesso e o fracasso empresarial. Num mundo competitivo e global, quem errar em custos e formação de preços, fluxo de caixa e gestão de crédito, está fadado ao fracasso.
Áreas de atuação do contador na contabilidade, Na atualidade
	A Contabilidade é, sem dúvida, uma das áreas que oferecem mais oportunidades para o profissional e no atual cenário empresarial, deve ser um profissional atuante nos níveis operacionais, táticos e estratégicos das organizações.
	Dentre as novas perspectivas profissionais na área contábil, podem ser citadas de forma resumida as seguintes:
Na Empresa
Contador Geral
Controller
Contador de Custos
Cargos Administrativos
Analista Financeiro
Auditor Interno
Gerente de Impostos
Em Órgão Público
Contador Público
Tribunal de Contas (na fiscalização de órgãos da administração pública, na perícia de fraudes ao Erário Público)
Contador Militar
Agente ou Auditor Fiscal
Outros Cargos Públicos: Controlador de Arrecadação, Contador do Ministério Público da União, Fiscal do Ministério do Trabalho, Analista do Banco Central, Inspetor da Comissão de Valores Imobiliários, Auditor Fiscal do Tesouro Nacional, Analista de Finanças e Controle entre outros.
Como Autônomo
Contador
Consultor
Auditor Independente
Perito Contábil
No Acadêmico
Professor
Pesquisador
Escritor
Palestrante
Parecerista
auditoria e controladoria
	No momento atual, as organizações são obrigadas a reinventar seus processos de controle e gestão, elaborando formas para superar os desafios e implantando rotinas para definir seus controles. Vários setores distribuídos pela organização são congregados a fazer parte de um único todo para alcançar melhores resultados.
	Nesse contexto é que surge a integração das áreas de auditoria interna com a controladoria, estabelecendo como objetivos para a organização: prover bens e serviços com qualidade de forma a que seus clientes continuem a adquiri-los e assim poder, em um processo contínuo, permitir que esta mesma organização possa crescer permanentemente e gerar resultados para promover esse ciclo.
conceitos e principais diferenças
Auditoria
	Uma auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração.
 
	A auditoria também identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema financeiro e apresenta recomendações para melhorá-los.
 
	As auditorias podem diferir substancialmente, dependendo de seus objetivos, das atividades para os quais se utilizam as auditorias e dos relatórios que se espera receber dos auditores.
 
	Em geral, as auditorias podem ser classificadas em três grupos:
 
financeira;
de cumprimento e
operacional.
	Para Borinelli (2006) a função de auditoria interna compreende um conjunto de atividades que se utiliza de procedimentos de exames e verificação documental e de sistemas, com vistas a cumprir os seguintes propósitos:
	a) revisar, examinar, testar, avaliar e monitorar a estrutura dos sistemas de controles internos, a fim de verificar seu grau de adequação, eficiência e eficácia; 
	b) verificar se os procedimentos, rotinas e políticas internas estão sendo efetivamente seguidos; 
	c) verificar se os processos organizacionais estão sendo executados corretamente; 
	d) verificar se as transações realizadas estão refletidas corretamente nos registros contábeis; 
e) verificar a acurácia dos relatórios.
		Em outras palavras, Auditoria é um exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com
eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos.
		Para sabermos mais:
Tipos de auditorias
	
	Auditoria Independente Externa
	Auditoria Interna ou Operacional
	Auditoria da Fazenda (Federal, Estadual, Municipal)
	Sujeito
	Profissional Independente
	Funcionário da empresa
	Funcionário público
	Vínculo com a empresa auditada
	Contrato de prestação de serviço
	Contrato de trabalho
	Força da lei
	Ação e objetivo
	Exame das demonstrações contábeis ou de alguma área específica ou procedimento predefinido como objetivo de trabalho especial
	Exame dos controles internos e avaliação da eficiência e eficácia da gestão
	Verificação da observância e cumprimentos dos preceitos legais vigentes para apuração e recolhimento dos diversos tributos
	Finalidade
	Principalmente, emitir parecer sobre a adequação das Demonstrações Contábeis
	Promover melhoria nos controles operacionais e na gestão de recursos
	Evitar a sonegação de tributos
	Relatório principal
	Parecer do auditor independente
	Recomendações para melhoria dos controles internos e eficiência administrativa
	Relatório de fiscalização de auto de infração
	Usuários do trabalho
	A empresa e o público em geral
	A empresa
	Poder público
	Responsabilidade
	Profissional, civil e criminal.
	Trabalhista
	Poder público
Perez Junior (2008) pág. 13
Utilizada em diversos campos, porém a função principal da auditoria, é sempre assegurar a máxima qualidade das informações contábeis; verificando a qualidade dos processos internos e aumentando o controle interno e externo das diversas entidades. Pode ser aplicadas em instituições financeiras empresas de sociedades anônimas, empresas públicas, etc. Também é utilizada na fiscalização das administrações públicas entre outras.
Controladoria
Departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiros e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas, sendo considerada por muitos autores como o atual estagio evolutivo da contabilidade. [...] As funções e atividades exercidas pela moderna Controladoria tornaram-se fatores vitais para o controle e planejamento a médio e longo prazos de qualquer tipo de organização, [...]. (OLIVEIRA apud Souza, 2012, p. 53)
	
	De uma maneira geral que as atribuições das funções de controller são em geral as apresentadas pelo Financial Executive Institute: 
	a) Estabelecer, coordenar e manter um plano para o controle das operações; 
	b) Medir o desempenho entre os planos operacionais aprovados e os padrões, divulgar e interpretar os resultados das operações dos diversos níveis gerenciais; 
	c) Medir e divulgar a eficiência dos negócios e a efetividade das políticas, estrutura organizacional e procedimentos implantados para os objetivos sejam atingidos; 
	d) Fornecer adequada proteção para os ativos da empresa; 
	e) Avaliar a eficiência dos sistemas de controles internos; 
	f) Gerir os custos da empresa, através de sugestões para a redução de custos; 
	g) Acompanhar o cumprimento dos planos e objetivos traçados pela organização; 
	h) Analisar as causas de desvios nos planos da empresa ou nos sistema de controle interno e sugerir correção dos mesmos; 
	i) Analisar a adequação na utilização dos recursos da empresa seja matérias ou humanos; 
	j) Revisar e analisar os objetivos e métodos de todas as áreas da empresa.
A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional contábil capacitado e com um conhecimento amplo. A busca contínua por atualização e por novas soluções são apenas o começo de um caminho para quem pretende seguir neste mercado.
Controladoria X Auditoria
Controladoria é uma função permanente, mais voltada ao controle de qualidade dos processos. Auditoria é uma coisa eventual, para prevenir ocorrência de irregularidades, ou para apurar alguma ocorrência suspeita específica.
Enquanto a controladoria controla todo sistema operacional, a auditoria faz o papel de conferencia e verificação das informações.
Importância da Auditoria e Controladoria
A auditoria moderna tem apresentado muitas semelhanças com a controladoria. Isso ocorre principalmente no caso da auditoria interna, onde o profissional acaba se tornando o próprio controller à medida que não mais apenas identifica os problemas e sugere soluções, mas passa também a acompanhar os processos, orientando cada movimento da empresa, em diversas áreas, para a maximização de resultados e continuidade da instituição em um mercado cada vez mais competitivo.
Essa fusão entre as duas funções se dá, na maioria dos casos, pela empresa julgar desnecessário manter dois profissionais em uma mesma instituição, que aos olhos dos gestores, possuem os mesmos objetivos.
Sendo assim, o que temos hoje é um profissional multidisciplinar que audita processos, emite parecer sobre diversos assuntos, indica o caminho a seguir, planeja e acompanha as ações que levaram a empresa a atingir seus objetivos, sendo então uma fusão dessas duas áreas.
perícia contábil e planejamento tributário
perícia contábil
A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente. O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada. A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade. 
Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. Como o caráter de prova é a característica mais presente do instrumento pericial, importa que consideremos e situemos a perícia, judicialmente conhecida, também, como prova pericial, no contexto das provas admissíveis pelo direito. 
Por situar a prova pericial no contexto jurídico, entendemos sua comparação, inter-relacionamentos e valoração em relação às demais provas que já foram e as que são utilizadas. Infelizmente, em grandes períodos de tempo, foram utilizadas algumas “provas”, assim mesmo, entre aspas, que na verdade nada provavam, não passíveis de comparação com a prova pericial, por recaírem sobre objetos, ou com vícios, inviabilizadores de se procurar e demonstrar a verdade, que é o próprio objetivo do processo, de modo a fornecer elementos de convicção àquele encarregado de efetuar a entrega da prestação jurisdicional. Por necessidade de tornar claros os termos aqui recorrentemente utilizados, importa fazermos um interregno breve na questão das provas, para elencar o significado dos termos jurídicos, no sentido que lhes emprestamos, de modo a não prejudicar o entendimento dos capítulos subsequentes, por falta de embasamento. 
A conceituação também indica os objetivos, à medida que podemos logicamente deduzir daquele conceito que o objetivo maior da perícia contábil é a verdade sobre o objeto examinado, melhor dizendo, o objetivo maior é a transferência da verdade contábil para o ordenamento - o processo ou outra forma - da instância decisória. Ainda genericamente, mas num segundo plano mental, também podemos, da conceituação, concluir quanto ao objetivo a que visa a perícia contábil, verificando que, conforme aquele conceito, esta tem por objetivo a "constatação, prova ou demonstração", segundo os princípios e instrumentos da Ciência Contábil, do ou sobre o objeto. 
Complementarmente,
podemos dizer, portanto, que a perícia contábil tem por objetivo geral a constatação, prova ou demonstração contábil da verdade real sobre seu objeto, transferindo-o, através de sua materialização - o laudo -, para o ordenamento da instância decisória, judicial ou extrajudicialmente. Para situarmos os objetivos específicos da perícia contábil, temos que partir, a nosso ver, da motivação que lhe deu origem, já que, em síntese, o objetivo desta será atender àquela motivação segundo suas técnicas próprias agregadas à qualidade moral de seu agente ativo. Segundo a motivação e a questão predeterminada, os objetivos específicos podem assumir variadas formas, das quais podemos informar segundo nossa experiência profissional nos possibilita, não eliminando, portanto, a possibilidade de ocorrerem outros não enquadrados em nossas experiências, que os abaixo elencados são objetivos específicos da perícia contábil, ou seja, é o fim, a finalidade que se persegue com a utilização do instrumento: 
a) a informação fidedigna, digna de fé; 
b) a certificação, o exame e a análise do estado circunstancial do objeto; 
c) o esclarecimento e a eliminação das dúvidas suscitadas sobre o objeto; 
d) o fundamento científico da decisão; 
e) a formulação de uma opinião ou juízo técnicos; 
f) a mensuração, a análise, a avaliação ou o arbitramento sobre o quantum monetário do objeto; 
g) trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, má-fé, astúcia ou fraude. 
planejamento tributário
Dois fatores determinam a relevância dos impostos indiretos no atual contexto dos negócios. O primeiro é a convicção dos empresários de que tais impostos representam o maior ônus fiscal das empresas. O segundo é a consciência empresarial do significativo grau de sofisticação e complexidade da legislação pertinente. A efetiva importância desses impostos no mundo dos negócios vem exigindo da equipe direcional das organizações empresariais um vultoso investimento de energia e recursos visando obter ideias e planos que possibilitem uma perfeita conciliação dos aspectos industriais, comerciais e fiscais, voltada à anulação, redução ou adiamento do ônus tributário. 
Essas ideias e planos fundamentam-se no direito à economia de impostos, cuja órbita respalda os contribuintes na adoção de ações que resultam em consequências fiscais menos onerosas. No universo do direito posto, essa faculdade dos contribuintes condiciona-se apenas à rigorosa observância da totalidade de requisitos formais e substanciais que a lei exige para a prática dos atos através dos quais ela se exprime. Assim, o exercício desse direito à economia de impostos comporta como requisito legal a prática de ações válidas e legítimas. 
Dessa forma, as ideias e planos voltados à economia de impostos pressupõem o emprego de estruturas e formas jurídicas adequadas, normais e típicas à materialização dos respectivos negócios industriais, operações mercantis e prestações de serviços. Para que o imprescindível processo de integração do planejamento tributário na planificação global da empresa ocorra no ritmo adequado, não basta tomar contato apenas com ideias criativas; é preciso observar algumas regras básicas já aplicadas pelas organizações empresariais à frente do processo de elaboração de planos voltados à legítima economia de impostos. 
Visando, assim, contribuir com aquelas empresas que pretendem aprimorar o seu ambiente fiscal, mediante a prática de ações lícitas capazes de excluir, reduzir ou adiar o ônus tributário, são mencionadas, a seguir, importantes regras práticas que outorgam juridicidade a qualquer planejamento na área dos impostos indiretos: 
1) Verificar se a economia de impostos é oriunda de ação ou omissão anterior à concretização da hipótese normativa de incidência; 
2) Examinar se a economia de impostos é decorrente de ação ou omissão legítima; 
3) Analisar se a economia de impostos é proveniente de ação realizada por meio de formas de direito privado normais, típicas e adequado; 
4) Investigar se a economia de impostos resultou de ação ou conduta realizadas igualmente a suas formalizações nos correspondentes documentos e registros fiscais. 
O especialista em planejamento tributário deve, por conseguinte, proceder sistematicamente essas quatro verificações a fim de obter excelência no resultado de seus trabalhos. Em face das considerações precedentes, podemos enfatizar como conclusão, que a ação empresarial que visa, mediante meios e instrumentos legítimos, harmonizar as transações futuras ao objetivo de excluir, minimizar ou adiar o correspondente débito fiscal vem ocupando, dia a dia, uma posição de vanguarda na estratégia global das organizações.
PRÉ-REQUISITO PARA se exercer a função de perito-contador
Perícia contábil é um trabalho técnico de atribuição privativa de Contadores legalmente habilitados, conforme determina o Art. 25, letra C, combinado com Art. 26 do Decreto-Lei 9.295, de 27de Maio de 1946 e Resolução CFC n° 560, de 28 de Outubro de 1983. Portanto, no Brasil, só pode exercer a atividade de perito contábil aquele que concluir o curso superior de Ciências Contábeis e estiver registrado no Conselho Regional de Contabilidade. O perito é aquele que adquiriu vastos conhecimentos na atividade profissional. Não se improvisam peritos. A perícia exige teoria aliada à prática.
Definidas e interligadas as bases conceituais da perícia contábil seu objeto e objetivos é natural que já possamos ter uma ideia de quais características devem compor o perfil do profissional que atua ou pretende vir a atuar na perícia, de uma forma geral. De acordo com Magalhães, essas características estão fundamentadas, genericamente, nas duas formas de excelência apresentadas por Aristóteles: 
A excelência moral (honestidade, moderação, equidade etc.)
A excelência intelectual (inteligência, conhecimento, discernimento etc.). 
Ainda conforme o autor citado acima estas virtudes propiciarão a manifestação consciente do agente (o perito) na realidade (o conflito), de forma equilibrada, palavra esta aqui empregada no sentido de ser o equilíbrio o distanciamento perfeito, intelectual e de ânimo, que a peça produzida deve manifestar, de modo a servir com perfeição a sua própria finalidade. Apesar de estas excelências ou virtudes serem no âmago a própria essência da evolução humana, para o perito, uma agregação mínima dos valores referidos a sua personalidade, é condição essencial, sem a qual não é ele o real agente a quem pode se confiar a perícia, ou, se tido como agente, provavelmente gerará manifestações não confiáveis do ponto de vista moral e/ou técnico. Em decorrência da observância dessas virtudes, certamente o perito agirá com eficácia, atingindo dessa forma a finalidade objetiva para a qual a perícia foi determinada.
vantagens de se fazer um bom planejamento tributário
	O planejamento tributário tem um objetivo a economia (diminuição) legal da quantidade de dinheiro a ser entregue ao governo. Os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário.
	Em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos. Do lucro, até 34% vai para o governo. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um sistema de economia legal.
	Três são as finalidades do planejamento tributário:
Evitar a incidência do fato gerador do tributo.
Exemplo: Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de janeiro/1996 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS (20%) e do IR na Fonte (27,5%) sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore.
Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo.
Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (com limite anual fixado) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, etc. Você certamente escolherá o maior valor, que lhe permitirá uma maior dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto de Renda a pagar (ou um maior valor a restituir). 
Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu pagamento, sem a ocorrência da multa.
Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1º dia do mês subsequente. Com isto, se ganha 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS, SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até 90 dias do IRPJ e CSLL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30 dias se a empresa pagar IPI. 
		Sem o planejamento tributário desenvolvido com o propósito de reduzir os custos da carga tributária pelo contador, os empresários não saberiam sobre a existência na própria lei de condições que possibilitam a redução de impostos, e, com esse planejamento ambos conseguem avaliar quais as vantagens e as desvantagens da nova mudança de regime tributário.
CONCLUSÃO
		O conteúdo deste estudo descortina um conjunto de atributos que, decorrente dos avanços que a realidade da gestão eficaz dos negócios impõe, deixa evidente que o profissional da contabilidade deve assumir novas e ampliadas atividades, habilidades, posturas e atitudes que efetivamente o caracterizam como um agente promotor da agregação de valor para as organizações. Tal conteúdo evidencia que muito há ainda que se evoluir na formação acadêmica, profissional e pessoal do contador. 
		Nas empresas os papéis de auditor e controller estão em evidência. Nos dias atuais é imprescindível para uma grande organização um serviço contínuo da controladoria e auditoria, pois são os setores que detém todas as informações gerenciais da empresa. A controladoria planejando, organizando, controlando e dirigindo todos os risco e custos, de forma a maximizar o lucro para garantir o sucesso da mesma. Enquanto a Auditoria monitora e garante que todo processo está obtendo êxito em seus objetivos.
		A perícia contábil constata, prova e demonstra coisas ou fatos provenientes das relações e efeitos que fluem do patrimônio de quaisquer entidades. O planejamento tributário, por sua vez, tem como principal ferramenta para as empresas a técnica de economizar impostos indiretos nos limites da lei, sendo assim, para as mesmas, um forte aliado na redução da carga tributária. 
		De fato, a análise dos dados coletados por este estudo possibilita constatar que mesmo evidenciando uma formação e preparação (acadêmica, profissional e pessoal) mais positiva dos contadores. Na atualidade seu conhecimento e dedicação podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa. 
REFERÊNCIAS
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/0368_0721_01.pdf
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/5977-18401-1-SM.pdf
http://essenciasobreaforma.com.br/colunistas_base.php?id=248
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/auditoria.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Auditoria
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/importancia-controladoria.htm
http://www.estudantesdeadm.com/news/import%C3%A2ncia-da-controladoria-na-empresa/
http://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/788/788
http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade1021.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/cfc1056_2005.htm
http://bibdig.poliseducacional.com.br/document/?view=258 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIENCIAS CONTÁBEIS
JACKELINE FOCKINK
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Primavera do Leste – MT 
2015
jackeline fockink
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral .
Orientador: Prof. 
Primavera do Leste – MT 
2015

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