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1 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
 
 
Objetivos 
1. Compreender a anatomia dos Membros Superiores: ossos, articulações e músculos; 
2. Compreender os tipos de cartilagem histologicamente; 
3. Entender como ocorre os movimentos realizados pelos ombros; 
O membro superior é caracterizado por sua mobilidade e capacidade de segurar, golpear e executar 
atividades motoras finas (manipulação). Essas qualidades são mais acentuadas na mão ao realizar 
atividades como abotoar uma camisa. 
Há interação sincronizada entre as articulações do membro superior para coordenar os segmentos 
interpostos e executar um movimento uniforme e eficiente na distância ou posição mais adequada 
para uma tarefa específica. A eficiência funcional da mão resulta em grande parte da capacidade de 
colocá-la na posição apropriada por movimentos das articulações escapulotorácica, do ombro, do 
cotovelo, radiulnar e radiocarpal. 
O membro superior tem quatro segmentos principais, subdivididos em regiões para uma descrição 
precisa: 
1. Ombro: segmento proximal do membro superior que se superpõe a partes do tronco (tórax e 
dorso) e à região lateral inferior do pescoço. Inclui as regiões peitoral, escapular e deltóidea do 
membro superior, e a parte lateral (fossa supraclavicular maior) da região cervical lateral. Recobre 
metade do cíngulo do membro superior. O cíngulo do membro superior é um anel ósseo, 
incompleto posteriormente, formado pelas escápulas e 
clavículas e completado anteriormente pelo manúbrio do 
esterno (parte do esqueleto axial) 
2. Braço: primeiro segmento do membro superior livre (parte 
mais móvel do membro superior independente do tronco) e 
o segmento mais longo do membro. Estende-se entre o 
ombro e o cotovelo, unindo os dois, e consiste nas regiões 
braquiais anterior e posterior, centralizadas em torno do 
úmero 
3. Antebraço: segundo segmento mais longo do membro. 
Estende-se entre o cotovelo e o punho, unindo os dois, e 
inclui as regiões antebraquiais anterior e posterior que 
recobrem o rádio e a ulna 
4. Mão: parte do membro superior distal ao antebraço, formada 
ao redor do carpo, metacarpo e falanges. Consiste em punho, 
palma, dorso da mão e dedos (inclusive um polegar 
oponível) e é ricamente suprida por terminações sensitivas 
para tato, dor e temperatura. 
APG 14 – Membros Superiores 
 2 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
 
Os membros superiores e 
inferiores estão unidos ao 
esqueleto axial (crânio, coluna 
vertebral e caixa torácica 
associada) pelos cíngulos dos 
membros superior e inferior. 
O cíngulo do membro superior é formado pelas escápulas e clavículas, unidas ao manúbrio do esterno. 
O cíngulo do membro superior está fixado ao tronco apenas anteriormente, via esterno, por 
articulações flexíveis com 3 graus de liberdade. É um anel incompleto porque não há conexão 
posterior das escápulas. Assim, o movimento de um membro superior é independente do outro, e os 
membros são capazes de atuar com efetividade anteriormente ao corpo, a uma distância e nível que 
possibilitam a coordenação oculomanual precisa. 
O cíngulo do membro superior e os ossos da sua parte livre formam o esqueleto apendicular 
superior. 
O esqueleto apendicular superior articula-se com o esqueleto axial apenas na articulação 
esternoclavicular, o que contribui para sua grande mobilidade. As clavículas e as escápulas do cíngulo 
do membro superior são sustentadas, estabilizadas e movimentadas por músculos 
toracoapendiculares que se fixam às costelas, ao esterno e às vértebras, ossos relativamente fixos 
do esqueleto axial. 
 3 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Ossos dos Membros Superiores 
Clavícula: 
A clavícula é um osso que conecta o membro superior ao 
tronco, apresentando uma curvatura dupla no plano 
horizontal. Sua metade medial é convexa anteriormente, 
enquanto a extremidade esternal é alargada e 
triangular, articulando-se com o manúbrio do esterno na 
articulação esternoclavicular. A metade lateral é 
côncava anteriormente, e a extremidade acromial é 
plana, articulando-se com o acrômio da escápula na 
articulação acromioclavicular. Essas curvaturas 
conferem resiliência à clavícula, dando-lhe a aparência 
de um "S" alongado. 
A clavícula desempenha várias funções: 
• Funciona como suporte rígido e móvel, semelhante a um guindaste, suspendendo a escápula e o 
membro superior livre, permitindo-lhes máxima liberdade de movimento. 
• É um dos limites ósseos do canal cervicoaxilar, protegendo o feixe neurovascular que supre o 
membro superior. 
• Transmite impactos traumáticos do membro superior para o esqueleto axial. 
Embora seja considerada um osso longo, não possui cavidade medular, consistindo em osso esponjoso 
com revestimento de osso compacto. A face superior é lisa, enquanto a face inferior é áspera devido 
à sua ligação à primeira costela por ligamentos fortes. 
O tubérculo conoide, próximo à extremidade acromial, é o local de inserção do ligamento conoide, 
parte do ligamento coracoclavicular que suspende passivamente o membro superior da clavícula. A 
linha trapezóidea, próxima à extremidade acromial, é onde se fixa o ligamento trapezoide, outra parte 
do ligamento coracoclavicular. 
O sulco do músculo subclávio no terço medial do corpo da clavícula é o local de inserção do músculo 
subclávio, enquanto a impressão do ligamento costoclavicular, mais medialmente, é onde se fixa o 
ligamento que une a costela I à clavícula, limitando a elevação do ombro. 
 
Escápula: 
A escápula, osso triangular plano, localiza-se na face posterolateral do tórax sobrepondo-se às 2ª a 
7ª costelas. Sua face posterior convexa é dividida pela espinha da escápula em uma pequena fossa 
supraespinal e uma fossa infraespinal maior, enquanto a face costal côncava forma uma grande 
fossa subescapular. O corpo da escápula é triangular e fino, com margens um pouco mais espessas, 
continuando lateralmente com o acrômio expandido. O tubérculo deltoide indica o ponto de inserção 
do músculo deltoide na espinha da escápula, que atua como alavanca, especialmente para o trapézio. 
 4 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
A articulação acromioclavicular (AC) situa-se lateralmente à escápula e aos músculos a ela ligados, 
enquanto a articulação glenoumeral está quase diretamente abaixo, equilibrando as massas da 
escápula e do membro superior, com o ligamento coracoclavicular entre elas. A cavidade glenoidal 
na face lateral da escápula articula-se com a cabeça do úmero, sendo menor que esta. O processo 
coracoide projeta-se anterolateralmente e serve como ponto de inserção do ligamento 
coracoclavicular. 
A escápula apresenta margens medial, lateral e superior, com ângulos correspondentes. A margem 
medial é paralela aos processos espinhosos torácicos, enquanto a lateral segue em direção à axila. A 
margem lateral termina no ângulo lateral truncado, com a cavidade glenoidal como referência para a 
cabeça. A escápula possui movimento considerável sobre a parede torácica na articulação 
escapulotorácica, sendo a base para os movimentos do membro superior. 
 
Úmero: 
O úmero, maior osso do membro superior. Sua extremidade proximal inclui a cabeça esférica que se 
articula com a cavidade glenoidal da escápula, bem como os colos cirúrgico e anatômico e os 
tubérculos maior e menor. 
O colo anatômico circunda a cabeça, indicando a inserção da cápsula articular do ombro, enquanto 
o colo cirúrgico é estreito e suscetível a fraturas. 
Os tubérculos maior e menor servem como pontos de inserção muscular e alavancapara músculos 
escapuloumerais, com o sulco intertubercular protegendo a passagem do tendão do músculo bíceps 
braquial. 
 5 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
O corpo do úmero apresenta a tuberosidade para o músculo deltoide lateralmente e o sulco do nervo 
radial posteriormente. O nervo radial e a artéria braquial profunda percorrem este sulco anteriormente 
à cabeça longa do bíceps braquial. A extremidade inferior do úmero alarga-se para formar as cristas 
supraepicondilares medial e lateral, terminando nos epicôndilos medial e lateral, locais de inserção 
muscular. 
Na extremidade distal do úmero, encontramos o côndilo, que inclui a tróclea e o capítulo, bem como 
as fossas do olécrano, coronóidea e radial. 
A tróclea articula-se com a ulna, enquanto o capítulo se articula com a cabeça do rádio. 
As fossas coronóidea e do olécrano recebem os processos correspondentes da ulna durante a flexão e 
extensão do cotovelo, respectivamente. Uma fossa radial anteriormente recebe a cabeça do rádio 
durante a flexão do antebraço. 
 
 
 6 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
 
 
 
 
 
 
 7 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Ossos do antebraço 
Os dois ossos do antebraço formam juntos a segunda unidade de um suporte móvel articulado (sendo 
o úmero a primeira unidade), com uma base móvel formada pelo ombro, que determina a posição da 
mão. No entanto, como essa unidade é formada por dois ossos paralelos, um dos quais (o rádio) 
consegue girar em torno do outro (a ulna), é possível realizar supinação e pronação. Isso torna possível 
girar a mão quando o cotovelo está fletido. 
 
Ulna: 
A ulna estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo dos dois ossos do antebraço. Sua 
extremidade proximal maior é especializada para articulação com o úmero e com a cabeça do rádio 
lateralmente. A ulna tem duas proeminências para articulação com o úmero: (1) o olécrano, que se 
projeta em direção proximal a partir de sua face posterior (formando a extremidade do cotovelo) e 
serve como alavanca curta para extensão do cotovelo, e (2) o processo coronoide, que se projeta 
anteriormente. 
O olécrano e o processo coronoide formam as paredes da incisura troclear, que de perfil 
assemelha-se aos dentes de uma chave-inglesa quando “pega” (articula-se com) a tróclea do úmero. 
A articulação entre a ulna e o úmero permite basicamente apenas a flexão e a extensão da articulação 
do cotovelo, embora haja um pequeno grau de abdução e adução durante a pronação e a supinação 
do antebraço. Inferiormente ao processo coronoide está a tuberosidade da ulna para inserção do 
tendão do músculo braquial. 
Na face lateral do processo coronoide há uma concavidade lisa e arredondada, a incisura radial, que 
recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio. Inferiormente à incisura radial na face lateral do 
corpo da ulna há uma crista proeminente, a crista do músculo supinador. Entre ela e a parte distal 
do processo coronoide há uma concavidade, a “fossa” do músculo supinador. A parte profunda do 
músculo supinador fixa-se à crista e à “fossa” do músculo supinador. 
O corpo da ulna é espesso e cilíndrico na região proximal; mas afila-se, diminuindo de diâmetro, em 
sentido distal. Na extremidade distal da ulna há um alargamento pequeno, mas abrupto, a cabeça da 
ulna, que se assemelha a um disco, com um pequeno processo estiloide cônico. A ulna não chega 
até a articulação radiocarpal e, portanto, não participa dela. 
 8 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Rádio: 
O rádio, localizado lateralmente, é o mais curto dos dois ossos do antebraço. A extremidade proximal 
inclui a curta cabeça, o colo e a tuberosidade voltada medialmente. Na região proximal, a face 
superior lisa da cabeça do rádio discoide é côncava para articulação com o capítulo do úmero durante 
a flexão e a extensão da articulação do cotovelo. A cabeça do rádio também se articula 
perifericamente com a incisura radial da ulna; assim, a cabeça é coberta por cartilagem articular. 
O colo do rádio é uma constrição distal à cabeça. A tuberosidade do rádio oval situa-se distalmente 
à parte medial do colo e separa a extremidade proximal (cabeça e colo) do corpo. 
O corpo do rádio, ao contrário da ulna, aumenta gradualmente em sentido distal. A extremidade 
distal do rádio é praticamente um quadrilátero ao corte transversal. Sua face medial possui uma 
concavidade, a incisura ulnar, que acomoda a cabeça da ulna. Sua face lateral torna-se cada vez mais 
semelhante a uma crista, terminando distalmente no processo estiloide do rádio. 
Projetando-se posteriormente, o tubérculo dorsal do rádio situa-se entre sulcos superficiais 
destinados à passagem dos tendões dos músculos do antebraço. O processo estiloide do rádio é maior 
do que o processo estiloide da ulna e estende-se mais distalmente. Essa relação tem importância 
clínica quando há fratura da ulna e/ou do rádio. 
Os corpos do rádio e da ulna apresentam-se basicamente triangulares ao corte transversal na maior 
parte de seu comprimento, com uma base arredondada voltada para a superfície e um ápice agudo 
direcionado profundamente. O ápice é formado pela margem interóssea aguda do rádio ou da 
ulna onde está fixada a membrana interóssea do antebraço, que é fina e fibrosa. A maioria das 
fibras da membrana interóssea segue um trajeto oblíquo, passando inferiormente ao rádio e se 
estendendo medialmente até a ulna. Assim, são posicionadas para transferir forças recebidas pelo 
rádio (através das mãos) para a ulna, que depois são transmitidas ao úmero. 
 
 9 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Ossos da mão 
O carpo (punho) é formado por oito ossos carpais dispostos em duas fileiras, proximal e distal, de 
quatro ossos. Situados na junção da mão com o antebraço, esses pequenos ossos conferem 
flexibilidade ao carpo. O carpo é bastante convexo de um lado ao outro posteriormente e côncavo 
anteriormente. Ampliando o movimento na articulação do punho, as duas fileiras de ossos carpais 
deslizam uma sobre a outra; além disso, cada osso desliza sobre aqueles adjacentes a ele. 
Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais da fileira proximal são: 
1. Escafoide: um osso em forma de barco que se articula proximalmente com o rádio. Tem um 
tubérculo escafoide proeminente; é o maior osso na fileira proximal. 
2. Semilunar: um osso em forma de meia-lua entre os ossos escafoide e piramidal. Articula-se 
proximalmente com o rádio e é mais largo na parte anterior do que na posterior 
3. Piramidal: um osso em forma de pirâmide na face medial do carpo. Articula-se proximalmente 
com o disco articular da articulação radiulnar distal. 
4. Pisiforme: um pequeno osso, em forma de ervilha, situado na face palmar do osso piramidal. 
 
Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais da fileira distal são: 
1. Trapézio: um osso com quatro faces situado na região lateral do carpo. Articula-se com os ossos 
metacarpais I e II, escafoide e trapezoide. 
2. Trapezoide: um osso cuneiforme, semelhante ao osso trapézio. Articula-se com os ossos 
metacarpal II, trapézio, capitato e escafoide. 
3. Capitato: tem formato de cabeça e uma extremidade arredondada, é o maior osso carpal. 
Articula-se principalmente com o osso metacarpal III na parte distal e com os ossos trapezoide, 
escafoide, semilunar e hamato. 
4. Hamato: um osso cuneiforme na região medial da mão. Articula-se com os ossos metacarpais IV 
e V, capitatoe piramidal. Tem um processo característico semelhante a um gancho, o hâmulo do 
osso hamato, que se estende anteriormente. 
As faces proximais da fileira distal dos ossos carpais articulam-se com a fileira proximal de ossos 
carpais, e suas faces distais articulam-se com os ossos metacarpais. 
O metacarpo forma o esqueleto da palma da mão entre o carpo e as falanges. É formado por cinco 
ossos metacarpais. Cada metacarpal tem base, corpo e cabeça. As bases dos metacarpais, proximais, 
articulam-se com os ossos carpais. As cabeças dos metacarpais, distais, articulam-se com as falanges 
proximais e formam as articulações metacarpofalângicas da mão. O osso metacarpal I (do polegar) é 
o mais largo e mais curto desses ossos. O osso metacarpal III é distinguido por um processo estiloide 
na face lateral de sua base. 
Cada dedo da mão tem três falanges, exceto o polegar, que tem apenas duas; entretanto, as falanges 
do primeiro dedo são mais volumosas do que as dos outros dedos. Cada falange tem uma base 
proximal, um corpo e uma cabeça distal. As falanges proximais são as maiores, as médias têm 
tamanho intermediário e as distais são as menores. Os corpos das falanges afilam-se na região distal. 
 10 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
As falanges terminais são achatadas e expandidas em suas extremidades distais, sob os leitos 
ungueais. 
 
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Músculos Toracoapendiculares anteriores do ombro 
Quatro músculos toracoapendiculares anteriores (peitorais) movem o cíngulo do membro superior: 
peitoral maior, peitoral menor, subclávio e serrátil anterior. 
 12 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Músculos toracoapendiculares posteriores do ombro 
Os músculos toracoapendiculares posteriores (grupos superficial e intermédio dos músculos 
extrínsecos do dorso) fixam o esqueleto apendicular superior ao esqueleto axial (no tronco). 
Os músculos posteriores do ombro são divididos em três grupos: 
1. Músculos toracoapendiculares posteriores superficiais (extrínsecos do ombro): trapézio e 
latíssimo do dorso 
2. Músculos toracoapendiculares posteriores profundos (extrínsecos do ombro): levantador da 
escápula e romboides 
3. Músculos escapuloumerais (intrínsecos do ombro): deltoide, redondo maior e os quatro 
músculos do manguito rotador (supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular). 
 
Músculos toracoapendiculares posteriores superficiais (extrínsecos do ombro) 
Os músculos toracoapendiculares superficiais são o trapézio 
e o latíssimo do dorso. 
O músculo trapézio propicia uma inserção direta do cíngulo 
do membro superior ao tronco. Esse grande músculo 
triangular recobre a face posterior do pescoço e a metade 
superior do tronco. O músculo trapézio fixa o cíngulo do 
membro superior ao crânio e à coluna vertebral e ajuda a 
sustentar o membro superior. As fibras do músculo trapézio 
são divididas em três partes, que têm ações diferentes na 
articulação escapulotorácica fisiológica existente entre a 
escápula e a parede torácica: 
• As fibras descendentes (superiores) elevam a escápula. 
• As fibras médias (transversas) retraem a escápula. 
• As fibras ascendentes (inferiores) deprimem a escápula e 
abaixam o ombro. 
 
O Músculo latíssimo do dorso é um grande músculo em forma de leque segue do tronco até o úmero, 
tem ação direta sobre a articulação do ombro e ação indireta sobre o cíngulo do membro superior 
(articulação escapulotorácica). O músculo latíssimo do dorso estende, retrai e roda o úmero 
medialmente. 
Junto com o músculo peitoral maior, o músculo latíssimo do dorso é um poderoso adutor do úmero, 
sendo importante na rotação da escápula para baixo em associação com esse. Também é útil para 
reconduzir o membro superior à posição normal após abdução superior ao ombro; portanto, o músculo 
 13 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
latíssimo do dorso é importante na escalada. Junto com o 
músculo peitoral maior, o músculo latíssimo do dorso eleva 
o tronco até o braço, o que ocorre ao realizar exercícios na 
barra. Esses movimentos também são usados ao cortar 
lenha, remar em uma canoa e nadar. 
 
 
 
 
 
Músculos toracoapendiculares posteriores profundos (extrínsecos do ombro) 
Os músculos toracoapendiculares posteriores profundos são o levantador da escápula e os romboides. 
Esses músculos permitem inserção direta do esqueleto apendicular ao esqueleto axial. 
Músculo levantador da escápula. O terço superior 
do músculo é longo e estreito, situa-se 
profundamente ao músculo esternocleidomastóideo 
já o terço inferior situa-se profundamente ao 
músculo trapézio. O músculo levantador da 
escápula atua com a parte descendente do músculo 
trapézio para elevar ou fixar a escápula (resiste às 
forças que a deprimiriam, como ao carregar um 
peso) 
 
 
Os músculos romboides (maior e menor), que 
nem sempre estão bem separados um do outro, têm 
aspecto romboide – isto é, formam um 
paralelogramo equilátero oblíquo. Os músculos 
romboides retraem e giram a escápula, deprimindo 
sua cavidade glenoidal. Também ajudam o 
músculo serrátil anterior a manter a escápula 
contra a parede torácica e a fixar a escápula durante 
movimentos do membro superior. Os músculos 
romboides são usados ao forçar o abaixamento dos 
membros superiores elevados. 
 14 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
 
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Músculos escapuloumerais (intrínsecos do ombro) 
Os seis músculos escapuloumerais (deltoide, redondo maior, supraespinal, infraespinal, subescapular 
e redondo menor) são relativamente curtos e vão da escápula até o úmero, atuando sobre a articulação 
do ombro. 
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 18 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Axila 
A axila é uma região em forma de pirâmide que contém importantes estruturas neurovasculares que 
passam pela região do ombro. Esses elementos neurovasculares estão incluídos numa “luva fascial” 
denominada fáscia da axila (bainha axilar), a qual é uma continuação direta da fáscia pré-vertebral do 
pescoço. A axila é uma passagem do pescoço ao ombro e tem os seguintes limites: 
• Base (assoalho): fáscia axilar e pele da base da axila. 
• Ápice (entrada): passagem para estruturas que entram ou saem do ombro e braço; delimitado pela 
primeira costela, clavícula e parte superior da escápula. 
• Parede anterior: músculo peitoral maior, peitoral menor e fáscia clavipeitoral. 
• Parede posterior: músculo subescapular, redondo maior, latíssimo do dorso e cabeça longa do 
músculo tríceps braquial. 
• Parede medial: parte superior da face lateral da caixa torácica, incluindo espaços intercostais 
relacionados e músculo serrátil anterior. 
• Parede lateral: úmero (sulco intertubercular). 
 
Estruturas importantes da axila incluem: 
• Artéria axilar: dividida em três partes para propósitos descritivos. 
• Veia(s) axilar(es): geralmente várias veiasparalelas à artéria axilar. 
• Linfonodos axilares: cinco grandes coleções de linfonodos embutidos em considerável gordura. 
• Plexo braquial: ramos ventrais de C5-T1. 
• Músculo coracobraquial e bíceps: porções proximais desses músculos. 
• Cauda axilar (de Spence): uma extensão do quadrante superior lateral da mama feminina (Cap. 3). 
 
As fáscias axilares incluem: 
• Fáscia peitoral: envolve o músculo peitoral maior; fixa-se ao esterno e à clavícula. 
• Fáscia clavipeitoral: envolve os músculos subclávio e peitoral menor. 
• Fáscia axilar: forma a base da axila. 
• Bainha axilar: envolve as estruturas neurovasculares; derivada da fáscia pré-vertebral do pescoço. 
 
 
 
 
 
 19 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Braço 
O braço é dividido em compartimento anterior (flexor) e compartimento posterior (extensor) por 
um septo intermuscular, o qual é fixado medial e lateralmente à fáscia profunda dos músculos 
circundantes (envolvendo-os). 
 
Músculos do Compartimento Anterior do Braço 
Músculos do compartimento anterior exibem as seguintes características: 
• São primariamente flexores do antebraço no cotovelo. 
• São secundariamente flexores do braço no ombro (bíceps e coracobraquial). 
• Podem supinar o antebraço fletido (somente o bíceps). 
• São inervados pelo nervo musculocutâneo. 
• São supridos pela artéria 
braquial e suas 
ramificações 
musculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Músculos do Compartimento Posterior do Braço 
Músculos do compartimento posterior exibem as seguintes características: 
• São primariamente extensores do antebraço no cotovelo. 
• São supridos com sangue a partir da artéria braquial profunda e suas ramificações musculares. 
• São inervados pelo nervo radial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 UNIDEP- Camila Paese 2º Período 01/04/2024 
Antebraço 
Músculos do Compartimento Anterior do 
Antebraço 
Os músculos do compartimento anterior do 
antebraço estão dispostos em duas 
camadas, com os músculos da camada 
superficial em grande parte vindo do 
epicôndilo medial do úmero, embora vários 
músculos também surjam da ulna e/ou raio 
ou membrana interósseo. O grupo profundo 
dos músculos anteriores do antebraço 
originam-se da ulna, do rádio e/ou da 
membrana interóssea que conecta esses 
dois ossos do antebraço. Esses músculos 
anteriores do antebraço exibem as seguintes 
características gerais: 
• São primariamente flexores da mão no 
punho e/ou flexores dos dedos. 
• Dois são pronadores da mão. 
• Secundariamente, muitos podem 
abduzir e aduzir o punho. 
• Os ventres musculares residem no 
antebraço, mas os tendões estendem-se 
ao punho ou à mão (exceto os músculos 
pronadores). 
• São supridos pelas artérias ulnar e 
radial. 
• Todos, exceto dois, são inervados pelo 
nervo mediano (flexor ulnar do carpo e 
metade medial do flexor profundo dos 
dedos são inervados pelo nervo ulnar). 
 
 
 
 
 
 
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Músculos do Compartimento Posterior do Antebraço 
Os músculos do compartimento posterior do antebraço também estão dispostos em camadas 
superficial e profunda, com a maior parte da camada superficial dos músculos originando-se do 
epicôndilo lateral do úmero. Os músculos mais profundos do compartimento posterior do antebraço 
originam-se do rádio, da ulna e/ou da membrana interóssea, que conecta esses dois ossos do 
antebraço. Os músculos do compartimento posterior do antebraço exibem as seguintes características 
gerais: 
• São primariamente extensores da mão no punho e/ou extensores dos dedos; muitos podem aduzir 
ou abduzir o polegar. 
• Um é supinador. 
• Secundariamente, muitos podem abduzir e aduzir o punho. 
• Ventres musculares residem amplamente no antebraço, mas os tendões estendem-se ao punho ou 
no dorso da mão. 
• São supridos pelas artérias radial e ulnar (ramos interósseo posterior da artéria interóssea comum, 
ramificação da artéria ulnar). 
• Todos são inervados pelo nervo radial. 
 
 
 
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Músculos Intrínsecos da Mão 
Os músculos intrínsecos da mão têm origem e inserção na mão e executam movimentos finos e 
precisos, enquanto os músculos do antebraço e seus tendões que passam pela mão são mais 
importantes para movimentos potentes das mãos, como preensão de objetos. A palma é coberta por 
uma espessa camada de pele, que contém numerosas glândulas sudoríferas e uma forte aponeurose 
palmar fibrosa. Os músculos intrínsecos da mão na região palmar são divididos em eminência tênar 
(polegar), eminência hipotênar (dedo mínimo, quinto dedo), interósseos e músculos lumbricais. A 
eminência tênar é criada pelos seguintes músculos (todos inervados pelo nervo mediano): 
• Flexor curto do polegar 
• Abdutor curto do polegar 
• Oponente do polegar. 
 
 
 
 
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Articulações do membro superior 
O movimento do cíngulo do membro superior inclui as articulações esternoclavicular, acromioclavicular e 
do ombro (glenoumeral), que geralmente se movimentam ao mesmo tempo. Distúrbios funcionais em 
qualquer uma das articulações comprometem os movimentos do cíngulo do membro superior. A mobilidade 
da escápula é essencial para o movimento livre do membro superior. A clavícula forma um suporte que mantém 
a escápula, portanto, a articulação do ombro, afastada do tórax, para que possa se movimentar com liberdade. 
A clavícula determina o raio de rotação do ombro (metade do cíngulo do membro superior e articulação do 
ombro) na articulação EC. 
 
As articulações esternoclavicular e acromioclavicular da cintura escapular permitem significativa 
quantidade de movimentos do membro e, combinadas à articulação glenoumeral, esferoide rasa, 
possibilitam movimentos de extensão, flexão, abdução, adução, protração, retração e circundução. 
Essa flexibilidade e amplitude de movimento aumentam grandemente nossa habilidade de interagir 
com o ambiente. Os tendões dos quatro músculos que compõem o manguito rotador também auxiliam 
na estabilização dessa articulação “rasa” sem inibir a extensiva amplitude de movimentos no ombro. 
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A articulação 
glenoumeral é a 
mais móvel do 
corpo, mas também 
uma das 
articulações mais 
frequentemente 
lesionadas 
 
 
 
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O complexo articular do 
cotovelo é composto 
pelas articulações 
umeroulnar e 
umerorradial para 
flexão e extensão, e a 
articulação radioulnar 
proximal para pronação 
e supinação. 
 
 
 
 
 
 
 
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A articulação do punho é a articulação sinovial radiocarpal entre o rádio e um disco articular que 
recobre a parte distal da ulna e as superfícies articulares dos ossos escafoide, semilunar e piramidal 
(articulações radiocarpal e radiocarpal distal), as quais permitem ampla faixa de movimentos. Embora 
as articulações carpais (intercárpicas e mediocárpicas) estejam no punho, elas promovem movimentos 
de deslizamento e significativa extensão e flexão do punho. 
Articulações carpometacarpais 
(CMC, carpos aos metacarpos), 
metacarpofalângicas (MCF), 
interfalângicas proximais (IFP) e 
interfalângicas distais (IFD) 
completam as articulações da mão. 
Observe que o polegar (o primeiro 
dedo) tem somente uma articulação 
interfalângica. 
 
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Túnel do Carpo e Compartimentos Extensores: O túnel do carpo é formado pelo alinhamento 
arqueado dos ossos do carpo e pelo espesso retináculo dos flexores (ligamento carpal transverso), que 
recobre o túnel em sua superfície anterior. As seguintes estruturas passam pelo túnel do carpo: 
• Quatro tendões dos flexores superficiais dos dedos 
• Quatro tendões do flexores profundos dos dedos 
• Um tendão do flexor longo do polegar 
• Nervo mediano. 
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O tendão do flexor radial do carpo está fora do túnel do carpo, mas está envolto em sua própria fáscia 
em luva no retináculo lateral dos flexores. As bainhas sinoviais circundam os tendões musculares no 
túnel do carpo e permitem movimentos deslizantes à medida que os músculos se contraem e relaxam. 
O arco cárpico palmar e o retináculo dos flexores previnem o “arco-encordoamento” dos tendões ao 
atravessarem a face anterior do punho. 
Os tendões dos extensores e suas bainhas sinoviais inserem-se na mão passando na face medial, dorsal 
e lateral do punho abaixo do retináculo dos músculos extensores, o qual segrega os tendões em seis 
compartimentos. Esses tendões estão envoltos em bainhas sinoviais do carpo, que permitem que os 
tendões deslizem suavemente abaixo do retináculo extensor.

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