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Wa1 - Sup. de Tec. em Gest. Hosp. - Seminário IV

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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	Neste semestre, vimos durante o curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar que uma das principais responsabilidades do diretor de uma empresa na área da saúde é o cumprimento dos objetivos da instituição com base em programas elaborados para períodos anuais ou fiscais. Essa tarefa é desenvolvida por meio de uma gestão administrativa que sempre busca fazer previsões certas de um futuro incerto. Por outro lado, para cumprir com os programas de saúde, torna-se indispensável executar gastos respaldados na entrada de dinheiro, tanto de origem governamental como privada. Tudo isto é feito a partir de um orçamento de receitas e despesas que, após ser aprovado, é mantido pelas sucessivas gestões para a captação de receitas e o controle dos custos e despesas. Dessa forma, a contabilidade na área da saúde é feita com base em resumos dos resultados monetários por meio de dois informes principais, quais sejam: Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício. Todos estes aspectos de orçamento, custos, contabilidade e análise financeira foram temas deste semestre, sendo que, neste seminário, iremos aprofundar nossos conhecimentos sobre estes conteúdos, abordaremos tópicos relevantes no contexto do eixo integrador deste semestre. Tenham um ótimo estudo!
	
	Objetivo da Disciplina
	
	Os objetivos propostos com a disciplina, entre outros, são:
1) Possibilitar aos alunos uma visão interdisciplinar sobre o estudo realizado durante o semestre, para que ele possa relacionar as teorias às situações práticas identificadas;
2) Proporcionar durante o processo que envolve a disciplina de Seminário a consolidação dos novos conhecimentos adquiridos e observados no eixo temático proposto no semestre.
	
 
	Conteúdo Programático:
	
	1 – RISCOS E RETORNOS
– Custo de Oportunidade
– Riscos
– Retornos
2 – A CONTABILIDADE E SUA APLICABILIDADE NA GESTÃO EMPRESARIAL
– Contabilidade Empresarial
– Controle de Estoques
– Análise das Demonstrações Contábeis
– Ponto de Equilíbrio
	
	Metodologia:
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Teleaulas de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas, que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (autoestudo) além do Material didático por disciplina.
	
	Avaliação Prevista:
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a teleaula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, teleaula e Web Aula da disciplina.
WEBAULA 1
Unidade 1 – RISCO E RETORNO
 
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
 
Bem-vindos ao seminário de GESTÃO FINANCEIRA EM SAÚDE!
Sou o professor Fábio, contador, Especialista em Contabilidade e Controladoria Empresarial, professor de diversas disciplinas, tais como: Administração Financeira e Orçamentária, Gerência Financeira, Contabilidade Industrial, Contabilidade Comercial, entre outras.
Quero caminhar com você, neste seminário, de uma forma bem agradável, observando a empresa por um enfoque mais administrativo e menos contábil.
 
 
Vamos em frente!
Para se abordar risco e retorno, é importante saber que isso abrange uma das áreas de decisões financeiras mais importantes: a decisão de investimento. É em função do investimento que a empresa corre risco na espera de obter um retorno.
Faz-se necessário aprendermos, então, primeiramente o que é o custo de oportunidade ou taxa de corte, para depois compreendermos porque as pessoas correm riscos.
“Taxa de corte é a menor taxa aceitável de retorno para se investir recursos em um projeto.” (DAMODARAN, 2002, p. 23). Para todo investimento, existe uma previsão de retorno e o investimento só será viável se a taxa de retorno prevista for maior do que a taxa de corte.
Se o capital circulante líquido da empresa está acima dos níveis necessários para a gestão, o administrador financeiro pode se deparar com pelo menos três opções de investimento: aplicação no mercado financeiro, aquisição de capital de outras companhias ou ampliação da atividade da empresa.
Para tomar a decisão, o administrador financeiro deve considerar o risco de cada uma das opções. A taxa de corte, portanto, será diferente para cada uma das opções de investimentos. Nas três opções exemplificadas anteriormente, o risco de uma aplicação no mercado financeiro é, a princípio, muito menor do que o risco do investimento em ações de outras companhias ou na ampliação das atividades da empresa, principalmente se a aplicação no mercado financeiro for com taxas pré-fixadas. O administrador, nessa situação, deve estipular três taxas de corte para análise das opções de investimentos.
Na determinação da taxa de corte, o administrador deve ainda levar em conta o risco, pois, para projetos de investimento com taxas de corte maiores, a possibilidade de resultado negativo também é maior.
 
	Para saber mais:
Vamos saber mais sobre custo de oportunidade neste exemplo extraído do site .
 
 
O que é Custo de Oportunidade?
Por VINÍCIUS MONT SERRAT 
disponível em: . Acesso em 22 outubro 2008 às 9h.
Custo de oportunidade é o custo de algo em termos de uma oportunidade não exercida. Traduz o valor associado à melhor alternativa não escolhida. Num processo produtivo, o custo de oportunidade de um fator correspondente ao melhor ganho que se poderia obter utilizando esse fator em vez de outra atividade que não a produção da firma.
Exemplos práticos para facilitar o entendimento:
O custo de oportunidade de um imóvel é o valor do seu aluguel.
Um imóvel custa R$100.000,00 e o valor do aluguel deste mesmo imóvel é R$700,00. Se ao invés de comprar o imóvel, você investe o capital em renda fixa por exemplo, que lhe dará um retorno mensal de 1% (R$1.000,00), você tem um baixo custo de oportunidade, visto que a decisão de comprar o apartamento seria pior financeiramente falando.
O custo de oportunidade de um capital aplicado em um negócio é o valor que ele geraria em termos de remuneração em outra aplicação.
O custo de oportunidade é um conceito fundamental para ser aplicado em análise econômica de qualquer projeto. Já o custo contábil considera os preços de todos os fatores efetivamente pagos.
Nesse texto, vimos que, se um investidor tem R$100.000,00 para aplicação, caso ele adquira um imóvel para locação, sabendo que o valor do aluguel mensal será de R$700,00 e considerando que seja um local de muita procura, pode considerar que o seu custo de oportunidade ou taxa de corte será de 0,7% ao mês. No exemplo citado, temos ainda o retorno de 1% em uma aplicação financeira de renda fixa. Considerando segura essa aplicação, o investidor já tem uma nova taxa de corte ou um novo custo de oportunidade.
 
	Questões para reflexão:
O que faria esse investidor que tem R$100.000,00 se tornar seu sócio em uma empresa de atendimento laboratorial?
 
Em todas as decisões de investimento, é necessário analisar as várias opções que surgem para escolher uma delas. Caso a opção escolhida apresente algum risco, no mínimo deve trazer os mesmos resultados da taxa de corte.
Exemplo: uma empresa hospitalar precisa de mais uma ambulância para atender os seus clientes. O administrador financeiro se deparou com as seguintes opções:
1) Comprar à vista – nessa opção, as despesas com a desvalorização do veículo mais a remuneração do capital investido somam R$150.000,00 por ano;
2) Leasing (arrendamento mercantil com devolução do bem ao final do contrato) – nessa opção, as despesas com o pagamento da financeira somam R$145.000,00 por ano;
3) Contratar uma ambulância terceirizada – nessa opção,
os gastos serão de R$148.000,00 ao ano.
 
 
Se considerarmos que o risco de todas as opções é o mesmo, a escolha obviamente deveria ser pelo Leasing; porém, caso exista algum risco mensurável nessa opção, o investidor deverá estabelecer a opção de menos risco como custo de oportunidade, a opção que foi preterida.
Vamos dar uma pausa na leitura, para assistir um vídeo sobre o custo de oportunidade:
 
	Para saber mais:
Para saber mais sobre custo de oportunidade com um enfoque mais científico, veja o artigo “Custo de Oportunidade: Conceitos e Contabilização”, dos autores Anísio Cândido Pereira; Benedito Felipe de Souza; Dauro Rodrigues Redaelli e Joshua Onome Imoniana, doutorandos em Contabilidade e Controladoria, disponível em .
 
 
	Interagindo:
Agora, vá ao fórum de discussão e comente sobre custo de oportunidade com seus colegas de turma e aproveite para responder a questão anteriormente colocada para reflexão.
WEBAULA 2 - Risco e retorno (Continuação)
 
Tranquilo até aqui pessoal? Pois, bem, vamos dar continuidade aos conteúdos de nosso seminário – ok!
Instintivamente, todas as pessoas têm a noção do conceito de que o retorno deve aumentar se o risco aumenta. Isso é fundamental para um processo de gestão moderna e para as finanças organizacionais. Essa relação, inicialmente, é comumente observada nos mercados financeiros, nos quais as aplicações de curtíssimo prazo tendem a apresentar elevados retornos, mas submetem os investidores a elevados riscos.
No presente tópico, são apresentados esses dois conceitos fundamentais da área financeira – risco e retorno –, que podem ser estudados para investimentos em ativos individuais e para grupos de ativos.
Para Gitman (2001), diversos setores da organização podem usar os conceitos de risco e retorno. Entre estes setores, ele destaca:
(a) O setor contábil, que vai decidir se é melhor empregar práticas de contabilidade que estabilizem o lucro líquido anual da empresa;
(b) A alta administração, pois ela acrescenta e cancela grupos de produtos, de forma que o portfólio de produtos da empresa tenha um nível aceitável de risco;
(c) O departamento de marketing, pois uma estratégia agressiva de marketing talvez não seja a melhor escolha se produzir um padrão de receitas errático;
(d) O setor de produção, que pode fazer contratos em longo prazo com fornecedores, de forma a reduzir flutuações nos preços de matérias-primas.
Com vistas a otimizar os recursos disponíveis da organização, o gestor financeiro deve aprender a avaliar estes dois conceitos chave, que são determinantes para todos os tipos de aplicação de recursos: risco e retorno. Cada decisão financeira apresenta, individualmente, determinadas características de risco e retorno, sendo que uma combinação única dessas características e dos fatores de mercado promoverão um impacto nos investimentos realizados pelas empresas. Quando da análise do risco, este pode ser visto com relação a um ativo único ou com relação a um portfólio (conjunto ou grupo de ativos).
No sentido mais básico, risco pode ser entendido como a chance de perda financeira. Risco também pode ser conceituado como a possibilidade de prejuízo financeiro ou, mais formalmente, a variabilidade de retornos associada a um determinado ativo ou a uma carteira de ativos. Devemos ser sabedores de que quando um bem tem chances maiores de perda, os mesmos devem ser analisados como mais arriscados do que aqueles com chances menores de perdas, ou seja, o termo risco é acompanhado do termo incerteza ao se referir aos retornos esperados.
Um título do governo no valor de R$ 100,00 que garanta a seu portador R$ 10,00 de juros após 30 dias não tem risco, pois não há variabilidade associada ao retorno. Um investimento equivalente de R$ 100 nas ações ordinárias de uma empresa, as quais, no mesmo período de tempo podem render algo entre R$ 0,00 e R$ 200,00, é muito arriscado devido à alta variabilidade de seu resultado. Quanto mais certo for o retorno de um ativo, menor será a variabilidade do mesmo e, por conseguinte, menor será o risco.
       Resumidamente:
Risco = Incerteza
- título pré-fixado do governo – risco = 0
- ação ordinária com forte oscilação de seu valor em bolsa ao longo do período –risco elevado
Risco elevado = Custo elevado de obtenção de recursos por meio dos proprietários ou de terceiros
Imagina-se que, quanto mais sólida for a economia de um país, menor será o risco de se aplicar neste país e, dessa forma, menor serão os juros pagos e menor será o retorno obtido. A mesma regra se aplica ao mercado financeiro, de forma geral. Quanto maior o risco, maior a incerteza, e quanto maior a incerteza, maior a probabilidade de ganhos (ou perdas).
Quando da avaliação de como o risco está baseado na variabilidade de seu retorno, há a necessidade de se estar correto na definição apropriada de retorno e como mensurá-lo.Retorno é o total de ganhos ou perdas ocorrido através de um dado período de tempo. Ele é comumente mensurado como a variação no valor mais quaisquer distribuições de caixa durante o período, expresso como uma percentagem do valor de investimento de início do período. Resumidamente, o retorno pode ser definido como o total de ganhos ou prejuízos dos proprietários, decorrentes de um investimento durante um determinado período de tempo, expresso em unidades monetárias ou percentuais.
Desse modo, se determinada empresa aplicou R$ 100,00 em um título com retorno de 1% ao mês, transcorrido um mês, haverá um retorno positivo de R$ 1,00. Caso a mesma empresa aplique R$ 100,00 em ações de uma determinada empresa e, no período de um mês, as ações apresentarem variação negativa de 5% em seu preço, pode-se afirmar que essa aplicação apresentou um retorno negativo de R$ 5,00, ou 5%.
O risco “se refere à chance de ocorrer algum evento desfavorável” (BRIGHAM, 1999, p. 158). Portanto, o projeto de um novo investimento vai considerar uma taxa de corte aceitável, caso ocorra algum “evento desfavorável”, o investimento pode ser frustrado.
Damodaran (2002, p. 60) diz que o risco “resulta da divergência entre os retornos reais e os retornos esperados”. O mesmo autor explica que o risco origina-se de várias fontes:
Risco do projeto é o risco que afeta somente o projeto em questão, podendo resultar de fatores específicos do projeto ou de um erro de estimativa;
Risco competitivo é o efeito imprevisto – devido à ação dos concorrentes – sobre os fluxos de caixa de um projeto; e
Riscos Específicos do setor são efeitos inesperados sobre fluxos de caixa de um projeto devido a mudanças tecnológicas no conjunto do setor, mudanças nas leis ou no preço de uma mercadoria (DAMODARAN, 2002, p. 60-1).
Para Braga (1995), o risco que uma empresa tem diante de si quando realiza um novo investimento é proveniente de vários fatores. Dentre esses, pode-se evidenciar:
a) Risco do projeto: são aqueles derivados do projeto definido e estruturado para o novo investimento. São os riscos que podem estar contidos na hora de projetar a capacidade instalada esperada com o novo empreendimento, as pesquisas que resultaram no valor de aquisição, os cálculos estimados do lucro esperado, riscos sobre a determinação da vida útil do bem adquirido, entre outros.
b) Riscos competitivos: são aqueles que a empresa irá enfrentar quanto à competição acirrada do mercado consumidor, riscos que ocorrem quando da preferência dos clientes por outras marcas, riscos quanto às políticas de marketing que a empresa adota etc.
c) Riscos específicos do setor: derivam do setor específico do novo investimento. Como exemplo, a aquisição de uma máquina voltada para a produção de produtos alimentícios poderá ser impactada com os riscos do próprio setor de alimentos: questões relacionadas à saúde e nutrição, problemas que podem ocorrer com a fiscalização da vigilância sanitária, escassez da matéria prima principal, entre outros.
d) Riscos internacionais: dependendo do ramo de atividade poderá a empresa quando da decisão de um novo investimento surpreender-se com problemas
de ordem internacional: questões de crises e acordos políticos entre os países, variação cambial, crises nos portos etc.
e) Riscos de mercado: riscos da perda considerável do mercado consumidor externo e até mesmo interno, riscos quanto à incerteza da aceitação ou não dos serviços oferecidos.
 
	Para saber mais:
Vamos saber mais sobre riscos e retornos pelo artigo parcial extraído do site http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasileiro-quer-retorno-alto-sem-riscos
 
 
Brasileiro quer retorno alto sem riscos
Se não quiserem correr riscos, os investidores brasileiros terão de se adaptar à nova realidade do país, de menores retornos financeiros. A opinião é do diretor e responsável pela Franklin Templeton Investments no Brasil, Heitor de Souza Lima, ao analisar a Pesquisa Global de Opinião dos Investidores feita pela empresa. "Diante de um novo panorama de juros baixos, o brasileiro vai viver um dilema: ou aumenta os riscos ou reduz a expectativa de retorno."
De acordo com o levantamento, o brasileiro tem uma das maiores expectativas de retorno do mundo, mas é um dos menos propensos a ter perda nas aplicações: 48% dos investidores do país esperam obter retorno entre 5% e 15%, o que Lima classifica de "relevante". Outros 30% acreditam que obterão um retorno de 15% a 25%. "Esse retorno alto é muito advindo do que o país teve nos últimos anos. Porém, é uma situação que não vai se repetir daqui para frente."
Há, no entanto, outro dado relevante no estudo. São poucos os brasileiros investidores. O resultado aponta que 33% não têm qualquer tipo de investimento, 29% têm imóveis e 7,7% investem em renda variável. "Com esse aumento da classe C, você começa a ter pessoas preocupadas com suas aposentadorias, por exemplo. Tudo isso parte do aumento da renda da população e houve um inequívoco avanço nesse aspecto." afirmou Lima.
Lima observou que a importância que o investidor dá é para o retorno garantido, ou seja, não está disposto a perder dinheiro. "Isso acontece porque, até hoje, o investidor brasileiro tem surfado essa onda de juros reais altos e conseguia ter um retorno bem razoável, com pouquíssimo risco."
O panorama do país está mudando e os investidores precisam adaptar suas expectativas. "Os juros tendem a ser certamente mais baixos do que foram no passado. Os retornos também serão menores. A própria poupança, que dava o retorno sem risco, já não dá mais o mesmo retorno", afirmou o executivo. [...]
“É natural esperar que quanto maior o risco assumido, maior seja o retorno” (LEMES JUNIOR, 2005, p. 125). O retorno representa os resultados que decorrem de um investimento durante um determinado tempo. Sendo assim, há necessidade de se falar em mensuração do retorno e tal mensuração deve ser determinada em função do lucro contábil ou fluxo de caixa.
Pode-se, então, mensurar dois tipos de retorno: o operacional, com base no resultado contábil; e o financeiro, com base nos fluxos de caixa. As taxas de retorno vão depender tanto da mensuração do resultado (regime de competência versus caixa) quanto do grupo de recursos analisados. Pode-se calcular a taxa de retorno do:
Ativo Total, considerando o resultado total da empresa pelo volume total dos recursos investidos na empresa, independente das fontes de financiamento, quer sejam próprias ou de terceiros;
Patrimônio Líquido, considerando o resultado total da empresa pelo valor dos recursos investidos pelos sócios na empresa, apenas no caso das fontes de recursos próprias;
Projeto, considerando o resultado obtido pelo projeto pelos recursos necessários para o projeto específico. Nesse caso, é necessário que a apuração de resultado seja departamentalizada com o menor nível de distribuição de receitas, custos ou despesas por rateio e deve-se ter a apuração de resultados por projeto de forma direta.
 O retorno deve, então, ser igual ou maior que a taxa de corte definida no planejamento do projeto de investimento. Se o retorno for menor que a taxa de corte, o investimento não valeu a pena, o risco que se aceitou correr aconteceu.
Muito coerentes são os tipos de retorno descritos por Lemes Junior (2005, p. 125):
Retorno esperado: igual à taxa de corte, é o retorno que se espera para os ativos, estimado antes da execução do projeto;
Retorno exigido: um mercado eficiente deverá ser igual ao retorno esperado ou à taxa de corte; e
Retorno real: retorno real, efetivo, calculado no final de um período.
Vamos dar uma pausa na leitura para assistir um vídeo sobre os riscos e retornos:
 
	Interagindo:
Contribua agora com o aprendizado de todos, participando do fórum de discussão sobre risco e retorno.
DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas aplicadas. Porto Alegre: Bookman, 2002.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995.
BRIGHAM, Eugene F.; HOUSTON, Joel F.: Fundamentos da moderna administração financeira. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira: essencial. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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