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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
denise de jesus gomes correa
Paragominas
2015
\2
denise de jesus gomes correa
Benefício de Prestação Continuada – BPC: requisitos para sua concessão
T
rabalho Apresentado ao curso 
Serviço Social.
 
apresentado à Universidade Norte do Paran
á - UNOPAR, como requisito avaliativo nas disciplina
 de 
Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social
, 
Serviço Social e Processo de Trabalho
, 
Direito e Legislação
, 
Seminários da Prática VI
,
 
Estágio em Serviço Social II
 
 
Orientador: 
Prof.
 Amanda 
Boza Gon
çalves, 
Maria Lucimar Pereira
, Vanessa, 
 Valquiria A. Dias Caprioli
Paragominas/Pa
2015
/2
SUMÁRIO
 1.	INTRODUÇÃO
 2.	DESENVOLVIMENTO
2.1	O QUE É O BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
2.2	QUAIS OS REQUISITOS PARA QUE SE POSSA SOLICITAR O BENEFÍCIO
2.3	O QUE SE DEVE ENTENDER POR “DEFICIENTE” E “IDOSO” 
2.4	O QUE CARACTERIZA A MISERABILIDADE
2.5 BENEFÍCIO PODE SER CUMULADO COM OUTROS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS OU PREVIDENCIÁRIOS
3. LEVANTAMENTO DE DECIÇOES JUDICIAIS SOBRE O TEMA
 4 . CONCLUSÃO
 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
Este estudo foi focado no tema “BPC” que diz respeito ao Benefício de Prestação Continuada que dar direitos aos cidadãos 
Com a necessidade de dar eficácia à norma prevista no inciso V do art. 203 da Constituição Federal de 1988 foi editada a Lei nº 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) dispondo sobre a organização da assistência social. Tal norma, em seu art. 20, estabelece que o idoso ou portador de deficiência que não tiverem comprovadamente condições de suprir sua própria manutenção ou de tê-la provida por seus familiares tem direito ao recebimento de um salário mínimo mensal.
Regulamentando o art. 20 da Lei Orgânica da Assistência Social foi editado o Decreto Nº 1.744/95, que criou o Benefício de Prestação Continuada - BPC aos idosos e portadores de deficiência que preenchessem certos requisitos, posteriormente este decreto foi revogado pelo de Nº 6.214/07. Porém, em ambos os decretos foi explicitada a exigência de que a renda per capita do grupo familiar do idoso ou deficiente que requeira o benefício de prestação continuada tem que ser inferior ao equivalente a ¼ do salário mínimo vigente na data do requerimento. Assim, diante de tal impasse, há necessidade de uma interpretação única tendo em vista que, administrativamente, ao analisar o fator renda para concessão do Benefício de Prestação Continuada, o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, que detém competência para verificar o preenchimento dos requisitos necessários para a concessão deste beneficio
DESENVOVIMENTO
O que é o Beneficio de Prestação Continuada
O Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC), assegurado pela constituição Federal de 1988, garanta a transferência mensal de 1 salário mínimo ao idoso, com 65 anos ou mais, e a pessoas com deficiência incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. 
É um direito de cidadania assegurado pela proteção social não contributiva da Seguridade Social, Para ter acesso ao BPC, não é necessário que o beneficiário já tenha contribuído para a Previdência Social.
Quais os requisitos para que se possa solicitar o benefício.
O cidadão pode procurar o Centro de Referência de Assistência Social- CRAS ou a Secretaria Municipal de Assistência Social ou órgão responsável pela Política de Assistência Social do município para receber as informações sobre o BPC e os apoios necessários para requerê-lo
Para requerer o BPC, o idoso ou a pessoa com deficiência deve agendar o atendimento na Agência da Previdência Social, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mais próxima de sua residência, preencher o formulário de solicitação, apresentar a declaração de renda dos membros da família, comprovar residência e apresentar documentos de identificação pessoal e da família.
O que se deve entender por “deficiente” e “idoso”
Idoso é aquele com idade de 65(sessenta e cinco) anos ou mais;
A pessoa portadora de deficiência (PPD) é aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho, ou seja, aquela apresenta perdas ou reduções da sua estrutura, ou função anatômica, fisiológica, psicológica ou mental, de caráter permanente, em razão de anomalias ou lesões irreversíveis de natureza hereditária, congênita ou adquirida, que geram incapacidade para viver independentemente ou para exercer atividades, dentro do padrão considerado normal ao ser humano.
O que caracteriza a miserabilidade.
O conceito da miserabilidade Artigo 203, Inciso V, da Constituição Federal de 1988, regulamentado pela Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993. Nesse sentido, faz-se um paralelo com os princípios constitucionais, bem como, considerações sobre as soluções trazidas pela jurisprudência para a problemática acerca do quesito da renda mensal per capita familiar inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. (art 20, § 3, da LOAS).
Para concessão do amparo assistencial, mister se faz de dois requisitos, alternativamente a comprovação de idade avançada, ou capacidade laborativa a qual se verifica por meio de laudo médico pericial e cumulativamente, a miserabilidade, caracterizado pela inexistência de condições econômicas para prover o próprio sustento ou tê-lo provido por alguém da sua família.
O benefício pode ser cumulado com outros benefícios assistenciais ou previdenciários?
O BPC não pode ser acumulado com outro benefício no âmbito da Seguridade social (como por exemplo: aposentadoria e pensão), exceto com benefício da Assistência à Saúde e pensões especiais de natureza indenizadora.
3. LEVANTAMENTO DE DECIÇOES JUDICIAIS SOBRE O TEMA
	O Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos Recursos Extraordinários 567985/MT e 580963/PR, bem como da Reclamação 4374/PE, ocorridos em abril de 2013, decidiu que o critério da renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo, previsto no §3, do art. 20 da Lei 8.742/93 para a aferição da necessidade de recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), tornou-se inconstitucional, em razão de alterações sociais, econômicas e legislativas, Assim, a corte reviu seu posicionamento adotado no julgamento da ADI 1.232/DF, ocorrido em 1998, para declarar invalido o parâmetro previsto pelo legislador. Como consequência, em julho de 2014 foi editada a Instrução Normativa nº 2/2014, da Advocacia-Geral da União (AGU), determinado a adequação da atuação da Procuradoria Federal ao novo entendimento do STF.
CONCLUSÃO
A função social deste benefício de prestação continuada é não deixar estas pessoas desamparadas, ao menos detém a garantia constitucional de requer ao Estado um salário mínimo por mês, para manter o mínimo necessário.
Assim, devido à falta de uniformização da interpretação do fator renda per capita familiar para concessão do Benefício de Prestação Continuada a garantia constitucional ao benefício não está assegurada de forma uniforme, sendo que por se tratar de uma preceito constitucional não se pode aplicá-lo de forma distinta no território nacional.
Seja como for, os benefícios assistenciais independem de qualquer contribuição do necessitado, logo independem de carência, tendo como principal característica a gratuidade.
referencias bibliograficas
http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/bpc-beneficio-de-prestacao-continuada/bpc-beneficio-de-prestacao-continuada
https://juridicocorrespondentes.com.br/adv/rodrigolimaleal/artigos/a-relativizacao-do-requisito-da-miserabilidade-para-a-concessao-do-beneficio-assistencial-520
http://www.tex.pro.br/index.php/artigos/306-artigos-jun-2015/7245-o-criterio-de-miserabilidade-para-a-concessao-de-beneficio-assistencial-no-brasil
http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9002

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