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Resenha Psicologia de família

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No texto Psicologia de Família no cap. 4 é discutida a relação entre família e psicopatologia, mais especificamente, a depressão. E a importância das relações dos pais para a aprendizagem das crenças disfuncionais, com embasamento na explicação da depressão a partir da Terapia Cognitiva. O primeiro momento é conceituado as diversas composições de um grupo familiar e com as mudanças sociais e culturais, gerando novas formações de grupos familiares, como um grupo novo após um divórcio de um casal ou morte de um cônjuge, reunindo filhos de casamentos passados e/ou formando-se a partir de uma relação de parceiros do mesmo sexo. Os autores (TEODORO, BAPTISTA, ANDRADE, SOUZA E ALVES , (2012) caracterizam a depressão e as consequências para a família, como a depressão, os grupos familiares podem funcionar como fator de proteção ou vulnerabilidade. Na relação pais e filhos, pode ser visto a ligação entre depressão e familiares nas interações empobrecidas, com pouca afetividade e vários tipos de conflitos. No sentido oposto, a empatia, o afeto dos pais pode facilitar o desenvolvimento da autoestima dos filhos, elevando a proteção contra a depressão na vida adulta.
Outro ponto observado é o ambiente, principalmente em situações envolvendo adolescentes. Quando esses, em ambientes familiares menos apoiadores e mais conflituosos parecem estar associados a uma sintomatologia depressiva. É visto que para os adolescente, a estrutura e o suporte familiar são fatores de proteção, na medida em que a família funciona amenizadora frente as ocorrências de eventos estressantes enfrentados no cotidiano.
Os autores ressaltam que o modelo cognitivo trabalha com a hipótese de que os comportamentos e as emoções dos indivíduos são influenciados pela forma como eles processam as informações das ocorrências rotineiras. Outro ponto ressaltado pelo modelo é o crescente corpo de evidências tem sugerido que estilos cognitivos negativos e processamento falho de informações realmente produzem maiores riscos de eclosão da depressão. E existem também estudos que afirmar as várias possibilidades do desenvolvimento do estilo cognitivo que, por sua vez, confere risco para o transtorno. E ainda outra hipótese corresponde à transmissão familiar baseada na exposição e modelação sugere que o estilo cognitivo pode desenvolver baseado nas observações e na imitação dos pais. 
No cap. 15 é abordada a Intimidade conjugal e os seus principais modelos teóricos. Nesse texto os autores Wainberg e Hutz (2012) expõem que a capacidade de construir e manter relações interpessoais íntimas tem sido considerado pelos teóricos uma necessidade vital para a saúde mental e psicossocial dos seres humanos. E aqueles que não solucionam o exercício vital de formar uma identidade podem entrar na arena das relações com o foco na exploração de autonomia e no estabelecimento de uma identidade em oposição à obtenção de uma verdadeira interdependência com outro indivíduo.
Um aspecto importante levantado pelos autores é sobre a intimidade, compreendida como um processo em andamento, envolvendo dois parceiros que obtiveram um grau de diferenciação saudável de suas famílias de origem, e assim contribuindo para a habilidade de estar em contato com os próprios sentimentos e ser capaz de expressá-los de forma compreensível e sem limitações reais geradas pelo parceiro. Os autores ainda expõem aspectos masculinos e femininos, como os homens atribuem maior significado à capacidade de relaxar e ser autêntico no estabelecimento da intimidade, na tentativa de preservar sua individualidade. Enquanto para as mulheres procuram incluir os outros como parte da sua definição de self. Outra característica relatada pelos autores as diferentes formas de experiência da intimidade entre os sexos. Para as mulheres ocorre por meios tradicionais de autorrevelação, enquanto para os homens acontece por meio de atividades conjuntas, nas quais questões recreacionais e sexuais assumem um papel importante. 
No cap. 19 é discutida a Intervenção na conjugalidade e as estratégias de resolução de conflitos conjugais. Os autores Wagner e Mosmann (2012) iniciam essa discussão como o questionamento “o que acontece nos relacionamentos que torna tão difícil para as pessoas permanecerem casadas e relatarem bons níveis de satisfação? E o que os profissionais podem fazer para reverter essa situação e possibilitar melhoras na satisfação da vida conjugal ?” Assim, é proposto determinadas estratégias de resolução de conflitos conjugais que podem auxiliar na clínica do casal e da família.
Segundo os autores há pesquisadores que afirmam sobre a duração não vai além de dois anos, e por isso os primeiros anos de relacionamento são momentos mágicos e inesquecíveis. Isso está relacionado a paixão, a falta dela, pois esse sentimento nada mais é do que um processo químico com durabilidade determinada. Porém, esse não é o caso de tantos insucessos nos casamentos, pois quando esses sentimentos se esgotam, é necessário que os cônjuges busquem meios de lidar com o dia a dia.
 É visto como um dos fatores que dificultam a tomada de consciência desses aspectos inerentes à conjugalidade são os mitos em torno do casamento. Isso ocorre devido ao que é prometido socialmente como casamento e a realidade diária com a qual se deparam os casais, surgindo assim a decepção. Uma solução para os autores seria a educação para a conjugalidade, consistindo num treinamento preventivo/educacional para casais.
Essa estratégia consiste em dois tipos de programas educativos. Sendo o primeiro com o intuito de ajudar os casais na preparação para o casamento e o segundo auxiliar cônjuges com até cinco anos de casamento, ambos os tipos como o foco preventivo. Os autores ressaltam que as intervenções conjugais são para conscientizar os casais sobre as vicissitudes da vida a dois e instrumentalizá-los na resolução de conflitos que decorrem da conjugalidade. Tal metodologia em fatores estáticos, esses não podem ser modificados por meio dos programas de intervenção, e os fatores dinâmicos que podem ser modificados.
Segundo os autores uma das razões para os casais possuírem dificuldades em lidar com a rotina do casamento é porque somos educados em um contexto repleto de mitos sobre a conjugalidade criando assim, expectativas irreais sobre a vida a dois. E deste modo quando os parceiros percebem a real situação da discrepância entre mito e realidade, sua decepção é imensurável e se sentem enganados. Os autores descrevem alguns mitos, como: Se há amor e compromisso suficientes, o casal é capaz de enfrentar todas as dificuldades; Os problemas do início do casamento tendem a melhorar com o tempo; Com quem você casa vai definir o quanto você será feliz no matrimônio e Homens e Mulheres tem diferentes necessidades e formas de estabelecer intimidade. 
Por fim, para que se amenize as situações prejudiciais em um relacionamento e as intervenções mostrem resultados, o desafio é aplicar e praticar as habilidades aprendidas diariamente até que sejam internalizadas e automatizadas. É também que os cônjuges passem a se ver como colaboradores no lugar de adversários.
Referências
Baptista, Makilim Nunes, and Maycoln LM Teodoro. Psicologia de Família: Teoria, Avaliação e Intervenções. Grupo A. Artmed, 2012.

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