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Mercado de Trabalho

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Conceitos, Definições, Funcionamento e Estatísticas Básicas Para o Brasil 
Mercado de Trabalho
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho emerge ao surgir o sistema capitalista de produção e consequente utilização do trabalho assalariado em larga escala, como uma instituição fundamental ao funcionamento da economia, ele pode ser entendido como a compra e venda de mão de obra.
O mercado de trabalho assim definido denomina-se mercado formal de trabalho, o qual contempla as relações contratuais de trabalho, em grande parte determinadas pelas forças de mercado. Em contraposição, existe o chamado mercado informal de trabalho, onde prevalecem regras de funcionamento com um mínimo de interferência governamental.
Mercado de Trabalho
Do ponto de vista microeconômico, este mercado constitui-se num caso particular da teoria dos preços, sendo imprescindível na determinação dos níveis de salários e empregos. Já do ponto de vista macroeconômico, ele contribui para compreensão da determinação do nível de demanda agregada, do produto e do emprego.
Outra ótica a ser observada diz respeito à sua importância socioeconômica, onde se formam inúmeras variáveis de profunda repercussão sobre o cotidiano dos trabalhadores, tais como salários (reais e nominais), desemprego, rotatividade, produtividade, além de determinadas condições de trabalho e de subsistência dos indivíduos.
Taxa de participação 
na força de trabalho
É o percentual de pessoas na força de trabalho na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar.
Para qualquer país observa-se que:
 
a) a taxa de participação masculina é maior que a feminina;
b) a participação adulta é maior que a participação jovem ou idosa;
c) a participação feminina tende a crescer com o desenvolvimento econômico;
Figurando entre os mais conhecidos indicadores, este índice tende a refletir desequilíbrios no mercado de trabalho. 
Pessoas Economicamente 
Ativas (PEA)
 É um conceito elaborado para designar a população que está inserida no mercado de trabalho ou que, de certa forma, está procurando se inserir nele para exercer algum tipo de atividade remunerada.
Empregados:
Plenamente ocupados (Em tempo completo ou Em tempo parcial);
 Subempregados.
Desempregados:
Buscando trabalho (Já trabalharam ou nunca trabalharam – 1° emprego);
Não estão procurando trabalho mas dispostos a trabalhar em condições específicas (Já trabalharam ou nunca).
População Não 
Economicamente Ativa (PNEA)
Incapacitados
(a) Inválidos física e mentalmente
(b) Idosos, réus e outros
Capacitados ao trabalho
Trabalhadores dispostos a trabalhar mas desestimulados a buscar emprego (Dedicando-se a afazeres domésticos, estudante, aposentado, etc.)
Inativos (Não procuram trabalho nem desejam trabalhar).
Taxa de Desemprego
Calcula-se dividindo-se a População Desocupada (indivíduos classificados como desempregados por diversas razões) pela População Economicamente Ativa, multiplicado por 100:
Desemprego involuntário: ocorre quando o indivíduo deseja trabalhar à taxa de salários vigente no sistema econômico, mas não encontra ocupação. 
Desemprego estrutural: ocorre quando o padrão de desenvolvimento econômico adotado exclui uma parcela dos trabalhadores do mercado de trabalho. 
Desemprego friccional: surge em decorrência do processo dinâmico que caracteriza o mercado de trabalho, onde o sistema de informações sobre a oferta de vagas disponíveis no sistema produtivo é imperfeito. 
Desemprego sazonal: ocorre devido à sazonalidade de determinados tipos de atividade econômica.
SubEmprego
As causas e os efeitos do subemprego são múltiplos, mas invariavelmente ele está relacionado com o desenvolvimento econômico insuficiente ou atrasado.
Subemprego visível: define-se como a diferença entre o volume real de horas trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele poderia, de fato, trabalhar. 
Subempregoencoberto: define-se como a quantidade de mão de obra que seria possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das tarefas de trabalho, mantendo-se o nível de produção sem necessidade de novos investimentos em capital fixo, e sem modificação das formas de utilização do trabalho assalariado ou estrutura social de produção.
Subemprego potencial: define-se como a quantidade da mão de obra que pode ser liberada, dado um nível de produção, por meio de mudanças nas condições de exploração dos recursos ou transformações na indústria ou agricultura. 
Rotatividade da Mão de Obra
Os movimentos referentes às demissões e rescisões de contrato de trabalho sejam por iniciativa das empresas ou dos empregados, tanto podem representar desemprego da força de trabalho como também rotatividade da mão de obra. 
Salários Reais
Salários Nominais
Salario Real 
O salario real faz alusão ao poder de compra do salario nominal. Uma vez que sofre variações de acordo com a inflação do país.
Salario nominal 
O salario nominal é o valor bruto referente à remuneração mensal paga aos trabalhadores, valor que não leva em consideração outras variáveis. (Exemplo Inflação)
Índice de Produtividade
Vincula-se com os níveis de rendimento do trabalhador, é calculada como: Q representa nível de produção e L número de trabalhadores envolvidos. 
Evolução do Mercado de 
Trabalho no Brasil
Fonte de informações e pesquisas, medidas por: Fundação Brasileira de Geografia e Estatística (FIBGE); Plano Mensal de Emprego (PME); Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre outros.
A partir das instituições acima, é possível avaliar e estruturar a evolução no mercado de trabalho pelos indicadores: Evolução do Emprego Formal(CAGED), Rotatividade da Mão-de-obra (CAGED), Evolução do Grau de Informalização(PME&FIBGE), Taxa de Desemprego Aberto(PME&FIBGE), 
O que significa PEA, como é dividido e quem faz parte.
Qual a relação do desemprego com o trabalho informal?
 É uma condição em que determinado trabalho é exercido sem a necessidade de qualificação profissional, recebendo, para isso, salários muito baixos. Assinale a(s) correta(s):
Trabalho informal
Individuo incapacitado
Subemprego
Desemprego
Rotatividade de mão de obra
Questões
Leia o texto a seguir:
 “Robôs x empregos: a automação vai fechar mais vagas do que criar?
(...)No ano passado, o número de robôs industriais vendidos no mundo atingiu um recorde de 179 mil, de acordo com a Federação Internacional de Robótica.
Alemanha, Japão e Estados Unidos tornaram-se grandes investidores em tecnologia automatizada, mas há sinais claros de intensificação do uso de máquinas mesmo em países onde o trabalho fabril, que costuma ter salários baixos, é comum.
A China, por exemplo, se tornou no ano passado o maior comprador mundial de robôs industriais. E, de acordo com Frey, as máquinas estão entrando na Índia também.
"A Nissan usa robôs industriais para a produção de seus carros no Japão", diz ele, "mas nós já estamos vendo exemplos do mesmo tipo de empresas tornando-se automatizadas na Índia."
Empresas em todo o mundo estão investindo em tecnologias que podem automatizar uma nova gama de postos de trabalho.(...)”
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/06/140630_robos_empregos_lab
 
Que tipo de desemprego percebemos no texto? Argumente. 
Questões
http://i0.statig.com.br/fw/ck/w3/sy/ckw3syorgmyo3vgx62wq6ovwb.jpg
http://www.institutomillenium.org.br/wp-content/uploads/2013/08/imagem25.jpg
http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/lista_tema.aspx?op=0&de=18&no=7
Equipe de professores da USP, Manual de Economia 3 ed. Saraiva, São Paulo.
Bibliografia
Diogo Koga
Wesley Franco
Rafaela Saboia
Rafael A. Perez
Henrique Nobuo
Amanda Cardoso
Gabriela Fernandez C. N
Rosileide do Carmo Oliveira

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