Buscar

Dureza da Água - Correção

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Faculdade de Tecnologia de Piracicaba
Curso de Engenharia Civil
 
Dureza da Água
Adalto Maciel Spadotto
Angelo Aleandro Viana Nogueira
Felipe Antonio Aparecido Gaiz
Gilberto Paulo Camargo da Silva
Murilo Panaia
Rodolfo Danilo Gonçalves Viana
Novembro/2015
SUMÁRIO
	1 – INTRODUÇÃO	03
	2 – MATERIAIS E MÉTODOS	04
	3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	05
	4 – CÁLCULOS	05
	5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES	06
	6 – CONCLUSÃO	07
	7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	08
	
1 – INTRODUÇÃO
Dureza é um parâmetro característico da qualidade de águas de abastecimento industrial e doméstico sendo que do ponto de vista da potabilização são admitidos valores máximos relativamente altos, típicos de águas duras ou muito duras. Quase toda a dureza da água é provocada pela presença de sais de cálcio e de magnésio (bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos) encontrados em solução. Assim, os principais íons causadores de dureza são cálcio e magnésio tendo um papel secundário o zinco e o estrôncio. Algumas vezes, alumínio e ferro férrico são considerados como contribuintes da dureza.
A dureza total da água compõe-se de duas partes: dureza temporária e dureza permanente. A dureza é dita temporária, quando desaparece com o calor, e permanente, quando não desaparece com o calor, ou seja, a dureza permanente é aquela que não é removível com a fervura da água. A dureza temporária é a resultante da combinação de íons de cálcio e magnésio que podem se combinar com bicarbonatos e carbonatos presentes.
Normalmente, reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura, pela maior ou menor facilidade que se tem de obter, com ela, espuma de sabão. As águas duras caracterizam-se, pois, por exigirem consideráveis quantidades de sabão para produzir espuma, e esta característica já foi, no passado, um parâmetro de definição, ou seja, a dureza de uma água era considerada como uma medida de sua capacidade de precipitar sabão.
O método mais comumente empregado na determinação de dureza é o método titrimétrico do EDTA, sendo baseado na reação do ácido etilenodiaminatetracético (EDTA) ou seus sais de sódio que formam complexos solúveis quelados com certos cátions metálicos.
EDTA é um ácido cristalino, C₁₀H₁₆N₂O₈, que age como um agente quelante. O sal de sódio EDTA é usado como um antídoto para envenenamentos com metais, um anticoagulante e um ingrediente em uma larga variedade de reagentes na indústria.
2 – MATERIAIS E MÉTODOS 
Erlenmeyer 250 ml;
Balança semi-analítica.;
Vidrarias e utensílios comuns de laboratório;
Água destilada;
Água da torneira;
Água potável Cristal ;
Água de bica;
Água ultra-pura;
Água mineral;
Solução de EDTA;
Solução TAMPÃO e NET;
Indicador negro de Eriocromo T (0,05g).
3 - Procedimento Experimental
	Transferir 100 ml da amostra para o erlenmeyer de 250 ml. Adicionar 2 ml de solução TAMPÃO e uma pequena quantidade de indicador negro de Eriocromo T (0,05g).
Titular se necessário, com solução de EDTA 0,01 M até que a coloração vermelho vinho passe a ser azul.
4 - Cálculos
Devem ser feitos se for necessária a titulação da água para passar da coloração vermelho vinho para a azul.
V = ml de solução de EDTA 0,01 M gastos na titulação
f= Fator da solução de ETDA 0,01 M
V’ = Volume da amostra (100 ml)
As águas tituladas foram: Água de Torneira e Água de Bica.
Água de Torneira:
Água de Bica:
5 – Resultados e Discussões
Os resultados obtidos pela turma no laboratório foram:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	AMOSTRAS/GRUPO
	15
	13
	11
	9
	7
	5
	3
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ÁGUA DESTILADA
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	
	
	ÁGUA DA TORNEIRA
	0,33
	0,26
	0,30
	0,34
	0,12
	0,24
	0,30
	0,07
	
	
	ÁGUA POTÁVEL CRISTAL
	0,08
	0,08
	0,02
	0,25
	NÃO
	0,41
	NÃO
	NÃO
	
	
	ÁGUA DE BICA
	0,31
	0,21
	0,22
	0,46
	0,11
	0,18
	0,10
	0,16
	
	
	ÁGUA ULTRA-PURA
	XX
	NÃO
	XX
	XX
	NÃO
	XX
	XX
	XX
	
	
	ÁGUA MINERAL
	NÃO
	XX
	NÃO
	XX
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
(Os termos com “xx” não puderam ser analisados devido a falta de amostras para os outros grupos)
Portanto como a água tem em sua classificação as seguintes características:
De 0 a 60 mg de CaCO₃ - ÁGUA MOLE
De 61 a 120 mg de CaCO₃ - ÁGUA MODERADAMENTE DURA
De 121 a 180 mg de CaCO₃ - ÁGUA DURA
Acima disto, MUITO DURA.
Os resultados obtidos nas experiências acima demonstrados mostram que as águas que classificamos tem a presença dos íons, mas não é o suficiente para ser MODERADAMENTE DURA, portanto ela é classificada como ÁGUA MOLE.
6 - CONCLUSÃO
A partir dos experimentos realizados nesta prática, pôde-se concluir que a água pode ser classificada em diversos tipos, e estes determinam se ela é potável. Com a prática pôde-se observar quais os fatores interferem na dureza da água. Através dos cálculos de dureza foi possível observar que as águas analisadas são MOLES, ou seja, podem ser utilizadas sem nenhuma preocupação.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Volume Único. Editora Moderna, 129, 133,137 e 138 p. 2001.
ATKINS, JONES. Princípios de Química. 5° Edição. Editora Bookman.
http://www.ufpa.br/ccen/quimica/deter%20de%20h2oh2.htm
http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/determinacao_de_dureza.htm
2

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando