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UNICE – ENSINO SUPERIOR GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DISCIPLINA DE FARMÁCIA HOSPITALAR PROFA. NATÁLIA OLIVEIRA MATERIAL MÉDICO E CIRURGICO HOSPITALAR RESOLUÇÃO Nº 492/2008 -‐ CFF DEFINE QUE É COMPETÊNCIA DO FARMACÊUTICO: “ assumir a coordenação técnica nas ações relacionadas à padronização, programação, seleção e aquisição de medicamentos, insumos, matérias-‐primas, produtos para saúde e saneantes buscando a qualidade e a oMmização da terapia medicamentosa”. SBRAFH “ A Farmácia Hospitalar é responsável pelo armazenamento, distribuição, dispensação e controle de todos os medicamentos e produtos para a saúde usados pelos pacientes internados e ambulatoriais do hospital...”. IMPORTÂNCIA DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE NOS HOSPITAIS • Representam, junto com os medicamentos, 28,2% de toda a despesa da insMtuição (La Forgia &Cou\olec, 2009); • Infecções Hospitalares; • Na Saúde sup lementar : Representam 23% de suas despesas; CONCEITO • Material médico hospitalar: • Considera-‐se material médico hospitalar todos os produtos empregados como coadjuvantes de tratamento de pacientes, que se caracterizam por serem des4tuído de ação farmacológica. MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR • PADRONIZAÇÃO • ACONDICIONAMENTO • AQUISIÇÃO • PARECER TÉCNICO • Especificações • DISTRIBUIÇÃO • EMBALAGEM • Especificação • Data de fabricação, validade e lote • Tipo de esterilização • Registro na ANVISA UTILIZAÇÃO PRÁTICA SERINGAS • Pequena bomba portáMl que serve para injetar ou aspirar líquido ou gás; • São arMgos descartáveis de polipropileno; • UMlizados no preparo e administração de medicamentos e na coleta de materiais para exames laboratoriais; • Partes: • Corpo • Embolo • Bico em cone • Bico luer-‐lok • Tamanhos • 1 mL • 3 mL • 5 mL • 10 mL • 20 mL • 50 mL SERINGAS DOSADOR ORAL • Melhor opção para administração de medicamento oral; • Permite dosagem precisa. CATETERES • Define-‐se cateter como instrumento oco, fabricado de material de natureza plás4ca que é introduzido no corpo com o objeMvo de: reMrar líquidos, introduzir sangue, soros e medicamentos, efetuar invesMgações e estabelecer diagnósMcos. • Cateter Intravenoso – DisposiMvos usados como meio de acesso a veias e artérias através da punção, para terapia intravenosa de medicamentos, reposição por perda de sangue ou plasma, para alimentação parenteral. CATETERES • PERIFÉRICO CATETERES CATETERES • CENTRAL +/-‐ R$ 140,25 CATETERES CATETERES • Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) CATETERES • Totalmente Implantado (Port-‐A-‐cATH) • É um disposiMvo uMlizado para administração de medicamentos e coleta de sangue. Uma opção segura e eficiente no manuseio de pacientes oncológicos. +/-‐ R$ 993,00 AGULHAS • AGULHA CYTOCAN AGULHAS • Agulha para seringa hipodérmica • É uma haste fina de níquel ou aço, aguçada, com bisel numa das pontas, com a outra ponta dotada de adaptador apropriado para conectar com a ponta do bico da seringa. • O calibre é consoante a viscosidade do fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer alcançar. • AGULHAS PARA PREPARAÇÃO DE PRODUTOS INJETÁVEIS • Agulhas 30 x 8 ou 25 x 8. AGULHAS • Agulhas para anestesia • Peridural: se caracteriza por apresentar haste comprida adequada para administração de medicamentos na região peridural. • Raquidiana: se caracteriza por apresentar haste longa que visa atender as necessidades da administração de medicamentos raque. AGULHAS • Agulhas para suturas • São projetadas para penetrar e transpassar tecidos, levando através dos mesmos, fios de sutura. • CaracterísMcas Ideias: • Fabricada com aço inoxidável de alta qualidade; • Perfil adequado para cada Mpo de tecido; • Capaz de conduzir a sutura pelo tecido com mínimo trauma; • Excelente poder de penetração no tecido com mínimo trauma de apoio; • Deve ser resistente ao dobramento e também flexível; • Deve ser estéril e resistente à corrosão. • A escolha: • A técnica cirúrgica; • A natureza do tecido; • O acesso a área a ser operada e suturada • Preferência técnica de cada cirurgião. AGULHAS AGULHAS AGULHAS AGULHAS FIOS • Os fios se consMtuem em filamentos naturais ou não que enfeixados formam as fibras, que então passam a se denominar fio. • São uMlizados para coaptação de tecidos em suturas internas e externas. • Suturas: é o nome que se dá a todo material usado para unir tecidos e mantê-‐los coaptados, em posição normal, até a sua cicatrização. FIOS • Sutura ideal • Resistência a tração e torção • Força tênsi l adequada ao tempo de cicatrização dos diferentes tecidos • Flexibilidade • Baixa reação tecidual – hipoalergênicos • Esterilidade e conservação adequadas • Encastoamento adequado a agulha FIOS CaracterísMcas Composição Construção DiâmetroClassiGicação FIOS • Classificação de acordo com a sua caracterísMca (comportamento) • Fios de sutura absorvíveis: são absorvidos pelo organismo ao longo do tempo após a cirurgia em que foi uMlizado. • Fios de sutura não-‐absorvíveis: não sofrem a ação degradaMva das enzimas Mssulares, ou seja, não são passíveis de digestão ou absorção pelos diferentes tecidos onde são aplicados. FIOS ABSORVÍVEIS FIOS NÃO-‐ABSORVÍVEIS FIOS Monofilamentar Torcido Trançado • Classificação quanto a Construção • Monofilamentar • Caracteriza‑se por facilitar o deslizamento do fio pelo tecido que está sendo suturado. • Essa caracterísMca é desejável, pois auxilia na técnica do cirurgião, reduz o trauma no tecido e minimiza a adesão de matéria orgânica ao fio. • Torcido • Caracteriza‑se pela junção de muitos filamentos de um mesmo fio, que são então torcidos em um mesmo eixo, com o objeMvo de conferir maior resistência ao conjunto. • Trançado • Trata‑se de um conjunto de filamentos de um mesmo fio, trançados entre si, com o objeMvo de conferir maior resistência ao conjunto. • Trata‑se da conformação que confere maior resistência à sutura, porém desliza com um pouco mais de dificuldade e ocorre a adesão de matéria orgânica à medida que o fio vai sendo passado pelos tecidos. FIOS FIOS • Classificação quanto ao diâmetro EMBALAGEM DE UMA SUTURA CIRÚRGICA TUBO ENDOTRAQUEAL • Intubação endotraqueal é um procedimento de suporte avançado de vida onde o médico, com a ajuda de um laringoscópio, visualiza o laringe e através dele introduz um tubo na traqueia (tubo endotraqueal) TUBO ENDOTRAQUEAL SONDAS • Aspiração Traqueal SONDAS • SONDAS NASAL SONDAS • SONDA NASOGÁSTRICA • Serve para aplicação de Alimentos, medicamentos e na invesMgação diagnósMca do aparelho gástrico com introdução por via nasal de cateter longo de natureza plásMca, flexível e estéril • Numeração: 04 a 24 SONDAS • SONDA NASOENTERAL SONDAS SONDAS URINÁRIAS • Sonda vesical de demora: é usado quando é necessário que o paciente permaneça com ela longos períodos na bexiga, para controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução, em pós-‐operatório de cirurgias urológicas. SONDAS URINÁRIAS • Sonda vesical de alívio: é colocada por um curto período de tempo para esvaziamento da bexiga. COLETORES • São artigos descartáveis de polietileno e PVC utilizados para coleta de material excretado. • Bolsa para colostomia • Coletor de urina DRENOS • Material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. • Objetivos: • Permitem a saída de ar e secreções (sangue, soro, linfa, fluido intestinais); • Evita infecções profundas nas incisões; • São introduzidos quando existe ou se espera coleção anormal de secreção. • Permitir com segurança o desenvolvimento do processo de cicatrização. • Escolha do Dreno • É realizada pelo médico, que: • Avalia o tipo de líquido a ser drenado; • Cavidade a ser colocada o dreno; • O tempo de duração do dreno. • PORTOVAC • É um sistema de drenagem fechado que uMliza de uma leve sucção (vácuo), apresentando um aspecto de sanfona. • Consiste em manter a pressão dentro para facilitar a drenagem. • É usada em cirurgias que se espera sangramento no pós-‐ operatório, ou seja, secreção sanguinolenta. • Pode ser usado em cirurgias ortopédicas, neurológicas e oncológicas. • Prazo de permanência: aproximadamente 48 horas. • Manipulação assépMca DRENOS CONECTORES • Polifix duas vias CONECTORES • Torneirinha Duas ou Três Vias EQUIPOS • São materiais descartáveis de PVC utilizados para veicular substâncias. • Tipos: • Macrogotas/Microgotas • BIC • Sangue • Substâncias fotossensíveis • Nutrição enteral/parenteral EQUIPOS • Controle de gotejamento ( Fórmula) • Macrogotas/minuto • Volume/hora x 3 • Microgotas/minuto • Volume/Hora • Exemplo: Um soro de 800ml para correr em 8 horas. Quantas microgotas deverá correr? EQUIPOS • Partes • Ponta perfurante: componente terminal do equipo, destinado a adaptação dos equipos aos recipientes de soluções. • Câmara de gotejamento: componente destinado a formação e cadência de gotas. • Regulador de fluxo: componente destinado ao controle do processo de gotejamento. • Tubo: componente que une os componentes terminais (extremidades) e destinado a transportar o líquido do recipiente de solução até o paciente. • Segmento de silicone: componente que une o equipo à bomba de infusão, ficando em contato direto com o equipamento. • Injetor lateral: componente destinado a aplicação de múltiplas injeções de drogas no interior do equipo, através de uma membrana auto-vedante. • Conector terminal: componente destinado a ligação do equipo ao paciente, sendo adaptado à via de acesso venoso e/ou enteral do paciente. • Protetor: acessório adaptável aos componentes terminais do equipo de infusão para proteção dos mesmos. EQUIPOS SCLAPS • Funções: • DisposiMvo de acesso Periférico • Conecta o disposiMvo de infusão parenteral • Viabiliza a visualização de fluxo de solução ao sistema nervoso • Composição básica: • Conector proximal luer lock fêmea com tampa rosqueável • Tubo em PVC distal • Asa em PVC flexível colorida • Cânula trifacetada em inox siliconado • Protetor da cânula • Calibre opcional da cânula 16G, 19G, 21G, 23G, 25G, 27G SCLAPS ALGODÃO •Hidrófilo • Limpeza de feridas, curaMvos, assepsia para administração de medicamentos. • Ortopédico • Possui pouca hidrofilia • Traumatologia ALGODÃO GAZE • Gaze é um tecido leve, ordinariamente de algodão, muito poroso, estéril (ou esterilizável), de elasMcidade, espessura, forma, reMculado e tamanho variáveis, conforme o uso a que se desMna. • UMlizações: • Proteção mecânica da área afetada; • Reforço estrutural da super}cie local; • Contenção ou minimização de hemorragias; • Absorção de exsudatos ou secreções oriundas do tecido afetado; • Impedimento, minimização ou prevenção de infecções recorrentes. • Hidro}lica • 7,5cm x 7,5cm • N° de fios, N° de dobras • Em rolo • 91cm x 91m • Alcochoados • Laboratório GAZE ADESIVOS • Esparadrapo • É uma fita flexível, com uma de suas super}cies coberta por uma substância colante que adere à super}cie da pele, uMlizado em primeiros socorros ou cirurgia. • Micropore • Ideal para peles sensíveis; • Deixa a pele transpirar; • Hipoalergênico. ATADURA • Imobilização; • Compressão controlada; • Fixação de curaMvos e disposiMvos ATADURA GESSADA • São produtos de uso ortopédico, uMlizados para confecção de aparelhos para imobilizar segmentos ósseos e músculos esqueléMcos, compromeMdos em fraturas ou por outras intercorrências. MASCARAS LUVAS • São confeccionadas em látex natural, lubrificadas com pó bioadsorvível, em formato anatômico; • ArMgo de proteção: profissional e paciente OMPES ÓRTESE PRÓTESE MATERIAIS ESPECIAIS SÍNTESE ÓRTESE • São disposiMvos de ação temporária que melhoram a função ou possibilitam alcançar um objeMvo funcional de um órgão ou segmentos do corpo. PRÓTESE • São disposiMvos desMnados a subs4tuir estruturas anatômicas e realizar suas funções. MATERIAIS ESPECIAIS • Materiais que auxiliam no procedimento diagnósMco ou terapêuMco, implantável ou não, de uso individual. SÍNTESE • S ã o d i s p o s i M v o s implantados através de proced imento cirúrgico. OBRIGADA
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