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GESTAO SUAS

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GESTAO DO SISTEMA ÚNICO 
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
TUTORA PRESENCIAL: CLAUDIA BARBOSA 
TUTORA A DISTÂNCIA: EDILENE GARCIA 
ANA CAROLINA NASCIMENTO RA: 7717684667 
ANA MARIA MURCIA DE ANDRADE RA: 6767363980 
ELISÂNGELA DREHER PACOLA RA: 6754364587 
GUIOMAR ALVES NOVAES RA: 6799418974 
VERA LUCIA FERREIRA RA: 6972488462 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nosso objetivo é apresentar 
a origem e a trajetória da 
Assistência Social e também 
compreender os serviços de 
construção das unidades de 
atendimento sócio 
assistenciais, mostrando que 
a Política da Seguridade 
Social tornou-se um direito 
do cidadão e não mais um 
favor do Estado ou das 
entidades filantrópicas. 
 
 O Serviço Social surgiu como profissão no Brasil na década de 1930 e foi se adaptando juntamente com a igreja segundo as 
necessidades do Estado, no sentido de manterem o seu poder sobre a vida das pessoas. Nesta década as famílias eram responsabilizadas 
pelas consequências das desigualdades e pela situação que se encontravam. Com o crescimento da industrialização e das populações das 
áreas urbanas, surgiu a urgência de controlar a massa operária. 
 Com isso o Estado absorvia parte das reivindicações populares, que demandavam condições de reprodução: alimentação, 
moradia, saúde, ampliando as bases do reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial. Essa atitude 
visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes de atrelar as classes subalternas ao Estado, facilitando sua 
manipulação e dominação, Iamamoto (1998). A partir do momento de querer obter ainda mais o controle, o Estado passa a interferir 
não somente na regulação do mercado, através de política salarial e sindical, como também no estabelecimento e controle de uma 
pratica assistencial. O Serviço Social enquanto profissão situa-se no processo de reprodução das relações sociais, como atividade 
auxiliar e subsidiária no exercício do controle social e na difusão da ideologia da classe dominante entre a classe trabalhadora. 
 No período da ditadura do Estado Novo (1937/1945) foram criadas as instituições de assistência social no Brasil: 
1938: Foi criado o CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social) onde seu objetivo era centralizar e organizar as obras assistenciais 
públicas e privadas sendo utilizado como mecanismo de clientelismo político e de manipulação de verbas e subvenções públicas. 
1942: Foi criada a LBA (Legião Brasileira de Assistência) organizada em consequência do engajamento do País na Segunda Guerra 
Mundial, seu objetivo era o de prover as necessidades das famílias, cujos chefes haviam sido mobilizados para a guerra. 
Tal acontecimento favoreceu sua criação, uma vez que ocorreu significativa queda do poder aquisitivo do proletariado e da pequena 
burguesia urbana. Mesmo dispondo de técnicos capacitados para a função, o comando da LBA sempre esteve entregue as Primeiras 
Damas, caracterizando o aspecto filantrópico, de ações clientelistas, conforme os interesses dos governos vigentes. 
1991 – Aprovação do Estatuto da LBA que tem como finalidade participar da formulação da Política Nacional de Promoção e 
Assistência Social, bem assim estudar e planejar as medidas necessárias a sua execução, em proveito da população destinatária de seus 
serviços e especialmente: 
-participar do Sistema Nacional de Promoção e Assistência Social ao MAS; 
-elaborar normas e planos de aplicação e recursos; 
-garantir o acesso à população de baixa renda a programas de assistência social; 
-definir recursos para garantir o que dispõe o artigo 204 da Constituição Federal de 1988; obter incentivos para realização dos 
programas; ou seja, a LBA supervisionará, coordenará e orientará a programação inerente à Política Nacional de Promoção e 
Assistência Social nas atividades que lhe foram atribuídas, inclusive nas que vierem a ser exercidas com a participação de outras 
entidades públicas e privadas. 
1993: Criada a LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) 
Regulamenta esse aspecto da Constituição e estabelece normas e critérios para organização da assistência social, que é um direito, 
e este exige definição de leis, normas e critérios objetivos. 
 A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado são Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os 
mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento 
às necessidades básicas. 
2004 – PNAS (Política Nacional da Assistência Social) 
 Expressa exatamente a materialidade do conteúdo da Assistência Social como um pilar do Sistema de Proteção Social 
Brasileiro no âmbito da Seguridade Social. 
Dentro de um processo de reestruturação orgânica que amplia e ressignifica o atual sistema descentralizado e participativo a 
PNAS busca incorporar as demandas presentes na sociedade brasileira no que tange à responsabilidade política, objetivando tornar 
claras suas diretrizes na efetivação da assistência social como direito de cidadania e responsabilidade do Estado. 
 Em 2004 foi aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) a Política Nacional de Assistência Social 
(PNAS), para o cumprimento das demandas na área de assistência social como um direito de cidadania tem como modelo de gestão a 
NOB/SUAS, que tem como grande novidade a instauração em todo território nacional um mesmo regime de gestão e alcance da 
política de Assistência Social, com a perspectiva de responder a universalidade de um direito de cidadania, não devendo mais ser 
pensada isoladamente, mas assumir a sua característica de incompletude e fortalecer e resolver uma relação com outras políticas 
sociais que venham garantir a universalização do atendimento. 
 Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – Aprovada em 2005, tornou possível estas ações nos níveis gestores, sendo assim a 
estrutura básica para sua consolidação, que organiza de forma descentralizada serviços de assistência social articulando recursos 
federais, estaduais e municipais. Partindo da definição do governo de estabelecer uma rede de proteção e promoção social, de modo a 
cumprir as determinações legais. Dentre as iniciativas, destacamos a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), 
conforme determinações da LOAS e da PNAS. É o mecanismo que permite interromper a fragmentação que até então marcou os 
programas do setor e instituir, efetivamente, as políticas públicas da área e a transformação efetiva da assistência em direito. 
 Portanto, é importante uma publicação como esta “LOAS Anotada”, de iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social 
e Combate à Fome (MDS), organizado pela equipe da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), com objetivo de facilitar a 
consulta às leis que atualmente regulamentam o direito, investindo no governo federal em iniciativas que reforçam o caráter legal da 
assistência, como uma maneira de preservar direitos que foram conquistados a partir de muita luta dos movimentos sociais. Como há 
um processo constante de aperfeiçoamento e adequação do sistema, é importante que os profissionais da área se mantenham 
atualizados em relação às normas e regulamentos. A “LOAS Anotada” se presta a agilizar esse trabalho, facilitar a consulta dos 
profissionais às leis que regulamentam os serviços e benefícios articulados em torno do SUAS. 
 Aprovada pela Resolução nº 130, de 15 de julho de 2005 do CNAS a Norma Operacional Básica do Sistema Único da 
Assistência Social – NOB/SUAS, , visa a implementação e a consolidação do SUAS. 
 Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos 
mínimos sociais, ao provimento de condições para atendercontingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Como política 
social pública, atua diretamente no processo dos direitos sociais e no desenvolvimento de cidadania, é um direito de todo cidadão e 
dever do estado. 
 CNAS 2011 (Conselho Nacional de Assistência Social) foi instituído pelo LOAS, como órgão superior de deliberação 
colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da PNAS (atualmente, o 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de 2 
(dois) anos, permitida uma única recondução por igual período. 
As principais competências do CNAS são: aprovar o PNAS; normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública 
e privada no campo da assistência; zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social; convocar 
ordinariamente a Conferência Nacional de Assistência Social; apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser 
encaminhada pelo órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da PNAS; divulgar, no Diário Oficial da 
União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos. 
 
 O Art. 203 diz que A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade 
social, e tem por objetivos: 
 I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
 II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
 III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
 IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; 
 V - a garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem 
não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família conforme dispuser a lei. 
O Art. 204 diz que as ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade 
social previsto no Art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: 
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução 
dos respectivos programas às esferas estaduais e municipais, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; 
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos 
os níveis. Esta lei busca construir um sistema de proteção social, voltado para as exclusões sociais garantindo assim a cidadania e 
fazendo da assistência uma política de equidade, já que relega ao Estado a responsabilidade da garantia dos direitos sociais, bem como 
chama a atenção da sociedade como um todo, para a discussão em torno dos direitos de cidadania. A responsabilidade da parcela 
marginalizada está em reconhecer-se enquanto cidadãos de direitos que embora dentro da perspectiva de exclusão e opressão imposta 
pelo Estado e classe dominante há sempre o contraditório que permite aos subalternos se oporem ao projeto dominante da classe 
burguesa. Os benefícios da LOAS são: 
- amparo à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
- amparo às crianças e adolescentes carentes; 
- promoção da integração ao mercado de trabalho; 
- a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; 
- a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover 
a própria manutenção ou tê-la provida por sua família; 
- a defesa de direitos, que visa garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto de previsões socioassistenciais. 
 A PNAS entrou em vigor a partir de 2004 alargou o conceito de usuário de assistência social significando incorporar, para alem 
de seus sujeitos históricos tradicionais, considerando a população pobre “inapta ao trabalho” que depende diretamente do serviço 
sociais públicos, grupos crescentes e desempregados, subempregados e precarizados nos seus vínculos laborais que embora “aptos ao 
trabalho”, são expulsos cada vez mais do competitivo mercado formal, 
explicando e tornando clara as diretrizes para efetivação da assistência social como direito da cidadania e responsabilidade do estado, 
apoiada em um modelo de gestão compartilhada pautado no pacto federativo, no qual, são detalhadas as atribuições e competência dos 
três níveis de governo na provisão de atenções sócio assistenciais, em consonância com o preconizado LOAS e no NOBS, editadas a 
partir das indicações das comissões intergestoras tripartite e bipartite – CIT e CIB. Seguindo o processo de construção e normatização 
nacional do sistema único de saúde de assistência social, a implementação da PNAS e do SUAS tem liberado em todo território 
nacional, forças políticas que não tem resistências, disputando a direção da assistência social na perspectiva da justiça e dos direitos 
que ela deve consagrar a partir das profundas alterações que propõe nas referências conceituais, na estrutura organizativa, na lógica 
de gestão e controle das ações dessa área, e apresenta como objetivos: 
- prover serviços e programas, projetos e benefícios de proteção social básica e/ou especial para a família, indivíduos e grupos que dela 
necessitem; 
- contribuir com inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços sócios assistenciais, em 
áreas urbanas e rurais; 
- assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família e que garantam a convivência familiar e 
comunitária; 
 
 
Ampliando os usuários da política na perspectiva de superar a fragmentação contida na abordagem por segmentos (como idoso, 
adolescente, a população em situação de rua, entre outros). Trabalhar com cidadão e grupos que se encontram em situações de 
vulnerabilidade de vínculos de afetividade pertencimento e sociabilidade, ciclos de vida, identidades estigmatizadas em termo étnico, 
cultural sexual, desvantagem pessoal resultante de deficiências, exclusão da pobreza e/ou acesso as demais políticas públicas, uso de 
substâncias psicoativas, diferentes formas de violências advindas do núcleo familiar, grupos e indivíduos, inserção precária ou não 
inserção no mercado de trabalho formal e informal, estratégicas e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar 
risco pessoal. Nesta concepção evidenciam-se condições de pobreza e vulnerabilidade associadas a um quadro de necessidades objetivas 
e subjetivas, onde se somam dificuldades materiais, relacionais e culturais que interferem na reprodução social dos trabalhadores e de 
suas famílias. A PNAS diz que é preciso situar os riscos e vulnerabilidade como indicadores que ocupam na teia constitutiva das 
relações sociais que caracterizam a sociedade capitalista contemporânea, abordagem territorial trata-se de uma dimensão 
potencialmente inovadora pelo entendimento territorial, como “espaço usado” entre fruto de interações entre homens, síntese de 
relações sociais, como possibilidades de superação da fragmentação das ações e serviços organizados na lógica da territorialidade, 
como espaço onde se evidenciam as carências e necessidades sociais, mas também, onde se forjam dialeticamente as resistências e as 
lutas coletivas. 
A assistência social situa-se na PNAS como proteção direcionada para proteger os cidadãos contra riscos sociais inerentes aos ciclos de 
vida e para o atendimento às necessidades individuais ou sociais. Um terceiro aspecto refere-se à lógica de estruturação daproteção a 
ser ofertada e apresenta em dois níveis: 
- Proteção Social Básica (PSB): apresenta caráter preventivo e tem como objetivos prevenir situações de risco através do 
desenvolvimento de potencialidade e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se a população que 
vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza e/ou fragilização de vínculos afetivos 
- Proteção Social Especial (PSE): volta-se a indivíduos e grupos que se encontram em situação de alta vulnerabilidade pessoal e social, 
decorrente do abandono e perda do vínculo familiar. 
As seguranças a serem garantidas são: 
- Segurança de acolhida: provida por meio de oferta pública de espaço e serviços adequados para a realização de ações, de recepções, 
escuta profissional qualificada, informação, referência, concessão de benefícios, aquisições materiais, sociais e educativas. 
- Segurança social de renda é complementar a política de emprego e a renda se efetiva mediante a concessão de bolsas-auxílio 
financeira sob determinadas condicionalidades, com presença ou não de contrato de compromissos e por meio de concessão de 
benefícios continuados para cidadãos não incluídos no sistema de proteção social. 
- Segurança de convívio: se realiza por meio da oferta pública de serviços continuados e de trabalho sócio educativo que garantam a 
construção, restauração e fortalecimento de laços de pertencimento e vínculos sociais de natureza geracional, intergeracional, familiar 
de vizinhança societária. A defesa do direito à convivência familiar, que deve ser apoiada para que possa se concretizar não se restringe 
ao estímulo às sociabilidades grupais e coletivas que ampliem as formas de participação social e o exercício da cidadania, ao contrario, 
a segurança de convívio busca romper com a polaridade individual/coletivo, fazendo com que os atendimentos possam transitar do 
pessoal ao social, estimulando os indivíduos e famílias a se inserirem em redes sociais que fortaleçam o reconhecimento de pautas 
comuns e a luta em torno de direitos coletivos. 
- Segurança de desenvolvimento da autonomia: exige ações profissionais que visem o desenvolvimento de capacidade e habilidades para 
que indivíduos e grupos possam ter condições de exercitar escolhas, conquistar maiores possibilidades de independência pessoal e que 
possam superar vissitudes e contingências que impedem seu protagonismo social e político. 
- Segurança de benefícios matérias ou pecúnia: garantia de acesso à provisão estatal, em caráter provisório, de benefícios eventuais 
para indivíduos e famílias em situação de riscos e vulnerabilidades circunstanciais, de emergências ou calamidade publica. 
Matricialidade sócio familiar é outro aspecto a ser destacado na política de assistência social, pois se desloca a abordagem do indivíduo 
isolado para o núcleo familiar, entendendo como mediação fundamental na relação entre sujeito e sociedade. 
 As mudanças apresentadas na PNAS em relação ao financiamento e a gestão de informação, eixos fundamentais de sustentação da 
nova direção a ser assumida, e aponta para a necessidade de estruturação de um sistema de monitoramento, avaliação e informação 
das políticas públicas de assistência social. Esta tarefa deve ser empreendida de forma coletiva e federada, envolvendo os gestores nas 
respectivas esferas do governo. 
 
 A PNAS orienta a constituição de sistemas locais de Vigilância Social, destinados ao mapeamento e observação permanente das 
situações de vulnerabilidade e exclusão, monitorando eventuais variações nos indicadores sociais e nos padrões de inclusão social em 
território municipal. A observação atenta, seguida de processos permanentes e responsáveis de avaliação do desenvolvimento das ações 
da assistência social, permitirá à política, medir o seu grau de alcance junto à população usuária. Ao mesmo tempo, projetará a 
ampliação de seus resultados e impactos, conduzindo a sua efetivação enquanto sistema público de proteção social e enfrentamento às 
situações de vulnerabilidade e exclusão social. Ampliar resultados e impactos, alcançar um maior número de indivíduos e famílias, 
potencializar a aplicação de recursos denota não somente ser eficiente, eficaz e efetivo, mas, sobretudo, ser politicamente orientado pela 
superação das condições de vulnerabilidade. Significa pactuar esforços pela promoção de elevação dos patamares de inclusão social e 
combater, diretamente, o processo histórico de pobreza e exclusão. 
 A PNAS institui como um dos eixos estruturantes do SUAS a Política de Recursos Humanos e como decorrência de ampla 
discussão, foi aprovada em dez/ 2006 a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos - NOB/RH/SUAS, que consolida os principais 
eixos a serem considerados para a gestão do trabalho na área da assistência social. Esse instrumento normativo estabelece parâmetros 
gerais a serem implementados na assistência social, envolvendo todos os trabalhadores do SUAS, órgãos gestores e executores das 
ações, serviços, programas, projetos e benefícios da assistência, embasando estados, municípios e Distrito Federal na construção 
necessária à sua política de recursos humanos. 
 As responsabilidades e atribuições dos gestores estaduais e municipais descritos na NOB/RH/SUAS, envolvem vários aspectos e 
encontram-se relacionados no capítulo IX do referido documento. Referendado pelos parâmetros estabelecidos, essa política estadual 
define como relevante: 
- Estruturar quadro permanente, qualificar e valorizar os trabalhadores do SUAS; 
- Investir na gestão do trabalho; 
- Garantir o ingresso qualificado de trabalhadores no serviço público por meio de concurso; 
- Assegurar as condições técnicas e éticas ao desenvolvimento do exercício profissional. 
Política Pública de Assistência Social: 
 De acordo com o artigo primeiro da LOAS, “a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade 
Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, 
para garantir o atendimento às necessidades básicas”. 
 A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira, incluída no âmbito da Seguridade Social 
e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS - em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência 
social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. A 
LOAS cria uma nova matriz para a política de assistência social, inserindo-a no sistema do bem-estar social brasileiro concebido como 
campo de Seguridade Social, configurando o triângulo juntamente com a saúde e a previdência social. 
 A inserção na Seguridade Social aponta, também, para seu caráter de política de Proteção Social articulada a outras políticas do 
campo social voltadas à garantia de direitos e de condições dignas de vida. Segundo Di Giovanni (1998:10), entende-se por Proteção 
Social as formas "institucionalizadas que as sociedades constituem para proteger parte ou o conjunto de seus membros. Tais sistemas 
decorrem de certas vicissitudes da vida natural ou social, tais como a velhice, a doença, o infortúnio, as privações. Neste conceito, 
também, tanto as formas seletivas de distribuição e redistribuição de bens materiais (como a comida e o dinheiro), quanto os bens 
culturais (como os saberes), que permitirão a sobrevivência e a integração, sob várias formas na vida social. 
Ainda, os princípios reguladores e as normas que, com intuito de proteção, fazem parte da vida das coletividades”. Desse modo, a 
assistência social configura-se como possibilidade de reconhecimento público da legitimidade das demandas de seus usuários e espaço 
de ampliação de seuprotagonismo. 
 A proteção social deve garantir as seguintes seguranças: segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; 
e convívio ou vivência familiar. 
 A segurança de rendimentos não é uma compensação do valor do salário-mínimo inadequado, mas a garantia de que todos tenham 
uma forma monetária de garantir sua sobrevivência, independentemente de suas limitações para o trabalho ou do desemprego. 
É o caso de pessoas com deficiência, idosos, desempregados, famílias numerosas, famílias desprovidas das condições básicas para sua 
reprodução social em padrão digno e cidadã. 
 Por segurança da acolhida, entende-se como uma das seguranças primordiais da política de assistência social. Ela opera com a 
provisão de necessidades humanas que começa com os direitos à alimentação, ao vestuário, e ao abrigo, próprios à vida humana em 
sociedade. A conquista da autonomia na provisão dessas necessidades básicas é a orientação desta segurança da assistência social. É 
possível, todavia, que alguns indivíduos não conquistem por toda a sua vida, ou por um período dela, a autonomia destas provisões 
básicas, por exemplo, pela idade, uma criança ou um idoso, por alguma deficiência ou por uma restrição momentânea ou contínua da 
saúde física ou mental. 
 Outra situação que pode demandar acolhida, nos tempos atuais, é a necessidade de separação da família ou da parentela por 
múltiplas situações, como violência familiar ou social, drogadição, alcoolismo, desemprego prolongado e criminalidade. Podem ocorrer 
também situações de desastre ou acidentes naturais, além da profunda destituição e abandono que demandam tal provisão. 
 A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio é uma das necessidades a ser preenchida pela política de assistência 
social. Isto supõe a não aceitação de situações de reclusão, de situações de perda das relações. É próprio da natureza humana o 
comportamento gregário. É na relação que o ser cria sua identidade e reconhece a sua subjetividade. A dimensão societária da vida 
desenvolve potencialidades, subjetividades coletivas, construções culturais, políticas e, sobretudo, os processos civilizatórios. As 
barreiras relacionais criadas por questões individuais, grupais, sociais por discriminação ou múltiplas inaceitações ou intolerâncias 
estão no campo do convívio humano. A dimensão multicultural, intergeracional, interterritoriais, intersubjetivas, entre outras, devem 
ser ressaltadas na perspectiva do direito ao convívio. 
 Nesse sentido a Política Pública de Assistência Social marca sua especificidade no campo das políticas sociais, pois configuram 
responsabilidades de Estado, próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros. Marcada pelo caráter civilizatório presente na 
consagração de direitos sociais, a LOAS exige que as provisões assistenciais sejam prioritariamente pensadas no âmbito das garantias 
de cidadania sob vigilância do Estado, cabendo a este a universalização da cobertura e a garantia de direitos e acesso para serviços, 
programas e projetos sob sua responsabilidade. A Política Nacional da Assistência Social - PNAS 2004 aprovada em novembro de 2004, 
expressa exatamente a materialidade do conteúdo da Assistência Social como um pilar do Sistema de Proteção Social Brasileiro, no 
âmbito da Seguridade Social. Dentro de um processo de reestruturação orgânica, que amplia e ressignifica o atual sistema, 
descentralizado e participativo, a PNAS busca incorporar as demandas presentes na sociedade brasileira no que tange à 
responsabilidade política, objetivando tornar claras suas diretrizes na efetivação da assistência social, como direito de cidadania e 
responsabilidade do Estado. 
 
A PNAS tem como modelo de gestão a NOB/SUAS, que tem como grande novidade a instauração em todo território nacional um mesmo 
regime de gestão e alcance da política de Assistência Social, com a perspectiva de responder a universalidade de um direito de cidadania, 
não devendo mais ser pensada isoladamente, mas assumir a sua característica de incompletude e fortalecer e desenvolver uma relação 
com outras políticas sociais que venham garantir a universalização do atendimento. O Perfil dos sujeitos sociais da Política Social de 
Assistência Social: 
 Constitui o público usuário da política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade 
e riscos, tais como, famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade, ciclos de 
vida, identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual, desvantagem pessoal resultante de deficiências, exclusão pela 
pobreza e/ou no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo 
familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas 
diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social. 
 Aos equipamentos da Assistência Social como o CRAS E CREAS são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS, 
que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios 
da assistência social. 
 CRAS - Centro de Referencia da Assistência Social: é o lugar que possibilita primeiro acesso das famílias aos direitos socioassistenciais, 
estruturando assim, como porta de entrada, unificada dos usuários das políticas sociais, executa serviços de proteção básica, organiza e 
coordena a rede de serviços sócio assistenciais locais da política de assistência social. 
 A atuação do CRAS se dá no âmbito das famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e o convívio sócio 
familiar e comunitário. Dessa forma é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias - PAIF. 
Na proteção básica, o trabalho com famílias terá como objetivo superar o reconhecimento de um modelo único baseado na família 
nuclear. 
 Como responsabilidade a equipe do CRAS deve prestar informação e orientação para a população de sua área de abrangência e 
articular com a rede de proteção social local no que se refere aos direitos de cidadania, mantendo ativo um serviço de vigilância da 
exclusão social na produção, sistematização e divulgação de indicadores da área de abrangência do mesmo, em conexão com outros 
territórios. 
 Ações e serviços realizados no CRAS são: entrevista familiar; visitas domiciliares; palestras voltadas à comunidade ou à família, 
seus membros e indivíduos; grupos: oficinas de convivência e de trabalho socioeducativo para as famílias, seus membros e indivíduos; 
ações de capacitação e inserção produtiva; campanhas socioeducativas; reuniões e ações comunitárias; articulação e fortalecimento de 
grupos sociais locais. 
Outras temáticas voltadas para o Serviço social e SUAS como um fator de fortalecimento de políticas públicas: 
 Conceito e base de organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS: cujo modelo de gestão é descentralizado e 
participativo, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais. 
Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território 
como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham pelo número de pessoas que deles necessitam e 
pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, cofinanciamento da política pelas três esferas de governo e definição 
clara das competências técnicas-políticas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,com a participação e mobilização da 
sociedade civil e estes têm o papel efetivo na sua implantação e implementação. 
 
 
O SUAS materializa o conteúdo da LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa política as exigências para a realização dos objetivos e 
resultados esperados que devem consagrar direitos de cidadania e inclusão social. “Trata das condições para a extensão e 
universalização da proteção social aos brasileiros através da política de assistência social e para a organização, responsabilidade e 
funcionamento de seus serviços e benefícios nas três instâncias de gestão Governamental”. 
 O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a 
normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da 
rede Sócio assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos: 
Matricialidade Sócio Familiar; 
Descentralização político-administrativa e territorialização; 
Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil; 
Financiamento; 
Controle social; 
Desafio da participação popular/cidadão usuário; 
Política de Recursos Humanos; 
Informação, o Monitoramento e a Avaliação. 
 Os serviços sócio assistenciais no SUAS são organizados segundo as seguintes referências: vigilância social, proteção social e 
defesa social e institucional: 
- Vigilância Social: refere-se à produção, sistematização de informações, indicadores e índices territorialidades das situações de 
vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida: crianças, adolescentes, jovens 
adultos e idosos, pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência. Ou em abandono: crianças e adultos, vítimas de formas 
de exploração, de violência e de ameaças, vítimas de preconceito por etnia, gênero e opção pessoal, vítimas de apartação social que lhes 
impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência, vigilância sobre os padrões de serviços de assistência social em 
especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, moradias provisórias para os diversos 
segmentos etários. Os indicadores a serem construídos devem mensurar no território as situações de riscos sociais e violação de direitos. 
 O Sistema Único de Assistência Social - SUAS: 
Deliberação da IV Conferência Nacional; 
Modelo para a articulação e o provimento de serviços continuados de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; 
Regulação de hierarquia, os vínculos e as responsabilidades do sistema de serviços, projetos, programas e benefícios de assistência 
social de âmbito nacional; 
Garantia da conquista dos direitos socioassistenciais; 
Modelo democrático e descentralizado de gestão, organizada segundo a capacidade dos municípios; 
Garantia de unidade da política visando alterar a história de fragmentação programática, entre as esferas do governo e das ações por 
categorias e segmentos sociais. 
 
Conclusão: 
 Apesar de alguns avanços trazidos pela nova PNAS e o SUAS, como CRAS e o CREAS, ainda se tem muito que fazer. Os 
programas são bons, mais para alguns municípios ainda faltam investimentos, tanto na estrutura quanto na qualificação dos 
profissionais, e também maior divulgação desses programas. 
 Poderia ser, por exemplo, elaborada uma cartilha explicando para os usuários que esses programas não são favores, e sim, direito 
que eles têm. Também, através de palestras em escolas, informá-los que esses programas são para ajudá-los a encontrar um caminho 
digno para sua sobrevivência e não ficar na dependência deles. 
 È fundamental investir nas áreas da educação, saúde, pois não é somente dando uma pequena verba mensal que vai resolver o 
problema da pobreza. Deveria ser uma solução paliativa e não permanente. Se os cidadãos tiverem acesso à educação e a saúde, 
consequentemente terão também empregos dignos e se manterão sozinhos. Somente assim, num futuro ainda distante, poderemos 
diminuir a desigualdade social. 
 
 
Referências: 
http://www.webartigos.com/artigos/beneficio-assistencial-loas/19803/#ixzz1wMz7xH3I 
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoA/65a0f015a3c3cad5133
2Elen_Lucia.pdf 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm - 
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0510670_07_cap_03.pdf 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0012.htm 
http://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B615vhmWOCF-
M2NiZjkyOGItZWE0OS00MWRmLWFiOWItMWI3ODc5NGYyNTQ4&hl=en_US 
MDS.GOV.BR – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de 
Assistência Social Cartilha CFESS Final Gráfica 
www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf 
CFESS (Conselho Federal de Serviço Social). Frentes de Atuação – IV Conferência Nacional de 
Assistência Social. Disponível em http://www.cfess.org.br. 
www.mds.gov.br › Assistência Social › Assistência Social › 
www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/bpsociais/bps.../associal.pdf 
www.ipc-undp.org/doc_africa_brazil/Webpage/missao/.../SNAS.pdf 
mauricia-bezerra.blogspot.com/2011/.../pnas-politica-nacional-de-ass..

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