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Conteúdo de Anatomia Clínica Completo (Profº Marco Aurélio Dalfior)

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Anatomia
Clínica
Profº Ms. Marco Aurelio
�
CONCEITOS
	Anatomia Humana
	
	Fisiologia Humana
	É o ramo das ciências biológicas que estuda a forma e a estrutura dos organismos. Está intimamente ligada à fisiologia.
	
	É o ramo das ciências biológicas que estuda as funções normais do corpo.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
HOMEOSTASE
�
POTENCIAL DE REPOUSO
Em repouso: Membrana polarizada.
Canais de sódio fechados ( Membrana praticamente impermeável ao sódio ( Impede sua difusão a favor do gradiente de concentração.
Bomba de sódio e potássio ativa ( Sódio é bombeado ativamente para fora da célula ( Diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular ( Déficit de cargas positivas dentro da célula ( Faces da membrana eletricamente carregadas.
POTENCIAL DE AÇÃO
Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio) ( Sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula ( Acompanhado pela pequena saída de potássio. 
Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio ( Onda de despolarização. 
Impulso nervoso ou potencial de ação: causado pela despolarização da membrana além de um limiar ( Nível crítico de despolarização que deve ser alcançado para disparar o potencial de ação. 
ANATOMIA GERAL
�
	Anatomia Comparada
	
	Anatomia Topográfica
	
	
Estuda as similaridades entre as estruturas
animais, inclusive o homem.
	
	
Estuda regiões delimitadas do corpo – com os órgãos dos diferentes sistemas que aí se encontram.
	
Anatomia Sistêmica�
Estuda as diversas partes e órgãos do organismo, agrupando por sistemas, de acordo com as características físicas e ações comuns.
Principais Divisões:
Osteologia: estudo do esqueleto.
Artrologia: estudo das articulações.
Miologia: estudo dos músculos.
Esplancnologia: estudo dos sistemas orgânicos.
RAMOS DA ANATOMIA
Citologia ( Estudo da célula
Histologia ( Estudo dos tecidos e da formação dos órgãos;
Anatomia Radiológica ( Estudo por meio de Raios X;
Anatomia Antropológica ( Estudo dos tipos raciais;
Anatomia Biotipológica ( Estudo dos tipos morfológicos;
Anatomia Comparativa ( Estudo comparado de espécies;
Anatomia de Superfície ( Estudo dos relevos morfológicos superficiais.
NORMALIDADE, VARIAÇÃO ANATÔMICA, ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE
Normalidade( Padrão que ocorre no corpo do indivíduo. É mais freqüente estatisticamente. 
Ex.: o coração, normalmente, se localiza na região do mediastino médio.
Variação Anatômica( Diferenças morfológicas entre diferentes indivíduos ou órgãos sem prejuízo para a função. 
Ex.: a postura de indivíduos, diferenças no tamanho da cabeça entre raças, etc.
Anomalia( Variações morfológicas que acarretam prejuízo funcional.
Ex.: o indivíduo nascer com um dedo a mais em uma das mãos.
Monstruosidade( Anomalia acentuada incompatível com a vida. 
Ex.: Agenesia (não formação) do encéfalo.
NOMENCLATURA ANATÔMICA
A Nomenclatura Anatômica é o conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes. A língua oficialmente adotada é o latim, por ser uma língua “morta”.
Critérios para adoção de nomes anatômicos:
Forma: músculo trapézio
Trajeto: artéria circunflexa da escápula
Relação com o esqueleto: artéria radial
Conexões ou interrelações: ligamento sacro-ilíaco
Função: músculo levantador da escápula
Critério misto: músculo flexor superficial dos dedos (função e situação) 
POSIÇÃO ANATÔMICA
Objetivo:
Posição padrão para evitar termos diferentes nas descrições anatômicas.
 Posição bípede (em pé);
 Corpo ereto;
 Face voltada para frente;
 Membros superiores estendidos ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente; e
 Membros inferiores unidos, com as pontas dos pés voltadas para frente.
PLANOS
Planos de Delimitação
Anterior ou Ventral
Posterior ou Dorsal
Superior/ Cranial/ Proximal
Inferior/ Podálico/ Distal
Lateral/ Ipsilateral / contralateral
Medial / Médio / Intermédio
Planos de Secção (Dividir/Cortar)
SAGITAL - Divide o corpo em 2 partes simétricas (Direita e Esquerda)
FRONTAL OU CORONAL - Divide o corpo em 2 partes diferentes (Anterior e Posterior)
TRANSVERSAL OU HORIZONTAL - Divide o corpo em 2 partes diferentes (Superior e Inferior) 
�
EIXOS DE MOVIMENTO
LÁTERO LATERAL
Cruza os lados direito e esquerdo, orientando os movimentos de Flexão e Extensão, perpendicular ao Plano Sagital.
ÂNTERO POSTERIOR
Cruza as partes anterior e posterior, orientando os movimentos de Abdução e Adução, perpendicular ao Plano Frontal.
LONGITUDINAL OU CRÂNIO PODÁLICO
Cruza as partes superior e inferior, orientando os movimentos de Rotação Medial e Rotação Lateral, perpendicular ao Plano Horizontal ou Transversal.
DIVISÃO DO CORPO HUMANO
	Cabeça
	Crânio (crânio neural) – proteção do encéfalo
Face (crânio visceral) – sistemas viscerais
	Pescoço
	União da cabeça com o tronco.
	Tronco
	Tórax
Abdome
Pelve
	Membros
	Superior (raiz, região do ombro e partes livres, braço, antebraço e mão).
Inferior (raiz, região do quadril e partes livres, coxa, perna e pé).
CAVIDADES DO CORPO HUMANO
�
TOPOGRAFIA DA REGIÃO ABDOMINOPÉLVICA
�
APARELHO LOCOMOTOR
Sistema Esquelético
OSTEOLOGIA
É a parte da Anatomia Humana que estuda os ossos, que são estruturas rígidas, esbranquiçadas e resistentes, que apresentam, em um adulto, a quantidade de aproximadamente 206 ossos. Em conjunto, os ossos formam o esqueleto.
TIPOS DE ESQUELETO
Podemos apresentar o esqueleto de várias formas, de acordo com o critério estabelecido:
Esqueleto articulado – as peças ósseas estão unidas.
Esqueleto desarticulado – as peças ósseas estão isoladas umas das outras.
Exoesqueleto – esqueleto externo, apresentado em alguns animais (p. ex.: tartaruga).
Endoesqueleto – esqueleto interno, apresentado em animais mais avançados na escala evolutiva e no próprio homem.
DIVISÕES DO ESQUELETO
Podemos dividir o esqueleto em duas grandes porções:
Esqueleto axial: forma o eixo do corpo, e é composto pelos ossos da cabeça, coluna vertebral e tórax.
Esqueleto apendicular: forma os membros, está ligado ao esqueleto axial
A união entre os dois é feita por cinturas: escapular, composta por escápula e clavícula, e pélvica, composta pelos ossos do quadril.
	Categoria
	Número de Ossos
	Esqueleto Axial
	
	80
	Cabeça
	29 (22 + 7)
	
	Coluna Vertebral
	26
	
	Tórax (Costelas/Esterno)
	25
	
	Esqueleto Apendicular
	
	126
	Cintura Escapular
	04
	
	Membros Superiores
	60
	
	Cintura Pélvica
	02
	
	Membros Inferiores
	60
	
	Total
	206
	206
�
Pode ser dividido em duas partes:
Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica.
Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular (formada pelas escápulas e clavículas); cintura pélvica (formada pelos ossos da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores e inferiores).
ESQUELETO AXIAL
Caixa Craniana
Coluna Vertebral
Caixa Torácica
CRÂNIO
Os ossos do crânio são laminares e, com exceção da mandíbula, articulam-se entre si por junturas que não permitem mobilidade ( Suturas.
Ao todo são 22 ossos ( 8 no crânio; 14 na face.
COLUNA VERTEBRAL
Compõe-se de 33 ossos ( Vértebras.
Vértebras: distribuídas em cinco grupos:
Vértebras cervicais (7);
Vértebras torácicas (12);
Vértebras lombares (5);
Vértebras sacrais (5);
Vértebras coccígeas (4).
CAIXA TORÁXICA
Esqueleto do tórax ( Caixa formada por ossos e cartilagens.
Contém os principais órgãos da respiraçãoe circulação ( Cobre parte dos órgãos abdominais.
Face dorsal: doze vértebras torácicas e parte dorsal das costelas.
Face ventral: esterno e cartilagens costais.
Faces laterais: costelas ( Separadas pelos espaços intercostais ( Ocupados pelos músculos e membranas intercostais.
�
ESQUELETO APENDICULAR
Membros.
Cinturas Articulares: escapular e pélvica.
MEMBROS
MEMBRO SUPERIOR
Braços
Antebraços
�
Mãos
MEMBRO INFERIOR
Coxas
�
Pernas
Pés
�
CINTURA ESCAPULAR
CINTURA PÉLVICA
�
SEXO: DIFERENÇAS NO ESQUELETO
FUNÇÕES DO ESQUELETO
Proteção: protege de lesões órgãos vitais internos
 Cavidade Craniana ( Encéfalo	
 Canal das Vértebras ( Medula Espinal 
Caixa Torácica ( Órgãos Torácicos	
 Pelve Óssea ( Bexiga Urinária 
Suporte: atua como arcabouço do corpo, dando sustentação aos tecidos moles e provendo pontos de fixação para a maioria dos músculos do corpo.
Movimento: músculos fixados ao esqueleto e ossos se relacionando por articulações móveis determinam o tipo e a amplitude do movimento que o corpo é capaz de fazer.
Depósito de Minerais: Cálcio, fósforo, potássio e outros minerais são estocados nos ossos do esqueleto. Estes minerais podem ser mobilizados e distribuídos pelo sistema vascular sangüíneo e para outras regiões do corpo.
Hematopoese: A medula óssea vermelha de certos ossos produz as células sangüíneas encontradas no sistema circulatório.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
	Longos: Comprimento maior que a largura e espessura.
	Úmero Rádio Ulna Fêmur Tíbia Falanges
	
	
Curtos: Comprimento, largura e espessura se equivalem.	
	Carpo (mão)			Tarso (pé)
	
�
�
	Planos ou Laminares: Comprimento e largura equivalentes, sendo maiores que a espessura.
	Escápula 	 Frontal	 Parietal	 Occipital
	
	
Irregulares: Formas variadas, não se encaixando em nenhuma das categorias anteriores.
	Vértebras 	Esfenóide 	Etmóide
	
	
Pneumáticos: Presença de cavidades (seios ou sinus) com ar, cuja função é atuar na fala.
	 Frontal	 Maxilar	 Esfenóide 
	
�
	Sesamóides: O que os caracteriza é o local onde estão inseridos: dentro de tendões musculares ou dentro de cápsula articular.
	Patela 	Pisiforme Hióideo
	
TIPOS DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA
Substância Óssea Compacta (A): as lamínulas de tecido ósseo estão firmemente aderidas umas às outras, sem espaço livre interposto. É um tipo mais denso e rijo.
Substância Óssea Esponjosa (B): as lamínulas de tecido ósseo são mais irregulares em forma e tamanho, deixando espaços entre si.
Periósteo: delicada membrana conjuntiva, revestindo todo o osso, exceto as superfícies articulares.
ELEMENTOS DESCRITIVOS DA SUPERFÍCIE ÓSSEA
	Saliências
	Servem para articular ossos ou para fixar músculos, ligamentos, etc.
	Cabeça
	Superfície globosa que serve como superfície articular 
	Côndilo
	Tubérculo ósseo arredondado que sustenta uma parte de uma articulação
	Face
	Superfície articular achatada ou pouco profunda
	Crista
	Superfície estreita e alongada. Serve como ponto de fixação
	Epicôndilo
	Processo proeminente acima ou lateralmente ao côndilo que serve para fixação
	Eminência
	Superfície saliente que serve como ponto de fixação
	Tubérculo
	Uma pequena proeminência arredondada. Serve como ponto de fixação
	Tuberosidade
	Uma saliência rugosa que serve como ponto de fixação
	Trocânter
	Um grande processo para inserção muscular 
	Processo
	Saliência óssea acentuada que serve como ponto de fixação 
	Linha
	Crista pequena e pouco saliente que serve como ponto de fixação 
	Espinha
	Superfície pontiaguda que serve como ponto de fixação
	Tróclea
	Superfície articular em forma de carretel
�
	Depressões
	Assim como as saliências, podem ser articulares ou não
	Fossa
	“Vala” rasa, normalmente para superfícies articulares profunda
	Fosseta
	Uma pequena fossa
	Impressão
	Um pequeno sulco, uma marca pouco
	Sulco
	Depressão alongada em forma de canaleta
	Fissura
	Depressão profunda, de formato pontiagudo
�
	Aberturas
	Destinadas à passagem de nervos e vasos, em geral
	Forame
	Cavidade de transmissão para nervos e vasos
	Meato
	Ou canal, é uma passagem de formato tubular
	Óstios
	Entrada, abertura que liga duas estruturas
	Poros
	Denominação genérica para pequenos orifícios
Sistema Articular
ARTROLOGIA
Divisão da Anatomia Humana que estuda as Articulações ou Junturas
ARTICULAÇÕES OU JUNTURAS
É a união de duas ou mais estruturas que podem ser ossos, cartilagens ou tecido fibroso. Esta união pode ou não permitir movimento livre, de acordo com o tipo de tecido e as características próprias das articulações.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
	FIBROSAS – ou SINARTROSE
(Syn = junto com; Arthron = articulação) 
( Articulação Imóvel
	
	
CARTILAGINOSAS – ou ANFIARTROSE 
(Amphi = ambos os lados; Arthron = articulação) 
( Articulação Semimóvel
	
�
	SINOVIAIS – ou DIARTROSE
(Diarthrosis = articulação móvel)
( Articulação Móvel
	
FIBROSAS ou SINARTROSE
Ossos mantidos juntos firmemente por tecido conjuntivo fibroso
Articulações imóveis
Dois tipos principais, classificados pelo comprimento das fibras que unem os ossos:
Sutura
Fibras de conexão curtas, formando 
interdigitações (somente entre os ossos 
do crânio)
Sindesmose
Fibras de conexão mais longas, formando bandas ou faixas (extremidades distais da tíbia) 
CARTILAGINOSAS ou ANFIARTROSE
Ossos unidos por cartilagem 
Permitem movimentos limitados.
Sincondroses
Ossos são mantidos juntos por cartilagem hialina.
�
Sínfises
Superfícies articulares dos ossos cobertas 
camada de cartilagem fibrosa (união entre 
os ossos púbicos e as articulações entre 
corpos vertebrais adjacentes)
SINOVIAIS ou DIARTROSE
Permitem movimentação livre
Movimento limitado somente por ligamentos, músculos, tendões e ossos adjacentes.
Características das Articulações Sinoviais
Cápsula Articular (A) - Membrana dupla 
que envolve e encerra a articulação
Cartilagem articular (B) - Fina camada 
de cartilagem hialina que cobre a superfície articular 
dos ossos (são lisas, polidas e esbranquiçadas)
Membrana Sinovial (C) - Camada mais interna 
da cápsula articular
Liquido Sinovial (D) - Produzido pela 
membrana sinovial (ou bolsa sinovial), é responsável 
pela nutrição das cartilagens articulares e pela 
lubrificação das superfícies articulares
Ligamentos (E) - Estrutura de tecido 
conjuntivo denso com a função de unir ossos, permitir 
e limitar o movimento
Tipos de Articulações Sinoviais
	Plana (não axial)
Possui superfícies articulares planas ou ligeiramente curvas (ossos do carpo, esterno-clavicular, acrômio-clavicular, sacro-ilíaca)
	
	Condilar ou Elipsóide (bi-axial)
Uma superfície articular é côncava, a outra convexa (art. rádio-cárpica, do joelho, úmero-radial)
	
	Trocóide ou Pivô (uni-axial)
Uma superfície articular se articula com um pivô (art. atlanto-axial, rádio-ulnar proximal)
	
�
�
	
Gínglimo ou Dobradiça (uni-axial)
Uma superfície articular se une a outra em forma de dobradiça (art. úmero-ulnar)
	
	
Selar (bi-axial)
A superfície articular é convexa e côncava ao mesmo tempo (art. carpo-metacarpiana do polegar – é a única articulação deste tipo)
	
	
Esferóide ou Esférica (tri-axial)
Uma superfície articular é esférica e a outra é uma cavidade (art. gleno-umeral, coxo-femural)
	
Sistema Muscular
MIOLOGIA
Em sentido amplo, a miologia aborda todos os músculos do corpo humano e, em sentido restrito, refere-se somente aos músculos estriados esqueléticos e cutâneos.
A esplancnologia trata damusculatura dos órgãos viscerais e a estesiologia inclui os músculos dos órgãos dos sentidos.
TIPOS DE MÚSCULOS
�
Quadro Comparativo
	Características
	Musculatura Estriada Esquelética
	Musculatura Estriada Cardíaca
	Musculatura Lisa
	Estrias Transversais
	Presentes
	Presentes
	Ausentes
	Núcleo
	Muitos periféricos
	Um central
	Um central
	Discos intercalares
	Não há
	Presentes
	Não há
	Contração
	Rápida e voluntária
	Rápida, rítmica e involuntária
	Lenta e involuntária
	Apresentação
	Formam pacotes bem definidos
	Formam as paredes do coração (miocárdio)
	Formam camadas envolvendo órgãos
MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS
É o tipo de músculo responsável pelo movimento.
Estrutura Macroscópica dos Músculos Esqueléticos
O Músculo Estriado Esquelético é fixo às estruturas por meio de tendões ou aponeuroses. O tendão caracteriza-se por ter formato de cilindro ou fita. A aponeurose é laminar, ou seja, longa e fina. 
O VENTRE é a parte contrátil do músculo, é altamente vascularizado, e é composto da seguinte forma:
Epimísio – camada mais externa que envolve o músculo.
Perimísio – camada intermediária que envolve os fascículos.
Endomísio – camada mais interna que envolve o sarcolema, membrana que envolve cada fibra muscular.
A FÁSCIA envolve o músculo como um todo, permitindo deslizamento e auxiliando a nutrição.
�
Análise Anatômica e Biomecânica dos Músculos
	Análise Anatômica
	Análise Biomecânica
	Origem – ponto fixo
	Inserção Proximal
	Inserção – ponto móvel
	Inserção Distal
	Ação – movimeno realizado pelo músculo
Classificação Morfológica dos Músculos Esqueléticos
	Critério
	Característica
	Quanto à forma do músculo e arranjo das fibras
	Disposição paralela: 
longos (a) ( comprimento predominante
largos (d) ( comprimento e largura equivalentes 
	
	Disposição oblíqua – músculos peniformes: 
unipenados (f) – feixes fixos a uma borda do tendão
bipenados (g) – feixes se fixam nas duas bordas 
	Quanto à origem
	Músculos cuja origem se dá por mais de um tendão: bíceps (b) (2), tríceps (3) ou quadríceps (4)
	Quanto à inserção
	Músculos cuja inserção se dá por mais de um tendão: bicaudados (2) ou policaudados (3 ou mais) 	
	Quanto ao ventre muscular
	Músculos que apresentam mais de um ventre, com tendões intermediários situados entre eles.
Digástrico (c) (2) e poligástrico (e) (3 ou mais)
	Quanto à ação
	Depende da ação principal do músculo:
flexor, extensor, abdutor, adutor, rotador, etc.
Classificação Funcional dos Músculos Esqueléticos
	Critério
	Característica
	Agonista
	O músculo é o agente principal na execução do movimento.
 Ex: m. Braquial na flexão do antebraço
	Antagonista
	O músculo se opõe ao trabalho de um agonista.
 Ex: m. tríceps braquial na flexão do antebraço
	Sinergista
	O músculo atua no sentido de evitar algum movimento indesejado produzido pelo agonista.
 Ex: m. Extensores do carpo na flexão da mão
	Fixador Postural
	Os músculos não estão envolvidos diretamente com o movimento principal, mas estabilizam diversas partes do corpo para tornar possível a ação principal.
 Ex: mm. do dorso ao abaixar para pegar um objeto
Músculos Esqueléticos
�
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
 Em resposta a um estímulo nervoso o retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma. 
Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP, liberando a energia de um radical fosfato:
A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
�
 Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.
A ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR
Energia fornecida pela respiração celular ( Armazenada sob forma de fosfocreatina (principalmente) e ATP.
ATP ( Suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade.
Fosfocreatina ( Principal reserva de energia.
�‘
Trabalho muscular intenso ( Intensificação da respiração celular ( Quebra do glicogênio armazenado no músculo.
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
		
O tecido muscular estriado cardíaco forma o coração (Miocárdio). 
Suas células apresentam estrias, embora menos evidentes que no músculo esquelético.
�
As células ou fibras têm, em suas porções terminais, uma interligação no sentido transversal, através dos discos intercalares, que faz com que os impulsos se transmitam rapidamente de célula para célula. 
A contração é rápida, rítmica, involuntária e não depende do sistema nervoso para iniciar a sua contração, a qual é gerada no próprio coração. 
O sistema nervoso pode alterar a freqüência dos batimentos cardíacos.
CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA CARDÍACA
Cálcio intra e extracelular ( Envolvidos na contração cardíaca.
Influxo de cálcio externo age como desencadeador da liberação do cálcio armazenado na luz do retículo sarcoplasmático, provocando:
Contração ao atingir as miofibrilas;
Relaxamento ao serem bombeados de volta para o retículo.
TECIDO MUSCULAR LISO
	
É assim chamado pelo fato de suas fibras componentes não possuírem estrias transversais. Estas são muito mais curtas do que as fibras musculares esqueléticas e, além disso, possuem apenas um só núcleo. 
�
Involuntário. 
Também denominado músculo visceral por ser constituinte das vísceras (sistemas urogenital e digestório) e dos vasos sanguíneos.
CARACTERÍSTICAS DO TECIDO MUSCULAR LISO
Fibras fusiformes curtas com um só núcleo e de contração lenta e involuntária.
	
CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA LISA
Quando há uma excitação da membrana, os íons cálcio armazenados no retículo sarcoplasmático são liberados para o citoplasma e se ligam a uma proteína, a calmodulina. 
Esse complexo ativa uma enzima que fosforila a miosina e permite que ela se ligue à actina.
 
A actina e a miosina interagem resultando então na contração muscular. 
SISTEMA NERVOSO I
Sistema envolvido na coordenação e regulação das funções corporais.
Linhagens celulares:
Neurônios ( Recepção e transmissão dos estímulos do meio externo e interno do corpo.
�
Células da glia (neuróglia) ( Sustentação, proteção, isolamento e nutrição dos neurônios, constitui cerca da metade do Volume do SNC.
NEURÔNIOS
Célula composta por:
Corpo celular ou soma: onde se localizam o citoplasma, o citoesqueleto e o núcleo.
Neuritos: prolongamentos finos que podem ser de dois tipos ( dendritos e axônios.
�
SOMA
Aproximadamente 20 (m de diâmetro.
Membrana neuronal: ( 5 nm de espessura ( Repleta de proteínas ( Algumas bombeiam substâncias de dentro para fora da célula; outras formam poros que regulam a entrada de substâncias ( Composição protéica varia de acordo com a região da célula: soma, dendritos ou axônio.
Citoplasma:
Citosol: fluido aquoso coloidal rico em potássio, que preenche o interior do soma.
Organelas citoplasmáticas mais abundantes: RE rugoso, RE liso, aparelho de Golgi e mitocôndrias.
Citoesqueleto: dão a forma característica aos neurônios ( Microtúbulos, microfilamentos e neurofilamentos (filamentos intermediários).
Núcleo: contém o material genético e as instruções para a síntese das proteínas neuronais.
DENDRITOS
Assemelham-se a ramos de uma árvore à medida em que se afastam do soma ( Árvore dendrítica.
Funcionam como uma antena ( Sua membrana apresenta muitas moléculas de proteínas receptoras ( Especializados na recepção de informação.
Citoplasma: 
Preenchido com elementos do citoesqueleto e mitocôndrias;
Em alguns neurônios: polirribossomos ( Síntese de proteínas de forma localizada.
�
AXÔNIOS
Estruturaaltamente especializada na transferência de informação entre pontos distantes do sistema nervoso. 
Segmento inicial: cone de implantação (zona gatilho).
Segmento final: terminal axonal ou botão terminal ( Local onde o axônio entra em contato com outros neurônios ou outras células –Sinapses – e passa informação para eles.
Ausência de RE rugoso
Ausência ou carência 
de ribossomos livres.
Composição protéica da membrana muito diferente da do soma.
Apresentam comprimento e diâmetro variáveis (determinam a velocidade da transmissão do IN).
Podem se ramificar ( Colaterais.
TIPOS DE NEURÔNIOS
De acordo com as conexões ou funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em: 
Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central. 
Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo). 
Neurônios associativos ou inter-neurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores (maior quantidade).
De acordo com o número de neuritos, os neurônios podem ser classificados em: 
Unipolares: apresentam um único neurito.
Bipolares: apresentam dois neuritos.
Multipolares: apresentam três ou mais neuritos. 
	
OS NEURÔNIOS E A ORGANIZAÇÃO DO SN
Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso ( Sistema Nervoso Central (SNC – formado pelo encéfalo e pela medula espinhal) e gânglios nervosos (localizados próximo à coluna vertebral). 
Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP). 
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BAINHA DE MIELINA (AXÔNIO)
O axônio está envolvido por um dos tipos celulares (Neuróglias) seguintes: 
Célula de Schwann: encontrada apenas no SNP;
Oligodendrócito: encontrado apenas no SNC.
Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina ( invólucro principalmente lipídico que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. 
Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina ( nódulo de Ranvier. 
No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de Schwann, a parte celular da bainha de mielina (citoplasma e núcleo) constitui o chamado neurilema.
NEURÓGLIA (GLIA)
As células da neuróglia cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. 
Há diversos tipos celulares, distintos quanto à morfologia, a origem embrionária e às funções que exercem. 
Distinguem-se, entre elas, os oligodendrócitos, astrócitos , micróglia e as células de Schwann. 
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Oligodendrócitos: 
São encontrados apenas no sistema nervoso central (SNC). 
Devem exercer papéis importantes na manutenção dos neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. 
No SNC, são as células responsáveis pela formação da bainha de mielina ( Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina em vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio).
Astrócitos: 
São as maiores células da neuróglia e estão associados à sustentação e à nutrição dos neurônios.
Preenchem os espaços entre os neurônios; 
Regulam a concentração de diversas substâncias com potencial para interferir nas funções neuronais normais (ex.: concentrações extracelulares de potássio);
Regulam os neurotransmissores (restringem a difusão de neurotransmissores liberados e possuem proteínas especiais em suas membranas que removem os neurotransmissores da fenda sináptica);
Estudos recentes sugerem que podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas e ainda, que fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
Micróglia: constituída por células fagocitárias, análogas aos macrófagos e que participam da defesa do sistema nervoso.
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 Origem da Micróglia
POTENCIAL DE REPOUSO
Em repouso: Membrana polarizada.
Canais de sódio fechados ( Membrana praticamente impermeável ao sódio ( Impede sua difusão a favor do gradiente de concentração.
Bomba de sódio e potássio ativa ( Sódio é bombeado ativamente para fora da célula ( Diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular ( Déficit de cargas positivas dentro da célula ( Faces da membrana eletricamente carregadas.
POTENCIAL DE AÇÃO
São de tamanho e duração fixos. 
A aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação ( "Lei do tudo ou nada".
Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido ( Unidirecional ( Condução ortodrômica. 
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O potencial de ação se propaga sem decaimento.
A velocidade depende do tamanho e do diâmetro axonais:
Axônios menores necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação ( Mais susceptíveis aos efeitos da anestesia.
A velocidade de condução aumenta com o diâmetro axonal. 
A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso ( Condução saltatória. 
Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta" diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso.  
Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio) ( Sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula ( Acompanhado pela pequena saída de potássio. 
Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio ( Onda de despolarização. 
Impulso nervoso ou potencial de ação: causado pela despolarização da membrana além de um limiar ( Nível crítico de despolarização que deve ser alcançado para disparar o potencial de ação. 
IMPULSO NERVOSO
Membrana em repouso
Canais de sódio fechados ( Sódio bombeado ativamente para fora (bomba de sódio e potássio) ( Polarização ( Potencial de repouso.
Estímulo
Abertura dos canais de sódio, possibilitando sua entrada ( Despolarização ( Potencial de ação.
REPOLARIZAÇÃO
Imediatamente após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente ( Difusão de íons sódio para o interior. 
Essa positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o interior da fibra ( Membrana torna-se novamente impermeável aos íons sódio e ainda mais permeável ao potássio.
Devido à alta concentração de K+ no interior muitos íons se difundem para o lado de fora ( Cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior ( Repolarização ( Restabelece a polaridade normal da membrana. 
IMPULSO NERVOSO – PERCURSO
Sempre no sentido: Dendrito ( Corpo celular ( Axônio.
O TERMINAL AXONAL E AS SINAPSES
Os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais e cada ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares ( Arborização terminal.
Citoplasma difere do restante do axônio:
Microtúbulos não se estendem ao terminal sináptico.
Terminal sináptico contém numerosos glóbulos membranosos ( Vesículas sinápticas.
A superfície interna da membrana da sinapse apresenta um revestimento denso de proteínas.
Apresenta numerosas mitocôndrias ( Alta demanda de energia no local.
A SINAPSE
É um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular.
Apresenta dois lados:Lado pré-sináptico: consiste de um terminal axonal.
Lado pós-sináptico: pode ser dendrito ou soma de outro neurônio ou ainda outra célula inervada pelo neurônio.
Transmissão sináptica: transferência de informação através de uma sinapse.
Podem ser elétricas ou químicas (maioria). 
AS SINAPSES ELÉTRICAS
Mais simples e evolutivamente antigas ( Permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. 
Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes ( Membranas pré-sinápticas e pós-sinápticas separadas por apenas 3 nm ( Atravessadas por proteínas especiais denominadas conexinas ( Formam um canal denominado conexon ( Permite que íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o de outra. 
Maioria permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos ( Bidirecionais. 
AS SINAPSES QUÍMICAS
Via de regra, a transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. 
As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. 
A passagem do impulso nervoso é feita por substâncias químicas: os neuro-hormônios ou mediadores químicos ou neurotransmissores, liberados na fenda sináptica. 
O terminal axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. 
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na fenda sináptica - os receptores. 
Nas sinapses químicas, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico.
IMPULSO NERVOSO E SINAPSES
Por meio das sinapses, um neurônio pode passar mensagens (impulsos nervosos) para centenas ou até milhares de neurônios diferentes. 
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AS PLACAS MOTORAS
As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos ( Placas motoras ou junções neuro-musculares.  
ATOS REFLEXOS
São respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. 
O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurônios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). 
Na medula, neurônios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de ação através dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). 
Os neurônios motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo inicial. 
Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco reflexo. 
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
EMBRIOGÊNESE DO SN
VENTRÍCULOS CEREBRAIS
O canal neural persiste nos adultos, correspondendo aos ventrículos cerebrais, no interior do encéfalo, e ao canal do epêndimo, no interior da medula.
SISTEMA VENTRICULAR
Nome dado às cavidades encefálicas e canais + fluido que as preenche.
Fluido que preenche e percorre o sistema ( Líquido céfalo-raquidiano (LCR) ou Líqüor ( Produzido por um tecido especial – os plexos coróides – nos ventrículos dos hemisférios cerebrais ( Nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. 
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DIVISÃO DO SN
DIVISÃO ANATÔMICA
DIVISÃO FUNCIONAL
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SISTEMA NERVOSO II
O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens.
O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
COMPONENTES
Encéfalo:
Telencéfalo (cérebro e bulbo olfatório)
Diencéfalo (tálamo, hipotálamo e corpo pineal)
Tronco cefálico, que se divide em:
Mesencéfalo, situado cranialmente; 
Bulbo (mielencéfalo), situado caudalmente;
Ponte, situada entre ambos.
Cerebelo
Medula espinhal (raque):
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 SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA
No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. 
A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus prolongamentos. 
Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente.
CRÂNIO E VÉRTEBRAS
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas e por membranas.
Estruturas esqueléticas:
Caixa craniana, protegendo o encéfalo 
Coluna vertebral (vértebras), protegendo a medula espinhal 
MENINGES
Membranas: meninges, situadas sob a proteção esquelética: 
Dura-máter (a externa), 
Aracnóide (a do meio),
Pia-máter (a interna). 
Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor.
MEDULA ESPINHAL
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Encontra-se no canal vertebral e funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos.
Possui dois sistemas de neurônios: 
Sistema descendente: controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino; 
Sistema ascendente: transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro.  
Os corpos celulares dos neurônios se concentram no cerne da medula ( Massa cinzenta. 
Os axônios ascendentes e descendentes localizam-se na substância branca. 
As duas regiões também abrigam células da Glia. 
Etimologicamente, medula significa miolo, e indica o que está dentro. Localiza-se dentro do canal vertebral, sem ocupá-lo completamente. 
 
Tipo de tecido: 
 Nervoso
 
Tamanho: 
No homem adulto aproximadamente 45 cm.
Na mulher apresenta-se um pouco menor.
Limites: 
Cranial ( limita-se com o bulbo, aproximadamente em nível do forame magno do osso occipital.
Caudal ( no adulto situa-se aproximadamente na 2ª vértebra lombar (L2).
Terminação:
A medula termina afilando-se para formar um cone – o cone medular, e continua em um delgado filamento – o filamento terminal.
Formato:
Aproximadamente cilíndrica, ligeiramente achatada (sentido ântero–posterior)
	
Calibre:
Não apresenta calibre uniforme, pois apresenta duas dilatações, denominadas intumescências cervical e lombar. São resultantes das conexões de grossas raízes que formam os plexos braquial e lombo-sacral. 
 
Função:
Condução nervosa (impulsos sensitivos subindo e impulsos motores descendo).
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CORTE TRANSVERSAL
TRONCO ENCEFÁLICO
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Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo.
Funções gerais:
Recebe informações sensitivas de nervos cranianos e controla os músculos da cabeça; 
Contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal. 
Regula a atenção, o sono e a vigília e controla a postura corporal ( Função mediada pela formação reticular ( Complexa malha de neurônios e fibras que recebe aferências de várias regiões e ocupa a parte central do tronco encefálico ( Distribui-se desde o mesencéfalo até o bulbo. 
Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas.
CONSTITUIÇÃO
Corpos de neurônios que se agrupam em núcleos ( Muitos recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos; 
Fibras nervosas se agrupam em feixes: tractos e lemniscos. 
	Agrupamentos neuronais e axonais
	Descrição
	Núcleo
	Massa neuronal claramente distingüível,localizada geralmente na profundidade do encéfalo.
	Tracto
	Grupamento de axônios do SNC que possui uma mesma origem e um mesmo destino.
	Lemnisco
	Tracto que atravessa o encéfalo, de aspecto semelhante a uma fita.
MESENCÉFALO
O mesencéfalo diferencia-se em tecto e Pedúnculo Cerebral (Tegmento, Substância Negra e Bases).
No espaço preenchido com LCR no centro do mesencéfalo, localiza-se o aqueduto cerebral.
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Tecto
Diferencia-se em duas estruturas:
Colículo superior: também chamado tecto óptico ( Recebe aferências diretamente do olho ( Controle dos movimentos oculares.
Colículo inferior: recebe informação sensorial da orelha ( Importante estação retransmissora de informação auditiva a caminho do tálamo.
Pedúnculo Cerebral
É uma das porções mas “coloridas” do encéfalo ( Contém a substância negra e o núcleo rubro ( Grupamentos celulares envolvidos no controle do movimento voluntário.
Outros grupos dispersos no mesencéfalo possuem axônios que se projetam por todo o SN e regulam o alerta consciente, o humor, o prazer e a dor.
PONTE
Conecta o córtex cerebral ao cerebelo ( Dos axônios descendentes que passam pelo mesencéfalo, mais de 90% estabelecem sinapses em neurônios da ponte ( Retransmitem a informação ao cerebelo.
Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração. 
Serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o encéfalo à medula.
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BULBO
Também chamado de bulbo raquídio ou medula oblonga.
Pirâmide bulbar: feixes grossos de axônios que descem do prosencéfalo até a medula espinhal ( Maioria origina-se no córtex cerebral ( Localizados no assoalho do quarto ventrículo ( Contém os tractos córtico-espinhais ( Envolvidos no controle do movimento voluntário. 
Porção rostral do bulbo: contém vários núcleos:
Núcleos do sistema auditivo:
Núcleos cocleares dorsal e ventral;
Oliva acessória;
Para-oliva
Oliva inferior ( Importante para o controle motor.
Núcleo da rafe ( Relevante na modulação da dor, do humor e da vigília.
Decussação
Cruzamento axonal no bulbo próximo onde se une com a medula espinhal ( Cada tracto piramidal cruza de um lado para o outro da linha média. 
O espaço preenchido por LCR no centro do bulbo é o quarto ventrículo.
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Bulbo Medial
Porção medial do bulbo: 
Leminisco medial: contém axônios que levam informação sensorial somática (tato) ao tálamo.
Núcleo gustativo: onde chegam informações gustativas ( Forma parte do tracto solitário maior ( Regula aspectos da função visceral (*).
Núcleos vestibulares: envolvidos com o sentido do equilíbrio.
Funções Viscerais
Recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas ou viscerais (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.
CEREBELO
O cerebelo ou “pequeno cérebro” é um importante centro de controle do movimento.
Recebe aferências maciças da medula espinhal e da ponte.
Aferências medulares: trazem informação a respeito da posição do corpo no espaço.
Aferências pontinas: levam informação do córtex cerebral especificando a meta do movimento pretendido ( O cerebelo compara as informações e calcula as seqüências de contrações musculares necessárias para se atingir a meta de movimento.
Lesões no cerebelo resultam em movimentos descoordenados e imprecisos.
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DIENCÉFALO
Tálamo, Hipotálamo e Corpo pineal.
TÁLAMO
Região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro.
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. 
Atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. 
É responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. 
Também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que regula as emoções).
Envolve o terceiro ventrículo.
Neurônios talâmicos enviam axônios ao córtex através da cápsula interna ( Levam informação a diferentes áreas do córtex ( Lado contralateral do corpo. 
Divide-se em núcleos:
Núcleo ventral posterior: porção do sistema somatossensorial ( Projeta-se ao giro pós-central do córtex;
Núcleo ventral lateral e núcleo ventral anterior: formam parte do sistema motor ( Enviam axônios ao giro pré-central do córtex motor;
Núcleo geniculado lateral: envia informação ao córtex visual;
Núcleo geniculado medial: transmite informação ao córtex auditivo.
CORPO PINEAL
Localizado dorsalmente ao tálamo.
Secreta melatonina ( Relacionada com a regulação do sono e comportamento sexual.
SUB-TÁLAMO (NÚCLEO SUBTALÂMICO)
Localizado abaixo do tálamo.
Forma parte do sistema motor ( Importante região do sistema cerebral que controla o movimento voluntário.
Sub-tálamo e áreas associadas ( Controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo. 
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HIPOTÁLAMO
Forma o assoalho do terceiro ventrículo ( Centro vital de controle de muitas funções corporais básicas:
Relaciona-se de forma mais íntima com certas estruturas encefálicas, como a amígdala ( Envolvido com as emoções;
Em situações de ameaça articula a resposta visceral de luta-ou-fuga;
Comanda o Sistema Nervoso Autônomo (SNA);
Após uma farta refeição assegura que o encéfalo esteja bem nutrido ( Comandos enviados ao SNA ( Aumento do peristaltismo e redirecionamento do sangue para o sistema digestório;
Regula o sono, a sede, a fome e o balanço hídrico do corpo;
Papel-chave na motivação para a busca de alimento e sexo em resposta às necessidades corporais;
Comanda as respostas corporais por intermédio de conexões com a hipófise ( Liberação de hormônios tróficos na corrente sangüínea;
Controla a temperatura corporal.
CORPO CALOSO E FÓRNIX
Podem ser observados examinando-se a superfície medial do cérebro:
Corpo caloso: imenso feixe de axônios que conecta os dois hemisférios do cérebro.
Fórnix (do latim: arco): feixe proeminente de fibras que conecta o hipocampo com o hipotálamo ( Alguns axônios participam da regulação do armazenamento da memória.
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QUIASMA ÓPTICO
Quiasma óptico: em forma de X, imediatamente anterior ao hipotálamo onde muitos axônios que provêm dos olhos atravessam de um lado para o outro:
Os feixes axonais anteriores ao quiasma, que emergem da região posterior do olho, são os nervos ópticos. 
Os feixes situados posteriormente ao quiasma, que desaparecem dentro do tálamo, são os tractos ópticos.
CORPOS MAMILARES HIPOTALÂMICOS
Proeminentes na superfície ventral do encéfalo ( Armazenamento da memória ( São o maior alvo dos axônios do fórnix.
TELENCÉFALO
O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. 
CÉREBRO
GIROS, SULCOS E FISSURAS
Destaca-se pela sua superfície enrugada ( Saliências são chamadas giros; reentrâncias são chamadas sulcos.
Sulcos muito profundos são denominados fissuras.
Neurônios do giro pré-central: controlam os movimentos voluntários.
Neurônios do giro pós-central: sensação somática (tato).
Neurônios do giro temporal superior: relacionados à audição.
LOBOS CEREBRAIS E ÍNSULA
Por convenção, o cérebro é subdividido em lobos, nomeados em relação aos ossos do crânio que estão logo acima deles.
O sulco central separa o lobo frontal do parietal. 
O lobo temporal localiza-se ventralmente à fissura lateral.
O lobo occipital, localizado na região caudal do cérebro, é circundado pelos lobos parietal e temporal.
A ínsula (do latim: ilha) é uma porção oculta do córtex cerebral, que pode ser visualizadase as margens da fissura lateral forem afastadas ( Limita e separa os lobos temporal e frontal.
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CÓRTEX CEREBRAL
Camada mais externa e de massa cinzenta do cérebro, cuja estrutura é formada essencialmente por corpos de neurônios ( Formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas.
ÁREAS FUNCIONAIS DO NEOCÓRTEX
Áreas funcionais: 
Visuais: encontram-se no lobo occipital.
Sensoriais somáticas: localizam-se no lobo parietal.
Auditivas: situam-se no lobo Temporal.
Gustativas: encontram-se ocultas junto com a ínsula. 
Motoras: localizam-se no lobo frontal, anteriormente ao sulco central.
Associativas: não estão envolvidas diretamente com funções motoras ou sensoriais ( Algumas das áreas associativas mais importantes são o córtex pré-frontal, o córtex parietal posterior e o córtex temporal inferior.
SISTEMA LÍMBICO
Consiste na região do córtex ao redor do corpo caloso, principalmente o giro cingulado (giro do cíngulo) e o córtex na superfície medial do lobo temporal ( Inclui tálamo, hipotálamo (com corpos mamilares), amígdala, hipocampo. 
Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais.
O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado. 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
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NERVOS
NERVO é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos. 
As fibras nervosas,  formadas pelos prolongamentos dos neurônios e seus envoltórios, organizam-se em feixes. 
Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva ( Endoneuro. 
Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva ( Perineuro. 
Vários feixes agrupados formam um nervo ( envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo ( Epineuro.  
Em nosso corpo existe um número muito grande de nervos ( Seu conjunto forma a rede nervosa.
NERVOS CRANIANOS
Partem do encéfalo ( Doze pares de nervos cranianos ( Três são exclusivamente sensoriais (I, II e VIII), cinco são motores (III, IV, VI, XI e XII) e os quatro restantes são mistos.
	I
	Sensitivo
	Percepção do olfato
	II
	Sensitivo
	Percepção visual.
	III
	Motor
	Controle do movimento do globo ocular, da pupila e do cristalino.
	IV
	Motor
	Controle do movimento do globo ocular.
	V
	Misto
	Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensitivo).
	VI
	Motor
	Controle do movimento do globo ocular.
	VII
	Misto
	Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
	VIII
	Sensitivo
	Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); percepção auditiva (ramo coclear).
	IX
	Misto
	Percepção gustativa no terço posterior da língua; percepções sensoriais da faringe, laringe e palato.
	X
	Misto
	Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras; inervação das vísceras torácicas e abdominais.
	XI
	Motor
	Controle motor da faringe, laringe, palato, músculos esternocleidomastóideo e trapézio.
	XII
	Motor
	Controle dos músculos da faringe, laringe e língua.
NERVOS RAQUIDIANOS
Partem da medula espinhal ( 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais ( relacionam-se com os músculos esqueléticos: 
Oito pares de nervos cervicais; 
Doze pares de nervos torácicos; 
Cinco pares de nervos lombares; 
Seis pares de nervos sagrados ou sacrais. 
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Quando o nervo atravessa o forame intervertebral divide-se em duas raízes:
Raiz posterior ou dorsal ( Sensitiva; 
Raiz anterior ou ventral ( Motora. 
Essas raízes se unem logo após saírem da medula ( Nervos raquidianos são todos mistos. 
A substância cinzenta divide-se em cornos dorsais, laterais e ventrais.
Os corpos dos neurônios que formam as fibras sensitivas dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém fora dela, reunindo-se em estruturas especiais chamadas gânglios espinhais. 
Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras motoras localizam-se na medula. 
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NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO CERVICAL
NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO BRAQUIAL
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NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO LOMBAR
NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO SACROCOCCÍGEO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNPA)
Também chamado SNP visceral ou vegetativo.
Relacionado à regulação dos órgãos internos, glândulas e vascularização.
Divisão:
SNPA simpático: inclui a cadeia de gânglios que se estende ao longo da coluna vertebral ( Comunicam-se com os nervos espinhais, um com o outro, e com um grande número de órgãos internos.
SNPA parassimpático: a maior parte da inervação parassimpática das vísceras origina-se do nervo vago, que emerge do bulbo. A outra fonte de fibras parassimpáticas são os nervos espinhais sacrais.
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Um nervo motor do SNP autônomo contém dois tipos de neurônios: 
Pré-ganglionar;
Pós-ganglionar. 
O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. 
O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
Fibras pós-ganglionares dos sistemas simpático e parassimpático normalmente secretam diferentes neurotransmissores:
Simpático: noradrenalina ( Neurônios adrenérgicos.
			 	 (
			Glândulas supra-renais (adrenais)
			 	 (
			Aumento da secreção de adrenalina
Parassimpático: acetilcolina ( Neurônios colinérgicos.
A noradrenalina e a acetilcolina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica.
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SISTEMA ENDÓCRINO
O QUE É?
Sistema envolvido na coordenação e regulação das funções corporais. 
Suas mensagens têm natureza química – os hormônios: 
	( Substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas que se distribuem pelo sangue, modificando o funcionamento de outros órgãos, denominados órgãos-alvo. 
CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS: Circulantes e Locais
Circulantes ou Endócrinos: São aqueles que entram no sangue e atuam sobre células-alvo distantes;
Locais: Atuam localmente, sem entrarem na corrente sanguínea. Podem ser dos seguintes tipos: Parácrinos (atuam sobre células vizinhas) e Autócrinos (atuam sobre as mesmas células que os secretam).
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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
CIRCUITO HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE
Freqüentemente o sistema nervoso interage com o endócrino formando mecanismos reguladores bastante precisos. 
Hipotálamo: localizado no encéfalo diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação).  
Hipófise: alguns hormônios, denominados trópicos, atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. Os principais hormônios trópicos são produzidos pela hipófise. 
PRINCIPAIS HORMÔNIOS HUMANOS
Adenohipófise ou hipófise anterior
	Adrenocorticotrófico (ACTH)
	Estimula o córtex adrenal. 
	Tireotrófico (TSH) ou tireotrofina
	Estimula a tireóide a secretar seus principais hormônios. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo. 
	Somatotrófico (STH)
	Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes). 
	Gonadotróficos
	Folículo estimulante (FSH)
	Na mulher, estimula o desenvolvimento e a maturação dos folículos ovarianos. No homem, estimula a espermatogênese. 
	
	Luteinizante (LH)
	Na mulherestimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula a produção de testosterona pelas células instersticiais dos testículos.
	Prolactina ou hormônio lactogênico
	Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção. 
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Neurohipófise ou hipófise posterior
( Não produz hormônios; libera na circulação dois hormônios sintetizados pelo hipotálamo. 
	Antidiurético (ADH) ou vasopressina
	Regula o volume de urina, aumentando a permeabilidade dos túbulos renais à água e, conseqüentemente, sua reabsorção. Sua produção é estimulada pelo aumento da pressão osmótica do sangue e por hemorragias intensas. O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética.
	Ocitocina
	Na mulher, estimula a contração da musculatura uterina durante o parto e a ejeção do leite.
	
	No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sangüínea.
Hipófise intermediária
	Hormônio melanotrófico ou melanocortinas (MSH) ou intermedinas
	Estimulam a pigmentação da pele (aceleram a síntese natural de melanina) e a síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal. Ainda interferem na regulação da temperatura corporal, no crescimento fetal, secreção de prolactina, proteção do miocárdio em caso de isquemia, redução dos estoques de gordura corporal (*) etc. 
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Tireóide
	Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)
	Regula o desenvolvimento e o metabolismo geral. 
	Calcitonina
	Regula a taxa de cálcio no sangue, inibindo sua remoção dos ossos, o que diminui a taxa plasmática de cálcio. 
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Paratireóides
	Paratormônio
	Regula a taxa de cálcio, estimulando a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no plasma. 
Tireóide e Paratireóides
Pâncreas – Glândula mista
	Insulina
(Ilhotas de Langerhans - células beta)
	Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue. 
	Glucagon
 (Ilhotas de Langerhans - células alfa)
	Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sangüínea).
Adrenais ou Supra-renais
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Córtex
	Glicocorticóides (principal: Cortisol)
	Estimulam a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam a concentração de glicose no sangue, a taxa metabólica e a geração de calor. Os glicorcoticóides também diminuem a migração de glóbulos brancos para os locais inflamados, determinando menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região; conseqüentemente, há diminuição da reação inflamatória. 
	Mineralocorticóides (aldosterona)
	Aumentam a reabsorção, nos túbulos renais, de água e de íons sódio e cloreto, aumentando a pressão arterial.
	Andrógenos
	Desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos.
Medula
	Adrenalina
	Promove taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão arterial e das freqüências cardíaca e respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea, da atividade mental e constrição dos vasos sangüíneos da pele. 
Testículos
	Testosterona (andrógeno)
	Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade.
Ovários
	Estrógeno
	Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias). 
	Progesterona
	Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento. 
DISFUNÇÕES HORMONAIS
Adenohipófise (hormônio somatotrófico) 
	HIPOFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Nanismo em crianças
	Baixa estatura
	Em adultos (rara)
	Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea
	HIPERFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Gigantismo (hiperfunção em idade de crescimento)
	Grande estatura
	Acromegalia (em adultos) 
	Espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar
Neurohipófise
	HIPOFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Hipofunção – diabetes insípido
	Urina abundante e diluída (até vinte litros por dia), o que provoca muita sede. Nesse processo não se verifica excesso de glicose no sangue nem na urina, daí o nome insípido.
Tireóide (T3 e T4)
	HIPOFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Na criança: cretinismo biológico (hipotireoidismo em crianças)
	Retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual.
	No adulto: bócio endêmico
 (hipotireoidismo em adultos) 
	Crescimento exagerado da glândula por deficiência de iodo na alimentação (bócio), apatia, sonolência, obesidade, sensação de frio, pele seca e fria, fala arrastada, edema (inchaço - mixedema), pressão arterial e freqüência cardíaca baixas.
	HIPERFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Hipertireoidismo
	Alto metabolismo, emagrecimento,  agitação, nervosismo, pele quente e úmida, aumento da pressão arterial, episódios de taquicardia, sensação contínua de calor, globo ocular saliente (exoftalmia).
Paratireóides (Paratormônio)
	HIPOFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Tetania fisiológica
	Exagerada excitabilidade neuromuscular, contrações musculares tetânicas.
Pâncreas (insulina)
	HIPOFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Diabetes mellitus
	Hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue), poliúria (aumenta do volume de água na urina), glicosúria (perda de glicose pela urina), aumento da sede (polidipsia), metabolismo alterado de lipídios, carboidratos e proteínas, risco aumentado de complicações por doença vascular, dificuldade de cicatrização. Como as células têm dificuldade para utilizar a glicose, ocorre perda de peso e utilização das reservas de ácidos graxos do tecido adiposo, cuja oxidação parcial tende a provocar acúmulo de corpos cetônicos, que são perdidos na urina (cetonúria), coma diabético, desidratação.
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Adrenais (córtex)
	HIPOFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Doença de Addison
	Pressão arterial baixa, fraqueza muscular, distúrbios digestivos, como náuseas e vômitos, aumento da perda urinária de sódio e de cloreto, aumento da concentração plasmática de potássio, melanização da pele, embotamento mental, enfraquecimento geral. Emagrecimento
	HIPERFUNÇÃO
	SINTOMAS
	Nas mulheres: virilização
	Acentuação dos caracteres sexuais masculinos: pêlos no rosto, mudança no tom de voz, desenvolvimento muscular.
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SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO
Sistema responsável pela preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos ingeridos, e eliminação de produtos sólidos do catabolismo, sob a forma de fezes.
Consiste em:
(1) ( um longo tubo muscular (canal alimentar) que começa nos lábios e termina no ânus, e inclui: boca (e cavidade bucal), faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
 (2) ( glândulas localizadas fora do tubo digestivo, e que esvaziam suas secreções no tubo, incluindo: glândulas salivares, fígado e pâncreas.
BOCA
Estrutura– comunica-se anteriormente com o exterior pela rima bucal, circundada pelos lábios e, posteriormente, com a parte bucal da faringe ou orofaringe, através do istmo das fauces. Lateralmente, é limitada pelas bochechas, superiormente pelo palato, e inferiormente pelo assoalho da boca, onde encontramos os dentes, as gengivas, e a língua.
Divisão – A cavidade bucal pode ser assim dividida:
Vestíbulo da Boca – espaço entre lábios e bochechas, e gengivas e dentes.
Cavidade Bucal Propriamente Dita – é o restante da cavidade bucal
Dentes
Reduzem os alimentos a pequenos pedaços, misturando-os à saliva. 
Língua
Movimenta o alimento empurrando-o em direção à garganta, para que seja engolido. 
Papilas gustativas ( Células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). 
Distribuição dos receptores gustativos na superfície da língua: não é homogênea.
Combinação dos sabores primários: centenas de sabores distintos. 
Glândulas Salivares
Parótida, submandibular e sublingual.
Amilase salivar ou ptialina ( Digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os a moléculas de maltose (dissacarídeo). 
Os sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. 
			FARINGE E ESÔFAGO
Faringe ( Situada no final da cavidade bucal ( Canal comum aos sistemas digestório e respiratório ( Por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
Esôfago ( Canal que liga a faringe ao estômago ( O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorrê-lo.
ESTÔMAGO
A Digestão no Estômago
Suco gástrico ( Contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. 
Pepsina ( Enzima mais potente do suco gástrico que catalisa a digestão de proteínas ( secretada na forma de pepsinogênio: 
Túnica Muscular do Estômago
Atividades Digestivas no Estômago
INTESTINO DELGADO
Divisão: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). 
Digestão: ocorre predominantemente no duodeno: 
Suco entérico, 
Suco pancreático, 
Bile (não contém enzimas digestivas)
Absorção do alimento: jejuno-íleo
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A Digestão do Intestino Delgado
Etapas da Digestão Química
	Secreção digestiva
	Órgão secretor
	Local de ação
	Enzimas
	pH ótimo
	Saliva
	Glândulas salivares
	Boca
	Ptialina
	Neutro a ligeiramente ácido
	Suco gástrico
	Mucosa gástrica
	Estômago
	Pepsina
	Ácido
	Suco pancreático
	Pâncreas
	Intestino Delgado
	Tripsina, Quimiotripsina, Amilase, Lípase, Nucleases
	Alcalino (Básico)
	Suco entérico (Intestinal)
	Intestino delgado (Duodeno)
	Intestino delgado
	Entetoquinase, Peptidases, Nucleases, Dissacaridases, Maltase, Sacarase, Lactase
	Alcalino
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Controle da Atividade Digestiva
Alimento na boca:
 Saliva 
 Estimula o nervo vago ( Início da liberação do suco gástrico
Alimento no estômago:
Gastrina ( Estimula a produção do suco gástrico (1)
Alimento no duodeno:
Secretina ( Estimula a produção do suco pancreático (2)
Colecistocinina ( Estimula secreção do suco pancreático (3) e o lançamento da bile no duodeno (4)
Enterogastrona ( Inibe produção de gastrina (e de suco gástrico) (5)
INTESTINO DELGADO E VILOSIDADES
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FÍGADO
Maior glândula do corpo humano.
Funções: 
Formação da bile; 
Armazenamento de carboidratos (glicogênio), ferro e certas vitaminas;
Metabolização de lipídeos;
Metabolização do álcool e de substâncias tóxicas;
Outras.
FÍGADO, VESÍCULOA BILIAR E A EMULSIFICAÇÃO DE GORDURAS
Bile ( Sintetizada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar ( Emulsiona gorduras, facilitando a ação das lipases.
 
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PÂNCREAS
Glândula mista ou anfícrina:
Porção exócrina: secreta o suco pancreático.
	
Porção endócrina: ilhotas de Langehans:
Células ( (beta): insulina
Células ( (alfa): glucagon
 
INTESTINO GROSSO
Absorção de água.
Formação e lubrificação das fezes.
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A PORÇÃO FINAL: INTESTINO GROSSO
				O COLESTEROL
Lipídeo esteróide essencial para a vida: 
Faz parte da estrutura das membranas celulares;
Precursor necessário para a biossíntese de vários hormônios (cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol); 
Precursor de sais biliares e da vitamina D.
Endógeno: obtido por meio de síntese celular ( 70%.
Exógeno: proveniente da dieta ( 30%. 
Excesso em pessoas sem alterações genéticas no metabolismo do colesterol ( Maus hábitos alimentares.
Insolúvel em água ( Para ser transportado na corrente sanguínea liga-se a algumas proteínas e outros lipídeos através de ligações não-covalentes em um complexo chamado lipoproteína.
LIPOPROTEÍNAS
De acordo com a natureza e quantidade de lipídeos e proteínas que as constituem. 
	Classes de lipoproteínas: 
Quilomicrons: grandes partículas que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos e outros tecidos. 
Very-Low Density Lipoproteins (VLDL) e Intermediate Density Lipoprotein (IDL): transportam triglicerídeos (TAG) e colesterol endógenos do fígado para os tecidos ( Perda de TAG e coleta de mais colesterol ( LDL. 
Low-Density Lipoproteins (LDL): transportam do fígado para os tecidos, cerca de 70% de todo o colesterol que circula no sangue ( Pequenas e densas o suficiente para se ligarem às membranas do endotélio (revestimento interno dos vasos sangüíneos) ( Aterosclerose ( Níveis elevados associados com os altos índices de doenças cardiovasculares. 
High-Density Lipoproteins (HDL): é responsável pelo transporte reverso do colesterol ( Transporta o colesterol endógeno de volta para o fígado ( Nível elevado associado com baixos índices de doenças cardiovasculares. 
BIOSSÍNTESE DE LDL
O COLESTEROL
	COLESTEROL
	IDEAL
	SUSPEITO
	ALTO RISCO
	Total
	Até 200 mg/dL
	Entre 201 a 239 mg/dL
	Maior que 240 mg/dL
	HDL
	Acima de 40 mg/dL
	De 35 a 40 mg/dL
	Abaixo de 35 mg/dL
	LDL*
	Abaixo de 130 mg/dL
	De 130 a 159 mg/dL
	Acima de 160 mg/dL
* Se existem fatores de risco associados como diabetes, hipertensão e fumo, deve ficar abaixo de 100. 
Controle do Colesterol
Coma mais frutas e vegetais.
Aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras: legumes, verduras, cereais, pães integrais etc.
Coma mais peixe grelhado ou assado, carne de aves sem pele e reduza o consumo de carne vermelha (dê preferência para cortes magros). 
Evite frituras.
Limite a ingestão de gorduras saturadas. Ex.: manteiga e gorduras de origem animal. 
Limite a ingestão de alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado ( Não coma mais que duas gemas por semana. 
Dê preferência a queijos brancos e utilize derivados de leite pobres em gordura. Ex.: leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light. 
Faça exercícios físicos regularmente.
Elimine o cigarro. 
Controle doenças como diabetes e hipertensão arterial.
Emagreça e mantenha o índice de massa corporal (IMC) até no máximo 25. O calculo é simples, basta dividir o seu peso pela sua altura ao quadrado. Ex.: peso = 70 kg; altura = 1,70 m ( IMC = 70 ( (1,70)2 ( IMC= 70 ( 2,89 = 24,22 (<25)
	CONDIÇÃO
	IMC
	Abaixo do peso
	Abaixo de 18,5
	Peso normal
	Entre 18,5 e 24,9
	Excesso de peso
	Entre 25 e 29,9
	Obesidade I (Leve)
	Entre 30,0 e 34,9
	Obesidade II (Moderada)
	Entre 35,0 e 399,9
	Obesidade III (Extrema)
	Igual ou superior a 40
Nível Químico: 
Compreende os ÁTOMOS (menores unidades da matéria) e as MOLÉCULAS (dois ou mais átomos ligados);
Nível Celular: 
As moléculas se organizam paraformar as células;
Nível Tecidual:
São grupos de células e os materiais em torno delas agrupados;
Nível Orgânico:
Tipos diferentes de tecidos unidos entre si;
Nível Sistêmico:
Órgãos relacionados com a mesma função;
Nível Organísmico:
Todas as partes do corpo humano funcionando integradamente.
	
Significa literalmente: 
homeo – semelhante; 
estase – estável;
É a capacidade do corpo de manter o equilíbrio do meio interno em resposta às alterações do meio externo;
Quando seu corpo realiza a homeostase, as condições internas do organismo permanecem as mesmas, a despeito das diversas modificações do exterior;
EXEMPLO:
A temperatura do corpo é de aproximadamente 37°C, mesmo que a temperatura ambiente eleve-se p/ 40°C ou diminua p/ 26°C, ela continuará a mesma.
São de tamanho e duração fixos. 
A aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação ( "Lei do tudo ou nada".
Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido ( Unidirecional ( Condução ortodrômica. 
O potencial de ação se propaga sem decaimento.
A velocidade depende do tamanho e do diâmetro axonais:
Axônios menores necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação ( Mais susceptíveis aos efeitos da anestesia.
A velocidade de condução aumenta com o diâmetro axonal. 
A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso ( Condução saltatória. 
Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta" diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso.  
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Microvilosidades
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O intestino delgado é o local onde a digestão é concluída e começa a absorção dos nutrientes.
Isso é possível graças às microvilosidades.
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A
B
Cartilagens Costais
Articulação Tíbio-fibular distal (entre tíbia e fíbula, na parte inferior dos dois ossos)
Linha Epifisária
Temporária – A cartilagem é substituída por osso (epífises dos ossos longos)
Permanente– A cartilagem permanece inalterada (as dez primeiras costelas e suas cartilagens costais)
A
B
D
E
C
A
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 BULBO
PONTE
MESENCÉFALO
Medula
Encéfalo
Medula
Encéfalo
Metencéfalo
Prosencéfalo
S. N. Autônomo
Eferente (SNC ( Imp. Motor ( Est. Efet. - M.E.E) 
Sist. Nervoso Visceral 
Aferente (Víscera ( Imp. Sens. ( SNC)
Eferente
Parassimpático
Aferente (Área Estimulada ( Imp. Sens. ( SNC)
- Terminações Nervosas
- Gânglios
- Cranianos (12 pares)
- Espinhais (31 pares)
- Nervos
Sist. Nervoso Periférico (S.N.P.)
- Medula Espinhal
- Bulbo
- Ponte
- Mesencéfalo
Simpático
- Cerebelo
- Diencéfalo
- Encéfalo
- Telencéfalo
- Cérebro
Sist. Nervoso Somático
- Tronco Cerebral
Sist. Nervoso Central (S.N.C.)
Medula espinhal
Canal ependimário
Cerebelo
Ponte 
Bulbo
Quarto ventrículo
Mesencéfalo (Tecto e Tegmento)
Aqueduto cerebral
Creatina-P + ADP ( ATP
Tálamo
Hipotálamo
Terceiro ventrículo
Córtex cerebral
Telencéfalo basal
Ventrículos laterais
ESTRUTURAS ENVOLVIDAS
COMPONENTES
Não há síntese protéica
 Irritabilidade 
 Condutibilidade
Propriedades
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