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Anatomia Clínica Profº Ms. Marco Aurelio � CONCEITOS Anatomia Humana Fisiologia Humana É o ramo das ciências biológicas que estuda a forma e a estrutura dos organismos. Está intimamente ligada à fisiologia. É o ramo das ciências biológicas que estuda as funções normais do corpo. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO HOMEOSTASE � POTENCIAL DE REPOUSO Em repouso: Membrana polarizada. Canais de sódio fechados ( Membrana praticamente impermeável ao sódio ( Impede sua difusão a favor do gradiente de concentração. Bomba de sódio e potássio ativa ( Sódio é bombeado ativamente para fora da célula ( Diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular ( Déficit de cargas positivas dentro da célula ( Faces da membrana eletricamente carregadas. POTENCIAL DE AÇÃO Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio) ( Sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula ( Acompanhado pela pequena saída de potássio. Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio ( Onda de despolarização. Impulso nervoso ou potencial de ação: causado pela despolarização da membrana além de um limiar ( Nível crítico de despolarização que deve ser alcançado para disparar o potencial de ação. ANATOMIA GERAL � Anatomia Comparada Anatomia Topográfica Estuda as similaridades entre as estruturas animais, inclusive o homem. Estuda regiões delimitadas do corpo – com os órgãos dos diferentes sistemas que aí se encontram. Anatomia Sistêmica� Estuda as diversas partes e órgãos do organismo, agrupando por sistemas, de acordo com as características físicas e ações comuns. Principais Divisões: Osteologia: estudo do esqueleto. Artrologia: estudo das articulações. Miologia: estudo dos músculos. Esplancnologia: estudo dos sistemas orgânicos. RAMOS DA ANATOMIA Citologia ( Estudo da célula Histologia ( Estudo dos tecidos e da formação dos órgãos; Anatomia Radiológica ( Estudo por meio de Raios X; Anatomia Antropológica ( Estudo dos tipos raciais; Anatomia Biotipológica ( Estudo dos tipos morfológicos; Anatomia Comparativa ( Estudo comparado de espécies; Anatomia de Superfície ( Estudo dos relevos morfológicos superficiais. NORMALIDADE, VARIAÇÃO ANATÔMICA, ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE Normalidade( Padrão que ocorre no corpo do indivíduo. É mais freqüente estatisticamente. Ex.: o coração, normalmente, se localiza na região do mediastino médio. Variação Anatômica( Diferenças morfológicas entre diferentes indivíduos ou órgãos sem prejuízo para a função. Ex.: a postura de indivíduos, diferenças no tamanho da cabeça entre raças, etc. Anomalia( Variações morfológicas que acarretam prejuízo funcional. Ex.: o indivíduo nascer com um dedo a mais em uma das mãos. Monstruosidade( Anomalia acentuada incompatível com a vida. Ex.: Agenesia (não formação) do encéfalo. NOMENCLATURA ANATÔMICA A Nomenclatura Anatômica é o conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes. A língua oficialmente adotada é o latim, por ser uma língua “morta”. Critérios para adoção de nomes anatômicos: Forma: músculo trapézio Trajeto: artéria circunflexa da escápula Relação com o esqueleto: artéria radial Conexões ou interrelações: ligamento sacro-ilíaco Função: músculo levantador da escápula Critério misto: músculo flexor superficial dos dedos (função e situação) POSIÇÃO ANATÔMICA Objetivo: Posição padrão para evitar termos diferentes nas descrições anatômicas. Posição bípede (em pé); Corpo ereto; Face voltada para frente; Membros superiores estendidos ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente; e Membros inferiores unidos, com as pontas dos pés voltadas para frente. PLANOS Planos de Delimitação Anterior ou Ventral Posterior ou Dorsal Superior/ Cranial/ Proximal Inferior/ Podálico/ Distal Lateral/ Ipsilateral / contralateral Medial / Médio / Intermédio Planos de Secção (Dividir/Cortar) SAGITAL - Divide o corpo em 2 partes simétricas (Direita e Esquerda) FRONTAL OU CORONAL - Divide o corpo em 2 partes diferentes (Anterior e Posterior) TRANSVERSAL OU HORIZONTAL - Divide o corpo em 2 partes diferentes (Superior e Inferior) � EIXOS DE MOVIMENTO LÁTERO LATERAL Cruza os lados direito e esquerdo, orientando os movimentos de Flexão e Extensão, perpendicular ao Plano Sagital. ÂNTERO POSTERIOR Cruza as partes anterior e posterior, orientando os movimentos de Abdução e Adução, perpendicular ao Plano Frontal. LONGITUDINAL OU CRÂNIO PODÁLICO Cruza as partes superior e inferior, orientando os movimentos de Rotação Medial e Rotação Lateral, perpendicular ao Plano Horizontal ou Transversal. DIVISÃO DO CORPO HUMANO Cabeça Crânio (crânio neural) – proteção do encéfalo Face (crânio visceral) – sistemas viscerais Pescoço União da cabeça com o tronco. Tronco Tórax Abdome Pelve Membros Superior (raiz, região do ombro e partes livres, braço, antebraço e mão). Inferior (raiz, região do quadril e partes livres, coxa, perna e pé). CAVIDADES DO CORPO HUMANO � TOPOGRAFIA DA REGIÃO ABDOMINOPÉLVICA � APARELHO LOCOMOTOR Sistema Esquelético OSTEOLOGIA É a parte da Anatomia Humana que estuda os ossos, que são estruturas rígidas, esbranquiçadas e resistentes, que apresentam, em um adulto, a quantidade de aproximadamente 206 ossos. Em conjunto, os ossos formam o esqueleto. TIPOS DE ESQUELETO Podemos apresentar o esqueleto de várias formas, de acordo com o critério estabelecido: Esqueleto articulado – as peças ósseas estão unidas. Esqueleto desarticulado – as peças ósseas estão isoladas umas das outras. Exoesqueleto – esqueleto externo, apresentado em alguns animais (p. ex.: tartaruga). Endoesqueleto – esqueleto interno, apresentado em animais mais avançados na escala evolutiva e no próprio homem. DIVISÕES DO ESQUELETO Podemos dividir o esqueleto em duas grandes porções: Esqueleto axial: forma o eixo do corpo, e é composto pelos ossos da cabeça, coluna vertebral e tórax. Esqueleto apendicular: forma os membros, está ligado ao esqueleto axial A união entre os dois é feita por cinturas: escapular, composta por escápula e clavícula, e pélvica, composta pelos ossos do quadril. Categoria Número de Ossos Esqueleto Axial 80 Cabeça 29 (22 + 7) Coluna Vertebral 26 Tórax (Costelas/Esterno) 25 Esqueleto Apendicular 126 Cintura Escapular 04 Membros Superiores 60 Cintura Pélvica 02 Membros Inferiores 60 Total 206 206 � Pode ser dividido em duas partes: Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica. Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular (formada pelas escápulas e clavículas); cintura pélvica (formada pelos ossos da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores e inferiores). ESQUELETO AXIAL Caixa Craniana Coluna Vertebral Caixa Torácica CRÂNIO Os ossos do crânio são laminares e, com exceção da mandíbula, articulam-se entre si por junturas que não permitem mobilidade ( Suturas. Ao todo são 22 ossos ( 8 no crânio; 14 na face. COLUNA VERTEBRAL Compõe-se de 33 ossos ( Vértebras. Vértebras: distribuídas em cinco grupos: Vértebras cervicais (7); Vértebras torácicas (12); Vértebras lombares (5); Vértebras sacrais (5); Vértebras coccígeas (4). CAIXA TORÁXICA Esqueleto do tórax ( Caixa formada por ossos e cartilagens. Contém os principais órgãos da respiraçãoe circulação ( Cobre parte dos órgãos abdominais. Face dorsal: doze vértebras torácicas e parte dorsal das costelas. Face ventral: esterno e cartilagens costais. Faces laterais: costelas ( Separadas pelos espaços intercostais ( Ocupados pelos músculos e membranas intercostais. � ESQUELETO APENDICULAR Membros. Cinturas Articulares: escapular e pélvica. MEMBROS MEMBRO SUPERIOR Braços Antebraços � Mãos MEMBRO INFERIOR Coxas � Pernas Pés � CINTURA ESCAPULAR CINTURA PÉLVICA � SEXO: DIFERENÇAS NO ESQUELETO FUNÇÕES DO ESQUELETO Proteção: protege de lesões órgãos vitais internos Cavidade Craniana ( Encéfalo Canal das Vértebras ( Medula Espinal Caixa Torácica ( Órgãos Torácicos Pelve Óssea ( Bexiga Urinária Suporte: atua como arcabouço do corpo, dando sustentação aos tecidos moles e provendo pontos de fixação para a maioria dos músculos do corpo. Movimento: músculos fixados ao esqueleto e ossos se relacionando por articulações móveis determinam o tipo e a amplitude do movimento que o corpo é capaz de fazer. Depósito de Minerais: Cálcio, fósforo, potássio e outros minerais são estocados nos ossos do esqueleto. Estes minerais podem ser mobilizados e distribuídos pelo sistema vascular sangüíneo e para outras regiões do corpo. Hematopoese: A medula óssea vermelha de certos ossos produz as células sangüíneas encontradas no sistema circulatório. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Longos: Comprimento maior que a largura e espessura. Úmero Rádio Ulna Fêmur Tíbia Falanges Curtos: Comprimento, largura e espessura se equivalem. Carpo (mão) Tarso (pé) � � Planos ou Laminares: Comprimento e largura equivalentes, sendo maiores que a espessura. Escápula Frontal Parietal Occipital Irregulares: Formas variadas, não se encaixando em nenhuma das categorias anteriores. Vértebras Esfenóide Etmóide Pneumáticos: Presença de cavidades (seios ou sinus) com ar, cuja função é atuar na fala. Frontal Maxilar Esfenóide � Sesamóides: O que os caracteriza é o local onde estão inseridos: dentro de tendões musculares ou dentro de cápsula articular. Patela Pisiforme Hióideo TIPOS DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA Substância Óssea Compacta (A): as lamínulas de tecido ósseo estão firmemente aderidas umas às outras, sem espaço livre interposto. É um tipo mais denso e rijo. Substância Óssea Esponjosa (B): as lamínulas de tecido ósseo são mais irregulares em forma e tamanho, deixando espaços entre si. Periósteo: delicada membrana conjuntiva, revestindo todo o osso, exceto as superfícies articulares. ELEMENTOS DESCRITIVOS DA SUPERFÍCIE ÓSSEA Saliências Servem para articular ossos ou para fixar músculos, ligamentos, etc. Cabeça Superfície globosa que serve como superfície articular Côndilo Tubérculo ósseo arredondado que sustenta uma parte de uma articulação Face Superfície articular achatada ou pouco profunda Crista Superfície estreita e alongada. Serve como ponto de fixação Epicôndilo Processo proeminente acima ou lateralmente ao côndilo que serve para fixação Eminência Superfície saliente que serve como ponto de fixação Tubérculo Uma pequena proeminência arredondada. Serve como ponto de fixação Tuberosidade Uma saliência rugosa que serve como ponto de fixação Trocânter Um grande processo para inserção muscular Processo Saliência óssea acentuada que serve como ponto de fixação Linha Crista pequena e pouco saliente que serve como ponto de fixação Espinha Superfície pontiaguda que serve como ponto de fixação Tróclea Superfície articular em forma de carretel � Depressões Assim como as saliências, podem ser articulares ou não Fossa “Vala” rasa, normalmente para superfícies articulares profunda Fosseta Uma pequena fossa Impressão Um pequeno sulco, uma marca pouco Sulco Depressão alongada em forma de canaleta Fissura Depressão profunda, de formato pontiagudo � Aberturas Destinadas à passagem de nervos e vasos, em geral Forame Cavidade de transmissão para nervos e vasos Meato Ou canal, é uma passagem de formato tubular Óstios Entrada, abertura que liga duas estruturas Poros Denominação genérica para pequenos orifícios Sistema Articular ARTROLOGIA Divisão da Anatomia Humana que estuda as Articulações ou Junturas ARTICULAÇÕES OU JUNTURAS É a união de duas ou mais estruturas que podem ser ossos, cartilagens ou tecido fibroso. Esta união pode ou não permitir movimento livre, de acordo com o tipo de tecido e as características próprias das articulações. CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES FIBROSAS – ou SINARTROSE (Syn = junto com; Arthron = articulação) ( Articulação Imóvel CARTILAGINOSAS – ou ANFIARTROSE (Amphi = ambos os lados; Arthron = articulação) ( Articulação Semimóvel � SINOVIAIS – ou DIARTROSE (Diarthrosis = articulação móvel) ( Articulação Móvel FIBROSAS ou SINARTROSE Ossos mantidos juntos firmemente por tecido conjuntivo fibroso Articulações imóveis Dois tipos principais, classificados pelo comprimento das fibras que unem os ossos: Sutura Fibras de conexão curtas, formando interdigitações (somente entre os ossos do crânio) Sindesmose Fibras de conexão mais longas, formando bandas ou faixas (extremidades distais da tíbia) CARTILAGINOSAS ou ANFIARTROSE Ossos unidos por cartilagem Permitem movimentos limitados. Sincondroses Ossos são mantidos juntos por cartilagem hialina. � Sínfises Superfícies articulares dos ossos cobertas camada de cartilagem fibrosa (união entre os ossos púbicos e as articulações entre corpos vertebrais adjacentes) SINOVIAIS ou DIARTROSE Permitem movimentação livre Movimento limitado somente por ligamentos, músculos, tendões e ossos adjacentes. Características das Articulações Sinoviais Cápsula Articular (A) - Membrana dupla que envolve e encerra a articulação Cartilagem articular (B) - Fina camada de cartilagem hialina que cobre a superfície articular dos ossos (são lisas, polidas e esbranquiçadas) Membrana Sinovial (C) - Camada mais interna da cápsula articular Liquido Sinovial (D) - Produzido pela membrana sinovial (ou bolsa sinovial), é responsável pela nutrição das cartilagens articulares e pela lubrificação das superfícies articulares Ligamentos (E) - Estrutura de tecido conjuntivo denso com a função de unir ossos, permitir e limitar o movimento Tipos de Articulações Sinoviais Plana (não axial) Possui superfícies articulares planas ou ligeiramente curvas (ossos do carpo, esterno-clavicular, acrômio-clavicular, sacro-ilíaca) Condilar ou Elipsóide (bi-axial) Uma superfície articular é côncava, a outra convexa (art. rádio-cárpica, do joelho, úmero-radial) Trocóide ou Pivô (uni-axial) Uma superfície articular se articula com um pivô (art. atlanto-axial, rádio-ulnar proximal) � � Gínglimo ou Dobradiça (uni-axial) Uma superfície articular se une a outra em forma de dobradiça (art. úmero-ulnar) Selar (bi-axial) A superfície articular é convexa e côncava ao mesmo tempo (art. carpo-metacarpiana do polegar – é a única articulação deste tipo) Esferóide ou Esférica (tri-axial) Uma superfície articular é esférica e a outra é uma cavidade (art. gleno-umeral, coxo-femural) Sistema Muscular MIOLOGIA Em sentido amplo, a miologia aborda todos os músculos do corpo humano e, em sentido restrito, refere-se somente aos músculos estriados esqueléticos e cutâneos. A esplancnologia trata damusculatura dos órgãos viscerais e a estesiologia inclui os músculos dos órgãos dos sentidos. TIPOS DE MÚSCULOS � Quadro Comparativo Características Musculatura Estriada Esquelética Musculatura Estriada Cardíaca Musculatura Lisa Estrias Transversais Presentes Presentes Ausentes Núcleo Muitos periféricos Um central Um central Discos intercalares Não há Presentes Não há Contração Rápida e voluntária Rápida, rítmica e involuntária Lenta e involuntária Apresentação Formam pacotes bem definidos Formam as paredes do coração (miocárdio) Formam camadas envolvendo órgãos MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS É o tipo de músculo responsável pelo movimento. Estrutura Macroscópica dos Músculos Esqueléticos O Músculo Estriado Esquelético é fixo às estruturas por meio de tendões ou aponeuroses. O tendão caracteriza-se por ter formato de cilindro ou fita. A aponeurose é laminar, ou seja, longa e fina. O VENTRE é a parte contrátil do músculo, é altamente vascularizado, e é composto da seguinte forma: Epimísio – camada mais externa que envolve o músculo. Perimísio – camada intermediária que envolve os fascículos. Endomísio – camada mais interna que envolve o sarcolema, membrana que envolve cada fibra muscular. A FÁSCIA envolve o músculo como um todo, permitindo deslizamento e auxiliando a nutrição. � Análise Anatômica e Biomecânica dos Músculos Análise Anatômica Análise Biomecânica Origem – ponto fixo Inserção Proximal Inserção – ponto móvel Inserção Distal Ação – movimeno realizado pelo músculo Classificação Morfológica dos Músculos Esqueléticos Critério Característica Quanto à forma do músculo e arranjo das fibras Disposição paralela: longos (a) ( comprimento predominante largos (d) ( comprimento e largura equivalentes Disposição oblíqua – músculos peniformes: unipenados (f) – feixes fixos a uma borda do tendão bipenados (g) – feixes se fixam nas duas bordas Quanto à origem Músculos cuja origem se dá por mais de um tendão: bíceps (b) (2), tríceps (3) ou quadríceps (4) Quanto à inserção Músculos cuja inserção se dá por mais de um tendão: bicaudados (2) ou policaudados (3 ou mais) Quanto ao ventre muscular Músculos que apresentam mais de um ventre, com tendões intermediários situados entre eles. Digástrico (c) (2) e poligástrico (e) (3 ou mais) Quanto à ação Depende da ação principal do músculo: flexor, extensor, abdutor, adutor, rotador, etc. Classificação Funcional dos Músculos Esqueléticos Critério Característica Agonista O músculo é o agente principal na execução do movimento. Ex: m. Braquial na flexão do antebraço Antagonista O músculo se opõe ao trabalho de um agonista. Ex: m. tríceps braquial na flexão do antebraço Sinergista O músculo atua no sentido de evitar algum movimento indesejado produzido pelo agonista. Ex: m. Extensores do carpo na flexão da mão Fixador Postural Os músculos não estão envolvidos diretamente com o movimento principal, mas estabilizam diversas partes do corpo para tornar possível a ação principal. Ex: mm. do dorso ao abaixar para pegar um objeto Músculos Esqueléticos � FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Em resposta a um estímulo nervoso o retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP, liberando a energia de um radical fosfato: A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas. � Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração. A ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR Energia fornecida pela respiração celular ( Armazenada sob forma de fosfocreatina (principalmente) e ATP. ATP ( Suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade. Fosfocreatina ( Principal reserva de energia. �‘ Trabalho muscular intenso ( Intensificação da respiração celular ( Quebra do glicogênio armazenado no músculo. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO O tecido muscular estriado cardíaco forma o coração (Miocárdio). Suas células apresentam estrias, embora menos evidentes que no músculo esquelético. � As células ou fibras têm, em suas porções terminais, uma interligação no sentido transversal, através dos discos intercalares, que faz com que os impulsos se transmitam rapidamente de célula para célula. A contração é rápida, rítmica, involuntária e não depende do sistema nervoso para iniciar a sua contração, a qual é gerada no próprio coração. O sistema nervoso pode alterar a freqüência dos batimentos cardíacos. CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA CARDÍACA Cálcio intra e extracelular ( Envolvidos na contração cardíaca. Influxo de cálcio externo age como desencadeador da liberação do cálcio armazenado na luz do retículo sarcoplasmático, provocando: Contração ao atingir as miofibrilas; Relaxamento ao serem bombeados de volta para o retículo. TECIDO MUSCULAR LISO É assim chamado pelo fato de suas fibras componentes não possuírem estrias transversais. Estas são muito mais curtas do que as fibras musculares esqueléticas e, além disso, possuem apenas um só núcleo. � Involuntário. Também denominado músculo visceral por ser constituinte das vísceras (sistemas urogenital e digestório) e dos vasos sanguíneos. CARACTERÍSTICAS DO TECIDO MUSCULAR LISO Fibras fusiformes curtas com um só núcleo e de contração lenta e involuntária. CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA LISA Quando há uma excitação da membrana, os íons cálcio armazenados no retículo sarcoplasmático são liberados para o citoplasma e se ligam a uma proteína, a calmodulina. Esse complexo ativa uma enzima que fosforila a miosina e permite que ela se ligue à actina. A actina e a miosina interagem resultando então na contração muscular. SISTEMA NERVOSO I Sistema envolvido na coordenação e regulação das funções corporais. Linhagens celulares: Neurônios ( Recepção e transmissão dos estímulos do meio externo e interno do corpo. � Células da glia (neuróglia) ( Sustentação, proteção, isolamento e nutrição dos neurônios, constitui cerca da metade do Volume do SNC. NEURÔNIOS Célula composta por: Corpo celular ou soma: onde se localizam o citoplasma, o citoesqueleto e o núcleo. Neuritos: prolongamentos finos que podem ser de dois tipos ( dendritos e axônios. � SOMA Aproximadamente 20 (m de diâmetro. Membrana neuronal: ( 5 nm de espessura ( Repleta de proteínas ( Algumas bombeiam substâncias de dentro para fora da célula; outras formam poros que regulam a entrada de substâncias ( Composição protéica varia de acordo com a região da célula: soma, dendritos ou axônio. Citoplasma: Citosol: fluido aquoso coloidal rico em potássio, que preenche o interior do soma. Organelas citoplasmáticas mais abundantes: RE rugoso, RE liso, aparelho de Golgi e mitocôndrias. Citoesqueleto: dão a forma característica aos neurônios ( Microtúbulos, microfilamentos e neurofilamentos (filamentos intermediários). Núcleo: contém o material genético e as instruções para a síntese das proteínas neuronais. DENDRITOS Assemelham-se a ramos de uma árvore à medida em que se afastam do soma ( Árvore dendrítica. Funcionam como uma antena ( Sua membrana apresenta muitas moléculas de proteínas receptoras ( Especializados na recepção de informação. Citoplasma: Preenchido com elementos do citoesqueleto e mitocôndrias; Em alguns neurônios: polirribossomos ( Síntese de proteínas de forma localizada. � AXÔNIOS Estruturaaltamente especializada na transferência de informação entre pontos distantes do sistema nervoso. Segmento inicial: cone de implantação (zona gatilho). Segmento final: terminal axonal ou botão terminal ( Local onde o axônio entra em contato com outros neurônios ou outras células –Sinapses – e passa informação para eles. Ausência de RE rugoso Ausência ou carência de ribossomos livres. Composição protéica da membrana muito diferente da do soma. Apresentam comprimento e diâmetro variáveis (determinam a velocidade da transmissão do IN). Podem se ramificar ( Colaterais. TIPOS DE NEURÔNIOS De acordo com as conexões ou funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em: Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central. Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo). Neurônios associativos ou inter-neurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores (maior quantidade). De acordo com o número de neuritos, os neurônios podem ser classificados em: Unipolares: apresentam um único neurito. Bipolares: apresentam dois neuritos. Multipolares: apresentam três ou mais neuritos. OS NEURÔNIOS E A ORGANIZAÇÃO DO SN Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso ( Sistema Nervoso Central (SNC – formado pelo encéfalo e pela medula espinhal) e gânglios nervosos (localizados próximo à coluna vertebral). Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP). � BAINHA DE MIELINA (AXÔNIO) O axônio está envolvido por um dos tipos celulares (Neuróglias) seguintes: Célula de Schwann: encontrada apenas no SNP; Oligodendrócito: encontrado apenas no SNC. Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina ( invólucro principalmente lipídico que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina ( nódulo de Ranvier. No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de Schwann, a parte celular da bainha de mielina (citoplasma e núcleo) constitui o chamado neurilema. NEURÓGLIA (GLIA) As células da neuróglia cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Há diversos tipos celulares, distintos quanto à morfologia, a origem embrionária e às funções que exercem. Distinguem-se, entre elas, os oligodendrócitos, astrócitos , micróglia e as células de Schwann. � Oligodendrócitos: São encontrados apenas no sistema nervoso central (SNC). Devem exercer papéis importantes na manutenção dos neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. No SNC, são as células responsáveis pela formação da bainha de mielina ( Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina em vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio). Astrócitos: São as maiores células da neuróglia e estão associados à sustentação e à nutrição dos neurônios. Preenchem os espaços entre os neurônios; Regulam a concentração de diversas substâncias com potencial para interferir nas funções neuronais normais (ex.: concentrações extracelulares de potássio); Regulam os neurotransmissores (restringem a difusão de neurotransmissores liberados e possuem proteínas especiais em suas membranas que removem os neurotransmissores da fenda sináptica); Estudos recentes sugerem que podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas e ainda, que fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades. Micróglia: constituída por células fagocitárias, análogas aos macrófagos e que participam da defesa do sistema nervoso. � Origem da Micróglia POTENCIAL DE REPOUSO Em repouso: Membrana polarizada. Canais de sódio fechados ( Membrana praticamente impermeável ao sódio ( Impede sua difusão a favor do gradiente de concentração. Bomba de sódio e potássio ativa ( Sódio é bombeado ativamente para fora da célula ( Diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular ( Déficit de cargas positivas dentro da célula ( Faces da membrana eletricamente carregadas. POTENCIAL DE AÇÃO São de tamanho e duração fixos. A aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação ( "Lei do tudo ou nada". Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido ( Unidirecional ( Condução ortodrômica. � O potencial de ação se propaga sem decaimento. A velocidade depende do tamanho e do diâmetro axonais: Axônios menores necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação ( Mais susceptíveis aos efeitos da anestesia. A velocidade de condução aumenta com o diâmetro axonal. A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso ( Condução saltatória. Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta" diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso. Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio) ( Sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula ( Acompanhado pela pequena saída de potássio. Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio ( Onda de despolarização. Impulso nervoso ou potencial de ação: causado pela despolarização da membrana além de um limiar ( Nível crítico de despolarização que deve ser alcançado para disparar o potencial de ação. IMPULSO NERVOSO Membrana em repouso Canais de sódio fechados ( Sódio bombeado ativamente para fora (bomba de sódio e potássio) ( Polarização ( Potencial de repouso. Estímulo Abertura dos canais de sódio, possibilitando sua entrada ( Despolarização ( Potencial de ação. REPOLARIZAÇÃO Imediatamente após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente ( Difusão de íons sódio para o interior. Essa positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o interior da fibra ( Membrana torna-se novamente impermeável aos íons sódio e ainda mais permeável ao potássio. Devido à alta concentração de K+ no interior muitos íons se difundem para o lado de fora ( Cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior ( Repolarização ( Restabelece a polaridade normal da membrana. IMPULSO NERVOSO – PERCURSO Sempre no sentido: Dendrito ( Corpo celular ( Axônio. O TERMINAL AXONAL E AS SINAPSES Os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais e cada ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares ( Arborização terminal. Citoplasma difere do restante do axônio: Microtúbulos não se estendem ao terminal sináptico. Terminal sináptico contém numerosos glóbulos membranosos ( Vesículas sinápticas. A superfície interna da membrana da sinapse apresenta um revestimento denso de proteínas. Apresenta numerosas mitocôndrias ( Alta demanda de energia no local. A SINAPSE É um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Apresenta dois lados:Lado pré-sináptico: consiste de um terminal axonal. Lado pós-sináptico: pode ser dendrito ou soma de outro neurônio ou ainda outra célula inervada pelo neurônio. Transmissão sináptica: transferência de informação através de uma sinapse. Podem ser elétricas ou químicas (maioria). AS SINAPSES ELÉTRICAS Mais simples e evolutivamente antigas ( Permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes ( Membranas pré-sinápticas e pós-sinápticas separadas por apenas 3 nm ( Atravessadas por proteínas especiais denominadas conexinas ( Formam um canal denominado conexon ( Permite que íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o de outra. Maioria permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos ( Bidirecionais. AS SINAPSES QUÍMICAS Via de regra, a transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso é feita por substâncias químicas: os neuro-hormônios ou mediadores químicos ou neurotransmissores, liberados na fenda sináptica. O terminal axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. TRANSMISSÃO SINÁPTICA A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na fenda sináptica - os receptores. Nas sinapses químicas, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico. IMPULSO NERVOSO E SINAPSES Por meio das sinapses, um neurônio pode passar mensagens (impulsos nervosos) para centenas ou até milhares de neurônios diferentes. � AS PLACAS MOTORAS As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos ( Placas motoras ou junções neuro-musculares. ATOS REFLEXOS São respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurônios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). Na medula, neurônios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de ação através dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurônios motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco reflexo. FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL EMBRIOGÊNESE DO SN VENTRÍCULOS CEREBRAIS O canal neural persiste nos adultos, correspondendo aos ventrículos cerebrais, no interior do encéfalo, e ao canal do epêndimo, no interior da medula. SISTEMA VENTRICULAR Nome dado às cavidades encefálicas e canais + fluido que as preenche. Fluido que preenche e percorre o sistema ( Líquido céfalo-raquidiano (LCR) ou Líqüor ( Produzido por um tecido especial – os plexos coróides – nos ventrículos dos hemisférios cerebrais ( Nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. � DIVISÃO DO SN DIVISÃO ANATÔMICA DIVISÃO FUNCIONAL � SISTEMA NERVOSO II O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas). � SISTEMA NERVOSO CENTRAL COMPONENTES Encéfalo: Telencéfalo (cérebro e bulbo olfatório) Diencéfalo (tálamo, hipotálamo e corpo pineal) Tronco cefálico, que se divide em: Mesencéfalo, situado cranialmente; Bulbo (mielencéfalo), situado caudalmente; Ponte, situada entre ambos. Cerebelo Medula espinhal (raque): � SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus prolongamentos. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente. CRÂNIO E VÉRTEBRAS Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas e por membranas. Estruturas esqueléticas: Caixa craniana, protegendo o encéfalo Coluna vertebral (vértebras), protegendo a medula espinhal MENINGES Membranas: meninges, situadas sob a proteção esquelética: Dura-máter (a externa), Aracnóide (a do meio), Pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor. MEDULA ESPINHAL � Encontra-se no canal vertebral e funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos. Possui dois sistemas de neurônios: Sistema descendente: controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino; Sistema ascendente: transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro. Os corpos celulares dos neurônios se concentram no cerne da medula ( Massa cinzenta. Os axônios ascendentes e descendentes localizam-se na substância branca. As duas regiões também abrigam células da Glia. Etimologicamente, medula significa miolo, e indica o que está dentro. Localiza-se dentro do canal vertebral, sem ocupá-lo completamente. Tipo de tecido: Nervoso Tamanho: No homem adulto aproximadamente 45 cm. Na mulher apresenta-se um pouco menor. Limites: Cranial ( limita-se com o bulbo, aproximadamente em nível do forame magno do osso occipital. Caudal ( no adulto situa-se aproximadamente na 2ª vértebra lombar (L2). Terminação: A medula termina afilando-se para formar um cone – o cone medular, e continua em um delgado filamento – o filamento terminal. Formato: Aproximadamente cilíndrica, ligeiramente achatada (sentido ântero–posterior) Calibre: Não apresenta calibre uniforme, pois apresenta duas dilatações, denominadas intumescências cervical e lombar. São resultantes das conexões de grossas raízes que formam os plexos braquial e lombo-sacral. Função: Condução nervosa (impulsos sensitivos subindo e impulsos motores descendo). � CORTE TRANSVERSAL TRONCO ENCEFÁLICO � Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo. Funções gerais: Recebe informações sensitivas de nervos cranianos e controla os músculos da cabeça; Contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal. Regula a atenção, o sono e a vigília e controla a postura corporal ( Função mediada pela formação reticular ( Complexa malha de neurônios e fibras que recebe aferências de várias regiões e ocupa a parte central do tronco encefálico ( Distribui-se desde o mesencéfalo até o bulbo. Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas. CONSTITUIÇÃO Corpos de neurônios que se agrupam em núcleos ( Muitos recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos; Fibras nervosas se agrupam em feixes: tractos e lemniscos. Agrupamentos neuronais e axonais Descrição Núcleo Massa neuronal claramente distingüível,localizada geralmente na profundidade do encéfalo. Tracto Grupamento de axônios do SNC que possui uma mesma origem e um mesmo destino. Lemnisco Tracto que atravessa o encéfalo, de aspecto semelhante a uma fita. MESENCÉFALO O mesencéfalo diferencia-se em tecto e Pedúnculo Cerebral (Tegmento, Substância Negra e Bases). No espaço preenchido com LCR no centro do mesencéfalo, localiza-se o aqueduto cerebral. � Tecto Diferencia-se em duas estruturas: Colículo superior: também chamado tecto óptico ( Recebe aferências diretamente do olho ( Controle dos movimentos oculares. Colículo inferior: recebe informação sensorial da orelha ( Importante estação retransmissora de informação auditiva a caminho do tálamo. Pedúnculo Cerebral É uma das porções mas “coloridas” do encéfalo ( Contém a substância negra e o núcleo rubro ( Grupamentos celulares envolvidos no controle do movimento voluntário. Outros grupos dispersos no mesencéfalo possuem axônios que se projetam por todo o SN e regulam o alerta consciente, o humor, o prazer e a dor. PONTE Conecta o córtex cerebral ao cerebelo ( Dos axônios descendentes que passam pelo mesencéfalo, mais de 90% estabelecem sinapses em neurônios da ponte ( Retransmitem a informação ao cerebelo. Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração. Serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o encéfalo à medula. � BULBO Também chamado de bulbo raquídio ou medula oblonga. Pirâmide bulbar: feixes grossos de axônios que descem do prosencéfalo até a medula espinhal ( Maioria origina-se no córtex cerebral ( Localizados no assoalho do quarto ventrículo ( Contém os tractos córtico-espinhais ( Envolvidos no controle do movimento voluntário. Porção rostral do bulbo: contém vários núcleos: Núcleos do sistema auditivo: Núcleos cocleares dorsal e ventral; Oliva acessória; Para-oliva Oliva inferior ( Importante para o controle motor. Núcleo da rafe ( Relevante na modulação da dor, do humor e da vigília. Decussação Cruzamento axonal no bulbo próximo onde se une com a medula espinhal ( Cada tracto piramidal cruza de um lado para o outro da linha média. O espaço preenchido por LCR no centro do bulbo é o quarto ventrículo. � Bulbo Medial Porção medial do bulbo: Leminisco medial: contém axônios que levam informação sensorial somática (tato) ao tálamo. Núcleo gustativo: onde chegam informações gustativas ( Forma parte do tracto solitário maior ( Regula aspectos da função visceral (*). Núcleos vestibulares: envolvidos com o sentido do equilíbrio. Funções Viscerais Recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas ou viscerais (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir. CEREBELO O cerebelo ou “pequeno cérebro” é um importante centro de controle do movimento. Recebe aferências maciças da medula espinhal e da ponte. Aferências medulares: trazem informação a respeito da posição do corpo no espaço. Aferências pontinas: levam informação do córtex cerebral especificando a meta do movimento pretendido ( O cerebelo compara as informações e calcula as seqüências de contrações musculares necessárias para se atingir a meta de movimento. Lesões no cerebelo resultam em movimentos descoordenados e imprecisos. � DIENCÉFALO Tálamo, Hipotálamo e Corpo pineal. TÁLAMO Região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. É responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. Também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que regula as emoções). Envolve o terceiro ventrículo. Neurônios talâmicos enviam axônios ao córtex através da cápsula interna ( Levam informação a diferentes áreas do córtex ( Lado contralateral do corpo. Divide-se em núcleos: Núcleo ventral posterior: porção do sistema somatossensorial ( Projeta-se ao giro pós-central do córtex; Núcleo ventral lateral e núcleo ventral anterior: formam parte do sistema motor ( Enviam axônios ao giro pré-central do córtex motor; Núcleo geniculado lateral: envia informação ao córtex visual; Núcleo geniculado medial: transmite informação ao córtex auditivo. CORPO PINEAL Localizado dorsalmente ao tálamo. Secreta melatonina ( Relacionada com a regulação do sono e comportamento sexual. SUB-TÁLAMO (NÚCLEO SUBTALÂMICO) Localizado abaixo do tálamo. Forma parte do sistema motor ( Importante região do sistema cerebral que controla o movimento voluntário. Sub-tálamo e áreas associadas ( Controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo. � HIPOTÁLAMO Forma o assoalho do terceiro ventrículo ( Centro vital de controle de muitas funções corporais básicas: Relaciona-se de forma mais íntima com certas estruturas encefálicas, como a amígdala ( Envolvido com as emoções; Em situações de ameaça articula a resposta visceral de luta-ou-fuga; Comanda o Sistema Nervoso Autônomo (SNA); Após uma farta refeição assegura que o encéfalo esteja bem nutrido ( Comandos enviados ao SNA ( Aumento do peristaltismo e redirecionamento do sangue para o sistema digestório; Regula o sono, a sede, a fome e o balanço hídrico do corpo; Papel-chave na motivação para a busca de alimento e sexo em resposta às necessidades corporais; Comanda as respostas corporais por intermédio de conexões com a hipófise ( Liberação de hormônios tróficos na corrente sangüínea; Controla a temperatura corporal. CORPO CALOSO E FÓRNIX Podem ser observados examinando-se a superfície medial do cérebro: Corpo caloso: imenso feixe de axônios que conecta os dois hemisférios do cérebro. Fórnix (do latim: arco): feixe proeminente de fibras que conecta o hipocampo com o hipotálamo ( Alguns axônios participam da regulação do armazenamento da memória. � QUIASMA ÓPTICO Quiasma óptico: em forma de X, imediatamente anterior ao hipotálamo onde muitos axônios que provêm dos olhos atravessam de um lado para o outro: Os feixes axonais anteriores ao quiasma, que emergem da região posterior do olho, são os nervos ópticos. Os feixes situados posteriormente ao quiasma, que desaparecem dentro do tálamo, são os tractos ópticos. CORPOS MAMILARES HIPOTALÂMICOS Proeminentes na superfície ventral do encéfalo ( Armazenamento da memória ( São o maior alvo dos axônios do fórnix. TELENCÉFALO O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. CÉREBRO GIROS, SULCOS E FISSURAS Destaca-se pela sua superfície enrugada ( Saliências são chamadas giros; reentrâncias são chamadas sulcos. Sulcos muito profundos são denominados fissuras. Neurônios do giro pré-central: controlam os movimentos voluntários. Neurônios do giro pós-central: sensação somática (tato). Neurônios do giro temporal superior: relacionados à audição. LOBOS CEREBRAIS E ÍNSULA Por convenção, o cérebro é subdividido em lobos, nomeados em relação aos ossos do crânio que estão logo acima deles. O sulco central separa o lobo frontal do parietal. O lobo temporal localiza-se ventralmente à fissura lateral. O lobo occipital, localizado na região caudal do cérebro, é circundado pelos lobos parietal e temporal. A ínsula (do latim: ilha) é uma porção oculta do córtex cerebral, que pode ser visualizadase as margens da fissura lateral forem afastadas ( Limita e separa os lobos temporal e frontal. � CÓRTEX CEREBRAL Camada mais externa e de massa cinzenta do cérebro, cuja estrutura é formada essencialmente por corpos de neurônios ( Formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. ÁREAS FUNCIONAIS DO NEOCÓRTEX Áreas funcionais: Visuais: encontram-se no lobo occipital. Sensoriais somáticas: localizam-se no lobo parietal. Auditivas: situam-se no lobo Temporal. Gustativas: encontram-se ocultas junto com a ínsula. Motoras: localizam-se no lobo frontal, anteriormente ao sulco central. Associativas: não estão envolvidas diretamente com funções motoras ou sensoriais ( Algumas das áreas associativas mais importantes são o córtex pré-frontal, o córtex parietal posterior e o córtex temporal inferior. SISTEMA LÍMBICO Consiste na região do córtex ao redor do corpo caloso, principalmente o giro cingulado (giro do cíngulo) e o córtex na superfície medial do lobo temporal ( Inclui tálamo, hipotálamo (com corpos mamilares), amígdala, hipocampo. Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO � NERVOS NERVO é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos. As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva ( Endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva ( Perineuro. Vários feixes agrupados formam um nervo ( envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo ( Epineuro. Em nosso corpo existe um número muito grande de nervos ( Seu conjunto forma a rede nervosa. NERVOS CRANIANOS Partem do encéfalo ( Doze pares de nervos cranianos ( Três são exclusivamente sensoriais (I, II e VIII), cinco são motores (III, IV, VI, XI e XII) e os quatro restantes são mistos. I Sensitivo Percepção do olfato II Sensitivo Percepção visual. III Motor Controle do movimento do globo ocular, da pupila e do cristalino. IV Motor Controle do movimento do globo ocular. V Misto Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensitivo). VI Motor Controle do movimento do globo ocular. VII Misto Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial). VIII Sensitivo Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); percepção auditiva (ramo coclear). IX Misto Percepção gustativa no terço posterior da língua; percepções sensoriais da faringe, laringe e palato. X Misto Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras; inervação das vísceras torácicas e abdominais. XI Motor Controle motor da faringe, laringe, palato, músculos esternocleidomastóideo e trapézio. XII Motor Controle dos músculos da faringe, laringe e língua. NERVOS RAQUIDIANOS Partem da medula espinhal ( 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais ( relacionam-se com os músculos esqueléticos: Oito pares de nervos cervicais; Doze pares de nervos torácicos; Cinco pares de nervos lombares; Seis pares de nervos sagrados ou sacrais. � Quando o nervo atravessa o forame intervertebral divide-se em duas raízes: Raiz posterior ou dorsal ( Sensitiva; Raiz anterior ou ventral ( Motora. Essas raízes se unem logo após saírem da medula ( Nervos raquidianos são todos mistos. A substância cinzenta divide-se em cornos dorsais, laterais e ventrais. Os corpos dos neurônios que formam as fibras sensitivas dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém fora dela, reunindo-se em estruturas especiais chamadas gânglios espinhais. Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras motoras localizam-se na medula. � NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO CERVICAL NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO BRAQUIAL � NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO LOMBAR NERVOS RAQUIDIANOS – PLEXO SACROCOCCÍGEO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNPA) Também chamado SNP visceral ou vegetativo. Relacionado à regulação dos órgãos internos, glândulas e vascularização. Divisão: SNPA simpático: inclui a cadeia de gânglios que se estende ao longo da coluna vertebral ( Comunicam-se com os nervos espinhais, um com o outro, e com um grande número de órgãos internos. SNPA parassimpático: a maior parte da inervação parassimpática das vísceras origina-se do nervo vago, que emerge do bulbo. A outra fonte de fibras parassimpáticas são os nervos espinhais sacrais. � Um nervo motor do SNP autônomo contém dois tipos de neurônios: Pré-ganglionar; Pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco. Fibras pós-ganglionares dos sistemas simpático e parassimpático normalmente secretam diferentes neurotransmissores: Simpático: noradrenalina ( Neurônios adrenérgicos. ( Glândulas supra-renais (adrenais) ( Aumento da secreção de adrenalina Parassimpático: acetilcolina ( Neurônios colinérgicos. A noradrenalina e a acetilcolina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica. � SISTEMA ENDÓCRINO O QUE É? Sistema envolvido na coordenação e regulação das funções corporais. Suas mensagens têm natureza química – os hormônios: ( Substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas que se distribuem pelo sangue, modificando o funcionamento de outros órgãos, denominados órgãos-alvo. CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS: Circulantes e Locais Circulantes ou Endócrinos: São aqueles que entram no sangue e atuam sobre células-alvo distantes; Locais: Atuam localmente, sem entrarem na corrente sanguínea. Podem ser dos seguintes tipos: Parácrinos (atuam sobre células vizinhas) e Autócrinos (atuam sobre as mesmas células que os secretam). � GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CIRCUITO HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE Freqüentemente o sistema nervoso interage com o endócrino formando mecanismos reguladores bastante precisos. Hipotálamo: localizado no encéfalo diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação). Hipófise: alguns hormônios, denominados trópicos, atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. Os principais hormônios trópicos são produzidos pela hipófise. PRINCIPAIS HORMÔNIOS HUMANOS Adenohipófise ou hipófise anterior Adrenocorticotrófico (ACTH) Estimula o córtex adrenal. Tireotrófico (TSH) ou tireotrofina Estimula a tireóide a secretar seus principais hormônios. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo. Somatotrófico (STH) Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes). Gonadotróficos Folículo estimulante (FSH) Na mulher, estimula o desenvolvimento e a maturação dos folículos ovarianos. No homem, estimula a espermatogênese. Luteinizante (LH) Na mulherestimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula a produção de testosterona pelas células instersticiais dos testículos. Prolactina ou hormônio lactogênico Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção. � Neurohipófise ou hipófise posterior ( Não produz hormônios; libera na circulação dois hormônios sintetizados pelo hipotálamo. Antidiurético (ADH) ou vasopressina Regula o volume de urina, aumentando a permeabilidade dos túbulos renais à água e, conseqüentemente, sua reabsorção. Sua produção é estimulada pelo aumento da pressão osmótica do sangue e por hemorragias intensas. O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética. Ocitocina Na mulher, estimula a contração da musculatura uterina durante o parto e a ejeção do leite. No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sangüínea. Hipófise intermediária Hormônio melanotrófico ou melanocortinas (MSH) ou intermedinas Estimulam a pigmentação da pele (aceleram a síntese natural de melanina) e a síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal. Ainda interferem na regulação da temperatura corporal, no crescimento fetal, secreção de prolactina, proteção do miocárdio em caso de isquemia, redução dos estoques de gordura corporal (*) etc. � Tireóide Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) Regula o desenvolvimento e o metabolismo geral. Calcitonina Regula a taxa de cálcio no sangue, inibindo sua remoção dos ossos, o que diminui a taxa plasmática de cálcio. � Paratireóides Paratormônio Regula a taxa de cálcio, estimulando a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no plasma. Tireóide e Paratireóides Pâncreas – Glândula mista Insulina (Ilhotas de Langerhans - células beta) Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue. Glucagon (Ilhotas de Langerhans - células alfa) Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sangüínea). Adrenais ou Supra-renais � Córtex Glicocorticóides (principal: Cortisol) Estimulam a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam a concentração de glicose no sangue, a taxa metabólica e a geração de calor. Os glicorcoticóides também diminuem a migração de glóbulos brancos para os locais inflamados, determinando menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região; conseqüentemente, há diminuição da reação inflamatória. Mineralocorticóides (aldosterona) Aumentam a reabsorção, nos túbulos renais, de água e de íons sódio e cloreto, aumentando a pressão arterial. Andrógenos Desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos. Medula Adrenalina Promove taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão arterial e das freqüências cardíaca e respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea, da atividade mental e constrição dos vasos sangüíneos da pele. Testículos Testosterona (andrógeno) Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade. Ovários Estrógeno Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias). Progesterona Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento. DISFUNÇÕES HORMONAIS Adenohipófise (hormônio somatotrófico) HIPOFUNÇÃO SINTOMAS Nanismo em crianças Baixa estatura Em adultos (rara) Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea HIPERFUNÇÃO SINTOMAS Gigantismo (hiperfunção em idade de crescimento) Grande estatura Acromegalia (em adultos) Espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar Neurohipófise HIPOFUNÇÃO SINTOMAS Hipofunção – diabetes insípido Urina abundante e diluída (até vinte litros por dia), o que provoca muita sede. Nesse processo não se verifica excesso de glicose no sangue nem na urina, daí o nome insípido. Tireóide (T3 e T4) HIPOFUNÇÃO SINTOMAS Na criança: cretinismo biológico (hipotireoidismo em crianças) Retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual. No adulto: bócio endêmico (hipotireoidismo em adultos) Crescimento exagerado da glândula por deficiência de iodo na alimentação (bócio), apatia, sonolência, obesidade, sensação de frio, pele seca e fria, fala arrastada, edema (inchaço - mixedema), pressão arterial e freqüência cardíaca baixas. HIPERFUNÇÃO SINTOMAS Hipertireoidismo Alto metabolismo, emagrecimento, agitação, nervosismo, pele quente e úmida, aumento da pressão arterial, episódios de taquicardia, sensação contínua de calor, globo ocular saliente (exoftalmia). Paratireóides (Paratormônio) HIPOFUNÇÃO SINTOMAS Tetania fisiológica Exagerada excitabilidade neuromuscular, contrações musculares tetânicas. Pâncreas (insulina) HIPOFUNÇÃO SINTOMAS Diabetes mellitus Hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue), poliúria (aumenta do volume de água na urina), glicosúria (perda de glicose pela urina), aumento da sede (polidipsia), metabolismo alterado de lipídios, carboidratos e proteínas, risco aumentado de complicações por doença vascular, dificuldade de cicatrização. Como as células têm dificuldade para utilizar a glicose, ocorre perda de peso e utilização das reservas de ácidos graxos do tecido adiposo, cuja oxidação parcial tende a provocar acúmulo de corpos cetônicos, que são perdidos na urina (cetonúria), coma diabético, desidratação. � Adrenais (córtex) HIPOFUNÇÃO SINTOMAS Doença de Addison Pressão arterial baixa, fraqueza muscular, distúrbios digestivos, como náuseas e vômitos, aumento da perda urinária de sódio e de cloreto, aumento da concentração plasmática de potássio, melanização da pele, embotamento mental, enfraquecimento geral. Emagrecimento HIPERFUNÇÃO SINTOMAS Nas mulheres: virilização Acentuação dos caracteres sexuais masculinos: pêlos no rosto, mudança no tom de voz, desenvolvimento muscular. � SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO Sistema responsável pela preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos ingeridos, e eliminação de produtos sólidos do catabolismo, sob a forma de fezes. Consiste em: (1) ( um longo tubo muscular (canal alimentar) que começa nos lábios e termina no ânus, e inclui: boca (e cavidade bucal), faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. (2) ( glândulas localizadas fora do tubo digestivo, e que esvaziam suas secreções no tubo, incluindo: glândulas salivares, fígado e pâncreas. BOCA Estrutura– comunica-se anteriormente com o exterior pela rima bucal, circundada pelos lábios e, posteriormente, com a parte bucal da faringe ou orofaringe, através do istmo das fauces. Lateralmente, é limitada pelas bochechas, superiormente pelo palato, e inferiormente pelo assoalho da boca, onde encontramos os dentes, as gengivas, e a língua. Divisão – A cavidade bucal pode ser assim dividida: Vestíbulo da Boca – espaço entre lábios e bochechas, e gengivas e dentes. Cavidade Bucal Propriamente Dita – é o restante da cavidade bucal Dentes Reduzem os alimentos a pequenos pedaços, misturando-os à saliva. Língua Movimenta o alimento empurrando-o em direção à garganta, para que seja engolido. Papilas gustativas ( Células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). Distribuição dos receptores gustativos na superfície da língua: não é homogênea. Combinação dos sabores primários: centenas de sabores distintos. Glândulas Salivares Parótida, submandibular e sublingual. Amilase salivar ou ptialina ( Digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os a moléculas de maltose (dissacarídeo). Os sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. FARINGE E ESÔFAGO Faringe ( Situada no final da cavidade bucal ( Canal comum aos sistemas digestório e respiratório ( Por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe. Esôfago ( Canal que liga a faringe ao estômago ( O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorrê-lo. ESTÔMAGO A Digestão no Estômago Suco gástrico ( Contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. Pepsina ( Enzima mais potente do suco gástrico que catalisa a digestão de proteínas ( secretada na forma de pepsinogênio: Túnica Muscular do Estômago Atividades Digestivas no Estômago INTESTINO DELGADO Divisão: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). Digestão: ocorre predominantemente no duodeno: Suco entérico, Suco pancreático, Bile (não contém enzimas digestivas) Absorção do alimento: jejuno-íleo � A Digestão do Intestino Delgado Etapas da Digestão Química Secreção digestiva Órgão secretor Local de ação Enzimas pH ótimo Saliva Glândulas salivares Boca Ptialina Neutro a ligeiramente ácido Suco gástrico Mucosa gástrica Estômago Pepsina Ácido Suco pancreático Pâncreas Intestino Delgado Tripsina, Quimiotripsina, Amilase, Lípase, Nucleases Alcalino (Básico) Suco entérico (Intestinal) Intestino delgado (Duodeno) Intestino delgado Entetoquinase, Peptidases, Nucleases, Dissacaridases, Maltase, Sacarase, Lactase Alcalino � Controle da Atividade Digestiva Alimento na boca: Saliva Estimula o nervo vago ( Início da liberação do suco gástrico Alimento no estômago: Gastrina ( Estimula a produção do suco gástrico (1) Alimento no duodeno: Secretina ( Estimula a produção do suco pancreático (2) Colecistocinina ( Estimula secreção do suco pancreático (3) e o lançamento da bile no duodeno (4) Enterogastrona ( Inibe produção de gastrina (e de suco gástrico) (5) INTESTINO DELGADO E VILOSIDADES � FÍGADO Maior glândula do corpo humano. Funções: Formação da bile; Armazenamento de carboidratos (glicogênio), ferro e certas vitaminas; Metabolização de lipídeos; Metabolização do álcool e de substâncias tóxicas; Outras. FÍGADO, VESÍCULOA BILIAR E A EMULSIFICAÇÃO DE GORDURAS Bile ( Sintetizada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar ( Emulsiona gorduras, facilitando a ação das lipases. � PÂNCREAS Glândula mista ou anfícrina: Porção exócrina: secreta o suco pancreático. Porção endócrina: ilhotas de Langehans: Células ( (beta): insulina Células ( (alfa): glucagon INTESTINO GROSSO Absorção de água. Formação e lubrificação das fezes. � A PORÇÃO FINAL: INTESTINO GROSSO O COLESTEROL Lipídeo esteróide essencial para a vida: Faz parte da estrutura das membranas celulares; Precursor necessário para a biossíntese de vários hormônios (cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol); Precursor de sais biliares e da vitamina D. Endógeno: obtido por meio de síntese celular ( 70%. Exógeno: proveniente da dieta ( 30%. Excesso em pessoas sem alterações genéticas no metabolismo do colesterol ( Maus hábitos alimentares. Insolúvel em água ( Para ser transportado na corrente sanguínea liga-se a algumas proteínas e outros lipídeos através de ligações não-covalentes em um complexo chamado lipoproteína. LIPOPROTEÍNAS De acordo com a natureza e quantidade de lipídeos e proteínas que as constituem. Classes de lipoproteínas: Quilomicrons: grandes partículas que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos e outros tecidos. Very-Low Density Lipoproteins (VLDL) e Intermediate Density Lipoprotein (IDL): transportam triglicerídeos (TAG) e colesterol endógenos do fígado para os tecidos ( Perda de TAG e coleta de mais colesterol ( LDL. Low-Density Lipoproteins (LDL): transportam do fígado para os tecidos, cerca de 70% de todo o colesterol que circula no sangue ( Pequenas e densas o suficiente para se ligarem às membranas do endotélio (revestimento interno dos vasos sangüíneos) ( Aterosclerose ( Níveis elevados associados com os altos índices de doenças cardiovasculares. High-Density Lipoproteins (HDL): é responsável pelo transporte reverso do colesterol ( Transporta o colesterol endógeno de volta para o fígado ( Nível elevado associado com baixos índices de doenças cardiovasculares. BIOSSÍNTESE DE LDL O COLESTEROL COLESTEROL IDEAL SUSPEITO ALTO RISCO Total Até 200 mg/dL Entre 201 a 239 mg/dL Maior que 240 mg/dL HDL Acima de 40 mg/dL De 35 a 40 mg/dL Abaixo de 35 mg/dL LDL* Abaixo de 130 mg/dL De 130 a 159 mg/dL Acima de 160 mg/dL * Se existem fatores de risco associados como diabetes, hipertensão e fumo, deve ficar abaixo de 100. Controle do Colesterol Coma mais frutas e vegetais. Aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras: legumes, verduras, cereais, pães integrais etc. Coma mais peixe grelhado ou assado, carne de aves sem pele e reduza o consumo de carne vermelha (dê preferência para cortes magros). Evite frituras. Limite a ingestão de gorduras saturadas. Ex.: manteiga e gorduras de origem animal. Limite a ingestão de alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado ( Não coma mais que duas gemas por semana. Dê preferência a queijos brancos e utilize derivados de leite pobres em gordura. Ex.: leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light. Faça exercícios físicos regularmente. Elimine o cigarro. Controle doenças como diabetes e hipertensão arterial. Emagreça e mantenha o índice de massa corporal (IMC) até no máximo 25. O calculo é simples, basta dividir o seu peso pela sua altura ao quadrado. Ex.: peso = 70 kg; altura = 1,70 m ( IMC = 70 ( (1,70)2 ( IMC= 70 ( 2,89 = 24,22 (<25) CONDIÇÃO IMC Abaixo do peso Abaixo de 18,5 Peso normal Entre 18,5 e 24,9 Excesso de peso Entre 25 e 29,9 Obesidade I (Leve) Entre 30,0 e 34,9 Obesidade II (Moderada) Entre 35,0 e 399,9 Obesidade III (Extrema) Igual ou superior a 40 Nível Químico: Compreende os ÁTOMOS (menores unidades da matéria) e as MOLÉCULAS (dois ou mais átomos ligados); Nível Celular: As moléculas se organizam paraformar as células; Nível Tecidual: São grupos de células e os materiais em torno delas agrupados; Nível Orgânico: Tipos diferentes de tecidos unidos entre si; Nível Sistêmico: Órgãos relacionados com a mesma função; Nível Organísmico: Todas as partes do corpo humano funcionando integradamente. Significa literalmente: homeo – semelhante; estase – estável; É a capacidade do corpo de manter o equilíbrio do meio interno em resposta às alterações do meio externo; Quando seu corpo realiza a homeostase, as condições internas do organismo permanecem as mesmas, a despeito das diversas modificações do exterior; EXEMPLO: A temperatura do corpo é de aproximadamente 37°C, mesmo que a temperatura ambiente eleve-se p/ 40°C ou diminua p/ 26°C, ela continuará a mesma. São de tamanho e duração fixos. A aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação ( "Lei do tudo ou nada". Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido ( Unidirecional ( Condução ortodrômica. O potencial de ação se propaga sem decaimento. A velocidade depende do tamanho e do diâmetro axonais: Axônios menores necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação ( Mais susceptíveis aos efeitos da anestesia. A velocidade de condução aumenta com o diâmetro axonal. A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso ( Condução saltatória. Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta" diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso. � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� Microvilosidades � EMBED PBrush ��� O intestino delgado é o local onde a digestão é concluída e começa a absorção dos nutrientes. Isso é possível graças às microvilosidades. � EMBED PBrush ��� � EMBED Unknown ��� A B Cartilagens Costais Articulação Tíbio-fibular distal (entre tíbia e fíbula, na parte inferior dos dois ossos) Linha Epifisária Temporária – A cartilagem é substituída por osso (epífises dos ossos longos) Permanente– A cartilagem permanece inalterada (as dez primeiras costelas e suas cartilagens costais) A B D E C A � EMBED Unknown ��� BULBO PONTE MESENCÉFALO Medula Encéfalo Medula Encéfalo Metencéfalo Prosencéfalo S. N. Autônomo Eferente (SNC ( Imp. Motor ( Est. Efet. - M.E.E) Sist. Nervoso Visceral Aferente (Víscera ( Imp. Sens. ( SNC) Eferente Parassimpático Aferente (Área Estimulada ( Imp. Sens. ( SNC) - Terminações Nervosas - Gânglios - Cranianos (12 pares) - Espinhais (31 pares) - Nervos Sist. Nervoso Periférico (S.N.P.) - Medula Espinhal - Bulbo - Ponte - Mesencéfalo Simpático - Cerebelo - Diencéfalo - Encéfalo - Telencéfalo - Cérebro Sist. Nervoso Somático - Tronco Cerebral Sist. Nervoso Central (S.N.C.) Medula espinhal Canal ependimário Cerebelo Ponte Bulbo Quarto ventrículo Mesencéfalo (Tecto e Tegmento) Aqueduto cerebral Creatina-P + ADP ( ATP Tálamo Hipotálamo Terceiro ventrículo Córtex cerebral Telencéfalo basal Ventrículos laterais ESTRUTURAS ENVOLVIDAS COMPONENTES Não há síntese protéica Irritabilidade Condutibilidade Propriedades � PAGE \* MERGEFORMAT �40� _1314953190/:� _1314953390/f9� _1314953418/>w� _1314953399/Æ`� _1314953216/�ò� _1314952868/ÆÍ� _1314952915/z^� _1314952888/úí� _1314952399/^o _1314952443/ÚT� _1314951188.bin _1314951266/VC� _1314612701.bin
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