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LINGUA MORTA RONGORONGO

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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
2º Semestre A - Matutino
Ederaldo Gomes Paglioto – 11151505455
Douglas Lima Alves Santos - 11151100172
“Lingua Morta ou em Extinção”
RONGORONGO – A LÍNGUA DOS MOAIS
ANTROPOLOGIA
Professor Quintino Fleury
UMC
2015
INTRODUÇÃO
A Ilha da Páscoa é conhecida pelas estátuas Moai, gigantescas cabeças de pedra que ninguém sabe que povo esculpiu ou com que propósito foram feitas. Entretanto, este não é o único mistério da ilha. O Rongorongo, linguagem escrita local, também intriga os estudiosos. O sistema escrito parece ter surgido subitamente, em época recente, nos anos de 1700. Em dois séculos, o Rapanui, como é chamado pela população, caiu na obscuridade.
O Rongorongo é uma escrita pictográfica, registrada em entalhalhes feitos em tabuletas de madeira e em outros artefatos da ilha. O sistema não é conhecido nas ilhas vizinhas. A explicação corrente é que o Rongorongo foi criado pelos nativos como imitação do sistema que espanhóis ali introduziram no século XVIII, em 1770. Entretanto, apesar desta alegada origem recente, nenhum arqueólogo ou lingüísta conseguiu decifrar os documentos Rapanui.
Quando os primeiros europeus chegaram à ilha da Páscoa, o lugar era um ecossistema praticamente isolado que estava sofrendo os efeitos do desgaste dos recursos naturais, desflorestamento e superpopulação. Nos anos seguintes esta população foi devastada por doenças européias e pelo comércio de escravos. Em 1877, havia pouco mais de 100 habitantes na ilha. [De acordo com o senso de 2002, a Ilha da Páscoa possuía, naquele ano, pouco mais de 3 mil e 700 habitantes]. Neste processo, o Rongorongo quase desapareceu. Os colonizadores decidiram que a escrita fazia parte do paganismo popular e devia ser banida junto com outras tradições "heréticas". Os missionários obrigaram os nativos a destruir a tábuas de Rapanui.
Em 1864, o padre Joseph Eyraud tornou-se o primeiro não-ilhéu a registrar o Rongorongo. Ele escreveu antes do último declínio da sociedade da ilha: "Em todas as casas pode-se encontrar tabuletas de madeira e outros objetos com a escrita hieroglífica." Eyraud não pôde encontrar ninguém que pudesse traduzir os textos; o povo tinha medo de tratar do assunto por causa das proibições dos missionários.
Em 1886, William Thompson, do navio americano USS Mohican, em viagem na ilha, coletando objetos para o National Museum, de Washington, se interessou pela escrita dos nativos. Ele obteve duas raras tabuletas e conseguiu que um ilhéu traduzisse o texto. A transcrição obtida é um dos poucos documentos que podem servir de parâmetro para decifrar o Rongorongo.
Os estudos continuaram nas décadas seguintes. Em 1932, Wilhelm de Hevesy tentou encontrar uma conexão entre o Rongorongo e a escrita hindu. Ele havia encontrado correlação entre as duas escritas em 40 exemplos de símbolos mas suas conclusões não foram adiante. Em 1950, Thomas Barthel foi o primeiro lingüísta contemporâneo a se interessar pelo Rongorongo. Barthel estabeleceu que o sistema era composto de 120 elementos básicos que, combinados, formavam mil e quinhentos diferentes signos que representam objetos e idéias. A tradução é extremamente difícil porque, um único símbolo pode representar uma frase inteira. Uma grande conquista de Barthel foi identificar um artefato conhecido como Mamri como um calendário lunar.
As pesquisas mais recentes têm sido conduzidas pelo lingüísta Steven Fisher. Entre os muitos exemplares da escrita estudados por ele destaca-se uma peça que pertenceu a um chefe nativo da ilha. O objeto é coberto de pictografias. Estudando essas figuras, Fisher descobriu que as unidades de significação do Rongorongo são tríades, compostas de três signos. Um dos textos logo mostrou ser um canto religioso e o estudo de outros levou o lingüísta a concluir que todos os textos da Páscoa são relacionados a mitos da criação.
A escrita Rongorongo continua instigando os pesquisadores. Hoje, apenas 25 tabuletas e objetos sobreviveram à devastação do tempo. Antropólogos e arqueólogos têm esperança de conseguir traduzir os pictogramas que podem revelar o mistério dos Moais, as estátuas colossais da ilha. Há quem acredite que os Moais foram erigidos pelos últimos remanescentes do continente perdido da Lemúria que, de acordo com a tradição ocultista, abrigou a terceira humanidade ou Terceira Raça Humana, quando os homens eram "gigantes" semelhantes às estátuas.
A ILHA DA PÁSCOA NA TEOSOFIA
relação com lemurianos e atlantes
A ilha da Páscoa é uma pequena parte de um antigo continente hoje submerso: as terras da Lemúria. Isso significa que aquelas terras pertenceram à Lemúria. A Lemúria submergiu mas voltou a emergir, não uma mas várias vezes. A Ilha da Páscoa, um dos pontos mais altos do continente lemuriano, está entre os primeiros lugares a "sair das águas" quando há alterações, para baixo, do nível dos oceanos.
As etnias que habitaram a ilha foram representantes dos Atlantes, Quarta Raça. "A ilha da Páscoa é remanescente da Lemúria... Pertence [geologicamente] ao início da civilização da Terceira Raça [enquanto as estátuas pertencem - antropologicamente e historicamente, aos Atlantes, Quarta Raça]." Em meio às revoluções da crosta terrestre, massas de terra, muitas vezes desaparecem no mar para ressurgir, em outra era. A ilha da Páscoa "...emergiu intacta com seu vulcão e suas estátuas..."
Em The Countries of the World, Robert Brown escreve: "Teapi, Rapa-nui ou Ilha da Páscoa é um ponto isolado a quase duas mil milhas da costa sul-americana... Tem cerca de doze milhas de comprimento por quatro de largura... e no seu centro vê-se uma cratera extinta que tem 1.050 pés de altura. A ilha está coberta de crateras há tanto tempo extintas que não há tradição alguma quanto a época de sua atividade."
Para os teósofos, as estátuas da ilha representam homens reais, pertencentes a uma raça extinta de porte notavelmente mais avantajado que os homens atuais. Eram gigantes aqueles que esculpiram as estátuas chamadas Moais.
As relíquias da ilha da Páscoa são as mais assombrosas e eloqüentes memórias dos gigantes primitivos. São elas tão imponentes quanto misteriosas; e basta examinar as cabeças das colossais estátuas... para que se reconheçam as características e o aspecto atribuídos aos gigantes da Quarta Raça. parecem todas feitas segundo o mesmo molde, posto que diferentes as fisionomias - e dão a impressão de um tipo claramente sensual, como o dos Atlantes (os Daityas e Atlanteanos) nos livros esotéricos dos hindus.
[BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol III. Antropogênese - São Paulo: Pensamento, 2001 p 241/242]
As estátuas de Ronororaka são quatro: três profundamente enterradas no solo e uma descansando sobre as espáduas como um homem adormecido. Seus tipos diferem entre si, embora todas tenham a cabeça comprida sendo evidente que representam retratos, pois os narizes, as bocas e os queixos variam muito de forma. A cobertura da cabeça - uma espécie de gorro chato, com uma peça adicional para proteger a nuca - prova que os originais não eram selvagens da Idade da Pedra.
Os Lemurianos construíram cidades colossais. Usavam mármore e lava. "Talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e à sua semelhança e as adoravam (BLAVATSKY, 2001 - 334/335). Liderados "reis divinos", cultivaram artes, ciências, conheceram a astronomia, a arquitetura, as matemáticas. Foram os lemurianos da sexta sub-raça que viveram essa civilização.
"Uma dessas grandes cidades, de estrutura primitiva, foi toda construída de lava a umas trinta milhas do lugar em que agora a Ilha da Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas são obra das últimas sub-raças lemurianas" (IDEM).
AS SETE RAÇAS HUMANAS
A antropogênese teosófica, toda ela fundamentada em antigas escrituras hindus e tibetanas, postula que a espécie humana surgiu, na Terra, em simultâneo ao surgimento do próprio planeta.
A espécie, humana, é essencialmente a mesma porém, as Raças, diferem entre si em sua constituição bioquímica sempre em correspondência com seu desenvolvimento espiritual.
As Raças são sete. A Raça atual é a Quinta Raça Humana. Os indivíduos da Primeira Raça, se ainda existissem, teriam a idade da Terra e tal como a Terra em seus primórdios, seus corpos seriam massas gasosa de forma circular oscilante. A Segunda Raça, um pouco mais densa, ainda assim seria etérea; são chamados de "Raça Hiperbórea" e habitaram a região polar norte.
A Terceira Raça, começou sua jornada ontológica também em corpos de matéria sutil; foram chamados de "os sem-ossos" e eram assexuados. A evolução da Terceira Raça produziu, já nas últimas gerações, seres dotados de esqueleto ósseo, dimensões agigantadas - em relação ao sapiens atual, e foram, inicialmente bissexuais passando a ser heterossexuais, divididos em machos e fêmeas, no fim do período. Esses foram os LEMURIANOS, que viveram nas cidades de lava, habitaram um continente vasto que ocupava o atual oceano Pacífico e também áreas do Atlântico. Esse continente submergiu com o fim da civilização da Lemúria, ocasionado por convulções geológicas como terremotos e erupções vulcânicas.
A Quarta Raça é a dos Atlantes, assim chamados em virtude da lenda que fala de uma brilhante civilização localizada onde, hoje, é o oceano Atlântico, ou seja, entre Europa/África e as Américas.
A Quinta Raça é a atual, cujo surgimento arqueologia e a antropologia datam em cerca de um milhão de anos. A Sexta e a Sétima Raças são seres humanos que ainda estão por vir e que tendem a ser mais evoluídos que seus predecessores em todos os aspectos da existência de um indivíduo realmente inteligente.
"Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita reza que, há várias centenas de mil anos, havia no oceano Pacífico um imenso continente que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagáscar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. ...
Uma crença religiosa, comum à Malaca e à Polinésia, ou seja, dos dois pontos extremos do mundo a Oceania, afirma que todas essas ilhas formaram em outros tempos dois países [terras atlânticas e terras polinésias] imensos... o oceano... tragou os dois continentes... só os picos das montanhas e as mesetas mais elevadas escaparam da inundação...
No que respeita ao continente polinésio, que desapareceu na época dos grandes cataclismos geológicos, sua existência se funda em provas tais que, dentro da lógica, não podem ser postas em dúvida.
Os três pontos mais altos desse continente as Ilhas Sandwich, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa estão separados entre si por uma distância de mil e quinhentas a mil e oitocentas léguas, e os grupos das ilhas intermediárias, Viti (Fidji), Samoa, Tonga, Fortuna, Ouvea, as Marquesas, Taiti, Pumuta, as ilhas Gambier, distanciam daqueles pontos extremos de setecentas ou oitocentas a mil léguas.
Todos os navegantes são unânimes em dizer que os grupos extremos e os grupos centrais não podiam comunicar-se entre si em virtude de sua posição geográfica e dos insuficientes meios de que dispunham. É fisicamente impossível transpor semelhantes distâncias numa piroga... sem uma bússola, e viajar durante meses sem provisões.
Por outra parte, os aborígenes das Ilhas Sandwich, de Viti, da Nova Zelândia, dos grupos centrais de Samoa, de Taiti etc., jamais haviam se conhecido e nunca tinham ouvido falar uns dos outros, antes de chegarem os europeus. No entanto, cada um desses povos afirmava que a sua ilha outrora fazia parte de uma imensa superfície de terras que se estendia para o ocidente em direção à Ásia. Confrontando indivíduos de todos esses povos, viu-se que falavam a mesma língua, tinham os mesmos usos e costumes e adotavam a mesma crença religiosa. E à pergunta: Onde está o berço da vossa raça? - limitavam-se, em resposta, a estender a mão na direção do sol poente".
L'Historie das Vierges: les Peuples et les Continents Disparus - de Louis Jacolliot CITADO por BLAVATSKY em Antropogênese - p 240/241.
Hoje, o povo rapanui compõe 60% da população da Ilha de Páscoa. 
Eles falam a idioma Rapanui, assim como o idioma local da ilha, que é o Espanhol. 
No censo de 2002, foi apurado que havia 3.304 habitantes na ilha, a quase totalidade vivendo na cidade de Hanga Roa, na costa oeste da Ilha. 
Foram os possíveis construtores das estátuas Moais. A ilha é considerado um dos lugares habitados mais isolados do mundo, estando a uma distância de 4.000 km tanto da costa da América do Sul quanto do Tahiti. 
A maior fonte de renda da Ilha de Páscoa provem do turismo, que atrai visitantes do mundo todo para conhecerem os Moais. 
Algumas frutas são produzidas para consumo local. 
A ilha dispõe de um aeroporto com uma pista de 3.318 m, possível de receber aviões de grande porte, e recebe voos regulares da empresa aérea chilena LAN. Os ativistas em prol de Rapa Nui tem lutado por maior autonomia em relação ao Governo de Santiago, o que tem gerado recentes conflitos com a polícia chilena. Estima-se que o Povo Rapa Nui chegou a ilha entre 300 e 1200 DC. Anteriormente se acreditava que sua chegada teria ocorrido entre 700 e 800 DC, porém datações em carbono revelaram que sua chegada pode ter ocorrido até perto de 1200 DC. 
A origem deste povo é polinésia, o que foi verificado através de análises do DNA mitocondrial de esqueletos pré-históricos. Porém, estudiosos acreditam ter havido contato do povo Rapa Nui com a América do Sul, em razão da introdução de plantas originárias deste continente, tais como a batata doce e o porongo. Jacob Roggeveen foi o primeiro europeu que se sabe ter tido contato com a Ilha, o que ocorreu em 5 de abril de 1722, mas lá permaneceu apenas alguns dias. Felipe Gonzales de Ahedo visitou a ilha em 1770 e a requisitou como parte do Império Espanhol. Outros navegadores como James Cook e François de Galaup também estiveram na ilha por alguns dias, nos anos de 1774 e 1786, respectivamente. O aspecto mais conhecido da Ilha de Páscoa são os Moais, estátuas gigantes com a forma humana escavados em rocha entre o período de 1250 e 1500, que se acreditam representarem faces de ancestrais.
CONCLUSÃO
A ilha de Páscoa é um dos pontos do planeta localizados no que seria definido como "fim do mundo" cercada por um imenso vazio de água de 3700 quilômetros até o continente americano e quase a mesma distância em relação ao Taiti, no Pacífico. 
Como seria possível numa ilha de dimensões modestas (160 quilômetros quadrados) com limitados recursos naturais e tão isolada desenvolver-se alguma civilização? 
Mas contrariando qualquer teoria a respeito desta impossibilidade, eis que a ilha abrigou um povo "primitivo" que com poucas terras férteis disponíveis habitou a ilha e lá permaneceu até a sua "descoberta" por um grupo de navegantes holandeses do século XVIII. Vivam basicamente da pesca, pequenas lavouras e criação de animais descendentes dos originalmente levados à ilha pelos seus primeiros ocupantes.
Após várias pesquisas, etnógrafos e outros especialistas chegaram à conclusão de que o chamado “povo Rapa Nui” alcançou a ilha de Páscoa em pequenas embarcações de casco duplo e lá edificaram nos tempos passados uma civilização relativamente avançada (a ocupação começou por volta de do século V d.C.). Teoriza-se que a ocupação se deu em levas sucessivas e não num contingente único, ou seja, Páscoa era uma ilha "visitável", não um local acidentalmente localizado por um grupo errático de polinésios.  
O que mais intriga, no entanto, além desta ocupação ser geograficamente extraordinária (como, sem instrumentos náuticos, conseguiram localizar essa ilhota no meio de um vasto vazio de oceano, quando um pequeno erro de aproximação poderia levar todas as embarcações ao nada?) são as gigantescas estátuas da ilha, edificadas e aparentemente abandonadas quando da chegadas dos exploradores ocidentais. 
Sejam lá quais os eventos que fornecem
uma explicação lógica ao processo de ocupação da ilha, a presença das estátuas de rosto humano, também conhecida como moai, é o grande mistério que cerca o lugar. Ao todo, são contabilizados 887 monólitos que tem entre 1 a 10 metros de altura. Vale ainda destacar que outras versões semelhantes dessas estátuas podem ser encontradas no Taiti e no Havaí.
Nenhum relato ou evidência mais clara apontam para os reais motivos que teriam justificado a construção destas estátuas. Entretanto, realizando um estudo comparativo das tradições dos povos polinésios vizinhos, alguns estudiosos concluíram que as estátuas serviriam para demarcar as terras ou apontar a liderança política de algum líder que tenha vivido na ilha. Há algumas evidências de guerras violentas e algum tipo de canibalismo (ritualístico ou não) em tempos passados, o que também suscita teorias de uma guerra terrível entre seus habitantes ou deles com algum inimigo invasor. 
Hoje a ilha com 6.000 habitantes, com uma mistura de habitantes polinésios e pessoas que a "colonizaram" posteriormente (faz parte do território do Chile), tem um aeroporto que recebe um fluxo constante de visitantes, estudiosos e turistas.  A curiosidade popular em torno da ilha já suscitou na literatura histórica, ficcional e fantástica, teorias diversas sobre a sua história. Entre os ufólogos, por exemplo, é certo que Páscoa é uma evidência real da presença de extra-terrestres na Terra, já que a construção das gigantescas estátuas parece indicar um tipo de tecnologia difícil de se atribuir ao povo ilhéu, algo como aconteceu com as interpretações das pirâmides do Egito.
No cinema, há uma versão soberba, muito bem montada como história plausível, do que teria sido essa paradisíaca ilha no passado, e que acontecimentos terríveis teriam acontecido para provocar um tipo de colapso social e a destruição e abandono das estátuas. 
Trata-se do filme Rapa Nui  de 1994 (produção de Kevin Kostner) que faz uma leitura a respeito da vida dos povos que habitaram a Ilha de Páscoa num período anterior à chegada dos europeus (1680). A ilha estaria dividida em duas classes, os Orelhas Grandes e os Orelhas Pequenas, e os últimos eram discriminados pelos primeiros (tipo uma nobreza). 
Anualmente eram selecionados jovens para o reconhecimento do deus Hotu-Matua, um dos protetores da ilha. Jovens de vários clãs dos Orelhas Grandes passavam por uma série de provas, que incluíam descidas de penhascos, nado exaustivo num mar repleto de tubarões, até uma ilhota onde eles deveriam pegar um ovo de uma espécie de pássaro. Quem primeiro retornasse com o ovo do pássaro intacto seria reconhecido como "homem-pássaro", adquirindo regalias perante os demais membros do clã. 
No filme, dois amigos, cada um pertencente a uma das duas classes sociais, acabam se tornando rivais por uma integrante do clã dos Orelhas Pequenas, que ambos desejam como esposa. Nesta parte da trama, o pretendente da classe mais baixa consegue o direito (inédito) de participar da disputa de "homem-pássaro" e como prêmio ter a sua amada ou morrer miseravelmente se fosse derrotado. Não deixa de ser interessante a proposta de basear a história numa luta de classes (sempre tema tão atual).
REFERÊNCIAS
Sites Visitados
http://fernandobh2011.blogspot.com.br
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_colapso_dos_rapanui.html
http://www.historiadomundo.com.br/
Bibliografia
RAPANUI – Vladimir Campos – Fevereiro de 2.012
O Elo de Rapa Nui de Loty Ger - 2013

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