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PRINCIPAIS FALHAS DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Protecção contra quedas Protecção da cabeça Andaimes - Protecção contra quedas Escavações Andaimes – Acessos seguros Formação Andaimes - Plataformas Inspecções feitas por pessoas competentes Formação para o risco de queda PRINCIPAIS FALHAS DE SEGURANÇA NAS ESCAVAÇÕES Protecção dos trabalhadores – Sistemas utilizados Acessos - Saídas Inspecções por pessoas competentes Protecção contra quedas de material e equipamento LEGISLAÇÃO Decreto nº 41 821 de 11 de Agosto de 1958 Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil Titulo V - Escavações Capitulo I - Disposições Comuns Capitulo II - Obras auxiliares, equipamento e a sua utilização Secção I - Entivações Acto ou efeito de escavar; cava. (de escavar e do latim Excavatione). Movimentação de terras, com remoção das mesmas, podendo ser levada a cabo ao nível do plano de trabalhos ou em profundidade. (Dicionário “Editora”, Porto Editora – 5ª Edição.) (Segurança na Construção – Glossário – IDICT) ESCAVAÇÕES Escavações De acordo com a sua estabilidade os trabalhos de escavações podem agrupar-se em dois grandes grupos: Escavações feitas com uma geometria, que associada às características geológicas e geotécnicas do terreno, não necessitam de trabalhos de contenção. Escavações feitas recorrendo à aplicação de todas as técnicas de suporte de terras desenvolvidas pelo Homem. A GEOTECNIA É um ramo da Engenharia que agrupa três disciplinas que se preocupam com a caracterização do comportamento dos terrenos: - Mecânica dos Solos; - Mecânica das Rochas; - Geologia da Engenharia. O que é o solo? O solo é uma mistura de rocha, água, ar e de uma grande variedade de outras substâncias. Para a Engenharia Civil, o solo é entendido como um conjunto de partículas não cimentadas ou francamente cimentadas, resultantes da desagregação de material rochoso. Este tipo de ligações, designa-se por coesão, a qual é condicionada essencialmente pela quantidade de água no solo. TIPOS DE SOLO TIPO A É um solo de consistência média com uma força de compressão de 1,5 newton/m² ou maior. É exemplo deste solo o barro. Nota: Este tipo de solo não pode apresentar os seguintes indícios: Fissuras; Estar exposto a vibrações, devido ao trânsito, por exemplo; Ter sido anteriormente mexido; Ter sido sujeito a outros factores que alteram a sua classificação. Tipo B É um solo de pouca consistência com uma força de compressão compreendida entre 0,5 e 1,5 newton/m² . -É exemplo deste solo a lama ou o lodo. Este tipo de solo também inclui os solos de tipo A que apresentam fissuras ou que estiveram sujeitos a vibrações, assim como os solos de rocha que não são estáveis. Tipo C É um solo de pouca consistência com uma força de compressão compreendida de 0,5 newton/m² ou menos. É exemplo deste solo a areia e a gravilha. Inclui também solos submersos, solos encharcados e rocha submersa que não seja estável. Rocha estável É um material mineral sólido natural que pode ser escavado verticalmente, permanecendo intacto. PRINCIPAIS TIPOS DE ESCAVAÇÕES TRINCHEIRA OU VALA Escavação longa com largura e profundidade variável. GALERIA / TUNEL Escavação subterrânea horizontal ou inclinada, que estabelece a ligação entre os poços de uma mina. Pode ser realizada por meio de explosivos ou por meio de equipamentos mecânicos. OUTROS TIPOS Todas as outras escavações efectuadas pelo homem, como por exemplo as escavações a céu aberto para a construção de caves e outros tipos de infra-estruturas. Acidentes mortais por soterramento, por tipo de obra Desmoronamento; Esmagamento por queda de objectos; Queda de pessoas e veículos para a escavação; Implicações em estruturas vizinhas; Fumos tóxicos; Incêndios; Electrocussão por contacto com cabos subterrâneos; Explosões; Perigo para o público em geral. Principais perigos nas escavações Antes de escavar Limpar toda a área, retirando ou escorando tudo o que possa ser fonte de perigo; Contactar os serviços responsáveis para localizar instalações subterrâneas na zona da escavação; Classificar o tipo de solo; Realizar um plano de emergência; Pode-se considerar uma escavação um espaço confinado? Quando temos uma atmosfera com menos de 19,5% de oxigénio; Quando existirem outros gases na atmosfera da escavação, que não somente: - Gás natural – Proveniente de fugas - Metano – Proveniente de matérias em decomposição Principais causas de desmoronamento Sobrecarga – motivada pelo peso dos equipamentos, materiais. Choque e vibrações – originados pelo equipamento em movimento, trânsito, outras construções, etc. Intercepção de trincheiras – os cantos têm menor suporte e estabilidade. Posição elevada do nível freático. Existência de blocos de pedra no meio do solo. Levantamento do fundo. Nota – Todas estas situações são agravadas quando a escavação se situar perto de valas construídas anteriormente. Cenários de rotura Fenda Fenda Área de maior stress Área de maior stress Solo em tensão Derrocada Derrocada Primeira Derrocada Cenários de rotura Derrocada Derrocada Fenda Fenda Área de maior stress Solo em tensão Segunda Derrocada Terceira Derrocada PRINCIPAIS MEIOS DE PROTECÇÃO NAS ESCAVAÇÕES Taludes Socalcos Entivações Escudos ou caixas de trincheiras Nota: Escavações superiores a 6 metros de profundidade requerem um sistema de protecção desenhado por um Engenheiro Escolha de Sistema de Protecção Depende do sítio, das condições e das circunstâncias; Depende dos sistemas disponíveis; Depende do destino do trabalho em questão. TALUDES Inclinação que se dá à superfície de um terreno, muro, fosso; rampa, declive; escarpa. (Dicionário “Editora”, Porto Editora – 5ª Edição.) Superfície inclinada de uma escavação ou aterro. O ângulo de estabilização de um talude varia, de acordo com o ângulo de atrito interno dos materiais, mas também com o teor da água. (Segurança na Construção – Glossário – IDICT) Inclinação dos taludes de acordo com os tipos de Solo Exemplos de Taludes por tipo de solo Tipo A Tipo B Tipo C 6 m máx. 6 m máx. 6 m máx. Revestir de tábuas as paredes de uma mina, de um poço, etc.. Do latim – instipare, de stipare. Escoramento de sustentação provisória de terras em valas ou trincheiras. (Dicionário “Editora”, Porto Editora – 5ª Edição.) (Segurança na Construção – Glossário – IDICT) ENTIVAÇÕES Corrimão Cinta Estronca Prumo/ estaca ou prancha Guarda Entivação de acordo com o Decreto nº 41821 Materiais mais utilizados De acordo com o art. 70.º do Dec. 41821 Madeira - Quando a profundidade < 5 m Metal - Quando a profundidade > 5 m Características mínimas das madeiras Art. 72.º do DL n.º 41 821 – Tabela para profundidades entre 1,20 m e 3 m ESCUDOS OU CAIXAS PARA TRINCHEIRAS São estruturas pré – montadas, preparadas para resistir a desmoronamentos, protegendo os trabalhadores. REGRAS Devem estar fixas na vala Devem passar 45 cm acima do lado vertical da vala Colocação do escudo SOCALCOS 6 m 6 m Simples ou múltiplos Os ângulos dependem do tipo de solo, tal como já foi referido. Utilização de diversos métodos de segurança em conjunto 6 m Regras de segurança ANTES DE ESCAVAR: Limpar toda a área, retirando ou escorando tudo o que possa ser fonte de perigo; Contactar os serviços responsáveis para localizar instalações subterrâneas na zona da escavação; Classificar o tipo de solo; Realizar um plano de emergência. DURANTE OS TRABALHOS Utilizar material adequado e em boas condições, (art. 77.º) Prevenir os desabamentos, usando os meios de protecção; Não sobrecarregar os taludes, os produtos das escavações não podem ser colocados a menos de 0,60 m do bordo da escavação, (art. 79.º); Colocar corrimões ou outro tipo de protecção para evitar a queda de pessoas e equipamento para a escavação; Verificar as condições ambientais e ventilar sempre que necessário; Ter em atenção as condições climatéricas, como por exemplo chuvas fortes; Garantir uma supervisão adequada da escavação; Sempre que necessário construir passadiços para os veículos; (art. 73.º); Garantir acessos adequados através de escadas ou rampas, na abertura da trincheira haverá, pelo menos, uma escada em cada troço de 15 metros, a qual sairá 0,90 m para fora da borda superior, (secção III ) Zelar pela protecção do público, colocando sinalização, construindo barreiras e passadiços, etc.( Capítulo IV) Uma pessoa competente deve inspeccionar as escavações no começo de cada turno, depois de qualquer incidente ou acidente; Não colocar motores de combustão dentro, ou perto das escavações; PARAR DE TRABALHAR CASO A INSPECÇÃO MOSTRE QUE A ESCAVAÇÃO NÃO É SEGURA. O Ideal!!! EXPLOSÃO Acto ou efeito de explodir; reacção química, rápida e violenta, acompanhada de grande elevação da temperatura e de libertação abundante de gases. EXPLOSIVO Substância química instável capaz de libertar energia e de produzir fragmentação. EXPLOSÕES Na construção civil as Explosões são utilizadas principalmente em: DEMOLIÇÕES ESCAVAÇÕES EXPLOSÕES A explosão ocorrer inopinadamente. Projecção de materiais a grandes alturas e distâncias. Desabamento de outras estruturas, por efeito das vibrações. Não explodir. PRINCIPAIS PERIGOS EXPLOSÕES Deve ser efectuado um plano de operação e de segurança. Deve ser realizado um levantamento de tudo o que circunda a área da explosão, incluindo serviços subterrâneos. Se existir a possibilidade de ocorrência de muitas vibrações deve-se efectuar testes nas estruturas vizinhas. Deve-se avisar as populações, das medidas a tomar devido às vibrações. Deve-se criar limites de segurança. Nunca < a um raio de 100 m, medido do centro da explosão. ANTES DE EXPLODIR EXPLOSÕES CUIDADOS A TER COM OS EXPLOSIVOS EXPLOSÕES MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA O FOGO - Deve-se afastar os explosivos de toda a fonte de chama ou calor. TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS Os veículos utilizados devem ter a caixa de transporte forrada a madeira. Devem estar protegidos contra a emissão de faíscas, nomeadamente na zona do cano-de-escape. Devem ser transportados sozinhos. - O veículo tem que ser identificado. Tem que estar equipado com um extintor de pó químico ABC. CUIDADOS A TER COM OS EXPLOSIVOS EXPLOSÕES ARMAZENAMENTO - Deve existir um inventário actualizado dos explosivos. Devem estar fechados. Deve-se seguir as instruções de armazenamento inscritas nas caixas. Deve-se usar o sistema FIFO (o 1.º a entrar é o 1.º a sair do armazém). Não se deve utilizar material metálico para executar a abertura e transporte das caixas. As instalações devem ser secas e ventiladas e relativamente frescas. As instalações devem ser à prova de fogo e de bala. Os detonadores nunca são armazenados juntamente com os explosivos CUIDADOS A TER COM OS EXPLOSIVOS EXPLOSÕES UTILIZAÇÃO SÓ UMA PESSOA COMPETENTE E HABILITADA DEVE MANUSEAR OS EXPLOSIVOS E PREPARAR AS ZONAS A EXPLODIR. DEPOIS DE EXPLODIR EXPLOSÕES Desligar o explosor dos fios; Deixar passar tempo por forma a que o fumo e o pó deixem a zona da explosão. O responsável pela explosão deve inspeccionar a zona para verificar se todos os explosivos rebentaram. O responsável deve recolher todos os fios e cargas não utilizadas. Deve-se inspeccionar a zona, principalmente nas escavações, para determinar a segurança da restante obra. Realizado por Mário Silvestre 2002 * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST * * Mário Silvestre - HSST *
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