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AUDITORIA INTERNA 2

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AUDITORIA INTERNA 
•  Compreende: 
• os exames, 
• análises, 
• avaliações, 
• levantamentos e, 
• comprovações. 
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AUDITORIA INTERNA 
•  Os procedimentos estão metodologicamente 
estruturados para avaliação da: 
• integridade, 
• adequação, 
• eficácia, 
• eficiência e, 
•  economicidade dos processos, dos sistemas de 
informações e de controles internos integrados ao 
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a 
assistir à administração da entidade no cumprimento de 
seus objetivos. 
AUDITORIA INTERNA 
•  E s t a a t i v i d a d e e s t á e s t r u t u r a d a e m 
procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, 
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade 
agregar valor ao resultado da organização, 
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento 
dos processos, da gestão e dos controles 
internos, por meio da recomendação de soluções 
para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
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AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE 
•  É mais uma função assessorial que de linha. 
•  Auditor não exerce autoridade direta sobre os outros 
membros da organização, cujo trabalho revisa. 
•  Ele deve ter liberdade para revisar e avaliar as 
normas, os planos, procedimentos e registros; mas 
seu trabalho de modo algum isenta os demais 
membros da Organização das responsabilidades que 
lhes foram designadas. 
INDEPENDÊNCIA 
§ Já que a mais completa objetividade é 
essencial à função de Auditoria, os Auditores 
Internos não devem planejar nem implantar 
procedimentos, escriturar registros, ou ter 
participação em atividades que, normalmente, 
devem revisar e avaliar. 
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AUDITORIA INTERNA – FUNÇÃO ESTRATÉGICA 
•  Funciona como elemento chave no processo de 
avaliação contínua dos processos e atividades 
das empresas. Deve estar adequadamente 
sincronizada com o mercado. 
VERSUS 
•  Deve assumir uma participação proativa no 
supor te à gestão empresarial sendo 
responsável não só por assegurar a 
qualidade e efetividade da estrutura de 
controle interno, como, também, propor 
recomendações de valor agregado às 
atividades e aos negócios da empresa. 
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USO DO TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA 
§ Quando o auditor externo procura o trabalho da 
auditoria interna, não significa que o pessoal 
da Auditoria Interna ajudará na execução de 
procedimentos de Auditoria Externa, mas 
apenas nas atividades relevantes para a 
auditoria de Demonstrações Contábeis. 
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PAPEL DE TRABALHO 
•  A.I. deve ser documentada 
•  Pápeis de Trabalho devem ser organizados e 
arquivados de forma sistemática e racional. 
•  Papéis de trabalho constituem documentos e 
registros dos fatos, informações e provas, obtido 
no curso da auditoria, a fim de evidenciar os 
exames realizados e dar suporte à sua opinião, 
críticas, sugestões e recomendações. 
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PREPARAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO 
Técnicas para a elaboração dos papéis de trabalho: 
 
§ Grupo de conta; 
§ Área auditada; 
§ Declarar se foram preparadas pelo cliente; 
§ Usar somente um lado da folha; 
§ Indicar sempre o método usado e o trabalho executado, 
assim com sua extensão e conclusões obtidas; 
§ Indicar a base de seleção de quaisquer amostras; e 
§ Codificar todas as folhas 
REGRAS BÁSICAS PARA PREPARAÇÃO DOS PAPÉIS 
1.  Precisão (Normas Técnicas de Auditoria) 
2.  Consição, objetividade e clareza 
3.  Praticidade (economizar tempo na sua elaboração) 
4.  Lógica (forma clara para facilitar compreensão) 
5.  Completitude (conter todas as informações 
necessárias para fundamentar parecer) 
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DESCRIÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
1.  Compilação de informações que incluem: 
§  Mapas preparados pelos departamentos de 
contabilidade, financeiro e fiscal, ou pelo auditor; 
§  Memorandos; 
§  Confirmações; 
§  Outros tipos de documentação preparada ou reunida 
durante o exame. 
DESCRIÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
2. Arquivamento dos papéis de trabalho 
-  Organizados conforme sua finalidade (assunto): 
I – Pasta permanente; 
II – Pasta de Assuntos da Auditoria; 
III – Pasta de Análise das Contas; 
IV – Pasta de Correspondência. 
Ou separá-los em pelo menos 02 grupos: 
I – PastaPermanente (importância diária e contínua); 
II – Pasta Corrente – papéis em curso (planejamento do 
trabalho, balancetes e outras demonstrações contábeis…) 
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TIPOS DE PAPÉIS DE TRABALHO (MAIS COMUNS) 
•  Análises de contas; 
•  Lançamentos de acertos; 
•  Conciliações; 
•  Balancetes; 
•  Pontos para recomendações; 
•  Programas de auditoria. 
REVISÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO 
Dever ser observado para revisão dos P.T.s: 
§ Se todos os programas de auditorias foram completados e 
assinados; 
§ Se as falhas de controle interno foram adequadamente preparadas 
no escopo do exame; 
§ Se as análises específicas foram adequadamente preparadas 
(clareza, natureza, extensão e datas dos procedimentos de 
auditoria); 
§ Se todos os papéis de trabalho foram codificados e existe perfeita 
relação entre eles e as demonstrações contábeis; e 
§ Se o desvios dos princípios fundamentais de contabilidade ou 
inconsistências na aplicação desses princípios foram considerados 
no parecer do auditor. 
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SÍNTESE DO TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA 
•  Revisão de Sistemas Contábeis e de Controle Interno 
•  Exame de informações financeiras e opercaionais 
•  Revisão da economia, eficiência, eficácia das 
operações 
•  Revisão do cumprimento de leis, regulamentos 
•  Exigências externas e internas 
•  Diretivas e Políticas administrativas 
PAPÉIS DE TRABALHO 
•  A abrangência e grau de detalhe devem ser 
suficientes para propiciarem a compreensão 
d o p l a n e j a m e n to , d a n a t u r e z a , d a 
o p o r t u n i d a d e e d a e x t e n s ã o d o s 
procedimentos de Auditoria Interna aplicados, 
bem como do julgamento exercido e do 
suporte das conclusões alcançadas. 
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PAPÉIS DE TRABALHO 
•  Análises, demonstrações ou quaisquer outros 
documentos devem ter sua integridade 
verificada sempre que forem anexados aos 
papéis de trabalho. 
FRAUDE E ERRO 
•  A Auditoria Interna deve assessorar a 
administração da entidade no trabalho de 
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a 
informá-la, sempre por escrito, de maneira 
reservada, sobre quaisquer indícios ou 
confirmações de irregularidades detectadas 
no decorrer de seu trabalho. 
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FRAUDES 
•  Ato intencional de omissão e/ou manipulação 
de transações e operações, adulteração de 
documentos, registros, relatórios, informações 
e demonstrações contábeis, tanto em termos 
físicos quanto monetários. 
ERROS 
•  Ato não-intencional de omissão, desatenção, 
desconhecimento ou má interpretação de 
fatos na elaboração de registros, informações 
e demonstrações contábeis, bem como de 
transações e operações da entidade, tanto 
em termos físicos quanto monetários. 
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PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA 
•  Compreende os exames preliminares das áreas, 
atividades, produtos e processos, para definir a amplitude 
e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as 
diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. 
CONSIDERAÇÕES NO PLANEJAMENTO DA A.I. 
a.  o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de 
gestão de riscos da entidade; 
b.  o conhecimento detalhado das atividades operacionais e 
dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de 
confiabilidade da entidade; 
c.  a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentosde auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a 
política de gestão de riscos da entidade; 
d.  a existência de entidades associadas, filiais e partes 
relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da 
Auditoria Interna; 
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CONSIDERAÇÕES NO PLANEJAMENTO DA A.I. 
e.  uso do trabalho de especialistas; 
f.  os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela 
complexidade das transações e operações; 
g.  conhecimento do resultado e das providências tomadas em 
relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou 
relacionados; 
h.  as orientações e as expectativas externadas pela 
administração aos auditores internos; e 
i.  o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da 
entidade. 
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA 
•  O planejamento deve ser documentado e os 
programas de t rabalho formalmente 
preparados, detalhando-se o que for 
necessário à compreensão dos procedimentos 
que serão aplicados, em termos de natureza, 
oportunidade, extensão, equipe técnica e uso 
de especialistas. 
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PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA 
•  Os programas de trabalho devem ser 
estruturados de forma a servir como guia e 
meio de controle de execução do trabalho, 
devendo ser revisados e atualizados sempre 
que as circunstâncias o exigirem. 
RISCOS DA AUDITORIA INTERNA 
•  A análise dos riscos deve ser feita na fase de planejamento 
dos trabalhos; 
•  Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma 
satisfatória, o objetivo dos trabalhos. 
•  Devem ser considerados os aspectos: 
• Verificação e a comunicação de eventuais limitações ao 
alcance dos procedimentos da A.I., a serem aplicados, 
considerando o volume ou a complexidade das transações e 
das operações; 
• A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos 
trabalhos de especialistas. 
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PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA 
•  Constituem exames e investigações, incluindo testes 
de observância e testes substantivos, que permitem 
ao auditor interno obter subsídios suficientes para 
fundamentar suas conclusões e recomendações à 
administração da entidade. 
TESTES DE OBSERVÂNCIA 
•  Visam à obtenção de razoável segurança de 
que os controles internos estabelecidos pela 
a d m i n i s t r a ç ã o e s t ã o e m e f e t i v o 
funcionamento, inclusive quanto ao seu 
c u m p r i m e n to p e l o s f u n c i o n á r i o s e 
administradores da entidade. 
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TESTES DE OBSERVÂNCIA – PROCEDIMENTOS: 
a.   inspeção – verificação de registros, documentos e 
ativos tangíveis; 
b.   observação – acompanhamento de processo ou 
procedimento quando de sua execução; e 
c.   investigação e confirmação – obtenção de 
informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, 
dentro ou fora da entidade. 
TESTES SUBSTANTIVOS 
•  Visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade. 
•  EVIDÊNCIAS: informações que fundamentam os 
resultados da Auditoria Interna 
• devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, 
de modo a fornecer base sólida para as conclusões e 
recomendações à administração da entidade. 
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EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 
É o conjunto de fatos comprovados, suficientes, competentes e 
pertinentes, e por definição, mais consistentes que os 
achados, em função de determinadas características: 
•  Suficiência: a evidência deve ser convincente à pessoas 
leigas, permitindo-as chegar às mesmas conclusões do 
auditor. 
•  Validade: deve dar credibilidade e suporte à conclusão do 
auditor. 
•  Relevância (Pertinência): deve ter relação com os objetivos da 
auditoria. 
•  Objetividade (Fidedignidade): deve ser objetiva e respaldar as 
conclusões do auditor de forma mais profunda do que a 
simples aparência. 
 
CLASSIFICAÇÃO – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 
A classificação se dá segundo os procedimentos que a 
originaram. Assim, temos: 
§ Evidência física: Obtida em decorrência de uma inspeção 
física ou observação direta de pessoas, bens ou transações. 
Normalmente é apresentada sob a forma de fotografias, 
gráficos, memorandos descritivos, mapas, amostras físicas 
etc. 
 
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CLASSIFICAÇÃO – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 
§ Evidência documental: É aquela obtida dos exames de 
ofícios, contratos, documentos comprobatórios (notas fiscais, 
recibos, duplicatas quitadas, etc.) e informações prestadas 
por pessoas de dentro e de fora da entidade auditada, sendo 
que a evidência obtida de fontes externas adequadas é mais 
fidedigna que a obtida na própria organização sob auditoria. 
§ Evidência testemunhal: É aquela decorrente da aplicação de 
entrevistas e questionários. 
§ Evidência analítica: Decorre da conferência de cálculos, 
comparações, correlações e análises feitas pelo auditor, 
dentre outras. 
 
PROCESSO DE OBTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES – COMPREENDE: 
I - Para obtenção de informações devem ser observado que: 
a.  a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, 
de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa 
entendê-la da mesma forma que o auditor interno; 
b.  a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia 
a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das 
técnicas de Auditoria Interna; 
c.  a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às 
recomendações da Auditoria Interna; 
d.  a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas 
metas. 
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PROCESSO DE OBTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES – COMPREENDE: 
II - a avaliação da efetividade das informações obtidas, 
mediante a aplicação de procedimentos da Auditoria 
Interna, incluindo testes substantivos, se as 
circunstâncias assim o exigirem. 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 
•  Processo deve ser supervisionado para alcançar 
razoável segurança no cumprimento do objetivo da A.I. 
•  Adotar procedimentos adequados para assegurar que as 
contingências ativas e passivas relevantes – decorrentes 
de processos judiciais e extrajudiciais, reivindicações e 
reclamações, bem como de lançamentos de tributos e 
de contribuições em disputa – foram identificadas e são 
do conhecimento da administração da entidade. 
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 
•  No trabalho da Auditoria Interna, quando 
aplicável, deve ser examinada a observância 
dos Princípios de Contabilidade, das Normas 
Brasileiras de Contabilidade e da legislação 
tributária, trabalhista e societária, bem como 
o cumprimento das normas reguladoras a que 
estiver sujeita a entidade. 
AMOSTRAGEM 
•  Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou 
um método de seleção de itens a serem testados, 
podem ser empregadas técnicas de amostragem. 
 
•  Ao usar método de amostragem, estatística ou não, 
deve ser projetada e selecionada uma amostra que 
possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e 
apropriada. 
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PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS - PED 
•  A utilização de PED pela entidade requer que exista, na 
equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento 
suficiente sobre a tecnologia da informação e os sistemas 
de informação utilizados. 
•  Se as técnicas de Auditoria Interna demandarem emprego 
de recursos tecnológicos de processamento de 
informações, deve existir na equipe da Auditoria Interna 
profissional com conhecimento suficiente de forma a 
implementar os próprios procedimentos ou, se for o caso, 
orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de 
especialistas. 
CONTROLE INTERNO 
•  CFC (2000) – Compreende o plano de 
organização e o conjuntointegrado de método 
e procedimentos adotados pela entidade na 
proteção do seu patrimônio, promoção da 
confiabilidade e tempestividade dos seus 
registros e demonstrações contábeis, e da sua 
eficiência operacional. 
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RESPONSABILIDADE DO C.I. 
•  Segundo as NBC o sistema contábil e de controles 
internos é de responsabilidade da administração da 
entidade; porém o auditor deve efetuar sugestões 
objetivas para seu aprimoramento, decorrentes de 
constatações feitas no decorrer do seu trabalho. 
IMPORTÂNCIA DO C.I. 
Torna possível conceber uma entidade que disponha de 
controles que passam a garantir a continuidade do fluxo de 
operações e informações proposto. Deve-se considerar: 
§ Quanto maior a entidade, mais complexa é a sua 
organização estrutural 
§ A responsabilidade pela salvaguarda dos ativos, prevenção 
ou descoberta de erros e fraudes é da administração 
§ O Sistema de C.I. eficiente é a melhor proteção contra 
fraquezas humanas. 
 
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OBJETIVOS DO CONTROLE INTERNO 
Os sistemas de controles internos consideram: 
§ Cumprimento das políticas e normas da empresa; 
§ Informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo 
tempestivo; 
§ Veracidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e 
operacionais; 
§ Proteção dos ativos da entidade; 
§ Prevenção de erros e fraudes; 
§ Estímulo constante à eficiência do pessoal; 
§ Legitimidade dos passivos da empresa; 
§ Observância e estrito cumprimento da legislação em vigor 
 
AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO 
Para emissão do parecer deve ser observado: 
 
§ Verificação dos procedimentos de controle interno da 
empresa, operacionais e contábeis são satisfatórios 
§ Verificação do grau de confiança que se possa determinar em 
relação aos saldos apresentados nas demonstrações 
financeiras; 
§ Consideração das áreas de maiores riscos, as mais 
importantes, que podem afetar o sistema de C.I. 
 
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PRINCÍPIOS DO CONTROLE INTERNO 
•  Responsabilidade 
•  Rotinas Internas 
•  Acesso aos Ativos 
•  Segregação de funções 
•  Confronto dos ativos com os registros 
•  Amarrações do sistema 
•  Auditoria Interna 
•  Custos do Controle X benefícios 
•  Limitações do controle interno 
INFORMAÇÕES SOBRE O CONTROLE INTERNO 
São obtidas: 
§ Leitura dos manuais internos de organização e 
procedimentos; 
§ Conversa com funcionários da empresa; 
§ Inspeção física desde o início da operação (compra, 
venda, pagamento, etc) até o registro no razão geral. 
São registradas pelo auditor: 
§ Memorandos narrativos; 
§ Questionários padronizados; 
§ Fluxogramas. 
 
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RELATÓRIO DA AUDITORIA INTERNA 
•  É o documento pelo qual a Auditoria Interna 
apresenta o resultado dos seus trabalhos, 
devendo ser redigido com objetividade e 
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, 
suas conclusões, recomendações e providências 
a serem tomadas pela administração da 
entidade. 
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA – 
DEVE ABORDAR NO MÍNIMO: 
a)  objetivo e a extensão dos trabalhos; 
b)  a metodologia adotada; 
c)  os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua 
extensão; 
d)  eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de 
auditoria; 
e)  a descrição dos fatos constatados e as evidências 
encontradas; 
f)  os riscos associados aos fatos constatados; e 
g)  as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos 
constatados. 
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RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNO 
•  O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a 
quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, 
devendo ser preservada a confidencialidade do seu 
conteúdo.  
è A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão 
de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/
irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências 
imediatas da administração da entidade, e que não possam 
aguardar o final dos exames. 
PROCEDIMENTOS MAIS USADOS 
1.  Exame físico 
2.  Confirmação 
3.  Exame dos documentos originais 
4.  Conferência dos cálculos 
5.  Exame da escrituração 
6.  Investigação minuciosa 
7.  Inquérito 
8.  Exame dos registros auxiliares 
9.  Correlação das informações obtidas 
10.  Observação 
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EXAME FÍSICO 
CONFIRMAÇÃO 
o Obtenção de declarações formalizadas de dados por intermédio 
de pessoas independentes da companhia. 
 Deve ter consentimento da administração 
 Comunicação realizada diretamente do auditor para o terceiro 
 O texto e seus valores deve ser revisado, juntamente com o 
endereçamento 
 
•  Procedimento para se determinar se os registros contábeis 
estão corretos e de acordo com a existência física do item 
examinado. Ex.: caixa, estoque, imobilizado 
 
EXAME DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS 
CONFERÊNCIA DOS CÁLCULOS 
•  Refazer os cálculos 
 
•  Comprovar que toda a documentação gerada nessas 
transações teve suas ocorrências contábeis, fiscais e legais 
registradas, bem como sua veracidade. 
EXAME DE ESCRITURAÇÃO 
•  Utilizada para constatação de veracidade das informações 
contábeis – levantamento de análises, composições de 
saldos, conciliações… 
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INVESTIGAÇÃO MINUCIOSA 
INQUÉRITO 
§  Obtenção de informações através de um formulário com 
perguntas preparadas. Também utilizada de conversas 
informais com funcionários. 
 
•  Exame aprofundado em toda a materia auditada, em seus 
aspectos contábeis, fiscais e legais, constando a 
fidedignidade das informações. 
EXAME DOS REGISTROS AUXILIARES 
•  Exame detalhado dos livros auxiliares para comprovar dos 
livros principais. 
CORRELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS 
OBSERVAÇÃO 
•  Tem relação com a capacidade do auditor em perceber erros ou 
fraudes durante a execução dos seus trabalhos – ligada a 
experiência profissional e conhecimentos por ele empregado. 
•  Analisa o relacionamento harmônico do sistema contábil 
das partidas dobradas. Itens que influenciam o Balanço 
Patrimonial e a Demonstração de Resultado. 
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PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
1.  Informação básica em todos os papéis de trabalho: 
§ Referência do papel de trabalho (número de índice 
alfanumérico feito em vermelho no ângulo superior direito); 
§ Título da cécula – natureza e objetivo da célula; 
§ Células mestras – o título é o nome do grupo ou subgrupo de 
contas do balanço; 
§ Células analíticas – o título mostra o tipo de análise ou 
procedimento que foi aplicado e deve fazer referência ao item 
do programa de auditoria que se aplica; 
§ Data – indicar a data a que se refere o trabalho (se a AI for 
conjugada com a AE, constar data das demonstrações a que 
se referem) 
 
PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
1.Informação básica em todos os papéis de trabalho: 
•  O nome de quem prepara a célula e a data no canto 
inferior direito; 
-  As iniciais de quem a prepara indicam a 
responsabilidade por seu preenchimento; 
-  A frase “preparado pela auditoria interna” deve ser 
inserida nas células quando o trabalho for conjugado 
com a auditoria independente. 
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EXEMPLO 
ANEXO 
PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
2. As células mestras para trabalhos conjugados com a 
auditoria independente contém: 
•  O nome do grupo e subgrupo de contas do balanço 
patrimonial ou do resultado do exercício; 
•  Colunas com: 
-  Saldos do exercício anterior; 
-  Saldos do exercício corrente; 
-  Ajustes e reclassificações; 
-  Saldo final ou após os ajustes e reclassificações 
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PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
3. Células suportes – duas grandes categorias: 
a.  Programas de auditoria:-  A elaboração dos programas de auditoria é principal 
responsabilidade do sênior e do gerente; 
-  O programa da auditoria: resume as perguntas, os 
procedimentos e as etapas, contém perguntas adequadas 
sobre o controle interno contábil, seguidas dos passos do 
programa elaborado para comprovar os controles 
existentes: 
PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
•  O trabalho a realizar é descrito sequencialmente; 
•  A sequência das etapas fundamenta de forma lógica os 
objetivos de auditoria; 
•  Deve-se ler todo o programa, de maneira tal que se possa 
combinar e coordenar o trabalho. 
 
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PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
-  A coluna “feito por” contém: 
•  Espaço para as iniciais de quem efetua o trabalho: colocar 
as iniciais numa etapa significa assumir a responsabilidade 
pela realização de tudo que ali se encontra; 
•  Todas as etapas devem ser assinadas; 
•  Espaço para referenciar as células comprobatórias e as 
células com comentários explicativos. 
PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
b. Papéis de Trabaho comprobatórios: 
-  elaboram-se com informações específicas: 
•  Análises preparadas para fins de auditoria interna ou externa; 
•  Folhas contendo exceções e/ou recomendações sobre o 
controle interno; 
•  Confirmação de terceiros; 
•  Qualquer outra evidência escrita relacionada com o exame. 
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PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
-  Características gerais: 
•  Contêm os mesmos elementos básicos de informação 
encontrados em outros papéis de trabalho; 
•  O objetivo da célula deve ser expresso claramente, isto é, 
referenciado à etapa específica do programa ou explicado 
por escrito; 
•  A fonte de informação deve ser claramente indicada; 
•  Deve-se indicar de modo claro o método seguido quando a 
informação foi obtida por meio de testes; os papéis devem 
denotar esmero, eliminando cálculos e rabiscos; 
 
PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 
•  A informação deve ser clara para o leitor (pouca informação 
em cada célula) e deve aparecer de modo conciso, lógico, 
preciso e completo; 
•  Devem ser preparados a lápis (a tinta fica difícil de alterar e 
corrigir); 
•  As cifras devem ser colocadas de forma adequada e 
esmerada, nos espaços previstos; 
•  Os papéis de trabalho-suporte são arquivados após os 
programas de auditoria; 
•  A ordem dos papéis de trabalho é a seguinte: 
 
•  Primeiro os papéis sintetizados ou resumos; 
•  Depois os papéis detalhados. 
 
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CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
•  Elabora-se um sistema de codificação para que os papéis 
desejados sejam facilmente encontrados; 
•  Cada folha no arquivo deve ter uma letra ou número de 
identificação, ou uma combinação de ambos; 
•  Este índice identifica, então, a folha específica, indicando 
onde ela pode ser econtrada no arquivo.

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