Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
12/06/13 1 AUDITORIA INTERNA • Compreende: • os exames, • análises, • avaliações, • levantamentos e, • comprovações. 12/06/13 2 AUDITORIA INTERNA • Os procedimentos estão metodologicamente estruturados para avaliação da: • integridade, • adequação, • eficácia, • eficiência e, • economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. AUDITORIA INTERNA • E s t a a t i v i d a d e e s t á e s t r u t u r a d a e m procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 12/06/13 3 AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE • É mais uma função assessorial que de linha. • Auditor não exerce autoridade direta sobre os outros membros da organização, cujo trabalho revisa. • Ele deve ter liberdade para revisar e avaliar as normas, os planos, procedimentos e registros; mas seu trabalho de modo algum isenta os demais membros da Organização das responsabilidades que lhes foram designadas. INDEPENDÊNCIA § Já que a mais completa objetividade é essencial à função de Auditoria, os Auditores Internos não devem planejar nem implantar procedimentos, escriturar registros, ou ter participação em atividades que, normalmente, devem revisar e avaliar. 12/06/13 4 AUDITORIA INTERNA – FUNÇÃO ESTRATÉGICA • Funciona como elemento chave no processo de avaliação contínua dos processos e atividades das empresas. Deve estar adequadamente sincronizada com o mercado. VERSUS • Deve assumir uma participação proativa no supor te à gestão empresarial sendo responsável não só por assegurar a qualidade e efetividade da estrutura de controle interno, como, também, propor recomendações de valor agregado às atividades e aos negócios da empresa. 12/06/13 5 USO DO TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA § Quando o auditor externo procura o trabalho da auditoria interna, não significa que o pessoal da Auditoria Interna ajudará na execução de procedimentos de Auditoria Externa, mas apenas nas atividades relevantes para a auditoria de Demonstrações Contábeis. 12/06/13 6 12/06/13 7 PAPEL DE TRABALHO • A.I. deve ser documentada • Pápeis de Trabalho devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. • Papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. 12/06/13 8 PREPARAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO Técnicas para a elaboração dos papéis de trabalho: § Grupo de conta; § Área auditada; § Declarar se foram preparadas pelo cliente; § Usar somente um lado da folha; § Indicar sempre o método usado e o trabalho executado, assim com sua extensão e conclusões obtidas; § Indicar a base de seleção de quaisquer amostras; e § Codificar todas as folhas REGRAS BÁSICAS PARA PREPARAÇÃO DOS PAPÉIS 1. Precisão (Normas Técnicas de Auditoria) 2. Consição, objetividade e clareza 3. Praticidade (economizar tempo na sua elaboração) 4. Lógica (forma clara para facilitar compreensão) 5. Completitude (conter todas as informações necessárias para fundamentar parecer) 12/06/13 9 DESCRIÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO 1. Compilação de informações que incluem: § Mapas preparados pelos departamentos de contabilidade, financeiro e fiscal, ou pelo auditor; § Memorandos; § Confirmações; § Outros tipos de documentação preparada ou reunida durante o exame. DESCRIÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO 2. Arquivamento dos papéis de trabalho - Organizados conforme sua finalidade (assunto): I – Pasta permanente; II – Pasta de Assuntos da Auditoria; III – Pasta de Análise das Contas; IV – Pasta de Correspondência. Ou separá-los em pelo menos 02 grupos: I – PastaPermanente (importância diária e contínua); II – Pasta Corrente – papéis em curso (planejamento do trabalho, balancetes e outras demonstrações contábeis…) 12/06/13 10 TIPOS DE PAPÉIS DE TRABALHO (MAIS COMUNS) • Análises de contas; • Lançamentos de acertos; • Conciliações; • Balancetes; • Pontos para recomendações; • Programas de auditoria. REVISÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO Dever ser observado para revisão dos P.T.s: § Se todos os programas de auditorias foram completados e assinados; § Se as falhas de controle interno foram adequadamente preparadas no escopo do exame; § Se as análises específicas foram adequadamente preparadas (clareza, natureza, extensão e datas dos procedimentos de auditoria); § Se todos os papéis de trabalho foram codificados e existe perfeita relação entre eles e as demonstrações contábeis; e § Se o desvios dos princípios fundamentais de contabilidade ou inconsistências na aplicação desses princípios foram considerados no parecer do auditor. 12/06/13 11 SÍNTESE DO TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA • Revisão de Sistemas Contábeis e de Controle Interno • Exame de informações financeiras e opercaionais • Revisão da economia, eficiência, eficácia das operações • Revisão do cumprimento de leis, regulamentos • Exigências externas e internas • Diretivas e Políticas administrativas PAPÉIS DE TRABALHO • A abrangência e grau de detalhe devem ser suficientes para propiciarem a compreensão d o p l a n e j a m e n to , d a n a t u r e z a , d a o p o r t u n i d a d e e d a e x t e n s ã o d o s procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas. 12/06/13 12 PAPÉIS DE TRABALHO • Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho. FRAUDE E ERRO • A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 12/06/13 13 FRAUDES • Ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. ERROS • Ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários. 12/06/13 14 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA • Compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. CONSIDERAÇÕES NO PLANEJAMENTO DA A.I. a. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; b. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; c. a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentosde auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; d. a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; 12/06/13 15 CONSIDERAÇÕES NO PLANEJAMENTO DA A.I. e. uso do trabalho de especialistas; f. os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; g. conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; h. as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e i. o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA • O planejamento deve ser documentado e os programas de t rabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. 12/06/13 16 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA • Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. RISCOS DA AUDITORIA INTERNA • A análise dos riscos deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; • Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. • Devem ser considerados os aspectos: • Verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da A.I., a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações; • A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 12/06/13 17 PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA • Constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. TESTES DE OBSERVÂNCIA • Visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela a d m i n i s t r a ç ã o e s t ã o e m e f e t i v o funcionamento, inclusive quanto ao seu c u m p r i m e n to p e l o s f u n c i o n á r i o s e administradores da entidade. 12/06/13 18 TESTES DE OBSERVÂNCIA – PROCEDIMENTOS: a. inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; b. observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e c. investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. TESTES SUBSTANTIVOS • Visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. • EVIDÊNCIAS: informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna • devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 12/06/13 19 EVIDÊNCIA DE AUDITORIA É o conjunto de fatos comprovados, suficientes, competentes e pertinentes, e por definição, mais consistentes que os achados, em função de determinadas características: • Suficiência: a evidência deve ser convincente à pessoas leigas, permitindo-as chegar às mesmas conclusões do auditor. • Validade: deve dar credibilidade e suporte à conclusão do auditor. • Relevância (Pertinência): deve ter relação com os objetivos da auditoria. • Objetividade (Fidedignidade): deve ser objetiva e respaldar as conclusões do auditor de forma mais profunda do que a simples aparência. CLASSIFICAÇÃO – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA A classificação se dá segundo os procedimentos que a originaram. Assim, temos: § Evidência física: Obtida em decorrência de uma inspeção física ou observação direta de pessoas, bens ou transações. Normalmente é apresentada sob a forma de fotografias, gráficos, memorandos descritivos, mapas, amostras físicas etc. 12/06/13 20 CLASSIFICAÇÃO – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA § Evidência documental: É aquela obtida dos exames de ofícios, contratos, documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, duplicatas quitadas, etc.) e informações prestadas por pessoas de dentro e de fora da entidade auditada, sendo que a evidência obtida de fontes externas adequadas é mais fidedigna que a obtida na própria organização sob auditoria. § Evidência testemunhal: É aquela decorrente da aplicação de entrevistas e questionários. § Evidência analítica: Decorre da conferência de cálculos, comparações, correlações e análises feitas pelo auditor, dentre outras. PROCESSO DE OBTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES – COMPREENDE: I - Para obtenção de informações devem ser observado que: a. a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; b. a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; c. a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna; d. a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 12/06/13 21 PROCESSO DE OBTENÇÃO E AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES – COMPREENDE: II - a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de procedimentos da Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA • Processo deve ser supervisionado para alcançar razoável segurança no cumprimento do objetivo da A.I. • Adotar procedimentos adequados para assegurar que as contingências ativas e passivas relevantes – decorrentes de processos judiciais e extrajudiciais, reivindicações e reclamações, bem como de lançamentos de tributos e de contribuições em disputa – foram identificadas e são do conhecimento da administração da entidade. 12/06/13 22 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA • No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância dos Princípios de Contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade e da legislação tributária, trabalhista e societária, bem como o cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade. AMOSTRAGEM • Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem. • Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. 12/06/13 23 PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS - PED • A utilização de PED pela entidade requer que exista, na equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento suficiente sobre a tecnologia da informação e os sistemas de informação utilizados. • Se as técnicas de Auditoria Interna demandarem emprego de recursos tecnológicos de processamento de informações, deve existir na equipe da Auditoria Interna profissional com conhecimento suficiente de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas. CONTROLE INTERNO • CFC (2000) – Compreende o plano de organização e o conjuntointegrado de método e procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua eficiência operacional. 12/06/13 24 RESPONSABILIDADE DO C.I. • Segundo as NBC o sistema contábil e de controles internos é de responsabilidade da administração da entidade; porém o auditor deve efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento, decorrentes de constatações feitas no decorrer do seu trabalho. IMPORTÂNCIA DO C.I. Torna possível conceber uma entidade que disponha de controles que passam a garantir a continuidade do fluxo de operações e informações proposto. Deve-se considerar: § Quanto maior a entidade, mais complexa é a sua organização estrutural § A responsabilidade pela salvaguarda dos ativos, prevenção ou descoberta de erros e fraudes é da administração § O Sistema de C.I. eficiente é a melhor proteção contra fraquezas humanas. 12/06/13 25 OBJETIVOS DO CONTROLE INTERNO Os sistemas de controles internos consideram: § Cumprimento das políticas e normas da empresa; § Informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo tempestivo; § Veracidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais; § Proteção dos ativos da entidade; § Prevenção de erros e fraudes; § Estímulo constante à eficiência do pessoal; § Legitimidade dos passivos da empresa; § Observância e estrito cumprimento da legislação em vigor AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO Para emissão do parecer deve ser observado: § Verificação dos procedimentos de controle interno da empresa, operacionais e contábeis são satisfatórios § Verificação do grau de confiança que se possa determinar em relação aos saldos apresentados nas demonstrações financeiras; § Consideração das áreas de maiores riscos, as mais importantes, que podem afetar o sistema de C.I. 12/06/13 26 PRINCÍPIOS DO CONTROLE INTERNO • Responsabilidade • Rotinas Internas • Acesso aos Ativos • Segregação de funções • Confronto dos ativos com os registros • Amarrações do sistema • Auditoria Interna • Custos do Controle X benefícios • Limitações do controle interno INFORMAÇÕES SOBRE O CONTROLE INTERNO São obtidas: § Leitura dos manuais internos de organização e procedimentos; § Conversa com funcionários da empresa; § Inspeção física desde o início da operação (compra, venda, pagamento, etc) até o registro no razão geral. São registradas pelo auditor: § Memorandos narrativos; § Questionários padronizados; § Fluxogramas. 12/06/13 27 RELATÓRIO DA AUDITORIA INTERNA • É o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA – DEVE ABORDAR NO MÍNIMO: a) objetivo e a extensão dos trabalhos; b) a metodologia adotada; c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão; d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria; e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas; f) os riscos associados aos fatos constatados; e g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados. 12/06/13 28 RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNO • O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. è A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/ irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames. PROCEDIMENTOS MAIS USADOS 1. Exame físico 2. Confirmação 3. Exame dos documentos originais 4. Conferência dos cálculos 5. Exame da escrituração 6. Investigação minuciosa 7. Inquérito 8. Exame dos registros auxiliares 9. Correlação das informações obtidas 10. Observação 12/06/13 29 EXAME FÍSICO CONFIRMAÇÃO o Obtenção de declarações formalizadas de dados por intermédio de pessoas independentes da companhia. Deve ter consentimento da administração Comunicação realizada diretamente do auditor para o terceiro O texto e seus valores deve ser revisado, juntamente com o endereçamento • Procedimento para se determinar se os registros contábeis estão corretos e de acordo com a existência física do item examinado. Ex.: caixa, estoque, imobilizado EXAME DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS CONFERÊNCIA DOS CÁLCULOS • Refazer os cálculos • Comprovar que toda a documentação gerada nessas transações teve suas ocorrências contábeis, fiscais e legais registradas, bem como sua veracidade. EXAME DE ESCRITURAÇÃO • Utilizada para constatação de veracidade das informações contábeis – levantamento de análises, composições de saldos, conciliações… 12/06/13 30 INVESTIGAÇÃO MINUCIOSA INQUÉRITO § Obtenção de informações através de um formulário com perguntas preparadas. Também utilizada de conversas informais com funcionários. • Exame aprofundado em toda a materia auditada, em seus aspectos contábeis, fiscais e legais, constando a fidedignidade das informações. EXAME DOS REGISTROS AUXILIARES • Exame detalhado dos livros auxiliares para comprovar dos livros principais. CORRELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS OBSERVAÇÃO • Tem relação com a capacidade do auditor em perceber erros ou fraudes durante a execução dos seus trabalhos – ligada a experiência profissional e conhecimentos por ele empregado. • Analisa o relacionamento harmônico do sistema contábil das partidas dobradas. Itens que influenciam o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado. 12/06/13 31 PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 1. Informação básica em todos os papéis de trabalho: § Referência do papel de trabalho (número de índice alfanumérico feito em vermelho no ângulo superior direito); § Título da cécula – natureza e objetivo da célula; § Células mestras – o título é o nome do grupo ou subgrupo de contas do balanço; § Células analíticas – o título mostra o tipo de análise ou procedimento que foi aplicado e deve fazer referência ao item do programa de auditoria que se aplica; § Data – indicar a data a que se refere o trabalho (se a AI for conjugada com a AE, constar data das demonstrações a que se referem) PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 1.Informação básica em todos os papéis de trabalho: • O nome de quem prepara a célula e a data no canto inferior direito; - As iniciais de quem a prepara indicam a responsabilidade por seu preenchimento; - A frase “preparado pela auditoria interna” deve ser inserida nas células quando o trabalho for conjugado com a auditoria independente. 12/06/13 32 EXEMPLO ANEXO PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 2. As células mestras para trabalhos conjugados com a auditoria independente contém: • O nome do grupo e subgrupo de contas do balanço patrimonial ou do resultado do exercício; • Colunas com: - Saldos do exercício anterior; - Saldos do exercício corrente; - Ajustes e reclassificações; - Saldo final ou após os ajustes e reclassificações 12/06/13 33 PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO 3. Células suportes – duas grandes categorias: a. Programas de auditoria:- A elaboração dos programas de auditoria é principal responsabilidade do sênior e do gerente; - O programa da auditoria: resume as perguntas, os procedimentos e as etapas, contém perguntas adequadas sobre o controle interno contábil, seguidas dos passos do programa elaborado para comprovar os controles existentes: PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO • O trabalho a realizar é descrito sequencialmente; • A sequência das etapas fundamenta de forma lógica os objetivos de auditoria; • Deve-se ler todo o programa, de maneira tal que se possa combinar e coordenar o trabalho. 12/06/13 34 PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO - A coluna “feito por” contém: • Espaço para as iniciais de quem efetua o trabalho: colocar as iniciais numa etapa significa assumir a responsabilidade pela realização de tudo que ali se encontra; • Todas as etapas devem ser assinadas; • Espaço para referenciar as células comprobatórias e as células com comentários explicativos. PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO b. Papéis de Trabaho comprobatórios: - elaboram-se com informações específicas: • Análises preparadas para fins de auditoria interna ou externa; • Folhas contendo exceções e/ou recomendações sobre o controle interno; • Confirmação de terceiros; • Qualquer outra evidência escrita relacionada com o exame. 12/06/13 35 PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO - Características gerais: • Contêm os mesmos elementos básicos de informação encontrados em outros papéis de trabalho; • O objetivo da célula deve ser expresso claramente, isto é, referenciado à etapa específica do programa ou explicado por escrito; • A fonte de informação deve ser claramente indicada; • Deve-se indicar de modo claro o método seguido quando a informação foi obtida por meio de testes; os papéis devem denotar esmero, eliminando cálculos e rabiscos; PAPÉIS DE TRABALHO – FORMA E CONTEÚDO • A informação deve ser clara para o leitor (pouca informação em cada célula) e deve aparecer de modo conciso, lógico, preciso e completo; • Devem ser preparados a lápis (a tinta fica difícil de alterar e corrigir); • As cifras devem ser colocadas de forma adequada e esmerada, nos espaços previstos; • Os papéis de trabalho-suporte são arquivados após os programas de auditoria; • A ordem dos papéis de trabalho é a seguinte: • Primeiro os papéis sintetizados ou resumos; • Depois os papéis detalhados. 12/06/13 36 CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO • Elabora-se um sistema de codificação para que os papéis desejados sejam facilmente encontrados; • Cada folha no arquivo deve ter uma letra ou número de identificação, ou uma combinação de ambos; • Este índice identifica, então, a folha específica, indicando onde ela pode ser econtrada no arquivo.
Compartilhar