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Aulas Direito Internacional Publico

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Princípio erga omnes é diferente de efeitos erga omnes.
Linha do tempo (caderno)
Corpus jus civilis: corpo do direito civil.
Jus pelegrinus: direito das gentes.
Reciprocidade: resposta á altura no que diz respeito á punição ou boa relação.
Francisco de Vitória (1480 – 1546)
O direito das gentes não tem força somente de pacto ou de convenção entre homens, mas, possui, regularmente, força de lei. O mundo inteiro, na verdade, que de certo modo, constitui uma República, tem o poder de levar leis justas e ordenadas para o bem de todos, tais como são a dos direitos das gentes. Consequentemente, quando se trata de questões graves, nenhum Estado pode se considerar desvinculado do direito das gentes, pois este é colocado pela autoridade do mundo inteiro. 
Francisco de Vitória era um padre que buscava o reconhecimento do direito dos outros.
Hugo Grócio (1583-1645)
OIs (Organizações Internacionais): 
- Vestfália: acordo que deu fim á Guerra dos 30 anos.
- Versailhes (1919): Sociedade das nações tinha por objeto manter a paz social. Buscava a paz mundial, é criada a Sociedade das Nações. Nesse documento desiste da guerra, porém os problemas não são solucionados, ocorrendo, assim, a 2ª Guerra Mundial. Por essa razão, a sociedade das nações perde seu objeto e sua força. Logo após, é assinada a Carta do Atlântico em 1941, impondo, assim, as condições e objetos do tratado. Posteriormente, os EUA atacam a Baía de Pearl Harbor com o apoio da população americana.
Hugo Grócio não considera o mundo uma soberania internacional, mas sim das pessoas. Estas pactuando para que o direito das gentes seja fiscalizados quando descumpridos (erga omens).
OBS: Pacto de não agressão: evitar os estragos (inter partes).
Carta do Atlântico (1941)
Proibido o uso da força
Consulta
Acesso a mercados e matérias-primas
Liberdade de navegação pelos mares territoriais para não impedir o acesso.
Segurança coletiva para todos trabalharem em prol da paz.
- Conferência de Washington (1942): surgiu as Nações Unidas (Inglaterra x EUA).
- Conferência de Moscou (1943)
- Conferência de Bretton Woods (1944): OIC não se realizou, houve FMU, GATT e OIMC.
- Dumbarton (1944)
- Yalta (1945): surge a Carta de São Francisco (Nações Unidas) – Primeiro instrumento internacional de direitos humanos.
Conselho de segurança (5 membros permanentes e 5 rotativos) tem poder de veto, se apenas um vetar, não tem acordo.
Carta de São Francisco: surge o primeiro instrumento internacional de declaração dos direitos humanos. Se comprometem com as pessoas físicas em seu território, visando a proteção das pessoas. É também, chamado de Tratado Normativo, por se aproximar das leis.
Universalidade x Regionalidade
A Universalidade ocidental dos direitos são impostos de forma errônea ás regiões. Não há meio termo.
Fontes do Direito Internacional Público – art. 38 dos Estatutos da CIJ
As convenções quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes. Deverá ser expressa a vontade.
O costume internacional como prova de práticas gerais aceita como sendo o direito. É complicado estabelecer por conta da subjetividade deste. Boa parte destes estão em tratados para objetivar a questão. Ex: reciprocidade (A deixa de exigir passaporte B, e, consequentemente, B também deixa A).
Os princípios gerais do direito, reconhecido pelas nações civilizadas. As normas que seguem esse princípio, dão forma para a sua aplicação. Nação Civilizada: construção do Estado-Nação. Porém, a nação tem início europeu, portanto, não funciona para todo o mundo. O processo de colonização é um bom exemplo, pois pode colocar povos em guerra ao invés da pacificação. A Nação é formada pela caracterização e identidade do povo. Por isso, não utiliza-se mais deste. Interpretação histórica-evolutiva. O termo é interpretado por estado-membros das nações unidas.
E, excepcionalmente, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. São fontes primárias, pois podem ser aplicadas independentemente para a solução do litígio convenção, costume, princípios. Fontes secundárias, não podem ser aplicadas independentemente pelo CIJ. Decisões judiciais e doutrinas. A Corte deve se valer desse suporte para proferir suas decisões. Por isso, é chamada de fontes secundárias, não podendo ser aplicadas independentes.
OBS: Há doutrinadores que dizem que não há ordem hierárquica.
Quanto á Aplicação:
- Quando há uma convenção dos Estados só serão selecionados por esta. Se não há convenção, utiliza-se de costumes. Se não há costume, utiliza-se dos princípios.
- É entendido pela maioria por conta do consenso entre as partes (ratificação do acordo).
- Costume que é colocado no papel vira tratado, perde sua característica.
- Os princípios dão uma grande margem para o intérprete.
- O art. 38, não estabelece um rol hierárquico, apenas divisão. Porém, acompanhado as fontes, e se valendo de mais de uma, poderá entregar a sem acordo do intérprete.
- Hierarquia formal, deverá se valer da doutrina para complementar a questão da hierarquia na aplicação das fontes.
Tratados
Conceito: “ato jurídico por meio do qual se manifesta o acordo de vontades entre dois ou mais sujeitos de direito internacional”.
Necessidade da personalidade jurídica capaz.
Quem pode aplicar a norma são os Estados e organizadores internacionais.
Conceito mútuo, coordenação de vontades. O Estado pode não querer que os efeitos façam parte de seu Estado.
Convenção de Viena sobre o direito dos Tratados (1969/1986):
- “Qualquer que seja sua denominação”
Quais são as condições de utilidade dos tratados, não precisa de uma de nominação para o tratado, bastam as normas dessa matéria e o consentimento das pessoas jurídicas de direito internacional público, contendo obrigação formal.
- Protocolo (acordo que se estabelece num tratado já existente, adendo ou aditivo).
- Concordata (todo tratado internacional no qual participa o Vaticano Santa Sé).
Bilaterais (2) /Multilaterais (3 ou mais): ONC duas formas de tratados os multilaterais são aqueles que todos os países devem atender D.I econômico.
Normativos/Executivos: 
Normativos – sua essência se aproxima da lei, impõe obrigação de forma coletiva e abstrata. Conteúdo geral e abstrato – obriga a todos. Ex: tratados internacionais de direitos humanos.
Executivos - os Estados se obrigam reciprocamente individual e concretamente. Parece mais um contrato do que uma lei.
Art. 27 “Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado”.
- Capacidade (comprovação pela carta dos plenos poderes).
- Agentes habilitados
- Consentimento
- Objeto lícito
O Estado que ratifica um tratado, esse se obriga nas relações internacionais. Uma norma interna não pode ser utilizada como argumento para o inadimplemento (exceção – mudar democracia do País, questão fundamental). Cabe ação internacional de indenização de outro País.
Tem que ter a vontade, desde que capaz, sendo esses o Estado ou a organização. Por meio de seus agentes, a princípio é o Chefe do Estado (Rei, Primeiro Ministro).
Existem acordos de menor importância que pode ser assinado pelo Ministro da Relação Internacional. Ou quando o tratado requer uma competência técnica.
A comprovação da habilitação se dá por meio da apresentação de carta de plenos poderes.
O Estado não se obriga a consentir. Objeto lícito do tratado.
“Jus cogens”: direitos humanos, não admitem alteração; não pode contrarias.
Ratificação /Adesão / Registro
Troca de instrumento de ratificação: quando o tratado tem seu início. Porém o trabalho pode contar que não é necessário, por meio da publicidade. OBS: Só quem ratifica é o chefe do Estado; Secretaria Geral da Assembléia das Nações Unidas – Registro.
Adesão: aderir um tratado já existente.
Efeitos em relação a terceiros: só com a aceitação de terceiro, não há a possibilidade de gerar efeitos. Ex: ajuda a terceiro Estado, mas se não aceitarnão acontece.
Cláusula de Reserva: alguma obrigação, que acessória, trata no texto que o Estado não quer que determinadas questões sejam aplicadas no País, desde que sejam acessórias. Não prejudicam o objeto. OBS: não há cláusula de reserva no tratado de genocídio.
TRATADOS X ROMPIMENTO declarações diplomáticas X GUERRA
TRATADOS X FEDERAÇÃO (elementos com autonomia política).
Ex. Direito comparado: No governo alemão: haveria possibilidade da união forçar os estados a cumprirem compromisso
Cláusula federal: se a competência for da unidade, a união federal, ratificando o tratado, não pode ser inadimplente pelo não cumprimento.
Costume Internacional → é necessária a Prática generalizada
Caso da plataforma do mar do norte: passagem inocente de embarcações.
“Prática é consequente e generalizada – nenhuma duração é requerida”
“Os Estados devem ter consciência de se conformarem ao que equivale a uma obrigação jurídica” (CIJ/1969)
“As regras de direito consuetudinário continuarão a reger as questões não reguladas pelas disposições da presente convenção” (Convenção Int. Dto dos Tratados – 1869) Convenção de Viena.
JUS COGENS (convenção ou tratado não podem revogar) x soft law
Jus cogens → direitos humanos
A doutrina entende que os tratados internacionais de direitos humanos devem se alinhar com costumes jus cogens: ex.: reciprocidade
NORMA INTERNA X NORMA EXTERNA
Dualismo : direito interno x Direito internacional
Norma internacional prevalece sobre lei: uma vez acatada internamente, se observa que a lei posterior revoga lei anterior.
H. Triepel (?): Objeto: Relações Sociais
Coordenação x Subordinação
Monismo: Kelsen → Internacionalista
 Jellinek → Internacionalista Radical
Brasil: Tratados x CF 88
Em casos de conflitos deve ser observada a constituição
- Tratados têm peso maior do que leis ordinárias nos casos de leis tributárias
-Direitos Humanos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
Tratados terão força supra legal e infraconstitucional se aprovados por 3/5 
No caso da sumula 25 STF, a questão é que o Art. 5° LXVII fala de regulamentação da lei e aquela diz que é ilegal.
Estados:
Convenções Pan-americanas dos Direitos e Deveres do Estado.
ART. 1º, O Estado como pessoa de direito internacional deve reunir os seguintes requisitos:
I- População permanente
II- Território determinado
III- Governo
IV- Capacidade de entrar em relações com os direitos dos Estados.
A corrente majoritária entende que a relação deve ocorrer entre os Estados.

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