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NULIDADE RELATIVA E NULIDADE ABSOLUTA Nulidade é o vício que impede o ato jurídico de produzir efeitos. A Nulidade Relativa é aquela que pode convalidar, pode corrigir o vício, pode ratificar; é de interesse das partes. Embora reúna os elementos necessários à sua existência, o ato nulo é considerado como aquele que foi praticado com violação da lei, a ordem pública, bons costumes ou com inobservância da forma legal, precisando de decisão judicial para a retirada de sua eficácia. A Nulidade Absoluta não admite convalidação ou retificação; é de ordem pública e caracteriza-se pela falta de algum elemento substancial do ato jurídico. Tanto o ato nulo como o anulável é considerado inválido. NULIDADE ABSOLUTA NULIDADE RELATIVA NULIDADE ANULABILIDADE Atinge interesse de ordem PÚBLICA Atinge interesse de ordem PRIVADA Opera-se de pleno direito NÃO opera de pleno direito NÃO convalesce com o tempo CONVALESCE com o tempo Sentença declaratória Sentença desconstitutiva Não desconstitui o ato, mas apenas declara a nulidade Desconstitui o ato Pode ser alegada a qualquer tempo, não há decadência Há prazos decadenciais: 04 anos, regra geral; 02 anos, art. 179, salvo norma específica Pode ser arguida pela partes, terceiro interessado, MP e pelo juiz (de ofício) Arguida somente pelos interessados e por via judicial (art. 177) Efeito da sentença é ex tunc,isto é, retroage desde a data da prática do ato, porque o mesmo já nasce nulo. Efeito da sentença é ex nunc,isto é, não retroage, pois essa nulidade contamina o ato a partir da sentença, porque antes era reputado válido. Também opera efeito erga omnes Opera efeitos somente a quem alegar, salvo caso de solidariedade ou indivisibilidade (art. 177 do CC) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: http://jus.com.br http://ifg.jusbrasil.com.br http://www.blogladodireito.com.br/2013/02/nulidade-absoluta-e-relativa.html#.Vi7J99KrS1s
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