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Experimento Aleatório e Espaço Amostral Teorema da Soma e Probabilidade Condicional Eventos Independentes Experimentos aleatórios: O mesmo experimento pode ter vários resultados diferentes, só aqueles que ao serem repetidos, sob as mesmas condições, não produzem o mesmo resultado, ou seja, os experimentos aleatórios constituem situações onde os acontecimentos possuem variabilidade de ocorrência. Exemplos: Lançamento de uma moeda. Lançamento de um dado. Lançamento de duas moedas. Plantar duas estacas e verificar o enraizamento Número de ovos de determinada lagarta. Selecionar um morador da cidade de Piracicaba e medir sua altura. Observar o tempo de vida de indivíduos. Observar a produção de um talhão. Observar o tempo de vida de lâmpadas No exemplo de lançamento de um dado podemos obter seis resultados aleatórios, não teremos a certeza de qual número será revelado, podemos ter várias ocorrências de resultados. Essas variações de resultados dentro de uma mesma situação são características dos experimentos aleatórios. Experimentos Determinísticos: são aqueles cujos resultados podem ser determinados antes de sua realização. Por exemplo: quanto tempo levará um carro para percorrer um de trajeto 200 km numa velocidade média de 100 km/h? Não é necessário executar o experimento para determinar a resposta: 2 horas. Experimentos Estocásticos ou Aleatórios1: Em quase todas as observações, em maior ou menor grau, vislumbramos o acaso. Assim, da afirmação “é provável que o meu time ganhe a partida de hoje” pode resultar: A. que, apesar do favoritismo, ele perca; B. que, como pensamos, ele ganhe; C. que empate. Espaço Amostral: Diretamente ligado aos experimentos aleatórios temos o espaço amostral, que consiste nos possíveis resultados do experimento. No caso do lançamento de um dado, o espaço amostral é igual a 1, 2, 3, 4, 5, 6. No lançamento de uma moeda podemos ter os seguintes espaços amostrais: cara ou coroa. Então= {(cara, cara), (cara, coroa),(coroa, cara),(coroa, coroa)} Observe que o conjunto pode ser finito ou infinito. É com base no espaço amostral que conseguimos calcular as probabilidades de um fenômeno. Em alguns experimentos podemos notar a existência de um ou mais espaços amostrais possíveis, por exemplo, ao retirar uma carta de um baralho com 52 cartas, podemos trabalhar as seguintes possibilidades: o valor da carta no baralho, os naipes (ouro, espadas, copas ou paus) e vermelha ou preta. Percebemos que os fenômenos aleatórios ocorrem ao acaso, pois, repetidos várias vezes, apresentam resultados inesperados. Teorema da Soma: Uma carta é retirada ao acaso de um baralho de 52 cartas e, ao mesmo tempo, uma moeda é lançada. Qual é a probabilidade de se obter carta vermelha ou cara? Devemos considerar três casos: Carta vermelha e cara Carta vermelha e coroa Carta preta e cara Note que num baralho de 52 cartas há 26 cartas vermelhas e 26 cartas pretas. Logo, a probabilidade de retirarmos uma carta vermelha é 26 em 52=½. É fácil ver que a probabilidade de retirarmos uma carta preta também ½. Considerando que a moeda é honesta, a probabilidade de obtermos cara em um lançamento é ½ e a probabilidade de obtermos coroa também é ½. Cada um dos três casos acima tem probabilidade de ocorrência igual a ½.½=1/4 Portanto, a probabilidade pedida é ¼+¼+¼=3/4. Probabilidade Condicional Muitas vezes quando realizamos um experimento temos informação extra sobre a ocorrência de um evento. Neste caso, gostaríamos de utilizar esta informação extra para realocar probabilidades aos outros eventos. Exemplos: Se selecionarmos, ao acaso, um aluno da Unicamp e calculamos qual a Probabilidade dele estar cursando Cálculo I? Uma atribuição razoável seria: número de alunos em Cálculo I/ número de alunos na Unicamp. Entretanto, se soubermos que o curso no qual está matriculado é Medicina, sabemos que a probabilidade dele fazer Cálculo I é muito menor. Se dois dados (um vermelho e o outro verde) são lançados, qual a probabilidade da soma ser 8, dado que o dado verde saiu 3? Dado que o dado verde teve como resultado 3, temos agora somente 6 resultados possíveis: (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5) e (3,6). Como originalmente estes 6 resultados eram equiprováveis, eles ainda deveriam conservar esta probabilidade. Eventos Independentes: Dizemos que dois eventos são independentes quando: A realização ou a nãorealização de um dos eventos não afeta a probabilidade da realização do outro e vice‐versa. Por exemplo, quando lançamos dois dados, o resultado obtido em um deles independe do resultado obtido no outro. Se dois eventos são independentes, a probabilidade de que eles se realizem simultaneamente é igual ao produto das probabilidades de realização dos dois eventos. Assim, sendo p1 a probabilidade de realização do primeiro evento, e p2 a probabilidade de realização do segundo, a probabilidade de que tais eventos se realizem simultaneamente é dado por: P = P1 x P2 Exemplo: Lançado dois dados honestos simultaneamente, qual a probabilidade de obtermos 1 no primeiro dado e 5 no segundo? Lançamos dois dados. A probabilidade de obtermos 1 no primeiro dado é: p1 = 1/6 A probabilidade de obtermos 5 no segundo dado é: p2 = 1/6 Logo, a probabilidade de obtermos, simultaneamente, 1 no primeiro e 5 no segundo é: P=1/6x1/6= 1/36.
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